Arquivo para Outro

Máscaras

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/01/2013 by Joe

Máscaras

Cada vez que ponho uma máscara para esconder minha realidade, fingindo ser o que não sou, faço-o para atrair o outro e logo descubro que só atraio a outros mascarados, distanciando-me dos outros devido a um estorvo: a máscara!

Faço-o para evitar que os outros vejam as minhas debilidades e logo descubro que, ao não verem minha humanidade, os outros não podem me querer pelo que sou: senão, pela máscara!

Faço-o para preservar minhas amizades e logo descubro que, quando perco um amigo por ter sido autêntico, realmente não era meu amigo e sim… da máscara!

Faço-o para evitar ofender alguém e ser diplomático, e logo descubro que aquilo que mais ofende as pessoas das quais quero ser mais íntimo é a máscara!

Faço-o convencido de que é melhor, que posso fazer para ser amado e logo descubro o triste paradoxo, o que mais desejo obter com minhas máscaras é, precisamente… o que não consigo com elas!

By Gilberto Brenson Lazan.

Colocando-se no lugar do outro

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/09/2012 by Joe

Uma das operações psíquicas mais sofisticadas que aprendemos, lá pelos 7 anos, é esta, de tentarmos sair de nós mesmos para imaginar como se sentem as outras pessoas.

De repente podemos olhar para a rua num dia de chuva e imaginar – o que, de certa forma, significa sentir – o frio que um outro menino pode passar por estar mal agasalhado.

Nossa capacidade de imaginar o que se passa é como uma faca de dois gumes. O engano mais comum – e de graves consequências para as relações interpessoais – não é imaginarmos as sensações de uma outra pessoa, e sim tentarmos prever que tipo de reação ela terá diante de uma certa situação.

Costumamos pensar assim:

– “Eu, no lugar dela, faria desta maneira.”

Julgamos correta a atitude da pessoa quando ela age da forma que agiríamos. Achamos inadequada sua conduta sempre que ela for diversa daquela que teríamos. Ou melhor, daquela que pensamos que teríamos, uma vez que muitas vezes fazemos juízos a respeito de situações que jamais vivemos.

Quando nos colocamos no lugar de alguém, levamos conosco nosso código de valores. Entramos no corpo do outro com nossa alma. Partimos do princípio de que essa operação é possível, uma vez que acreditamos piamente que as almas são idênticas; ou, pelo menos, bastante parecidas.

Cada vez que o outro não age de acordo com aquilo que pensávamos fazer no lugar dele, experimentamos uma enorme decepção.

Entristecemo-nos mesmo quando tal atitude não tem nada a ver conosco. Vivenciamos exatamente a dor que tentamos a todo o custo evitar, que é a de nos sentirmos solitários neste mundo.

Sem nos darmos conta, tendemos a nos tornar autoritários, desejando sempre que o outro se comporte de acordo com nossas convicções. E assim procedemos sempre com o mesmo argumento: “Eu, no lugar dele, agiria assim.”

A decepção será maior ainda se o outro agiu de modo inesperado em relação à nossa pessoa. Se nos tratou de uma forma rude, que não seria a nossa reação diante daquela situação, nos sentimos duplamente traídos: pela agressão recebida e pela reação diferente daquela que esperávamos.

É sempre o eterno problema de não sabermos conviver com a verdade de que somos diferentes uns dos outros; e, por isso mesmo, solitários.

Aqueles que entendem que as diferenças entre as pessoas são maiores do que as que nos ensinaram a ver, desenvolvem uma atitude de real tolerância diante de pontos de vista variados a respeito de quase tudo.

Deixam de se sentir pessoalmente ofendidos pelas diferenças de opinião. Podem, finalmente, enxergar o outro com objetividade, como um ser à parte, independente de nós.

Ao se colocar no lugar do outro, tentarão penetrar na alma do outro, e não apenas transferir sua alma para o corpo do outro. É o início da verdadeira comunicação entre as pessoas.

By Flávio Gikovate.

Ressignificar

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/08/2011 by Joe

Aquilo que existe em mim, e faz parte de mim, pode ser transformado. Se eu quiser!

Aquilo que é do outro só pode ser transformado por ele, e será compreendido e aceito por mim, dentro dos meus limites. Se existir respeito!

Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz. Se houver liberdade!

Não posso afirmar: “aquilo que o outro fez ou disse me feriu”. Eu é que me feri com aquilo que ele fez ou disse. Tenho opções!

Eu sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos e também das minhas atitudes, pensamentos e palavras. Maravilha!

Não é coerente dizer que fiz algo para alguém só porque alguém fez a mesma coisa comigo primeiro. Se eu agisse assim eu seria apenas resposta e eco. Sem vida!

É mais valioso optar por agir, ao invés de apenas reagir. É mais sensato perceber que sou dono das minhas ações e, se faço algo, sou o responsável por isso. Tenho escolhas!

Reconheço que as rédeas do meu destino estão nas minhas mãos, e me recuso a segurar as rédeas do destino do outro. É meu direito!

Busco o amor em sua mais bela expressão. E por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro! Quero amar com liberdade, com plenitude! Quero amar, antes de tudo, porque é bom!

By Kali Mascarenhas.

Ressignificar

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , on 15/09/2009 by Joe

EscolhasAquilo que existe em mim, e faz parte de mim, pode ser transformado …  (se eu quiser!).

Aquilo que é do outro só pode ser transformado por ele, e será compreendido e aceito por mim,  dentro dos meus limites … (se existir respeito!).

Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz … (se houver liberdade!).

Não posso afirmar: “aquilo que o outro fez ou disse me feriu!” Eu é que me feri com aquilo que ele fez ou disse … (tenho opções!)

Eu sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos e também das minhas atitudes, pensamentos e palavras … (maravilha!).

Não é coerente dizer que fiz algo para alguém só porque alguém fez a mesma coisa comigo primeiro. Se eu agisse assim eu seria apenas resposta e eco … (sem vida!).

É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir. É mais sensato perceber que sou dono das minhas ações e, se faço algo, sou o responsável por isso … (tenho escolhas!).

Reconheço que as rédeas do meu destino estão nas minhas mãos … e me recuso a segurar as rédeas do destino do outro … (é meu direito!).

Busco o amor em sua mais bela expressão … E por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro …

Quero amar com liberdade, com plenitude!
Quero amar, antes de tudo, porque é bom!

By Kali Mascarenhas

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