Arquivo para Prazeres

Aventura

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/06/2015 by Joe

Aventura

Quero te propor uma aventura: imagine que hoje é o teu último dia de vida!

Faça tudo que você mais gostaria de fazer hoje, antes de morrer. Dê um pouco de atenção àquilo que realmente importa.

Desfaça-se de tudo que não presta. Jogue fora todas as quinquilharias. Desapegue-se das bugigangas.

Despreocupe-se! Olhe bem as tuas coisas, avalie calmamente os teus sonhos e projetos, sobrevoe o teu mundo.

Despeça-se (mentalmente, se for o caso) dos teus amigos e dos teus amores preferidos.

Em seguida, escolha os maiores prazeres que você puder imaginar e sinta-os, em todos os cinco sentidos.

Procure cometer até mesmo aquelas pequenas loucuras que você vem sempre adiando, por medo, por vergonha, ou por preguiça.

E lembre-se: só hoje é hoje!

Por isso é que hoje tem que ser um dia inesquecível!

Desconheço a autoria.

Não tente ser feliz!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/02/2015 by Joe

Não tente ser feliz

Ser feliz está na moda. Com a felicidade pululando em todo canto (mídia e redes sociais, principalmente) caímos num processo autofágico: enfiamos na cabeça que precisamos alcançá-la a todo custo. Assim como obedecer as leis, ser feliz passa a ser um dever.

Mas o que é ser feliz? A resposta depende da lente pela qual se enxerga o mundo. Para Epicuro, a chave de uma vida feliz estaria na ataraxia (tranquilidade da alma) que pode ser alcançada com prazeres moderados, leitura e introspecção. A vida feliz é simples, justa e virtuosa. Assim, a ambição é o grande obstáculo para alcançar a felicidade. Anos mais tarde, Sêneca diria que o ser humano só seria feliz se renunciasse aos padrões de referência de sua sociedade.

Os dois pensadores concordam ao definir que a vida feliz está em dissonância com os moldes da sociedade contemporânea. Hoje, influenciados principalmente pelo senso comum e pelo aparato midiático, nos movemos por arquétipos e projeções: almejamos um corpo escultural, uma quantia razoável de dinheiro, carisma, uma relação amorosa perfeita, além de muitos dos produtos ou serviços que as empresas nos empurram a todo instante. Como os cães que nunca alcançam o coelho na pista de corrida, corremos a vida toda atrás de algo que acreditamos ser a felicidade. Entretanto, como as coisas não transcorrem como no capítulo derradeiro de uma telenovela, emerge a frustração.

Schopenhauer, no século XIX, alertou-nos quanto a isso. Para ele, a felicidade seria apenas uma breve interrupção do sofrimento. Quem procura a felicidade nas coisas do mundo está sempre incompleto. Ora compra uma casa ou um carro (ou trabalha a vida toda para isso), ora vai a festas ou faz viagens, ora procura a “alma gêmea” e, assim, o tempo vai passando e a felicidade nunca dá as caras. Nestes termos, a vida não passa de um pêndulo entre o sofrimento e o tédio.

Modestamente compartilho de modo parcial a concepção de Schopenhauer de que a felicidade plena é um simulacro que massacra o homem. Todavia, não creio que a única saída seja o total desapego ao mundo, como ele afirma. Talvez o que tenhamos que fazer, em vez de corrermos atrás deste fantasma, seja colecionar momentos de alegria. Singelos, modestos, mas que, somados, podem emprestar alguma cor a essa coisa a que costumam chamar de vida.

By Matheus Arcaro.

A idiotice é vital para a felicidade

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/12/2014 by Joe

A idiotice é vital para a felicidade

A idiotice é vital para a felicidade! Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz!

A vida já é um caos, então, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça. Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor ideia de como preencher as horas livres de um fim de semana?

Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas… a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida – e esse é o único “não” realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante… ou sorrir!

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus… e que tal um cafezinho gostoso agora?

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche”.

Seja um idiota!

Desconheço a autoria, apesar de ser amplamente atribuído a Arnaldo Jabor.

Deus te diz…

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/07/2014 by Joe

Deus te diz

“Pare de ficar rezando e batendo no peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Pare de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Pare de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pare de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho… não me encontrarás em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

Pare de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Pare de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz, Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o única que há aqui e agora, e a única que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tenha certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste… Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Pare de crer em mim – crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pare de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes olhado, surpreendido? Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pare de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro… aí é que estou, batendo em ti.”

By Baruch Espinoza.

Passeio socrático

Posted in Atualidade, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/04/2014 by Joe

Imbecilização

Ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão.

Um dia destes, eu observava o movimento no aeroporto: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir:

– “Qual dos dois modelos produz felicidade?”

Num outro dia, encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei:

– “Não foi à aula?”

E ela respondeu:

– “Não… só tenho aulas à tarde”.

Comemorei:

– “Que bom! Então, de manhã você pode brincar ou dormir até mais tarde!”

– “Não”, retrucou ela, “tenho tanta coisa de manhã…”

– “Que tanta coisa?”, perguntei.

– “Aulas de inglês, de balé, de pintura, natação…”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando:

– “Que pena… a Daniela não disse ‘tenho aula de meditação’!”

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um super-executivo se não consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos:

– “Como estava o defunto?”.

– “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!”

Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Outrora falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega AIDS , não há envolvimento emocional, controla-se no mouse.

Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais.

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil – com raras e honrosas exceções – é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos.

A palavra hoje é ‘entretenimento’! Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres:

– “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!”

O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede, desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque para fora ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima e ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade – a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center.

É curioso: a maioria dos shopping centers têm linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas…

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas, se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno!

Felizmente terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald’s…

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas:

– “Estou apenas fazendo um passeio socrático.”

Diante de seus olhares espantados, explico:

– “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:

– “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.”

By Frei Betto.

Para refletir

Posted in Reflexão with tags , , , , , , on 20/01/2014 by Joe

Corra riscos

“Corra riscos, seja um jogador! O que você pode perder?”

Viemos com as mãos vazias, iremos com mãos vazias.

Esta é uma pequena vida, dada a você como uma escola. Treine-se para todos os prazeres.

By Roberto Shinyashiki.

Você é capaz

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/08/2013 by Joe

Sonhar e realizar

Você é capaz de qualquer coisa que deseja. Nada que esteja longe de você e nada do que aconteceu no seu passado é capaz de alterar o futuro que você deseja para si.

O mundo bombardeia você com milhares de distrações, obstáculos, medos e desejos de prazeres vazios, fáceis e rápidos. Ainda assim, nada irá impedir que você conquiste tudo aquilo que sua mente sonha e almeja.

O simples fato de você imaginar que sua vida pode melhorar está evidenciando a sua capacidade para alcançar seus sonhos. Você já possui a maioria dos seus tesouros com que você sonha e que você deseja: eles já existem dentro de você!

Dê a eles a força do seu pensamento, da sua ação, do seu compromisso. Faça-os reais, e não apenas exclusividade de seus sonhos.

Desconheço a autoria.

Concessões…

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/04/2013 by Joe

Concessões

O que leva muitos homens (e mulheres) a aceitar as explicações do cônjuge que chega tarde do trabalho? Não seria mais natural esperar que o companheiro entendesse o nosso cansaço e nos recebesse com carinho redobrado?

Por que nos sentimos na obrigação de participar daquele almoço de domingo com a família se preferíamos ir ao cinema, acordar às 2 da tarde ou encontrar nossos amigos?

Que direito tem o namorado de censurar o comprimento do vestido da namorada? E por que ela concorda em mudar de roupa, interpretando a implicância dele como uma prova de amor?

A reposta a todas essas perguntas é uma só: para evitar atritos com aqueles que amamos.

Fazemos muitas coisas contra nossa vontade porque não temos coragem de arcar com as consequências de um enfrentamento. Tememos as rejeições, as críticas diretas, o julgamento moral.

Temos medo do abandono e da condenação à solidão.

Preferimos, então, catalogar essas pequenas concessões como perdas menores e seguimos a vida sem pensar muito nelas.

No entanto, ao longo dos anos, a soma de restrições à nossa modesta liberdade cotidiana se transforma num conjunto compacto de mágoa e frustração, que acaba deteriorando os relacionamentos.

Crescemos com a ideia de que ficar só é doloroso, além de socialmente reprovável (tente jantar desacompanhada num restaurante badalado!). Esse equívoco tem levado muita gente a se prender a um casamento falido ou a um namoro doentio.

Quando a relação acaba e somos impelidos a viver sozinhos, temos a oportunidade de experimentar pequenos prazeres solitários: tomar conta do controle remoto da televisão, dormir com três cobertores, ir ao cinema duas vezes num único domingo, usar aquele vestido bem decotado…

Muitas vezes, só essa vivência nos dá a chance de avaliar o quanto eram duras as restrições que aceitávamos passivamente. A descoberta nos deixa menos tolerantes às exigências possessivas, ciumentas e por vezes invejosas impostas pelos elos afetivos usuais.

Junto com a mudança vem a pergunta: “Será que estou ficando egoísta?” Não. Temos o direito de criar uma rotina própria e diferente da praticada por vários grupos familiares e sociais.

Quando somos capazes de compreender o lado rico de estar só, quando perdemos o medo de nos defrontar com nossa solidão, rebelamo-nos contra muitas das pequenas e múltiplas regras de convívio.

Então, nos tornamos mais livres, inclusive para recompor as bases dos relacionamentos que nos aprisionam.

As normas terão de se ajustar aos novos tempos, passando a respeitar mais a individualidade recém-adquirida e a liberdade que vem junto com ela.

Impossível abrir mão de uma conquista tão prazerosa!

By Flávio Gikovate.

Pudim de chocolate com chantilly

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/03/2013 by Joe

Pudim de chocolate

Páscoa, entre outras coisas, nos traz as delícias e os prazeres da mesa!

E um dos símbolos mais tradicionais é o chocolate, em suas mais diversas formas de preparo e de embalagens.

A Páscoa é o período do ano em que as prateleiras dos supermercados ficam recheadas de chocolate, preferencialmente no formato de ovos dispostos em diversas marcas e tamanhos. A dúvida que fica é se essa iguaria não irá implicar na boa forma ou na saúde.

Sem exageros, o ovo de Páscoa escolhido pode ser saboreado com prazer, pois o chocolate é considerado saudável e nutritivo. O cacau, um de seus componentes, possui flavonoides que atuam como antioxidantes e mantém o coração saudável. Outra substância em sua composição é a cafeína, que aumenta a euforia e o raciocínio.

O chocolate passa a ser um perigo à saúde quando consumido em excesso, pois é rico em calorias, carboidratos, gorduras e uma pequena quantidade de proteínas, o que faz dele um dos alimentos que mais engorda. Portanto, observe, além da quantidade, que pode ser uma porção de 30 gr, o tipo de chocolate e o horário que for consumi-lo, de preferência no lanche da manhã ou da tarde.

Os chocolates brancos possuem mais gorduras por serem feitos de manteiga de cacau. O chocolate amargo ou meio amargo é mais benéfico em razão da grande quantidade de cacau. O chocolate ao leite, por receber leite em pó na massa, apresenta mais proteína e cálcio.

Ao saborear essa delícia, o que é muito nesta época, pois até quem não é muito fã de doces muitas vezes acaba cedendo à tentação, divida-o com amigos e familiares e guarde o que sobrou para ser consumido aos poucos, no decorrer da semana.

Outra dica é acompanhar o chocolate com uma boa fonte de fibra, como por exemplo, uma fruta. Mesmo assim é preciso moderar, para não exceder no carboidrato. Caso haja excessos, compense ingerindo líquidos não calóricos e isentos de glicose, como o chá verde, que é antioxidante.

A receita deste sábado é rápida, não tem nenhuma história ou origem, mas garanto que é deliciosa e vai agradar a todos no almoço de Páscoa deste domingo!

Pudim de chocolate com chantilly

Ingredientes

• 1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
• 600 ml de leite
• 200 g de chocolate meio amargo picado
• 3 ovos inteiros
• 2 gemas
• chantilly a gosto para decorar

Modo de preparo

Aqueça o forno a 180ºC. Com uma xícara de açúcar caramelize uma forma de pudim ou oito forminhas individuais. Em uma panela, ponha o leite com o chocolate e aqueça em fogo baixo até o chocolate derreter completamente. Bata bem os ovos, as gemas com o restante do açúcar. Adicione o leite com o chocolate e bata por mais dois minutos.

Despeje sobre a forma ou as formas caramelizadas e leve ao forno para assar em banho-maria durante 30 minutos ou até que estejam firmes. O ponto ideal é quando o creme deverá estar ainda mole quando a forma for levemente sacudida. Deixe esfriar e com a ponta de uma faca solte as bordas e desenforme. Leve para gelar e, na hora de servir, decore com o chantilly.

Dica: Para o banho-maria, ponha a forma sobre uma assadeira com 2 cm de água fervente.

By Joemir Rosa.

Não dê poder a ninguém!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/03/2013 by Joe

Poder da mente

Uma vez, uma jovem me disse que estava doente porque tinham feito um mal para ela.

Expliquei-lhe que tinha um Poder Infinito dentro de si, que a guiava e que a protegia, mas, se ela desse este poder a outrem, esta pessoa mandaria nela.

– “Como posso dar poder a outrem?”, perguntou, incrédula, a jovem.

– “Deixando-se influenciar.”

Se você se deixa influenciar, está aceitando a ordem dada por outra pessoa, e tudo o que o seu subconsciente aceita, torna-se realidade física. Portanto, nunca dê poder a alguém que possa prejudicá-la. Se você assume o pensamento dos outros, acontecerá em você o que os outros querem que aconteça. Quanto mais emocionalizado for o pensamento, com mais força e rapidez ocorre o resultado.

Examine-se agora e verá que inúmeras vezes você deu poder a outros; por exemplo:

– quando lhe disseram que você é feia e você admitiu e passou a considerar-se feia;

– quando lhe disseram que seu corpo é desengonçado e você passou a aceitar isso;

– quando lhe disseram que não era inteligente e você passou a se considerar atrasada;

– quando lhe disseram que é desmancha-prazeres e você passou a se considerar uma pessoa não benquista;

– quando lhe disseram que você não sabe decidir-se e você passou a ser indecisa e medrosa;

– quando lhe disseram que as pessoas só querem explorar e você começou a temer as pessoas;

– quando lhe disseram que viajar é perigoso e você deixou de viajar;

– quando lhe disseram que comer manga e tomar leite faz mal e você deixou-se condicionar;

– quando lhe disseram que molhar os pés na chuva provoca gripe e você aceitou essa ordem;

E assim por diante, por diante, por diante…

Agora faça uma limpeza geral na sua mente. Assuma você mesma o comando do seu barco, pois ninguém quer mais bem a você do que você mesma. Portanto, ninguém buscará com mais acerto o seu benefício do que você mesmo.

Edison, o gênio da eletricidade, quando entrou na escola, já no terceiro mês de aula o professor o considerou um perfeito idiota e o mandou para casa, que nunca aprenderia nada. Se Edison tivesse aceito esta ordem negativa, dada até mesmo por uma autoridade no assunto, não passaria de uma pessoa marginalizada na vida.

Li, certo dia, que uma das maiores cantoras líricas de todos os tempos, Madame Schumann-Alink, quando jovem foi ter aula com um professor de canto a fim de fazer um teste de voz. O professor a ouviu durante alguns minutos e, então, bruscamente a interrompeu para dizer-Ihe: “Chega. Volte para sua máquina de costura. Você poderá ser uma costureira de mão-cheia. Cantora, jamais!” Que teria acontecido se a cantora tivesse dado ouvidos ao professor?

Ouvi falar também que o famoso compositor Joaquim Rossini, autor da festejada ópera “O Barbeiro de Sevilha”, entre outras, quando começou a estudar música foi decididamente desaconselhado pelo seu professor, que achava que ele não tinha dom para a música.

Quero que você ponha na cabeça que ninguém pode prejudicar você a não ser você mesma. Se você acredita numa sugestão negativa dada por alguém, não é esse alguém que, na verdade, está prejudicando você, mas é você mesma que está se prejudicando por ter assumido a sugestão e tê-la feito sua.

Nunca se perturbe com nada e faça com que a Sabedoria Infinita, que habita seu íntimo, oriente você corretamente na direção do amor, do sucesso, da felicidade e da vida.

By Lauro Trevisan, trecho do Livro “O Poder Infinito de Sua Mente”.

%d blogueiros gostam disto: