Arquivo para Passaporte

Casa arrumada

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/12/2014 by Joe

Casa arrumada

Casa arrumada é assim: um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas… Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: aqui tem vida!

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, vizinhos… e nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias… Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela.

E reconhecer nela o seu lugar.

By Lena Gino.

Fator de descarte

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/12/2013 by Joe

Fator de descarte

Estávamos, eu e uma amiga, conversando sobre antigos namorados, quando ela me contou uma história engraçada que havia acontecido com ela há muito tempo. Estava saindo com um cara que já demonstrara não ser exatamente um príncipe encantado, mas vá lá, ela seguia tentando, até que um dia estavam dentro do carro e o rádio começou a tocar uma música do Tom Jobim. Ele disse: “Não suporto esse xarope” e trocou de estação. Ela não teve dúvida: trocou de namorado!

Não gostar de Tom Jobim foi o que ela chama de “fator de descarte”. Me assegurou que todos nós, homens e mulheres, temos pelo menos um fator que faz com que paremos de investir numa paquera. Um fator que é intransponível. E então ela me perguntou: qual é o teu?

Fiz um rápido retrospecto da minha vida amorosa – rápido mesmo, porque o elenco é pequeno – e cheguei à conclusão que meu único fator de descarte seria a violência e a canalhice. Eu não me relacionaria com ninguém que ameaçasse minha integridade física e também com ninguém que não tivesse princípios éticos. Fora isso, não me importo que o candidato a príncipe não goste de Tom Jobim ou que seja gremista, baixinho, caolho e manque de uma perna, desde que possua o meu “fator de exigência”, que é único, subjetivo e não vou revelar qual é.

Essa história de “fator de descarte” explica a existência de tantos desencontros amorosos, de tanta gente continuar “comendo mosca” quando poderia estar vivendo uma relação, no mínimo, surpreendente. A longa lista de “isso não tolero” é praticamente um passaporte para a solidão. As pessoas não dão chance para os diferentes, para os que não têm o mesmo nível cultural ou o mesmo padrão econômico. Desejam alguém que pense igual, se comporte igual, tenha os mesmos gostos, o mesmo tipo de amigos, preferências idênticas. No entanto, quem garante que um fã de Tom Jobim não possa ser um buldogue no convívio diário? E quem garante que um fã do padre Fábio de Melo não possa levar uma mulher às alturas? Hosana nas alturas!

Eu prefiro Tom Jobim a qualquer padre, pagodeiro ou sertanejo, e acredito que ter afinidades é decisivo para o sucesso de uma relação a dois, mas às vezes um prefere Paris e outro prefere acampar em Rolante, e aí, como faz?

Relacionar-se é a oportunidade suprema de invadir universos desconhecidos e extrair diversão das indiadas. Claro que há grande chance de virar um deus nos acuda, mas não se pode cultivar ideias imutáveis, tipo “jamais trocarei uma noite no Cafe de la Musique (*) por um churrasquinho de gato na Lomba do Pinheiro” (*).

Exagerei, né? Churrasquinho de gato na Lomba do Pinheiro, francamente. Só se o cara – ou a fulana – cumprir muito à risca seu fator de exigência. No que diz respeito ao meu, é algo subjetivo, já falei. Altamente psicológico. Pense naquilo que é imprescindível para justificar que você se envolva com outra pessoa a ponto de abrir mão da sua liberdade. Pois então: eis o seu fator de exigência. É isso que importa. De resto, deixe pra ouvir Garota de Ipanema em casa, Tom Jobim não vai fugir.

(*) Dois points da região de Porto Alegre.

By Martha Medeiros.

Os iguais se atraem

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/05/2013 by Joe

Iguais se atraem

Uma das grandes estratégias para o sucesso é agir como se você já estivesse onde quer estar. Isso significa pensar, falar, vestir-se e comportar-se como alguém que já alcançou a sua meta.

Agindo assim você envia comandos poderosos para o subconsciente e ele trata de encontrar caminhos criativos para ser bem-sucedido em sua missão.

A primeira vez que percebi esse fenômeno foi no banco onde eu trabalhava. Entre todos os funcionários, notei que um deles usava terno e gravata, enquanto o restante usava apenas camisa e gravata. Um ano mais tarde ele foi promovido. Dois anos depois passou a ser responsável pela seção de empréstimos e logo se tornou gerente de filial.

Nesse dia conversei com ele a respeito de sua carreira e ele me disse que sempre soube que seria gerente. Tinha estudado a maneira como os gerentes se vestiam e como tratavam as pessoas, passou a se vestir e se comportar da mesma forma. Ou seja, passou a agir como se fosse gerente de filial muito antes de se tornar um deles.

Quando decidi investir em uma carreira de conferencista internacional, no final dos anos 1970, tratei de deixar meu passaporte atualizado, comprei um relógio que mostrava o horário de todas as zonas em que o mundo está dividido, mandei fazer cartões de visita como consultor internacional e, finalmente, decidi que a Austrália seria o primeiro lugar no mundo que gostaria de visitar.

Colei na porta da geladeira um pôster da Ópera de Sidney e de um sinal de transito mostrando a passagem de cangurus; todas as manhãs, eu tomava o café olhando para o pôster e me imaginava na Austrália. Em menos de um ano fui convidado para coordenar seminários em Sidney e em Brisbane. Ou seja, o universo conspirou a meu favor – a poderosa lei da atração em ação.

A lei da atração diz que os iguais se atraem. Quanto mais você vibrar – mental e emocionalmente – por algo, ou por alguém, mais rápido você atrai o que deseja.

Desconheço a autoria.

Relacionamentos amorosos se conjugam no presente

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/04/2013 by Joe

Relacionamentos no presente

A vida acontece no momento presente. É aqui e agora que encontramos as oportunidades para sermos felizes!

Esse momento mágico, insubstituível, está ao nosso alcance e se oferece em toda a sua plenitude, a fim de que possamos mergulhar inteiramente.

O presente é o resultado de tudo o que se viveu, o único terreno onde é possível plantar as sementes do futuro que se deseja. Sejamos, pois, agradecidos ao presente do tempo.

Colocar o foco da própria vida no passado é escolher manter-se preso ao que já não existe e ficar apegado ao que passou.

Da mesma forma, querer antecipar o futuro e preocupar-se com ele, é desperdiçar as chances de construí-lo, vivendo, intensamente, cada momento.

O passado aprisiona e o futuro é fantasia.

Muitas pessoas perdem a chance de estabelecer relacionamentos gratificantes, apenas porque se mantém presas ao passado. Valorizam a pessoa que já foi embora de sua vida, o relacionamento que, por alguma razão, não deu certo.

Ao fazerem isso, deixam de perceber a pessoa que está ali, pronta para ser conhecida, para amar e ser amada. Quando essa pessoa cansa e vai embora, repetem o padrão e passam a valorizá-la.

Esse é um modo de viver o que já foi, o que não existe mais. O resultado é o desperdício da energia vital que se perde em medos imaginários.

Há quem esteja recriando o passado em cada nova oportunidade de se relacionar. São aquelas pessoas que sentem necessidade de contar o quanto sofreram, os traumas e desencontros que tiveram. Sem perceber, continuam aprisionadas ao lixo emocional do que não funcionou e que já não existe. Quando o novo parceiro se afasta, sentem-se injustiçados pelo destino.

Mas… quem tem prazer em ficar ao lado de alguém que cultiva um fardo de aflições passadas? É preciso libertar-se para viver o agora. Aprender a se perdoar, e a perdoar o outro é a essência da libertação, pois o ressentimento é uma camisa de ferro que tortura.

Não podemos perder de vista que somos responsáveis pelos sentimentos que abrigamos em nosso interior. Na vida a dois, o ressentimento é tão real quanto o veneno que corrói. Rouba o oxigênio do amor e da confiança. A relação amorosa só tem lugar no presente.

“Cultivar ressentimentos é o mesmo que tomar veneno e esperar que o outro morra”.

É aqui e agora que se encontra a possibilidade de dizer aquela palavra de carinho, de força, de incentivo, o gesto de solidariedade, de compreensão, de companheirismo.

Deixar o passado ir embora e seguir com a vida, é adquirir o passaporte que conduz à felicidade.

Conscientes de que, ao viver no presente, conquistamos o talismã que nos permitirá, a cada instante, cultivar o amor em nossos relacionamentos.

By Jael Coaracy.

O medo não pode ser um estilo de vida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/04/2012 by Joe

Cada mudança na vida exige uma nova atitude que tem de estar alimentada pela confiança, pois amar com medo é perigoso, trabalhar preocupado é abrir as portas para o fracasso e, principalmente, viver com medo é morrer mantendo o corpo vivo.

Quando as pessoas me perguntam se confio em nosso governo ou na economia, eu respondo que não confio e nem deixo de confiar. Aliás, digo que não preciso confiar neles.

A verdade é que confio somente em três forças nesta vida: primeiro, e mais do que tudo, confio em Deus. Sei que por pior que pareça estar a minha vida, Ele sempre está por perto, cuidando de mim.

Segundo, acredito e confio nas pessoas. Sei que cada uma delas tem um sonho e se eu ajudá-las a realizar esses sonhos, elas também vão ajudar a realizar os meus.

Terceiro, confio em mim mesmo. Sei que, independente de eu estar cansado ou doente, na hora “H” vou fazer o que precisa ser feito.

A confiança é a melhor vacina contra a insegurança e as preocupações.

O mundo está tomado pelo medo e parece que viver assustado passou a ser um estilo de vida. A insegurança mata a alegria de viver, pois o medo é o seu pior inimigo.

As pessoas estão preocupadas demais, e eu não falo somente de momentos dramáticos, falo do dia-a-dia das pessoas. Até nos momentos de celebração as pessoas ficam preocupadas.

No dia do casamento muitos noivos não conseguem desfrutar um dos dias mais importantes da sua vida, porque ficam preocupados se tudo vai dar certo.

No dia em que a pessoa é promovida, frequentemente ela fica tão preocupada em dar conta da função que não comemora a sua vitória.

No primeiro dia de aula dos filhos tem pais que preferem ficar tensos com medo do futuro de suas crianças, em vez de comemorar esse momento lindo na vida da família.

Os momentos dramáticos da vida, como o fim de um grande amor, a perda de uma pessoa querida, a demissão de uma empresa especial, ou mesmo um problema com um filho se tornaram um passaporte para o desespero.

O medo não pode ser nosso companheiro de viagem. No máximo ele pode ser uma placa na beira da estrada assinalando uma curva perigosa. Por isso, confie e siga em frente!

Quando as suas vitórias acontecerem, celebre com muita alegria. Quando os desafios acontecerem, trabalhe forte para superá-los. Quando as soluções parecerem impossíveis, olhe para o céu e lembre que Deus cuida de você, pense nas pessoas com quem você pode contar, por mais distante que elas possam estar, e olhe para dentro de si mesmo. Perceba que esse desafio é somente mais um na sua vida e avance. Vá em frente até testemunhar a sua vitória.

Nos momentos de decisão da nossa vida o mais importante é ter a coragem de confiar e lutar até o final. Porque desistir de algo que queremos é um verbo que não deve existir em nosso dicionário.

By Roberto Shinyashiki, trecho do livro “A Coragem de Confiar”, sobre como estimular a confiança e superar medos. Shinyashi é psiquiatra, palestrante e autor de vários títulos.

O medo não pode ser um estilo de vida

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/08/2010 by Joe

Cada mudança na vida exige uma nova atitude que tem de estar alimentada pela confiança, pois amar com medo é perigoso, trabalhar preocupado é abrir as portas para o fracasso e, principalmente, viver com medo é morrer mantendo o corpo vivo.

Quando as pessoas me perguntam se confio em nosso governo ou na economia, eu respondo que não confio e nem deixo de confiar. Aliás, digo que não preciso confiar neles.

A verdade é que confio somente em três forças nesta vida: primeiro, e mais do que tudo, confio em Deus. Sei que por pior que pareça estar a minha vida, Ele sempre está por perto, cuidando de mim.

Segundo, acredito e confio nas pessoas. Sei que cada uma delas tem um sonho e se eu ajudá-las a realizar esses sonhos, elas também vão ajudar a realizar os meus.

Terceiro, confio em mim mesmo. Sei que, independente de eu estar cansado ou doente, na hora “H” vou fazer o que precisa ser feito.

A confiança é a melhor vacina contra a insegurança e as preocupações.

O mundo está tomado pelo medo e parece que viver assustado passou a ser um estilo de vida. A insegurança mata a alegria de viver, pois o medo é o seu pior inimigo.

As pessoas estão preocupadas demais, e eu não falo somente de momentos dramáticos, falo do dia-a-dia das pessoas. Até nos momentos de celebração as pessoas ficam preocupadas.

No dia do casamento muitos noivos não conseguem desfrutar um dos dias mais importantes da sua vida, porque ficam preocupados se tudo vai dar certo.

No dia em que a pessoa é promovida, frequentemente ela fica tão preocupada em dar conta da função que não comemora a sua vitória.

No primeiro dia de aula dos filhos tem pais que preferem ficar tensos com medo do futuro de suas crianças, em vez de comemorar esse momento lindo na vida da família.

Os momentos dramáticos da vida, como o fim de um grande amor, a perda de uma pessoa querida, a demissão de uma empresa especial, ou mesmo um problema com um filho se tornaram um passaporte para o desespero.

O medo não pode ser nosso companheiro de viagem. No máximo ele pode ser uma placa na beira da estrada assinalando uma curva perigosa. Por isso, confie e siga em frente!

Quando as suas vitórias acontecerem, celebre com muita alegria. Quando os desafios acontecerem, trabalhe forte para superá-los. Quando as soluções parecerem impossíveis, olhe para o céu e lembre que Deus cuida de você, pense nas pessoas com quem você pode contar, por mais distante que elas possam estar, e olhe para dentro de si mesmo. Perceba que esse desafio é somente mais um na sua vida e avance. Vá em frente até testemunhar a sua vitória.

Nos momentos de decisão da nossa vida o mais importante é ter a coragem de confiar e lutar até o final. Porque desistir de algo que queremos é um verbo que não deve existir em nosso dicionário.

Este é um trecho do meu novo livro, “A Coragem de Confiar”. Nele, falo para você como é possível estimular a sua confiança, de modo a superar os seus medos.

By Roberto Shinyashiki, trecho do livro “A Coragem de Confiar”, sobre como estimular a confiança, e superar medos. Shinyashi é psiquiatra, palestrante e autor de vários títulos.

%d blogueiros gostam disto: