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Desilusões

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/09/2015 by Joe

DesilusõesNa vida todos nós enfrentamos desilusões.

Nos decepcionamos com amigos, parentes, e até conosco mesmo. Nos desiludimos quando vemos um sonho se transformar em pesadelo, um alvo se transformar numa miragem bem distante, um desejo desaparecer como uma neblina…

A desilusão dói, como um ferimento. Atinge a qualquer um, sem exceção…

Mas o importante é saber que novos sonhos podem ser sonhados, e que um novo dia certamente amanhecerá.

Fomos criados por Deus com a incrível capacidade de nos recuperarmos. Fomos feitos com a capacidade de sair das cinzas para a glória, do nada para o tudo, da derrota para a vitória.

Como a águia, temos dentro de nós o desejo de voar grandes alturas, portanto também acima das desilusões.

Cada desilusão é um convite a um novo sonho, a uma nova visão da vida.

É um convite a um novo desafio, a um novo caminho!

Vamos lá! Sonhar sonhos mais lindos, voar acima das nuvens!!

Desconheço a autoria.

Noite feliz…

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/12/2013 by Joe

Noite Feliz

Chega o Natal e parece que todos nós ficamos mais sensíveis, a emoção toma conta dos nossos corações, enfim, parece que somos tomados pelo espírito natalino e nos voltamos para nossos próprios interiores.

A noite de Natal se torna o momento mais especial de todos os 365 dias do ano. Famílias reunidas, muita alegria, mesa farta (ou, pelo menos, com um algo a mais que, normalmente, não temos durante os meses anteriores), presentes, crianças com olhos brilhantes esperando a chegada de Papai Noel carregado de brinquedos!

Muitas famílias ainda guardam o momento da prece de Natal, aquele instante em que todos silenciam e voltam seus corações para Jesus, momento em que muitos pedem a Deus que atenda suas necessidades, seus desejos, seus sonhos… e outros pedem paz e fraternidade entre os homens de boa vontade na Terra!

O que existe de comum em todos os corações, nessa noite, é a esperança de dias melhores, de uma vida mais fácil e mais plena de amor e alegrias!

Noite feliz…

Mas será que essa noite é feliz para todos os habitantes deste planeta tão judiado, tão explorado e tão conturbado?

Será que a noite é feliz para aqueles povos que vivem o terror de dezenas de guerras civis que assolam a o Oriente Médio e a África?

Destruição pelas chuvasSerá que a noite é feliz para quem vive, neste instante, as implacáveis intempéries do clima aqui mesmo no Brasil, arrasando com suas casas, seus pertences e seus sonhos? E ainda, aqueles que estão vivendo, no hemisfério norte, temperaturas abaixo de zero que castigam tantas nações e que nem sempre têm calefação em seus lares?

Será que a noite é feliz para tantos velhinhos abandonados pelos próprios filhos em asilos nem sempre em condições dignas de vida para um ser humano?

Criança de ruaE o que dizer de tantas crianças que, no momento em que estamos comemorando, comendo e bebendo, estão se escondendo em marquises de prédios, debaixo de pontes e viadutos, sem o calor humano de um abraço, sem o carinho de pais e irmãos, sem nem mesmo um pedaço de pão como alimento – e nem pensar num brinquedo, mesmo que velho e quebrado…

Enfim, se começarmos a enumerar todos aqueles que, neste momento, estão precisando de um abraço, um carinho, um lar, um pouco de amor, este post ficaria muito longo…

Prece de agradecimentoNão quero, com esta reflexão, tirar a alegria e nem estragar o momento desta noite de cada um. Quero apenas pedir que, na prece silenciosa no coração de cada um de nós, lembremos de agradecer por tudo que temos, pela família em que nascemos (mesmo que ela não seja “aquela” família que todos desejariam), pelo nosso lar, nossos filhos, parentes e amigos…

Não esquecermos de agradecer pelo emprego que temos, quando tantos procuram um “bico” para tentar ganhar um pouco pro seu sustento; pelo alimento, farto ou justo, que enfeita nossas mesas nesta noite; por estarmos entre aqueles que amamos e nos amam…

E, nessa prece de mais agradecimentos do que pedidos, não deixarmos de incluir a intenção de alguma ação futura que possa ajudar tanta gente que precisa de uma mão amiga, de uma palavra de consolo, de um abraço sincero e de um pouco de amor incondicional…

Acho que cada um sabe o que fazer e como fazer, né? Afinal, bem pertinho da gente, tem muita gente precisando de tudo isso. Basta querer, basta deixar que toda essa emoção desta noite feliz preencha nossos corações pelos outros 364 dias do ano!

Desejo, então, a todos os meus amigos, leitores e eventuais visitantes deste blog, um Natal pleno de paz, fraternidade, esperança, respeito, saúde e muito amor incondicional!

“Jesus … que eu seja capaz de estender este estado de espírito agradecido, fraterno e amoroso por todos os demais dias da minha vida!”

By Joemir Rosa.

Esse veneno chamado ciúmes

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Ciúmes

Algumas vezes, sem que possamos perceber, cresce no nosso interior, a partir de um ressentimento ou de uma suposta rivalidade, o sentimento de ciúme. Isto oprime a harmonia e a saúde de nossos relacionamentos.

O ciúme é um sentimento que nos faz sentir incomodados com certas situações que anteriormente eram insignificantes como, por exemplo, a atenção de um namorado para com a namorada, a beleza de uma amizade, o cuidado de um pai para com um filho, o sucesso profissional de um colega ou o reconhecimento de suas habilidades em determinada função, etc.

Uma insatisfação, aparentemente sem motivos, toma conta da pessoa que acredita, ainda que não seja verdade, estar perdendo a atenção e o carinho. Supõe não ter as mesmas chances que seu irmão, parente ou colega.

Quando o ciúme toca os relacionamentos, qualquer coisa poderá ser motivo para alimentar um espírito de competição e de disputa. Com isso, a pessoa que era dócil, compreensiva e companheira, torna-se áspera, agressiva nas respostas e pouco solícita. Isto, certamente, poderá destruir uma convivência que anteriormente era saudável. Entretanto, se questionada, essa pessoa prontamente justificará seu comportamento com outras respostas. Dificilmente admitirá sentimento de ciúme.

Ao alcance dos tentáculos do sentimento de ciúme poderá estar nossas famílias. Este “micróbio” tentará se instalar, contaminar e matar a amizade que deveria ser eterna entre os parentes. Não é difícil se notar a disputa discreta ou as provocações sem sentido entre os irmãos por coisas sem importância.

Penso que tal sentimento poderá surgir quando a pessoa, envolvida por um medo equivocado, acredita ser menos amada, não ter a mesma preferência de antes ou suspeita da possibilidade de ser privada daquilo que valoriza profundamente.

Algumas situações poderão se tornar mais crônicas quando, em meio a todas as supostas verdades, se encontra a desconfiança da honestidade de quem amamos. Trabalhando em nossa imaginação, o ciúme nos faz criar situações que não existem; deduzimos coisas que vemos apenas nos filmes da nossa mente.

Infelizmente, por essas atitudes, estará instalada em nossos relacionamentos a grande sombra da inquietação, potencializada pela insegurança que insistirá em assombrar a nossa paz de espírito. Outras pessoas, mergulhadas em suas equivocadas convicções ou tomadas pelo pavor de experimentar o suposto abandono, chegam ao limite de privar a quem se ama do direito da vida.

O amor verdadeiro traz a cumplicidade e o compromisso pela felicidade mútua. Ainda que possamos sentir, em alguns momentos, uma pequena dose de ciúmes, é necessário aprender a lidar com as nossas inseguranças. À medida que vamos conquistando a autoconfiança, o respeito pelo espaço do outro, estaremos também cultivando a saúde dos nossos relacionamentos.

Todo aquele que se dispõe a amar e a viver um bom relacionamento, zela pelos cuidados necessários para a sadia convivência com a pessoa amada. E isso não faz do outro objeto de sua pertença. Por mais que amemos a pessoa ao nosso lado, não temos o direito de posse da sua liberdade.

By Dado Moura.

Acima das desilusões

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/01/2013 by Joe

Acima das desilusões

Na vida todos nós enfrentamos desilusões.

Nos decepcionamos com amigos, parentes, e até conosco mesmo.

Nos desiludimos quando vemos um sonho se transformar em pesadelo, um alvo se transformar numa miragem bem distante, um desejo desaparecer como uma neblina.

A desilusão dói como um ferimento. Atinge a qualquer um, sem exceção.

Mas o importante é saber que novos sonhos podem ser sonhados, e que um novo dia certamente amanhecerá.

Fomos criados por Deus com a incrível capacidade de nos recuperarmos.

Fomos feitos com a capacidade de sair das cinzas para a glória, do nada para o tudo, da derrota para a vitória.

Como a águia, temos dentro de nós o desejo de voar grandes alturas, portanto também acima das desilusões.

Cada desilusão é um convite a um novo sonho, a uma nova visão da vida.

É um convite a um novo desafio, a um novo caminho…

Desconheço a autoria.

Poder e autoridade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/08/2012 by Joe

Na dinâmica da vida social o poder exerce forte fascínio sobre as criaturas. Muitas pessoas desejam ocupar cargos que lhes conceda poder sobre outros indivíduos, mas poucas sabem exercer esse encargo com autoridade.

Ter poder não é o mesmo que ter autoridade!

O poder “é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer a sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não fazê-lo.”

A autoridade é “a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer, por causa de sua influência pessoal.”

Para exercer o poder não é necessário ter coragem, nem inteligência avantajada. Crianças menores de dois anos são mestras em dar ordens a seus pais. A história da humanidade registrou os feitos de muitos governantes déspotas e insensatos.

Mas, para ter autoridade sobre pessoas é preciso um conjunto de habilidades especiais. Uma pessoa pode exercer autoridade mesmo não estando num cargo de poder, enquanto outra pode estar no poder e não ter autoridade alguma sobre seus subordinados.

Em uma sociedade injusta, o poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado. As pessoas podem ser colocadas no poder porque são parentes ou amigas de alguém, porque têm dinheiro, uma posição social de destaque ou outra conveniência qualquer.

Mas com a autoridade isso não ocorre…

A autoridade não pode ser comprada nem vendida, nem dada ou tomada. Diz respeito a quem você é como pessoa, ao seu caráter e à influência que exerce sobre terceiros.

Para estabelecer autoridade, o líder precisa ser honesto, confiável, responsável, respeitoso, entusiasta, afável, justo, dar bom exemplo, ser bom ouvinte.

Quem não tem autoridade pensa só nas tarefas e exige que suas ordens sejam cumpridas. Quem tem autoridade pensa nas tarefas, mas cuida também dos relacionamentos. No processo administrativo há sempre essas duas dinâmicas em jogo: a tarefa e o relacionamento.

Atender uma, em detrimento da outra, é caminho curto para o fracasso! E conseguir o equilíbrio entre ambas é uma característica de quem exerce liderança com autoridade.

Assim sendo, se você é um líder e precisa lembrar isto às pessoas, é porque você não é.

Mas se você não está no poder e, mesmo assim, as pessoas buscam suas orientações, é porque você tem autoridade.

Pense nisso, e lembre-se: liderar é executar as tarefas que estão sob sua responsabilidade ao tempo em que constrói bons e duradouros relacionamentos.

O líder ideal é aquele que, pela sua autoridade intelecto-moral, inspira os seus colaboradores e os eleva à condição de amigos.

Quem tem autoridade efetiva não teme perdê-la ao se aproximar dos outros e tratá-los exatamente como gostaria que os outros o tratassem.

Assim, se você é responsável pela condução de outros seres, medite quanto à responsabilidade que lhe cabe sobre os destinos dessas pessoas e procure ser alguém com autoridade, e jamais apenas alguém que detém o poder. Procure ouvir mais de perto os que convivem com você!

Texto com base no cap. 1, do livro O Monge e o Executivo, de James C. Hanter, Ed. Sextante.

Mude e Marque

Posted in Ciência with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/05/2011 by Joe

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca, vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio, você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa a noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o por do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar, conscientemente, tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e “apagando” as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais depressa.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia, dirigimos trocando as marchas, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como isso acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, registrada na mente); o cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).

Em outras palavras: você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa, etc. são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Quanto mais velhos ficamos, mais as coisas começam a se repetir – as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, enfim, as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a rotina! Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os dias, todos os meses, todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M&M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente; e Marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente num ano, e frio no outro) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles  destroem  a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.

Em outras palavras, VIVA! Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais vivo do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostem de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida!

By Airton Luiz Mendonça.

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