Arquivo para Opinião

Saber ouvir

Posted in Reflexão with tags , , , on 13/10/2015 by Joe

Saber ouvir

Raríssimos são os que querem ouvir opinião.

Alguns poucos só querem dizer o que pensam.

E outros mais só querem ter razão.

By Augusto Branco.

Vaidade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , on 11/09/2015 by Joe

Máscara

A vaidade é apenas uma máscara que usamos como forma de compensar as lacunas, os vazios e as inseguranças que sentimos, diante da nossa frequente necessidade de auto-afirmação.

O sentimento de vaidade tem uma relação profunda com a passividade, uma vez que envolve o medo da opinião alheia, a vergonha e a preocupação com que os outros pensam ou vão pensar de nós.

Para medir a nossa vaidade, precisamos analisar se queremos ser justos ou se queremos ser vistos como justos, se somos bons ou se queremos ser vistos como bons!

By Sheila Costa.

Julgamentos precipitados

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/08/2015 by Joe

Julgamentos precipitados

Quantas vezes, ao sabermos de um fato, ao termos conhecimento de alguma atitude tomada por alguma pessoa conhecida, apressamo-nos em condená-la, muitas vezes sem sequer lhe dar o direito de se defender?

Achamos a atitude errada e pronto! Está feito o julgamento! Afinal, o que ela fez é imperdoável (na nossa opinião). Não paramos para pensar o que poderia tê-la levado a tomar essa atitude.

Muitas vezes, à luz de novos fatos, descobrimos que fomos muito apressados em nosso julgamento, e que o bicho não era tão feio assim como estava sendo pintado.

Nem sempre reconhecemos nosso erro e – pior! – nem sempre procuramos consertar o dano causado. É meio desagradável o “voltar atrás”. Muita gente desconhece o que seja um pedido de desculpas.

Conheço, já há algum tempo, um pensamento muito interessante. Ele é atribuído aos índios Navajos. Se alguém por acaso não sabe, os Navajos são uma nação indígena que habitava livremente o território da América do Norte e que hoje estão confinados em uma pequena reserva indígena nos Estados Unidos. Mas, questões indígenas à parte, vejam que sábio pensamento:

“Senhor, não me deixe julgar um homem sem que eu tenha andado durante duas luas com suas sandálias” (prece de um índio navajo).

Quanta sabedoria encerrada em poucas palavras! Que ótima lição para muita gente que se apressa em condenar, sem se aprofundar nos fatos, sem analisar direito a questão.

Com essas palavras, nosso irmão Navajo simplesmente sugere que nos ponhamos no lugar da pessoa que estamos julgando e, muitas vezes, condenando. Assim, colocando-nos em seu lugar, poderemos julgar melhor, pois poderemos ver se agiríamos de maneira diferente.

Efetivamente, é muito fácil condenar. É muito fácil apontar im dedo para alguém, acusando-o disto ou daquilo. Mas prestem atenção: ao apontar um dedo para alguém, condenando, outros três dedos apontam para seu peito…

Futuramente, antes de condenar alguém, “use suas sandálias”. Pondere e analise bem qual seria sua atitude com “suas sandálias” nos pés.

Nunca se esqueça que cada caso é um caso e certas atitudes, aparentemente inexplicáveis, têm sua razão de ser.

Agora, se eventualmente fomos açodados e, mesmo sem calçar suas sandálias (talvez o número fosse muito pequeno), tivermos criticado, condenado, e por vezes, insultado alguém – e posteriormente descobrirmos que a coisa não era bem assim e esse alguém não merecia o que dissemos – é importante enfiar sua violinha no saco e um pedido de desculpas é absolutamente indispensável. A humildade não ocupa lugar nenhum. E se erramos, o mínimo a fazer é isso, desculpar-se pela besteira cometida. Não conserta as coisas, mas ameniza os efeitos, e desarma possíveis reações.

O ideal é procurar sempre viver mantendo um clima de harmonia com todos aqueles que estão ao seu redor. Se por acaso uma amizade é inconveniente, é melhor cortar os laços, do que permitir que um desgaste nas relações gere inimizades.

Nunca esqueçam que não é conveniente deixar inimigos atrás de nós! Vamos procurar viver de forma a não tê-los, mas, se surgirem, é melhor evitá-los, e mesmo ignorá-los, do que provocá-los.

By Marcial Salaverry.

Descomplicando

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/04/2015 by Joe

Descomplicando

A vida é simples, simples e muito bonita… nós é que complicamos.

Alguma dúvida?

Aparece alguém em nossa vida, chega de mansinho e entra em nossa vida, percebemos que é possível acontecer algo bonito, lindo… mas o que fazemos?

Colocamos todas as nossas esperanças, expectativas, frustrações e desejos nas costas da pessoa! Então, o peso é demais e a relação, que tinha tudo para ser legal, vai para o brejo. E ai a gente sofre, sofre e reclama:

– “Meu Deus! Por que será que eu não acerto uma? Por que tudo dá sempre errado para mim?”

Sai de baixo que o drama vai começar, haja cebola para tanto choro…

Ah, mas não é só no amor, não, viu? No dia-a-dia também acontecem essas transferências! Veja no trabalho: você arrumou um emprego, ficou feliz, aí transfere suas expectativas para o emprego, já sonha com uma promoção, um aumento, gente legal… e o que acontece?

Ora, o de sempre! Todo lugar tem gente boa e gente que não vai com a nossa cara; então, você tem no serviço vinte pessoas que te adoram, uma delas não te suporta, para quem que você liga? Qual a opinião que mais te interessa?

Não foge não! É aquela pessoa que não vai com a tua cara que te preocupa, e aí o emprego já virou uma porcaria!

Mais exemplos? Ok, aqui vão mais alguns:

Você quer conquistar alguém, certo? O que você faz? Se arruma ao máximo, perfuma-se, checa o hálito, masca um chicletinho, penteia o cabelo, roupa nova, enfim, você se prepara para a conquista. Conquistou? Aí relaxa: a roupa já não é a melhor, o hálito é o de ontem, para se arrumar agora é só nos dias de festa, quer dizer, arrumar-se agora é só para os outros (estou errado?).

E na fé então? Você pede para Deus um milagre para te tirar daquela montanha de dívidas que você mesmo criou. Aí Deus, em um dia inspirado, manda um maluco aqui na Terra te parar na rua e entregar-te um pacote de dinheiro, o cara ganhou na loteria e prometeu que se ganhasse entregaria uma parte do dinheiro para o primeiro que encontrasse na rua (juro que isso já aconteceu!). E você, o que faz? Simplesmente, não faz… não pega o pacote com medo de que tenha sido roubado e fica trancado na sua casa, reclamando da vida, achando que Deus se esqueceu de você!

Olha, vamos parar de complicar a vida? Vamos tentar exercitar pelo menos a praticidade! Seja simples, seja objetivo! Aquela pessoa que você sonha não aparece há não sei quanto tempo e você ainda mantém esperanças? Está jogando vida fora…

Aquela Megasena acumulada que você quer ganhar sozinho não aparece, esquece, vamos batalhar um novo emprego, vamos estudar, vamos melhorar nosso aprendizado!

Aquela pessoa que você se apoiava foi embora? Sinal que não te merecia; tem mais de trocentos milhões de pessoas sozinhas, pessoas maravilhosas como você e você vai ficar aí chorando?

Por favor, pelo menos hoje seja simples, arrume as gavetas, abra as janelas da sua vida, deixe a luz entrar.

Se pedir a Deus, acredite que será atendido. Se quer mudar de vida, comece agora, pinte os cabelos de verde, sei lá, pelo menos vai chamar a atenção pra caramba!

Você está rindo? É para rir mesmo, pois a vida é assim, alegre, feliz, para cima! Acompanhe a vida, simplesmente seja feliz se aceitando como você é, com todas as suas qualidades e seus defeitinhos (tudo coisinha pouca)!

Seja mais você!

Você ainda está rindo? Que bom! Isso é um bom começo, e eu acabei de ganhar mais um amigo feliz!

Eu continuo acreditando na vida e em você, principalmente!

Desconheço o autor, mas concordo plenamente com o texto!

Viva a vida!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/01/2015 by Joe

Viva a vida

A vida é uma estrada onde só se pode rodar num sentido. Não há desvio que nos conduza para trás. Se soubermos aceitar este fato, a vida se torna mais simples e só então poderemos tirar o melhor proveito do que temos e do que somos.

A vida é muito preciosa, nunca se esqueça disso! Você tem apenas uma e pode até não dar o valor que ela realmente mereça, mas com certeza há pessoas que dão.

Muitas vezes, nossa vida parece um pouco complicada, mas é tudo passageiro. São barreiras que aparecem para se vencer e aprender cada vez mais com elas. Viva intensamente o presente, realizando tudo o que pode fazer de bom ainda hoje!

Muitas pessoas reclamam muito de suas vidas, por não possuirem algo que querem, se sentem infelizes em seus trabalhos, e até dizem:

– “Quando eu vou ter ou fazer isto ou aquilo, quando serei capaz de desfrutar plenamente a minha vida?”

Para viver a vida com intensidade, não é preciso ter muitos bens materiais ou viajar pelo mundo conhecendo muitos lugares. Viva cada momento dela com bastante ímpeto. Há apenas 24 horas neste dia. Escolha passar cada uma delas fazendo o que realmente importa.

Suas prioridades são baseadas não no que você diz ou pretende, mas sobre o que você realmente faz com o seu tempo. Escolha prioridades significativas e positivas para gastar o seu tempo.

Dedique-se ao que realmente importa. Viver a sua vida com qualidade significa estar feliz com a vida que Deus lhe deu. Significa acreditar para colher os frutos nos próximos dias.

A vida é muito curta para desperdiça-la em vãs preocupações. Encontrar um propósito é talvez uma das etapas mais difíceis de viver uma vida qualificada. Muitas pessoas levam a vida toda para encontrar o seu propósito, muitos morrem sem nunca encontrá-lo, mas é absolutamente essencial para se ter uma vida abundante.

”Seu tempo é limitado, não gaste vivendo a vida de outra pessoa. Não fique preso pelos dogmas, que é viver o resultado do pensamento de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e intuição, eles, de alguma forma, já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário”. (Steve Jobs).

Como você se sente sobre a sua vida hoje? Você está vivendo todos os dias com qualidade? Você ama o que você está fazendo? Você está animado a cada momento? Você está ansioso para o que vem a seguir? Você está vivendo a sua vida melhor?

Viva para o bem, que o bem será feito a você!

Desconheço a autoria.

Respeito ao mais experiente

Posted in Homenagem, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/09/2014 by Joe

Respeito ao mais experiente

A expectativa de vida dos japoneses é uma das mais altas do mundo: 85 anos de idade para mulheres e 78 para homens. Além disto, o Japão é o país onde se concentra o maior número de centenários. São mais de 30 mil pessoas com idade igual ou superior a 100 anos e este número vem crescendo consideravelmente. Em 2003, estimava-se apenas 20 mil deles.

O segredo desta longevidade toda é a alimentação saudável, menos industrializada que a dos países ocidentais. Mas outro fator coopera e muito: a qualidade de vida que o Japão oferece aos seus cidadãos, incluindo respeito e tratamento diferenciado que os idosos recebem dos mais jovens.

O respeito aos mais velhos é parte da tradição milenar japonesa, vem de berço – as crianças aprendem com os pais a reverenciar e respeitar a opinião dos avós. E esta cultura segue para todos os segmentos da sociedade. Nas escolas, o respeito aos mestres é sagrado. Os professores são muito valorizados, tendo sua importância reconhecida como fundamental na formação da criança.

Nas indústrias, a hierarquia é soberana, seguindo a escala superior, o respeito ao líder mais experiente é uma norma rígida nas empresas, que todos seguem ao pé da letra. Alguns ocidentais consideram tais atitudes, submissas, porém elas fazem parte da cultura japonesa de ouvir o mais velho, a voz da experiência.

Após ver o país destruído pela guerra, o povo permaneceu firme, sem desespero, esperando a decisão do seu líder maior, o Imperador, que pediu calma e esforço para reconstruir o país, salientando que, a partir daquele momento, tomando as lições que a guerra trouxe, o Japão tornar-se-ia uma nação pacífica e prosperaria com o esforço de cada cidadão.

A população confiou no seu líder e suas palavras se concretizaram. Hoje, o país é uma grande potência econômica e, acima de tudo, pacífica. Aliás, o respeito e a veneração pela família imperial, são unânimes, desde a criança até o mais velho, do mais humilde cidadão até o Primeiro Ministro. Todos, sem distinção, reverenciam seu líder maior.

A cultura do respeito aos idosos é tão enraizada na sociedade japonesa que foi instituído uma data comemorativa. Na terceira segunda-feira do mês de setembro, é comemorado o Dia de Respeito ao Idoso.

A ideia surgiu em 1947, quando uma pequena aldeia, na província de Hyogo, resolveu oficializar a data como forma de respeito e valorização aos anciãos japoneses, que sempre contribuíram para o país com sua sabedoria e seu trabalho.

O Dia de Respeito ao Idoso é uma data criada exclusivamente no Japão, ao contrário do Dia das Mães, por exemplo, que foi “importada” dos países ocidentais. Neste dia, as famílias se reúnem e celebram junto aos seus entes mais velhos.

Desconheço a autoria.

A maior solidão do ser humano

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/06/2014 by Joe

A maior solidão de todas

Uma pessoa pode sentir-se sozinha quando está longe de suas pessoas queridas, quando não tem – ou pensa que não tem – amigos, pessoas que a entendam, lhe deem carinho, atenção, quando termina um relacionamento afetivo, ou perde um ente querido… São muitas as possibilidades que trazem o sentimento de solidão.

Mas a pior solidão que alguém pode sentir é a de não ter a si, estar distante de seu interior, de sua verdade, não saber quem é. Quando não sabemos de verdade o que somos, o que queremos, nos sentimos perdidos e sozinhos. Ora, nem nós mesmos nos conhecemos, por conseguinte, não conseguimos saber ao certo o que somos e queremos, não somos companheiros de verdade da gente. Não agimos seguindo decisões e desejos autênticos, somos levados pela opinião dos outros, pela vida ou por valores que estão dentro de nós, mas que aí se instalaram vindo de fora – com nossa permissão, claro – mesmo que inconsciente, mas não representam nosso eu verdadeiro.

Alguém nesse estado pode estar rodeado de gente que a ame, dê apoio, compreensão, mas mesmo assim estará se sentindo só, muito, desesperadamente até. Uma solidão que nada que vem de fora pode aplacar de verdade se algo não for feito pela própria pessoa que se sente solitária.

É muito ruim olharmos para dentro de nós e encontrarmos ideias confusas, valores duvidosos, falta de autoconfiança criada por mensagens incorporadas vida afora e pelo não conhecimento de nossa real identidade. Se eu não sei quem sou verdadeiramente, não me conheço, não sei me ajudar, me acompanhar, me amar.

Essa profunda solidão, da ausência do eu verdadeiro, provoca imensa instabilidade e dor. Muitos distúrbios afetivos podem daí advir, como a depressão, por exemplo. Quem passa ou passou por isso sabe como é duro viver nessa condição. E às vezes nem todo o apoio externo a suaviza.

O caminho para resolver essa solidão interior é voltar-se para dentro, cada um em seu tempo, de seu jeito, às vezes procurando a orientação de alguém habilitado, e tentar resgatar seu eu autêntico, suas vontades, preceitos, qualidades e aptidões que podem estar esquecidos lá no fundo, encobertos por toneladas de elementos errôneos, pensamentos exteriores de qualidade duvidosa e mensagens negativas que se permitiu que estacionassem no íntimo do ser.

Esse trabalho de autoconhecimento e redescoberta, de resgate do eu verdadeiro, nos aproxima mais de nós mesmos, de nossa verdade. Vamos nos achando de novo, percebendo o que temos feito que está ou não de acordo com o que realmente queremos e precisamos. Esse resgate, invariavelmente, faz com que reconheçamos nossas verdadeiras qualidades, limites também (e esses nós concluímos se podem e devem ser superados, quando e como). Vamos limpando o interior do que não é nosso e percebendo o que de bom temos, vamos reaprendendo a nos gostar.

Assim, começamos a nos nortear novamente na existência, mais seguros, mais senhores e companheiros de nós, mais centrados, com mais autorrespeito, autovalorização. Nos amando e conhecendo mais, sabendo pelo que queremos lutar sinceramente, temos para onde olhar quando procuramos respostas e referências: dentro da gente. Somos uma grande companhia e amizade para nós mesmos, não estamos mais sós. Quando tenho a mim, sinceramente, não me sinto só nem desorientado. Posso ficar confuso, às vezes, mas sei como parar, refletir e encontrar o rumo novamente.

Não me sentindo mais só, com falta de mim, posso perceber melhor a vida (e aprender melhor com a leitura que faço dela), seus acontecimentos, as pessoas a meu lado e o que têm de bom a me oferecer. Fico cada vez mais aberto e firme, melhor para viver minha relação comigo e as relações interpessoais de todos os tipos (profissionais, familiares, afetivas, etc.).

Assim, fico cada vez mais distante da solidão.

By Marcus Facciollo.

Amar por inteiro

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/05/2014 by Joe

Quanto é possível conhecer quem se ama

O texto a seguir é uma carta dirigida ao povo francês, escrita por Danielle Miterrand, esposa do ex-presidente da França, François Miterrand, após ter recebido críticas impiedosas por ter permitido a presença da amante do marido, Anne Pingeot, e a filha dos dois, Mazarine, na cerimônia fúnebre.

“Antes de mais nada devo deixar claro que não é um pedido de desculpas. Muito menos um enunciado de justificativas vãs, comum aos covardes ou àqueles que vivem preocupados em excesso com a opinião dos outros.

Aos 71 anos, vivendo a hora do balanço de uma existência que é um sulco bem traçado e profundo, já não mais preciso, e nem devo, correr atrás de possíveis enganos.

Vivo o momento em que as sombras já esclarecem e que as ausências são lindas expressões de perenidade e criação. Sombras e ausências podem ser tudo, ao passo que luzes e presenças confundem os mais precipitados, os mais jovens.

Vivi com François por 51 anos; estive com ele grande parte desse tempo e me coloquei sempre. Há mulheres que não se colocam, embora estejam; que não se situam, embora componham o cenário da situação presumível.

Uma vida de altos e baixos. Na época da Resistência nunca sabíamos onde iríamos passar a noite – se na cama, na prisão, nos bosques ou estendidos por toda a eternidade.

Quando se vive assim em comum, cria-se uma solda e a consciência de que é preciso viver depressa. Concentrar talvez seja a palavra. Por isso tentei entendê-lo, relacionar-me com sua complexidade, com as variações de sua pessoa e não de seu caráter.

Quem entende ou, pelo menos, luta para compreender as variações do outro, o ama realmente. E nunca poderá dizer que foi enganada ou que jamais enganou. Não nos enganamos. Nos confundimos quando nos perdemos da identidade vital do parceiro, familiar ou irmão. Ou jamais os conhecemos, não é um engano. Quem não conhece, não tem enganos.

Nas variações do outro não cabe o apaziguador que destrói tudo antes do tempo, em forma de tranquilidade.

Uma relação a dois não deve ser apaziguada, mas vibrante, apaixonada, e não, enfastiada. Nessa complexidade, vi que meu marido era tão meu amante quanto da política.

Vi, também, que como um homem sensível, ele poderia se enamorar, se encantar com outras pessoas, sem deixar de me amar.

Achar que somos feitos para um único e fiel amor é hipocrisia, conformismo. É preciso admitir, docemente, que um ser humano é capaz de amar apaixonadamente alguém e depois, com o passar dos anos, amar de forma diferente.

Não somos o centro amorável do mundo do outro. É preciso aceitar, também, outros amores que passam a fazer parte desse amor como mais uma gota de água que se incorpora ao nosso lago. Simone de Beauvoir dizia bem que temos amores necessários e amores contingentes ao longo da vida.

Aceitei a filha de meu marido e hoje recebo mensagens do mundo inteiro, de filhos angustiados que me dizem “Obrigado por ter aberto um caminho. Meu pai vai morrer, mas eu não poderia ir ao enterro porque a mulher dele não aceitava”.

É preciso viver sem mesquinhez, sem um sentido pequeno, lamacento, comum aos moralistas, aos caluniadores e aos paranóicos azedos que teimam em sujar tudo.

Espero que as pessoas sejam generosas e amplas para compreender e amar seus parceiros em suas dúvidas, fragilidades, divisões e pequenas paixões.

Isso é amar por inteiro e ter confiança em si mesmo”.

By Danielle Miterrand.

Comentário anônimo que circula pela Internet: “É um auto-de-fé no amor, na elegância, na generosidade e na lealdade a quem se ama!”

Assino embaixo!

Faça a sua escolha

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/05/2014 by Joe

Bolshoi

Era uma vez uma menina chamada Karina. Desde pequena, ela só tinha uma paixão: dançar e ser uma bailarina do famoso Ballet Bolshoi. Tudo o mais era secundário. Seus pais até desistiram de exigir empenho em qualquer outra atividade: o coração de Karina tinha lugar somente para o ballet.

Um dia, Karina teve sua grande chance: conseguiu um encontro com o diretor do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia. Nesse dia, Karina dançou como se fosse seu último dia na Terra. Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único passo. Ao final, aproximou-se do renomado diretor e perguntou-lhe:

– “Então, o senhor acha que posso me tornar uma grande bailarina?”

E ela ouviu um sonoro não!

Na longa viagem de volta à sua cidade, Karina, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele “não” deixaria de soar em sua mente…

Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha… Dez anos mais tarde, Karina, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem à frente e verificou que o diretor do balé ainda era o mesmo!

Após o concerto, ela tomou coragem e foi conversar com ele. Contou o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto tinha sido difícil ter ouvido dele aquele “não”!

– “Mas, minha filha…”, disse o diretor, “eu digo não a todas as aspirantes”.

Com o coração ainda aos saltos, Karina não pode conter a revolta e a surpresa, e disse:

– “Como o senhor pode cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido uma grande bailarina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!”

Ao responder, havia solidariedade e compreensão na voz do diretor:

– “Perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente se foi capaz de abandonar o seu sonho pela opinião de outra pessoa!”

Moral da história: quando estabelecemos metas específicas é muito maior a nossa chance de conquistarmos nossos sonhos. Dedicação e empenho também são requisitos indispensáveis nessa dura jornada. No entanto, mais importante do que tudo é acreditarmos efetivamente na nossa própria capacidade porque o que não faltam na vida são os obstáculos! E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.

Faça a sua escolha! E não desista jamais!

Desconheço a autoria.

Críticas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/12/2013 by Joe

Críticas

Como você reage às críticas? Elas põem você para baixo? Muitas pessoas estão ansiosas para reclamar e criticar só porque têm um prazer perverso em colocar os outros para baixo. Você realmente quer que estas pessoas controlem a maneira como você se vê?

Muitas críticas são úteis e podem nos ajudar a mudar de maneira positiva. Imagine como seria difícil melhorar se nunca recebêssemos feedback. Mas uma crítica é apenas a opinião de uma pessoa. Se você deixa as críticas moldarem o modo como pensa sobre si mesmo, então sua felicidade está à mercê dos outros.

Quando alguém criticá-lo, procure objetivamente por algo positivo e útil no que está sendo dito. Então descarte o resto. Isso não precisa deprimi-lo. Quando você vive com paixão e propósito, esforçando-se de maneira sincera para fazer o melhor que consegue, será que a opinião dos outros é tão importante assim? Pensamentos negativos de outras pessoas, particularmente os sem fundamento, não valem o esforço da preocupação que causam.

Existem muitas pessoas a quem você nunca vai agradar. Isso é problemas delas – não seu.

Aprenda o que puder com seus críticos. Depois, avance com confiança e determinação.

Desconheço a autoria.

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