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Caldinho de feijão especial

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/05/2014 by Joe

Caldinho de feijão

Mais um final de semana de frio e aquela ideia de reunir os amigos para jogar Tranca e curtir um bom papo pode ser a melhor pedida!

A primeira coisa que nos vem à mente é pedir umas pizzas, ou então, preparar alguns salgadinhos que caem bem com qualquer tempo.

Mas, por que não variar um pouco esse cardápio e experimentar um delicioso caldinho de feijão, bem quentinho e nutritivo?

Todos sabemos que os feijão é um alimento bem rico em nutrientes (potássio, fósforo e cálcio), proteínas vegetais e, principalmente, em ferro. Possui uma grande quantidade de fibras (para cada 100 gr de feijão temos, em média, 19 gramas de fibras) e sua produção está presente o ano inteiro.

Sua origem remonta a milhares de anos, cultivado pelo homem, por volta de 7.000 a.C. na região da Mesopotâmia. Achados arqueológicos que remontam a 10.000 a.C. nos dão conta que a origem da planta e domesticação seria na América do Sul, mas especificamente, no Peru. Dali teria sua cultura sido disseminada para o norte do continente. Algumas variedades secundárias também foram encontradas na Ásia, África e Europa.

A importância do feijão na alimentação humana é comprovada em relatos que remontam aos primeiros registros históricos de que se tem notícia. O feijoeiro era cultivado no Antigo Egito e na Grécia, onde recebiam cultos em sua homenagem, por serem considerados símbolo da vida. Já os antigos romanos usavam o feijão em suas festas e até mesmo como forma de pagamento para apostas.

Grande número de estudiosos atribui a disseminação dos feijoeiros pelo mundo às grandes guerras, pois o feijão era de fundamental importância na dieta dos guerreiros. As grandes explorações ajudaram a disseminar estes hábitos alimentares, levando a cultura do feijoeiro para as mais diversas partes do mundo.

A título de informação, o Brasil é o maior produtor de feijão do mundo, sendo o estado de Minas Gerais responsável por 15% da produção total.

Conhecidas a origem e história dessa semente, vamos à receita deste sábado!

Caldinho de feijão especial

Ingredientes

1 kg de feijão carioquinha
4 folhas de louro
1 cebola grande picada
1 cabeça pequena de alho amassado
azeite a gosto
500 gr de bacon
1 queijo minas (mais ou menos 500 gr)
1 lata de molho de tomate
1 maço de cheiro verde
pimenta calabresa a gosto
sal a gosto

Modo de preparo

Lave bem os feijões e deixe de molho em água filtrada por umas duas horas. Depois desse período, cozinhe o feijão com as folhas de louro na panela de pressão por uns 30 minutos.

Numa panela grande, refogue a cebola e o alho no azeite e, em seguida, o feijão. Acrescente o molho de tomate e misture bem. Em seguida, bata tudo no liquidificador e volte ao fogo para engrossar. Coloque a pimenta calabresa e acerte o sal, com cuidado para não salgar. Lembre-se que ainda faltam o bacon e o queijo minas.

Separadamente, pique o cheiro verde, o bacon e o queijo em cubinhos. Frite bem o bacon em uma panela em separado e depois coloque em um prato forrado com papel-toalha para que fique bem sequinho.

Coloque o queijo em cubinhos, juntamente com o bacon frito, em cumbuquinhas individuais. Jogue o caldo quente por cima. Por último, o cheiro verde. Sirva em seguida. O queijo irá derreter um pouco e o caldo ficará muito saboroso!

Sirva com torradas preparadas com azeite e alho (esfregue dentes de alho e pincele azeite de oliva antes de levar ao forno).

By Joemir Rosa.

Papai Noel não existe!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/12/2013 by Joe

Mamãe Noel

Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem!

Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, justo ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe.

Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho…

Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?

Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, Coca-Cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, a mousse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?

Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.

Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?

Por trás do protagonista desse mega-evento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.

By Martha Medeiros.

Tamale

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/11/2013 by Joe

Tamale

Muito parecido com a nossa pamonha, tamale é talvez uma das refeições mais fascinantes e antigas dos livros tradicionais de receita mexicana.

O que é um tamale? Pode-se dizer que é uma espécie de sanduíche asteca. É uma refeição fascinante por ser fácil de preparar e deliciosa ao mesmo tempo, como tem sido há séculos. A palavra tamale vem da língua asteca “tamalli“, que significa “pão embrulhado”, ou simplesmente “embrulhado”.

Se você comprar o tamale em diferentes regiões do México, vai perceber como esta receita mexicana é versátil. No centro do país, encontramos o mais tradicional; nos estados do Norte encontram-se os uchepos também embrulhado em palha de milho, utilizando, no entanto, o milho doce; os tamales feitos em Oaxaca, utilizam folhas de bananeira.

As variações desta receita básica podem ser intermináveis, visto que cada civilização pré-colombiana deu o seu próprio toque nesta receita; vindo de diferentes civilizações pré-colombianas de diferentes línguas, o tamal pode ser chamado de diferentes nomes, como zacahuil no estado de Veracruz.

O Tamal é um prato mexicano que evoluiu muitas receitas regionais em diferentes países das Américas (México, América Central, Bolívia, Peru, Argentina), embora a sua origem nos leva, inevitavelmente, de volta para as antigas civilizações do México. Ela consiste, basicamente, de massa de milho (o masa), feita de farinha de milho cozida e enrolada em uma palha de milho (tradicionalmente no México), e cozido a vapor.

Também conhecido pelos nomes de humita, hallaca, corundas ou pastel de choclo, os tamales têm um sabor próprio que vai fazer você pensar no caloroso México! A preparação dos tamales tem evoluído muito desde o início e, hoje a massa pode ser preparada com uma grande variedade de combinações de ingredientes que dão a esta refeição sabores variados.

A receita de hoje é uma dessas variações, apresentada no prato como uma torta, sem a palha de milho ou de bananeira.

Tamale

Ingredientes

1/2 xícara (chá) de óleo
500 g de carne moída
1 cebola grande picada
2 pimentões verdes picados
500 g de tomates sem pele e sem sementes picados
200 g de azeitonas pretas picadas
2 latas de milho verde escorrido
Sal e pimenta dedo de moça picada a gosto
2 xícaras (chá) de farinha de milho
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
1 xícara (chá) de cheiro verde picado
200 g de queijo mussarela ralado
margarina para untar

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e frite a carne por 10 minutos. Adicione a cebola, o pimentão, o tomate, as azeitonas, o milho, sal, pimenta e cozinhe por 15 minutos.

Retire do fogo, acrescente a farinha de milho dissolvida no leite, os ovos batidos, o cheiro verde e misture. Coloque em um refratário untado com manteiga e cubra com a mussarela ralada.

Leve ao forno médio, pré-aquecido, por 15 minutos. Sirva com salada verde.

By Joemir Rosa.

Lasanha de panqueca

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/08/2010 by Joe

Dizem que a Itália reclama para si a paternida (ou maternidade?) da lasanha! Porém, existem algumas evidências de um prato muito parecido, que era apreciado na antiguidade greco-romana, onde o filósofo Cícero escreveu os primeiros relatos textuais sobre o prato.

Do mundo antigo aos costumes medievais, a lasanha ganhou destaque principalmente em terras italianas, ainda Roma, durante o crescimento das cidades no final da idade média. Também na corte do Rei Ricardo II, no século XIV, o tal prato era conhecido como “loseyns” (lê-se “lasan”), e constou do primeiro livro de receitas editado na Inglaterra. Nele é citado um prato preparado em camadas de massa lisa, porém sem tomates, uma vez que estes ainda não eram conhecidos na Europa.

Nos séculos XIX e XX houve muitas mudanças radicais em todo mundo no que se refere à culinária. Em primeiro lugar, a indústria assumiu um importante papel no ramo alimentício. Nos Estados Unidos, por exemplo, as massas ganharam um formato mais ondulado, que é o tipo de massa mais consumido hoje em dia.

Inclusive no Brasil, a propagação das receitas de lasanha ocorreu nessa época, pois o país foi foco de imigrantes italianos em grande número. Não somente as receitas de lasanha, mas também os outros pratos que envolviam massas viraram rapidamente comidas muito apreciadas e largamente consumidas pelos brasileiros. Logo, a lasanha alcançou grande diversidade em tipos e modos de preparo.

Pode-se destacar, dentro dessa variedade: a lasanha de berinjela, a lasanha de frango e a lasanha de carne moída. Esta última é uma das mais tradicionais, e é feita com molho à bolonhesa. Como existem inúmeras receitas com esse prato, indicam-se também as lasanhas de peru, de frango e de salmão.

Acredito que todos tenham uma receita infalível e deliciosa de lasanha. Todas ótimas!

Então, seguindo a tendência deste blog de apresentar sempre um prato diferente, ou uma variação sobre o mesmo tema, trago hoje uma receita de lasanha com uma massa um pouco diferente!

Espero que curtam! Garanto que fica saborosíssima!

Lasanha de panqueca

Ingredientes

300 g de presunto cortado em fatias
400 g de queijo mussarela cortado em fatias
queijo parmesão ralado grosso a gosto

Massa

1/2 litro de leite
2 ovos
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de sal
óleo para untar a frigideira

Molho de tomate

2 colheres (sopa) de óleo de soja
1/2 quilo de carne moída
1/2 xícara (chá) de bacon picado
1/2 cebola picada
4 xícaras (chá) de molho de tomate
1 xícara de chá de água
1 colher (sobremesa) de vinagre
sal a gosto
pimenta-do-reino a gosto

Molho branco

4 colheres (sopa) de manteiga
1/2 cebola processada ou finamente ralada
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1/2 litro de leite
sal a gosto
pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Em um liquidificador, bata o leite, os ovos, a farinha de trigo e o sal até que fique homogêneo. Coloque uma porção desta mistura em uma frigideira untada e espalhe até formar uma panqueca redonda. Deixe cozinhar dos dois lados. Faça o mesmo com o restante da massa. Reserve.

Prepare o molho vermelho. Aqueça o óleo em uma panela e refogue a carne e o bacon. Acrescente a cebola e refogue-a. Em seguida, acrescente o molho de tomate, a água, o vinagre, o sal, a pimenta-do-reino, misture e deixe apurar por 5 minutos no fogo médio. Reserve.

Prepare o molho branco. Aqueça a manteiga em uma panela e refogue a cebola. Acrescente a farinha de trigo e doure-a. Despeje o leite lentamente e, sem parar de mexer, deixe apurar no fogo médio até que engrosse. Por fim, acrescente o sal, a pimenta-do-reino e misture.

Em um refratário, coloque uma camada de molho de tomate, a massa, o molho branco, o presunto e o queijo. Repita a sequência finalizando com o queijo. Salpique o queijo parmesão e leve ao forno pré-aquecido (220 ºC) por cerca de 15 minutos.

Um vinho tinto encorpado é um ótimo acompanhamento!

Bom apetite!

By Joe.

A Profecia Celestina

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , on 18/10/2009 by Joe

A Profecia CelestinaLivro: A Profecia Celestina
Uma Aventura Sobre a Nova Era
By James Redfield
Editora Fontanar

Um antigo manuscrito é encontrado nas florestas peruanas contendo nove visões que a humanidade precisa conhecer. Este é o ponto de partida do best seller “A Profecia Celestina”, de James Redfield , um romance cheio de ação onde o leitor é convidado a participar de uma saga em busca da verdade espiritual.

O livro contém segredos surpreendentes. São as nove visões, que nos aproximam de uma nova e emocionante imagem da vida humana. “A Profecia Celestina” vai lhe trazer esperança e muitas surpresas.

A cada capítulo o leitor acompanha as aventuras de um homem em busca da sua própria verdade. Seu destino é chegar no alto das montanhas dos Andes e compreender o significado contido nas nove visões anunciados no velho manuscrito peruano. Ao longo deste caminho, o leitor capta e compreende cada uma dessas visões.

“A Profecia Celestina” é um livro que chegou para iluminar a nossa compreensão do futuro. Você vai perceber como as visões reveladas neste livro podem ser associadas aos fatos mais importantes do nosso século, e também ao nossos relacionamentos mais íntimos. É a consciência das chamadas “coincidências” (sincronicidade), uma visão positiva e global sobre a vida humana na Terra.

Obras como esta iluminam nossa visão do futuro, nos ajudando a compreender o salto que que o homem se prepara para dar neste novo milênio. Um livro que surge uma vez na vida e muda tudo, para sempre.

Comentários:

Esta obra, longe de ser um livro de auto-ajuda, é uma aventura em ritmo de Indiana Jones, nos trazendo compreensão e sabedoria de como nos relacionamos com os demais seres humanos, e também com o  planeta em que vivemos.

Depois de “Ilusões”, comentado aqui neste post, é o caminho a seguir no processo de conscientização do conceito de energia, amadurecimento e equilíbrio.

James Redfield também escreveu “A Décima Profecia”, uma continuação desta primeira obra, e “O Segredo de Shambhala”, uma aventura incrível nas distantes montanhas da cordilheira do Himalaia, perto do Tibete.

Trilogia mais do que recomendada!

By Joe.

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