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Defeitos

Posted in Inspiração with tags , , , on 05/11/2015 by Joe

Defeitos

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.

Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro!

By Clarice Lispector.

Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/09/2015 by Joe

Gostar é tão fácil

Talvez seja tão simples, tolo e natural, que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí. Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam, descuidam, reclamam, deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor!

Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não… Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que, de vez em quando, ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações, adiar sempre, se possível, com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama, toda atenção é sempre pouca! Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível. Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos): não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade, não dar certo, depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito), abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente.

Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido)! Seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem medo de dizer “eu quero”, “eu gosto”, “eu estou com vontade”…

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca deixaram, conseguiu, soube, pode, foi possível ser.

Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você.

Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

By Arthur da Távola.

Preocupações

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , on 20/04/2015 by Joe

Preocupação

A preocupação é proveniente do medo, que nos leva a imaginar que algo pode acontecer, muito antes de existir o perigo. É um dos males do ser humano moderno.

E com esses pensamentos negativos na mente, a sua frequência energética baixa muito, levando o indivíduo à somatização, ou seja, à doenças!!!

Assunto muito importante que deveria ser levado em consideração pelos pais quando ficam tratando certos assuntos na frente de crianças…

By Joemir Rosa.

Erótica é a alma

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Erotize sua alma
Adélia Prado certa vez escreveu: “Erótica é a alma”. Além de poética, a frase é redentora, pois alivia o peso da sensualidade a qualquer custo, a busca desenfreada pela juventude perdida, a corrida pelos últimos lançamentos da indústria cosmética.E nos autoriza a cuidar mais da alma, a viajar pro interior, a descobrir o que nos completa. Pois se os olhos são as janelas da alma, de que adianta levantar pálpebras se descortinam um olhar de súplica?

Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios…

Erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo. Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores. Porque não adianta sex-shop sem sex-appeal; bisturi por fora sem plástica por dentro; lifting, botox, laser e preenchimento facial sem cuidado com aquilo que pensa, processa e fala; retoque de raiz sem reforma de pensamento; strip-tease sem ousadia ou espontaneidade.

Querendo ou não, iremos todos envelhecer, faz parte da vida. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos. A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos, se você permitir.

O segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior, tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente. Porque o tempo, invariavelmente, irá corroer o exterior. E quando ocorrer, o alicerce precisa estar forte pra suportar.

Não tem problema cuidar do corpo. É primordial ter saúde e faz bem dar um agrado à autoestima. O perigo é ficar refém do espelho, obcecado pelo bisturi, viciado em reduzir, esticar, acrescentar, modelar – até plástica íntima andam fazendo!

Aprenda: bisturi algum vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a fio!

Vivemos a era das emergências. De repente tudo tem conserto, tudo se resolve num piscar de olhos; há varinha de condão e tarja preta pra sanar dores do corpo, alma e coração. Como canta Nando Reis, “O mundo está ao contrário e ninguém reparou…”

Desaprendemos a valorizar aquilo que é importante, o que é eterno, o que tem vocação de eternidade. E de tanto lustrar a carapaça, vivemos a “Síndrome da Maça do Amor”: brilhantes por fora e podres por dentro. O tempo tornou-se escasso, acreditamos que “perdemos tempo” quando lemos um livro inteiro, quando passamos horas com nossos filhos, quando oramos ou viajamos com a família. E nos iludimos achando que poderemos “segurar o tempo” cuidando da flacidez, esticando a pele, preenchendo espaços.

Cuide do interior. Erotize a alma. Enriqueça seu tempo com uma nova receita culinária, boas conversas, um curso de canto ou dança. Leia, medite, cultive um jardim. Sinta o sol no rosto e por um instante não se preocupe com o envelhecimento cutâneo.

Alongue-se, experimente o prazer que seu corpo ainda pode lhe proporcionar. Não se ressinta das novas dores, da pouca agilidade, dos novos vincos. Descubra, enfim, que a alegria pode rejuvenescer mais que o botox. E não se esqueça: em vez de se concentrar no lustre da maçã, trate de aproveitar o sabor que ela ainda é capaz de proporcionar…

By Fabíola Simões.

Significados

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Significados

Significados são conceitos pessoais, visão particular de cada um sobre o que nos cerca ou sobre o que somos.

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

Pouco é menos da metade.

Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.

Lágrima é um sumo que sai dos olhos, quando se espreme o coração.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta para os outros.

Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.

Solidão é uma ilha com saudade de barco.

Abandono é quando o barco parte e você fica.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Ausência é uma falta que fica ali presente.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Emoção é um tango que ainda não foi feito.

Desejo é uma boca com sede.

Paixão é quando, apesar da palavra “perigo”, o desejo vai e entra.

Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair da sua boca depressa.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Ansiedade é quando sempre faltam cinco minutos para o que quer que seja.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.

Sucesso é quando você faz o que sempre fez, só que todo mundo percebe.

Sorte é quando a competência encontra com a oportunidade.

Ousadia é quando a coragem diz para o coração: “Vá!” e ele vai mesmo.

Lealdade é uma qualidade dos cachorros, que nem todo ser humano consegue ter.

Decepção é quando você risca em algo, ou em alguém, um xis preto ou vermelho.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.

Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para.

Desilusão é quando anoitece em você, contra a vontade do dia.

Desatino é um desataque de prudência.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Pressentimento é quando passa em você o trailler de um filme que pode ser que nem exista.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas não pode mudar o que passou.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Perdão é quando o Natal acontece em Maio, por exemplo.

Renúncia é um não que não queria ser.

Vaidade é ter um espelho onisciente, onipotente e onipresente.

Amigos são anjos que nos levantam quando nossas asas estão machucadas.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura.

Desculpa é uma palavra que pretende ser um beijo.

Beijo é um procedimento inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado…

Não.

Amor é um exagero… também não. É um cuidar de…

Uma batelada de carinho?

Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Afinal, o que é o amor?

Desconheço a autoria.

O medo de viver a vida

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Medo de viver a vida

Nosso medo é nosso fardo, embora possa ser também nosso meio de defesa. O medo que gera a prudência é positivo e necessário.

Podemos observar já em bebezinhos o medo de perder a mãe.

Nos animais o medo faz com que se defendam. Nesse ponto prepara-os para um eventual perigo.

O medo é o sinal amarelo que nos diz “atenção”!

Mas esse pode ser também destrutivo, quando deixamos que tome conta da gente. Há pessoas que se deixam levar por esse sentimento de tal forma que são incapazes de tomar qualquer atitude. Elas se bloqueiam, se petrificam diante de situações que temem e ficam sem ação. E fazendo isso, deixam de viver normalmente, são atingidas em pleno peito pelo que tanto receiam.

Muitos morrem do próprio temor. Tanto eles temem que acabam atraindo para si mesmos a infelicidade. É o caso de pessoas que temem acidentes a tal ponto de sentirem-se petrificadas diante de uma situação que poderiam facilmente evitar.

Ou doenças!

Nosso cérebro é algo extraordináio. Ele coordena e comanda todo o nosso corpo e as nossas ações. Exercitá-lo diariamente com nossos medos pode ser muito perigoso. Nossas palavras têm poder e nossos pensamentos também.

Muitos temem amar. Medo de decepções, de sofrimento. Preferem se fechar numa concha e olhar o mundo através de uma janela do que se abrir e se entregar ao inevitável. Amor traz sofrimento, sim. Mas quanta felicidade traz também, quanta agitação no peito, quanto suspiro, quanto brilho nos olhos, quanta beleza!

É a velha história do copo pelo meio: uns vêm meio cheio, outros meio vazio. E isso faz uma grande diferença!

As pessoas otimistas preferirão correr o risco e viverão plenamente todas as coisas. As outras serão apenas passantes da vida, não viventes.

E o medo é algo tão inerente ao ser humano que até mesmo quando se sente feliz, sente medo. Medo que seja bom demais, que isso passe, que isso se perca. E no auge da felicidade, o medo se instala. E, se instalando, estraga tudo, nos impede de viver o momento presente, tão divino.

Como o ciúme, que corrói a alma e relacionamentos e destrói minutos e horas que poderiam ser maravilhosos. Jogamos fora nosso tempo a troco de nada.

Então troque!

Troque uma boa briga por um bom beijo! Troque a indiferença por um pouco de atenção! Troque o medo pela ousadia (só o suficiente!)! O pessimismo por uma gota de otimismo! Um aperto de mão por um gostoso abraço! Um instante de inquietação por um segundo de oração. Uma maldição por uma bênção!

Experimente a vida!!!

By Letícia Thompson.

Experiência de vida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/08/2014 by Joe

Experiência de vida

A experiência é uma coisa muito interessante. É nos servindo dela que aprendemos grande parte daquilo que sabemos; por ela orientamos, muitas vezes, os nossos passos; com ela evitamos a repetição de dissabores e procuramos aquilo que já sabemos ser bom. A experiência poderia servir para que a nossa vida fosse muito mais previsível e controlável, mais cômoda e segura, livre de problemas. Uma chatice, enfim…

Felizmente, a natureza possui aspetos desconcertantes que têm o condão de permitir que, apesar de existir a experiência, a nossa vida seja em cada um dos seus momentos uma aventura louca e sem destino previsível. Um deles é que a experiência que adquirimos numa fase da nossa vida não nos serve de nada quando chegamos à fase seguinte.

Apesar da experiência que vamos adquirindo, chegamos, a cada uma das nossas épocas, inexperientes e inseguros como da primeira vez. A vida, na sua magnífica diversidade, vai nos oferecendo constantemente novas situações, para as quais nunca estamos verdadeiramente preparados. Algumas são duras: um fracasso grande, uma doença que veio para ficar, a morte de alguém que nos faz falta… Estas limitações da experiência nos forçam a crescer continuamente; nos mantêm tensos, esforçados. Permitem que tenhamos, constantemente, objetivos diferentes. Dão colorido à nossa vida. É assim que podemos nos manter de algum modo jovens em qualquer idade.

Quem programou este jogo da vida, o fez de forma a que ele tivesse sempre interesse. Subimos de nível, saltamos do material para o espiritual, varia o grau de dificuldade, mudam os adversários e o ambiente, como nos jogos eletrônicos! Não somos poupados de sofrimentos, mas nos é dada a possibilidade de reagir e continuar a avançar. Se temos saudade do que ficou para trás, também nos é permitido sonhar com o que está adiante. Se conservamos o sabor de derrotas que tivemos, também planeamos a vitória que se segue.

No jogo da vida, as derrotas deixam marcas, as feridas doem mesmo, muitas vezes não recuperamos aquilo que perdemos. Estamos ancorados à realidade e, por isso, para nos divertirmos, para nos sentirmos como aventureiros no meio de tudo isto, temos necessidade de coragem. E de não calarmos aquilo que dentro de nós nos chama a um sonho, clama por aventura, pede para fazermos com a vida qualquer coisa que seja grande.

Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer se instalar em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, os sonhos. Mas evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada.

By Helen Keller.

Sonhos frustrados

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/12/2013 by Joe

O poder do perdão

O que devo fazer quando sinto que estou odiando alguém, meu trabalho, minha vida?

Nossa missão aqui é buscar o crescimento, o amadurecimento e a evolução espiritual de diversas maneiras.

Uma delas é eliminar sentimentos negativos que só contribuem para atrasar nossa vida. O rancor, na verdade, “ódio encubado” no coração, ou seja, ódio “longa vida”, é um desses sentimentos.

O perdão ainda é a melhor maneira de eliminar este sentimento que gruda fundo em nossa alma. Se não tiver coragem de perdoar frente a frente quem lhe trouxe tantos problemas e rancores, mentalize perdoá-lo. E quando isto acontecer, você estará tirando um grande peso das costas.

Agora, o que mais incomoda mesmo é ver os nossos sonhos se frustrarem e, permanecendo no desânimo, não ajuda em nada para a concretização deles. Nem vamos em sua busca, nem recuperamos o bom humor. Criamos um estado de confusão, propício à ira.

É muito perigoso.

Ou vivenciando um grande sofrimento, ou mesmo que já o tenhamos experimentado, não há razão para alimentarmos a infelicidade.

Vá em frente, acredite em você e em seu talento para viver a vida em harmonia. Saiba que seu único trabalho é alcançar a paz.

Ame o quanto puder, se tiver a capacidade para fazê-lo, e faça o que quiser se tiver a capacidade de amar.

By Regis Vianna.

Duas histórias, dois destinos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/11/2013 by Joe

Duas histórias, dois destinos

Primeira história

Certa vez, um garoto era levado à sala de emergência de um hospital, após ter sido atropelado. O motorista que o socorreu, ao ser interpelado para efetuar o depósito necessário ao atendimento, informou que não possuía, naquele momento, dinheiro ou cheque que pudesse oferecer em garantia, mas certamente, se o hospital aceitasse, poderia efetuar o depósito na primeira oportunidade.

O atendente, na impossibilidade de liberar o atendimento, mas com a vantagem de estar próximo de um dos diretores do hospital, que também era médico, e estava de plantão naquele momento, resolveu consultá-lo.

Todavia, por não ter dinheiro nem garantias para o tratamento, o diretor não liberou o atendimento, fato que levou a criança atropelada a falecer. O diretor, novamente chamado para assinar o atestado de óbito do garoto, descobre que este era seu filho, que poderia ter sido salvo se tivesse recebido atendimento.

Segunda história

Antonio, pai de família, certo dia, quando voltava do trabalho, dirigindo num trânsito bastante pesado, deparou com um senhor que dirigia apressadamente. Vinha cortando todo mundo e, quando se aproximou do carro de Antonio, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista. Naquela hora, a vontade de Antonio foi de xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou:

– “Coitado… Se ele está tão nervoso e apressado assim, vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino”.

E pensando assim, foi diminuindo a marcha e deixou-o passar.

Chegando em casa, Antonio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital pela sua esposa. Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranquilizou-o, dizendo:

– “Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo”.

Antonio, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecer-lhe. Qual não foi a sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele senhor apressado para o qual ele havia dado passagem!

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Esteja sempre alerta para ajudar o próximo, independentemente de sua aparência ou condição financeira. Procure ver as pessoas além das aparências. Imagine que, por trás de uma atitude, existe uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma.

Pense nisso e viva mais leve!

Desconheço a autoria.

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