Arquivo para Patrão

Vida nova

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/01/2014 by Joe

Vida nova

Você quer mudanças. Você pede prosperidade. Você quer sucesso.

Mas acorda, vai ao espelho e não vê novidades. A vida transcorre igual, pálida, sem motivação, sem a energia que você gostaria.

Sua voz interior sopra ” Vida Nova “, mas tudo parece distante e difícil. A culpa fica por conta do patrão, da sogra, do governo, da falta de sorte…

Aí você resolve mudar! Bem… “mas só segunda-feira”, ”dia 1º ”, “depois das férias”… Não raro, prevalecem outros fatores condicionais: “Se eu tivesse dez anos menos”, “se eu ganhasse na loteria”, “quando eu me casar”, “quando eu me aposentar”…

Desculpas não faltam, não é mesmo?

Hoje pode ser um novo dia. Basta você querer. Se fizer as mesmas coisas que sempre fez, continuará obtendo os mesmos resultados que sempre obteve. Enquanto continuar somando 2 + 2, continuará obtendo 4! Para obter 5 ou 8, é preciso mais, é preciso mudar os elementos!

Logo, é preciso agir diferente e, claro, com ousadia positiva e forte determinação. Afinal, Deus nunca vai fazer por você aquilo que você mesmo pode fazer!

Chega de enrolar a si próprio! É preciso agir! É preciso decretar as mudanças que tanto almeja!

“Mudar” significa inovar, alterar costumes, processar com coragem e força de vontade as transformações que se fazem necessárias. Chega de assistir à vida passar do alto da cômoda cadeira dos críticos! Chega de se colocar na condição de vítima!

Você pode – e sabe que pode! – melhorar a sua vida.

A conquista de uma Vida Nova requer persistência e autoconfiança. Mas exige, sobretudo, que você elimine de vez o vício de tudo adiar, entendendo, definitivamente, que está mais do que na hora de mudar!

Vamos lá? O que está esperando? Chegar segunda-feira?

Desconheço a autoria.

Para quem você trabalha?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/10/2013 by Joe

Pra quem você trabalha

Recentemente fui servido por um garçom mal-educado. Sua linguagem corporal dizia mais ou menos o seguinte: “quem mandou você vir a este restaurante?”. Ele demorou 20 minutos para me trazer um cappuccino e, quando chegou, metade estava no pires. Conversando, eu lhe perguntei sobre seu trabalho e seu patrão. Aí ele disse: “É claro que não quero trabalhar para esse cretino o resto da vida”.

Infelizmente o nosso garçom esqueceu um aspecto importantíssimo da vida no local de trabalho: a gente não trabalha para o patrão; trabalha para si mesmo.

Nenhum empregador é perfeito, e pode ser que seus colegas sejam preguiçosos. Mas quando você se candidata a um emprego, o seu dever é dar o melhor de si e não prejudicar o cara que assina os cheques no fim do mês.

Quando você só dá 50 por cento do seu esforço, acaba sofrendo muito mais do que o patrão. Este, quando muito, sai perdendo algum dinheiro. Você perde o entusiasmo e a autoestima, além de um bom pedaço da vida.

Algumas pessoas acreditam que há coisas “boas” e coisas “ruins” para fazer na vida. Não é assim. Uma pessoa interessante pode tornar interessante um trabalho tedioso. Gostar do trabalho é uma escolha. Há pessoas que são capazes de transformar as piores atividades num prazer! Elas simplesmente partem do princípio de que o trabalho deve ser interessante, e pronto!

Em poucas palavras: você dá o melhor de si não porque precisa impressionar as pessoas. Dá o melhor porque é a única maneira de gostar do trabalho.

By Andrew Matthews, no livro “Siga seu coração”.

Uma coisa leva a outra

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/01/2013 by Joe

Uma coisa leva a outra

O Universo recompensa o esforço, não as desculpas!

Quando o meu mundo se mostrava hostil, eu costumava olhar para as pessoas que levavam uma vida fascinante e perguntar:

– “Como a vida delas se tornou tão doce?”

Descobri que todas elas tinham começado em algum lugar. O começo modesto levou a outra coisa e depois outra. Às vezes podemos cometer o erro de ser demasiados seletivos. Somos capazes de rejeitar uma oferta de trabalho raciocinando:

– “Não é isso que eu quero!”

Se é a única colocação possível no momento, aceite-a, domine-a e veja como ela o conduz de uma coisa a outra. Se você não tem nada grande a seu favor, comece com o pequeno. Mergulhe!

Um empresário americano costuma contar como um amigo seu arranjou seu primeiro emprego nos Estados Unidos. Ele era imigrante. Sem dinheiro e sem falar inglês, candidatou-se a uma vaga de lavador de pratos num restaurante italiano. Antes da entrevista com o patrão, foi ao toalete do estabelecimento e fez a faxina; limpou o rejunte de cada azulejo com uma escova de dentes até que o banheiro ficasse absolutamente impecável. Essa foi a maneira dele demonstrar que levava a sério o serviço de lavar pratos.

O imigrante ficou com o emprego. Uma semana depois, o ajudante de cozinha encarregado das saladas pediu demissão e ele começou a trilhar o caminho que o levaria a ser chef. Penso nele e em sua escova de dentes toda vez que ouço alguém dizer:

– “Não há emprego em lugar nenhum!”

Concluindo: fique onde você puder ficar. Dê o melhor de si na atividade à mão, e a oportunidade começará a procurá-lo. Isso se chama desenvolver uma reputação.

Chama-se “uma coisa leva a outra”!

By Andrew Mattews, do livro “Siga seu coração”.

Oráculos da verdade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/03/2012 by Joe

O filósofo alemão Emmanuel Kant, num de seus brilhantes textos (O que é o Iluminismo?) sublinha um fenômeno que, na cultura televisual que hoje impera, é cada vez mais generalizado: as pessoas deixam de pensar por si mesmas. Preferem se colocar sob proteção dos “oráculos da verdade”: a revista semanal, o telejornal, o patrão, o chefe, o pároco ou o pastor.

Esses são os guardiões da verdade que velam para não nos permitir incorrer em “equívocos”. Graças a seus alertas sabemos que as mortes nas prisões de Bagdá e Guantánamo são acidentes de percurso comparadas à morte de um preso comum, disfarçado de político, num hospital de Cuba, em decorrência de uma greve de fome.

São eles que nos tornam palatáveis os bombardeios dos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, dizimando aldeias, e nos fazem encarar com horror a pretensão de o Irã fazer uso pacífico da energia nuclear, enquanto seu vizinho, Israel, tem a bomba atômica.

São eles que nos induzem a repudiar o MST em sua luta por reforma agrária, enquanto o latifúndio invade a Amazônia, desmata a floresta e usa mão de obra escrava.

É isso que, na opinião de Kant, faz do público Hausvieh, “gado doméstico”, de modo que todos aceitem permanecer confinados no curral, cientes do risco de caminhar sozinho.

Kant aponta uma lista de oráculos da verdade: o mau governante, o militar, o professor, o sacerdote, etc. Todos clamam “Não pensem!” “Obedeçam!” “Paguem!” “Creiam!”. O filósofo francês Dany-Robert Dufour sugere incluir o publicitário, que hoje ordena ao rebanho de consumidores: “Não pensem! Gastem!”

Como gado, o consumidor busca sua segurança na identificação com o rebanho, capaz de tornar homogêneo seu comportamento, criando padrões universais de hábitos de consumo através de uma propaganda que imprime a sensação de ter o desejo correspondido pela mercadoria adquirida. E quanto mais cedo se inicia esse adestramento ao consumismo, maior o lucro. O ideal é cada criança com um televisor no próprio quarto.

Para se atingir esse objetivo é preciso incrementar uma cultura do egoísmo como regra de vida. Não é por acaso que quase todas as peças publicitárias se baseiam na exacerbação de um dos sete pecados capitais. Todos eles, sem exceção, são tidos como virtudes nessa sociedade neoliberal corroída pelo afã consumista.

A inveja é estimulada no anúncio da família que possui um carro melhor que o de seu vizinho. A avareza é o mote das cadernetas de poupança. A cobiça inspira as peças publicitárias, do último modelo de telefone celular ao tênis de grife. O orgulho é sinal de sucesso dos executivos assegurados por planos de saúde eterna. A preguiça fica por conta das confortáveis sandálias que nos fazem relaxar ao sol. A luxúria é marca registrada dos jovens esbeltos e das garotas esculturais que desfrutam vida saudável e feliz ao consumirem bebidas, cigarros, roupas e cosméticos. Enfim, a gula envenena a alimentação infantil na forma de chocolates, refrigerantes e biscoitos, induzindo a crer que sabores são prenúncios de amores.

Na sociedade neoliberal, a liberdade se restringe à variedade de escolhas consumistas; a democracia, em votar nos que dispõem de recursos milionários para bancar a campanha eleitoral; a virtude, em pensar primeiro em si mesmo e encarar o semelhante como concorrente. Essa, a verdade proclamada pelos oráculos do sistema!

By Frei Betto, escritor, autor de “Um homem chamado Jesus” (Rocco), entre outros livros. Site: http://www.freibetto.org.

Oráculos da verdade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/06/2010 by Joe

O filósofo alemão Emmanuel Kant, num de seus brilhantes textos – “O que é o Iluminismo?” – sublinha um fenômeno que na cultura televisual que hoje impera é cada vez mais generalizado: as pessoas deixam de pensar por si mesmas. Preferem se colocar sob proteção dos “oráculos da verdade”: a revista semanal, o telejornal, o patrão, o chefe, o pároco ou o pastor.

Esses os guardiões da verdade que velam para não nos permitir incorrer em “equívocos”. Graças a seus alertas sabemos que as mortes nas prisões de Bagdá e Guantánamo são acidentes de percurso comparadas à morte de um preso comum, disfarçado de político, num hospital de Cuba, em decorrência de uma greve de fome.

São eles que nos tornam palatáveis os bombardeios dos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, dizimando aldeias, e nos fazem encarar com horror a pretensão de o Irã fazer uso pacífico da energia nuclear, enquanto seu vizinho, Israel, tem a bomba atômica.

São eles que nos induzem a repudiar o MST em sua luta por reforma agrária. Enquanto o latifúndio invade a Amazônia, desmata a floresta e usa mão de obra escrava.

É isso que, na opinião de Kant, faz do público Hausvieh, “gado doméstico”, de modo que todos aceitem permanecer confinados no curral, cientes do risco de caminhar sozinho.

Kant aponta uma lista de oráculos da verdade: o mau governante, o militar, o professor, o sacerdote etc. Todos clamam “Não pensem!” “Obedeçam!” “Paguem!” “Creiam!”. O filósofo francês Dany-Robert Dufour sugere incluir o publicitário, que hoje ordena ao rebanho de consumidores: “Não pensem! Gastem!”

Como gado, o consumidor busca sua segurança na identificação com o rebanho, capaz de tornar homogêneo seu comportamento, criando padrões universais de hábitos de consumo através de uma propaganda que imprime a sensação de ter o desejo correspondido pela mercadoria adquirida. E quanto mais cedo se inicia esse adestramento ao consumismo, maior o lucro. O ideal é cada criança com um televisor no próprio quarto.

Para se atingir esse objetivo é preciso incrementar uma cultura do egoísmo como regra de vida. Não é por acaso que quase todas as peças publicitárias se baseiam na exacerbação de um dos sete pecados capitais. Todos eles, sem exceção, são tidos como virtudes nessa sociedade neoliberal corroída pelo afã consumista.

A inveja é estimulada no anúncio da família que possui um carro melhor que o de seu vizinho. A avareza é o mote das cadernetas de poupança. A cobiça inspira as peças publicitárias, do último modelo de telefone celular ao tênis de grife. O orgulho é sinal de sucesso dos executivos assegurados por planos de saúde eterna. A preguiça fica por conta das confortáveis sandálias que nos fazem relaxar ao sol.

A luxúria é marca registrada dos jovens esbeltos e das garotas esculturais que desfrutam vida saudável e feliz ao consumirem bebidas, cigarros, roupas e cosméticos. Enfim, a gula envenena a alimentação infantil na forma de chocolates, refrigerantes e biscoitos, induzindo a crer que sabores são prenúncios de amores.

Na sociedade neoliberal, a liberdade se restringe à variedade de escolhas consumistas; a democracia, em votar nos que dispõem de recursos milionários para bancar a campanha eleitoral; a virtude, em pensar primeiro em si mesmo e encarar o semelhante como concorrente. Esta a verdade proclamada pelos oráculos do sistema.

By Frei Betto, escritor, autor de “Um homem chamado Jesus” (Rocco), entre outros livros. Site: www.freibetto.org.

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