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Educar

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/05/2014 by Joe

Olhar para o mundo

Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” – e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente!

E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.

Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.

A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.

Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento, a capacidade de se assombrar diante do banal. Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.

As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.

Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente.

São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida.

Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir, e não se torna como criança, jamais será sábio.

By Rubem Alves, nascido em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais. Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista, professor, poeta, cronista do cotidiano, contador de histórias e um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil. Ama crianças e filósofos – ambos têm algo em comum: fazer perguntas.

Não aceite menos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/01/2012 by Joe

Por que será que tanta gente sonha coisas grandiosas, mas acaba aceitando algo muito menor?

Sonha com uma casa rodeada de um belo jardim, mas se conforma com uma casinha bem no meio do cimento?

Sonha com um trabalho bem remunerado, mas aceita um emprego com salário baixo?

Sonha em voltar a ter o mesmo peso de décadas atrás, mas se contenta com dois ou três quilos a menos?

Por que aceitar menos do que você acha que merece? É um desafio a se pensar…

Muitas vêzes as pessoas não têm entusiasmo para lutar pelo que acreditam merecer. Simplesmente acomodam-se ou se deixam levar por opiniões derrotistas. Ou, o que é muito comum, nem lutam para não ter a decepção de fracassar.

Mas o ser humano pode muito mais do que imagina! É tudo uma questão de não ter medo de se colocar à prova, de agir de acordo com os seus sonhos. O grande desafio é ter coragem de se manter fiel ao que você acha que merece e não deixar por menos.

E isso vale para tudo, tanto na vida pessoal como na profissional, familiar ou de negócios!

Tome como exemplo um atleta olímpico. Ele age como quem não aceita menos do que a medalha e trabalha duro para conseguir o pódio.

Portanto, seja persistente. Não se deixe influenciar por palpites, tipo “isso não vai dar certo”!

Você já parou para contemplar o vôo de uma pipa? Ela pode se transformar num ponto colorido no céu, subindo cada vez mais. Deixe essa imagem inspirar a sua vida! Quando nos permitimos ser como pipas, livres para alçar vôos cada vez mais altos, o nosso compromisso é um só: a felicidade!

By Antônio Carlos Teixeira.

Felicidade

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , on 16/04/2010 by Joe

Por que será que tanta gente sonha coisas grandiosas, mas acaba aceitando algo muito menor?

Sonha com uma casa rodeada de um belo jardim, mas se conforma com uma casinha bem no meio do cimento?

Sonha com um trabalho bem remunerado, mas aceita um emprego com salário baixo?

Sonha em voltar a ter o mesmo peso de décadas atrás, mas se contenta com dois ou três quilos a menos?

Por que aceitar menos do que você acha que merece? É um desafio a se pensar.

Muitas vêzes as pessoas não têm entusiasmo para lutar pelo que acreditam merecer. Simplesmente acomodam-se ou se deixam levar por opiniões derrotistas. Ou, o que é muito comum, nem lutam para não ter a decepção de fracassar.

Mas o ser humano pode muito mais do que imagina! É tudo uma questão de não ter medo de se colocar à prova, de agir de acordo com os seus sonhos. O grande desafio é ter coragem de se manter fiel ao que você acha que merece e não deixar por menos.

E isso vale para tudo, tanto na vida pessoal como na profissional, familiar ou de negócios!

Tome como exemplo um atleta olímpico. Ele age como quem não aceita menos do que a medalha e trabalha duro para conseguir o pódio.

Portanto, seja persistente. Não se deixe influenciar por palpites, tipo “isso não vai dar certo”!

Você já parou para contemplar o vôo de uma pipa? Ela pode se transformar num ponto colorido no céu, subindo cada vez mais. Deixe essa imagem inspirar a sua vida! Quando nos permitimos ser como pipas, livres para alçar vôos cada vez mais altos, o nosso compromisso é um só: a felicidade!

By Antônio Carlos Teixeira.

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