Arquivo para Ômega-3

Atum à moda oriental

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 20/09/2014 by Joe

Atum à moda oriental

O atum é um peixe muito nutritivo! É rico em proteínas de alta qualidade, excelente fonte de nutrientes importantes como o selênio, magnésio, potássio, complexo de vitamina B, ômega-3 e outros minerais.

Os benefícios dos ácidos graxos ômega-3 para a nossa saúde são muitos, principalmente para o nosso sistema cardio-vascular, auxiliando na prevenção de ataques cardíacos, evitando a formação de coágulos, melhorando o colesterol bom e combatendo o ruim. Também reduz os níveis de triglicerídeos, controlam a pressão alta e reduzem o risco de fibrilação atrial (tipo mais comum de arritmia cardíaca).

A vitamina B6 mais o ácido fólico ajudam a reduzir os níveis de homocisteína, altamente prejudiciais para as paredes das artérias, importante fator de risco para aterosclerose.

Não bastasse tudo isso, ainda faz bem para a saúde dos nossos olhos! Os ácidos graxos ômega-3 (olha eles aí novamente!) combatem a degeneração macular do olho e a síndrome do olho seco. Estudos mais recentes relatam que o consumo de atum ajuda na prevenção de câncer de mama, de ovários, pâncreas e outros órgãos do aparelho digestivo (inclusive boca, faringe, esôfago, estômago e cólon).

E, pra finalizar, o ômega-3 ainda ajuda a combater doenças do cérebro, como mal de Alzheimer, principalmente.

Depois dessa imensa lista de benefícios desse saboroso peixe, só nos resta trazer uma deliciosa receita para este sábado. Escolhi um prato muito fácil e rápido de preparar, à moda oriental e que inclui o atum entre seus ingredientes!

Espero que gostem!

Atum à moda oriental

Ingredientes

4 dentes de alho picados
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
400 gramas de atum em postas
8 colheres (sopa) de sementes de gergelim
10 edamames (grãos de soja ainda na vagem) pré-cozidos
1/2 cenoura média bem picada
4 ramos de cebolinha picados
1/2 cebola fatiada
4 colheres (sopa) de vinagre de arroz
6 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
1 tomate, sem sementes, em cubinhos
1/2 avocado médio, cortado em cubinhos
cebolinha fatiada

Modo de preparo

Em uma frigideira, frite o alho na metade do azeite. Reserve.

Em um prato, passe as postas de atum nas sementes de gergelim (reserve um pouco para decorar) até que fiquem cobertas por inteiro. Aqueça uma chapa de ferro ou frigideira com o azeite restante e sele as postas de atum, virando-as de um lado para o outro, por cerca de dois minutos. Reserve.

Com as mãos, esprema as vagens do edamame para retirar os feijões de soja. Em outra frigideira, em fogo baixo, aqueça a cenoura, a cebolinha, a cebola, o alho frito e os feijões de soja. Aos poucos, junte o vinagre de arroz e o balsâmico. Misture por um minuto. Acrescente o tomate e o avocado. Misture bem.

Em um prato, disponha a cebolinha fatiada e, por cima, as postas de atum. Cubra com o mix de vegetais e decore com as sementes de gergelim reservadas. Se preferir, sirva com arroz.

By Joemir Rosa.

Petisco de sardinhas ao forno

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/08/2013 by Joe

Petisco de sardinhas ao forno

No século XIII, já fervilhava em Lisboa o mercado da Sardina pilchardus, a conhecida sardinha. Há séculos, na história de Portugal, este pequeno peixe entre 15 e 20 cm, vem sendo – assim como o bacalhau – um “fiel companheiro” à mesa dos portugueses.

Consumida preferencialmente assada na brasa, a sardinha tornou-se sustento de muitas populações durante longos períodos da história daquele país. Uma importância que lhe garantiu status na literatura, enraizou nas canções, nos contos e jogos populares, festejos, referências na genealogia, surgindo até como nome de algumas famílias.

Já na Idade Média, os trabalhadores que conduziam animais de carga, abastecendo cidades e vilas, levavam sardinhas para o interior, tornando-as o prato básico da alimentação de muitas populações rurais.

A sardinha no pão tornou-se um hábito que acompanhou a história, uma prática dos pobres que esfregavam a sardinha assada no pão para lhe conferir algum sabor e, com isso, enganar a escassez do alimento.

O peixe é um alimento fundamental na nossa alimentação. Seja qual for a nossa faixa etária, ele deve estar presente na nossa dieta, pelo menos duas vezes por semana, pois o seu consumo ajuda a prevenir várias doenças como as que são provocadas pelo stress, as cardíacas e as de hipertensão. Riquíssimo em ômega-3, um tipo de gordura conhecido como ácido graxo essencial, e não produzido pelo corpo humano, muito importante para uma boa saúde.

Além de serem um prato tradicional na cozinha portuguesa, as sardinhas assadas ganharam o mundo e tiveram uma rápida adaptação em terra brasileiras.

A receita de hoje nos traz uma variação no preparo desse delicioso prato, bem temperado e preparado no forno!

Petisco de sardinhas ao forno

Ingredientes

8 sardinhas limpas e sem cabeças
4 fatias grandes de pão italiano ou 2 baguetes
suco de dois limões
6 colheres de sopa de azeite
6 dentes de alho picados
1 pimentão vermelho ou amarelo cortado em tirinhas
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
alho torrado picado (compra-se pronto nos supermercados)

Modo de preparo

Tempere as sardinhas de ambos os lados com sal, suco de limão e pimenta do reino. Em uma forma untada com azeite, leve ao forno pré-aquecido a 180º até que estejam assadas.

Enquanto isso, em uma frigideira, leve ao fogo o azeite, o alho e o pimentão. Mexa e deixe refogar em fogo médio, sem deixar queimar.

Coloque as fatias de pão na mesma forma onde foram assadas as sardinhas. Espalhe o refogado sobre os pães e, por cima, as sardinhas. Finalize regando com azeite e alho torrado.

Leve ao forno aquecido e deixe assar por uns 10 minutos.

Sirva acompanhado por um bom vinho tinto Dão!

By Joemir Rosa.

Caldeirada de sardinhas

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/05/2013 by Joe

Caldeirada de sardinha

Que tal, neste Dia das Mães, você surpreendê-la e preparar um delicioso almoço para homenagear a sua?

O prato sugerido hoje é bem fácil e rápido de preparar, além de muito saboroso e nutritivo: uma deliciosa caldeirada de sardinhas!

As sardinhas costumavam nadar em grandes cardumes pelos mares da Sardenha, ilha localizada no Mediterrâneo, daí a origem do seu nome. Aventureiras, navegaram quilômetros e quilômetros até disseminar populações de sua espécie pelos vários oceanos do mundo.

Ao longo de sua missão desbravadora, vieram parar nas águas – e no prato – dos brasileiros, formando a família Sardinella brasiliensis, a típica iguaria nacional. Por ser tão comum e ter um baixíssimo custo, nem todo mundo se dá conta de que a sardinha esconde uma riqueza inestimável!

Ela é riquíssima em ácido graxo ômega-3, um tipo de gordura acumulada no corpo desse peixe, em quantidades que não deixam nada a desejar a parentes estrangeiros como o salmão, que levam a fama de serem as melhores fontes da substância.

No corpo humano, essas gorduras do bem minimizam a ação nociva de compostos inflamatórios, ajudam na prevenção de uma série de males, principalmente no coração, intestino e articulações. Sem falar que ainda entram na constituição da retina e da massa cinzenta.

Além do ômega-3, ela é fonte de proteínas de excelente qualidade, ideal para manter os músculos em dia, e o fósforo, um mineral que participa da mineralização dos ossos. Portanto, não faltam motivos para que se inclua essa aventureira dos mares no cardápio. Duas ou três vezes por semana é o suficiente. A versão em lata é uma alternativa válida de vez em quando, até pela praticidade. Só preste atenção em um detalhe: em conserva, o peixe geralmente vem imerso em óleos ou molho de tomate. Evite a primeira opção!

Informações em dia, vamos à receita de um prato que vai agradar a todos, além de fazer bem à saúde da família!

Aproveito para desejar a todas as mamães, um Feliz Dias das Mães, repleto de alegrias juntos aos seus filhos!

Caldeirada de sardinhas

Ingredientes

12 sardinhas inteiras limpas
3 colheres (sopa) de azeite
1 cebola picada
2 tomates picados, sem pele e sem sementes
1 pimentão amarelo cortado em tiras
1 alho-poró cortado em rodelas
sal a gosto
pimenta-do-reino moída a gosto
2 1/2 xícaras (chá) de caldo de legumes
3 colheres (sopa) de salsa picada

Modo de preparo

Em uma panela grande, aqueça o azeite e doure a cebola. Acrescente o tomate e refogue por uns dois minutos. Junte o pimentão, o alho-poró, sal, pimenta e refogue durante cinco minutos.

Acrescente o caldo de legumes e, assim que levantar fervura, abaixe o fogo para brando. Disponha as sardinhas delicadamente sobre o cozido, tampe a panela e cozinhe durante dez minutos sem mexer. Desligue o fogo e salpique a salsa.

Sirva com arroz branco e salada verde.

Dica: este prato fica mais saboroso se preparado de véspera, podendo ser servido frio.

By Joemir Rosa.

Salada de bacalhau

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/12/2012 by Joe

Salada de bacalhau

Mundialmente apreciado, o bacalhau tem uma história que poderíamos dizer que é milenar.

Existem registros de processamento do bacalhau na Islândia e na Noruega datados do século IX. Os Vikings são considerados os pioneiros na descoberta do Cod gadus morhua, espécie que era farta nos mares que navegavam. Como não tinham sal, apenas secavam o peixe ao ar livre, até que perdesse quase a quinta parte de seu peso e endurecesse como uma tábua de madeira, para ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos oceanos.

Mas deve-se aos bascos – povo que habitava as duas vertentes dos Pirineus Ocidentais, do lado da Espanha e da França – o comércio do bacalhau. Os bascos conheciam o sal e existem registros de que, já no ano 1000, realizavam o comércio do bacalhau curado, salgado e seco. Foi na costa da Espanha, portanto, que o bacalhau começou a ser salgado e depois seco nas rochas, ao ar livre, para que o peixe fosse melhor conservado.

O pescado possui baixo teor de gordura e é rico em proteínas de elevado valor biológico. Contém altos teores de vitaminas A, E, B6 e B12, sódio, cálcio, fósforo, magnésio e de Ômega 3. Abaixo você confere algumas dos principais nutrientes encontrados no bacalhau e seus respectivos benefícios para a saúde:

Ácidos graxos do Ômega 3: este elemento possui um forte efeito protetor para a saúde do coração e importante função no desenvolvimento de cérebro.

Ômega 3: melhora a concentração, a memória, as habilidades motoras, aumenta a motivação, diminui os triglicérides, diminui a pressão sanguínea, previne o batimento cardíaco irregular, aumenta a fluidez do sangue e ainda neutraliza o stress.

Vitamina A: tem ação protetora sobre a visão, pele e mucosas.

Vitamina E: melhora a oxigenação celular, ajuda nas dores menstruais, aumenta a energia muscular e é essencial em processos de cura.

Vitamina B12: age sobre os glóbulos vermelhos, células nervosas, equilíbrio hormonal, na beleza da pele e também ajuda o sistema de imunização do corpo e no controle dos níveis de glicose no sangue.

Cálcio: necessário para a contração dos músculos, contração e expansão das artérias, secreção de hormônios e enzimas e envio de mensagens através do sistema nervoso.

Magnésio: ajuda na contração muscular e metabolismo energético.

Sódio: importante eletrólito para a transmissão nervosa, contração muscular e equilíbrio de fluidos no organismo.

Fósforo: possui papel muito importante na formação de ossos e dentes, intervindo também nas reações químicas em que se libera energia.

O hábito brasileiro de saborear bacalhau é herança da colonização portuguesa, que começou a se disseminar a partir do descobrimento do Brasil. Mas somente com a chegada da corte portuguesa e dos comerciantes lusos no país, no início do século XIX, que o consumo do pescado foi impulsionado e difundido entre a população.

A primeira importação oficial do produto aconteceu em 1843. Hoje, cerca de 95% do bacalhau consumido no Brasil tem sua origem na Noruega.

Neste final de ano de temperaturas altíssimas, nada melhor do que um prato nutritivo, muito saudável e refrescante na passagem de ano!

Espero que gostem!!

Salada de bacalhau

Ingredientes

1 kg de bacalhau em postas dessalgadas
2 xícaras (chá) de leite
1 ¼ kg de batatas
3 maçãs verdes
1 pimentão amarelo em rodelas
1 pimentão vermelho em rodelas
12 azeitonas sem caroço
4 ovos cozidos
1 cebola pequena ralada
cheiro-verde picado
azeite a gosto

Modo de preparo

Coloque o bacalhau de molho no leite por cerca de duas horas. Isso o deixará mais macio. Depois desse prazo, escorra o leite e ferva o peixe na água por 50 minutos.

Escorra novamente (reserve a água), desfie-o em lascas grandes e reserve. Na água reservada, cozinhe as batatas em rodelas. Escorra e reserve.

Retire o miolo das maçãs e corte-as com a casca em fatias finas. Corte em rodelas os pimentões e dê uma escaldada com água quente para que fiquem crocantes. Parta as azeitonas ao meio, os ovos cozidos em rodelas, e reserve tudo.

Em uma panela, refogue a cebola ralada no azeite e depois salpique o cheiro-verde.

Passe as lascas de bacalhau por esse refogado e reserve.

Unte uma travessa grande com azeite e disponha as batatas, o bacalhau, as maçãs, os pimentões, as azeitonas e os ovos. Regue generosamente com azeite e sirva na temperatura ambiente.

By Joemir Rosa.

Salmão ao molho holandês

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/09/2012 by Joe

Peixe é, sem dúvida alguma, um elemento fundamental na nossa alimentação. Seja qual for a nossa faixa etária, ele deve estar presente na nossa dieta, pelo menos duas vezes por semana, pois o seu consumo ajuda a prevenir várias doenças como as que são provocadas pelo stress, as cardíacas e as de hipertensão.

Além de ajudar no desenvolvimento escolar, o peixe ajuda a diminuir o cansaço mental e, consequentemente, reduz também o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer em adultos e idosos.

Surpreendidos com a baixa taxa de acidentes cardiovasculares entre a população de esquimós da Groenlândia, cuja dieta alimentar se caracteriza por um elevado teor de gordura, os cientistas concluíram que a sua longevidade e boa saúde se devia exatamente ao elevado consumo de peixes ricos em ômega 3 (um tipo de gordura, conhecido como ácido graxo essencial, e não produzido pelo corpo humano, muito importante para uma boa saúde).

Segundo os especialistas, o seu consumo frequente ajuda ainda a controlar o colesterol e a hipertensão. O omega 3 é um ácido graxo polinsaturado que se encontra em várias espécies de peixes como o salmão, o atum, a sardinha, a garoupa, a truta ou o peixe-espada.

Este ácido gordo, ao contrário do que possa parecer, ajuda na redução das doenças cardiovasculares, formação de coágulos e acidentes vasculares cerebrais, protegendo ainda o organismo contra determinados tipos de câncer (mama, cólon e próstata), facilita o desenvolvimento correto da retina e do cérebro em crianças, e é terapêutico em doenças inflamatórias da pele. Além disso, como atua diretamente nas células nervosas, é também aconselhado no tratamento de problemas de sono, ansiedade e depressão.

Deve-se, no entanto, ter alguma atenção na sua preparação para que, durante o preparo, o peixe não perca as suas propriedades originais tão benéficas. Prefira-o grelhado ou assado, evitando as frituras.

A receita de hoje é especialmente preparada dessa forma, para manter todos os nutrientes essenciais do salmão. Para acompanhar, batatas cozidas, puxadas na manteiga e salsinha!

Bom apetite!

Salmão ao molho holandês

Ingredientes

4 postas generosas de salmão
1 cenoura picada
1 cebola grande picada
1 xícara (chá) de salsão picado
1 folha de louro
1 xícara (chá) de ervas finas a gosto
10 grãos inteiros de pimenta do reino
1 copo (200 ml) de vinho branco seco
2 copos (400 ml) de caldo de legumes
sal a gosto

Molho holandês

6 gemas
6 colheres (chá) de suco de limão siciliano
3 colheres (sopa) de água
1 xícara (chá) de manteiga sem sal derretida
sal a gosto
pimenta do reino branca a gosto

Acompanhamento

12 batatas bolinhas
1 xícara (chá) de salsinha picadinha
2 colheres (sopa) de manteiga com sal

Modo de preparo

Tempere as postas de salmão com parte das ervas, sal, cebola, e deixe descansar na geladeira por meia hora. Enquanto isso, em uma frigideira larga e funda, prepare o caldo de legumes com o vinho, a cenoura, as ervas, cebola, salsão, louro, pimenta do reino e sal. Deixe ferver por uns dez minutos (se necessário, coloque um pouco de água).

Retire o salmão da geladeira e acomode-os na frigideira sobre o caldo, tampe e deixe cozinhar por uns 15 ou 20 minutos. Prove o sal e acerte, se necessário.

Nesse meio tempo, prepare o molho holandês. Coloque, no liquidificador, as gemas, o sal, a pimenta, o suco de limão e bata tudo por dois minutos. Em seguida, vá despejando lentamente – e sem parar de bater – a manteiga derretida até o ponto de um molho espesso. Cuidado para não deixar o molho desandar!

Retire com cuidado as postas de salmão da frigideira, arrume-as em pratos individuais ou em uma travessa. Cubra com o molho e decore com uma rodela de limão retorcida. Coloque as batatas bolinhas cozidas e passadas na manteiga e cobertas com salsinha.

Um bom vinho branco é o acompanhamento ideal!

By Joemir Rosa.

Em Defesa da Comida – Um Manifesto

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/08/2012 by Joe

Livro: Em Defesa da Comida – Um Manifesto
By Michael Pollan
Editora Intrínseca

Comida! Todo mundo adora comer. Então, por que a comida precisa de defesa?

Porque a maior parte do que consumimos como refeições – na lanchonete, diante da TV, no carro e, cada vez mais, sozinhos – não é comida!!

Neste manifesto a favor de uma alimentação de verdade, Michael Pollan nos prova que, em vez de alimentos, somos levados a ingerir “substâncias comestíveis parecidas com comida”. O autor denuncia as razões para nossa alimentação se basear em produtos processados colocados à nossa disposição de acordo com as prioridades da agroindústria e da indústria alimentícia, e conforme os dogmas da ciência da nutrição.

Pollan investiga também os motivos de a maior parte dos alimentos da dieta ocidental ser comercializada com destaque de seus benefícios à saúde. Hoje os comestíveis anunciam “vitaminas”, “baixo teor de gordura” ou “enriquecimento” com ômega-3, ferro, magnésio, soja — e uma série de elementos pretensamente saudáveis, que variam conforme campanhas de marketing fundamentadas em diretrizes econômicas e/ou governamentais. Em defesa da comida ressalta que esse deve ser o primeiro sinal de alerta. Afinal, quatro das dez principais causas de morte na atualidade são doenças crônicas ligadas à alimentação: distúrbios coronarianos, diabetes, AVC e câncer.

Se nos falta comida de verdade – aquela que nossas avós reconheceriam como comida e que dispensava rótulos com as porcentagens de adição de substâncias benéficas, nutrientes, teor calórico ou índices de gorduras -, o autor mostra o que, de fato, aconteceu e desvirtuou a cadeia alimentar. Por isso ele indica o que fazer propondo hábitos simples e libertadores: “Coma comida. Não muita. Principalmente vegetais”.

Saúde e alimentos não-industrializados andam juntos. E apesar das verdadeiras ameaças ao bem-estar disponíveis nas prateleiras dos supermercados, podemos escapar das doenças crônicas resultantes dessa dieta realocando nossos hábitos e nosso apetite. Em defesa da comida aponta as escolhas que podem transformar nossa compreensão do que significa ser saudável, e levar ainda mais prazer às refeições.

“Não coma nada que a sua bisavó não reconheceria como comida”. Este é o sábio conselho do respeitadíssimo autor americano Michael Pollan em seu livro. Imagine caminhar com a sua bisavó, hoje, por qualquer supermercado. Sim, as frutas e legumes ela adoraria. No entanto, o que seriam aquelas caixas de sucrilhos com uma lista de nutrientes listados na lateral? E os sacos de batata frita? Bolo pré-preparado? Sopa em lata? Sopa em pó? Pizza industrializada e congelada? Leite achocolatado?

Em Defesa da Comida – Um Manifesto é um livro informativo, que não sugere nenhuma dieta milagrosa e nem prega um fundamentalismo “natureba”. Defende apenas a volta aos dias em que se apreciava comida menos processada!

Mostra com pesquisas e evidências que a dieta ocidental (leia-se americana, de modo geral) não é a mais saudável e seria um dos motivos pelos atuais índice de obesidade e problemas de saúde dos americanos. E, o pior, nossa alimentação por aqui também está muito americana para um país onde “tudo que se planta, dá”!

Dentro do seu manifesto, Pollan não fica cheio de dedos, aponta e ainda cutuca a ferida. Ou seja, faz aquilo que o jornalismo deveria fazer. Promove o pensamento e a crítica.

By Joemir Rosa.

Bolinhos de bacalhau

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , on 07/04/2012 by Joe

Semana Santa chegou e o feriado de Páscoa leva à mesa dos brasileiros o bacalhau, esse peixe saboroso, rico em vitaminas e sais minerais indispensáveis para uma alimentação saudável.

O pescado possui baixo teor de gordura e é rico em proteínas de elevado valor biológico. Contém altos teores de vitaminas A, E, B6 e B12, sódio, cálcio, fósforo, magnésio e de Ômega 3. Abaixo você confere algumas das principais substâncias encontradas no bacalhau e seus respectivos benefícios para a saúde:

Ácidos graxos do Ômega 3: este elemento possui um forte efeito protetor para a saúde do coração e importante função no desenvolvimento de cérebro.

Ômega 3: melhora a concentração, a memória, as habilidades motoras, aumenta a motivação, diminui os triglicérides, diminui a pressão sanguínea, previne o batimento cardíaco irregular, aumenta a fluidez do sangue e ainda neutraliza o stress.

Vitamina A: tem ação protetora sobre a visão, pele e mucosas.

Vitamina E: melhora a oxigenação celular, ajuda nas dores menstruais, aumenta a energia muscular e é essencial em processos de cura.

Vitamina B12: age sobre os glóbulos vermelhos, células nervosas, equilíbrio hormonal, na beleza da pele e também ajuda o sistema de imunização do corpo e no controle dos níveis de glicose no sangue.

Cálcio: necessário para a contração dos músculos, contração e expansão das artérias, secreção de hormônios e enzimas e envio de mensagens através do sistema nervoso.

Magnésio: ajuda na contração muscular e metabolismo energético.

Sódio: importante eletrólito para a transmissão nervosa, contração muscular e equilíbrio de fluidos no organismo.

Fósforo: possui papel muito importante na formação de ossos e dentes, intervindo também nas reações químicas em que se libera energia.

O hábito brasileiro de saborear bacalhau é herança da colonização portuguesa, que começou a se disseminar a partir do descobrimento do Brasil. Mas somente com a chegada da corte portuguesa e dos comerciantes lusos no país, no início do século XIX, que o consumo do pescado foi impulsionado e difundido entre a população. A primeira exportação oficial do produto aconteceu em 1843. Hoje, cerca de 95% do bacalhau consumido no Brasil tem sua origem na Noruega.

A receita de hoje é a de um prato tradicional, saborosíssimo, porém, com toque totalmente português em sua preparação.

Bolinho de bacalhau

Ingredientes

750 g de bacalhau
1,5 kg de batata
50g de salsinha
4 dentes de alho picado
1 cebola grande picada
4 colheres de sopa de amido de milho
2 ovos
Pimenta branca e sal a gosto

Modo de preparo

Comece a preparação desta receita três dias antes. Passe o bacalhau em água corrente da torneira para tirar o sal que tem por cima, coloque em uma bacia com água e deixe na geladeira por três dias. Durante esse período, mude a água duas a três vezes por dia.

Depois desse período de dessalga, cozinhe-o só na água, tendo o cuidado de não deixar passar do ponto. Ou seja, não precisa estar muito cozido; quando levantar fervura já está no ponto. Em seguida, tire a espinha, a pele e desfie bem.

Cozinhe as batatas e depois amasse-as bem, junte com o bacalhau desfiado, os temperos, os ovos e o amido de milho. Misture tudo muito bem de modo que a massa fique um pouco grossa, sem ficar mole, para dar liga.

Utilizando duas colheres de sopa, molde os bolinhos passando de uma colher para a outra e frite em óleo muito quente por uns cinco minutos, para dar um choque. Retire da fritura com uma escumadeira e coloque em um prato forrado com papel-toalha. Sirva quente!

By Joemir Rosa.

Sardinhas assadas

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , on 02/04/2011 by Joe

No século XIII, já fervilhava em Lisboa o mercado da Sardina pilchardus, a conhecida sardinha. Há séculos, na história de Portugal, este pequeno peixe entre 15 e 20 cm, vem sendo – assim como o bacalhau – um “fiel companheiro” à mesa dos portugueses.

Consumida, preferencialmente, assada na brasa, a sardinha tornou-se sustento de muitas populações durante longos períodos da história daquele país. Uma importância que lhe garantiu status na literatura, enraizou nas canções, nos contos e jogos populares, festejos, referências na genealogia, surgindo até como nome de algumas famílias.

Já na Idade Média, os trabalhadores que conduziam animais de carga, abastecendo cidades e vilas, levavam sardinhas para o interior, tornando-as o prato básico da alimentação de muitas populações rurais.

A sardinha no pão tornou-se um hábito que acompanhou a história, uma prática dos pobres que esfregavam a sardinha assada no pão para lhe conferir algum sabor e, com isso, enganar a escassez do alimento.

Como já havia citado aqui em outras receitas, o peixe é um alimento fundamental na nossa alimentação. Seja qual for a nossa faixa etária, ele deve estar presente na nossa dieta, pelo menos duas vezes por semana, pois o seu consumo ajuda a prevenir várias doenças como as que são provocadas pelo stress, as cardíacas e as de hipertensão. Riquíssimo em ômega-3, um tipo de gordura conhecido como ácido graxo essencial, e não produzido pelo corpo humano, muito importante para uma boa saúde.

Além de serem um prato tradicional na cozinha portuguesa, as sardinhas assadas ganharam o mundo e tiveram uma rápida adaptação em terra brasileiras.

A receita de hoje nos traz uma variação no preparo desse delicioso prato, bem temperado e preparado no forno!

Sardinhas assadas

Ingredientes

12 sardinhas limpas (de preferência, sardinhas portuguesas)
2 colheres (sopa) de salsinha picada
2 tabletes de caldo de tomate
1/2 xícara (120 ml) de vinho branco seco
sal a gosto
3 dentes de alho amassado
1 pimentão vermelho em tiras
2 cebolas em rodelas finas
3 tomates (sem sementes) cortados em tiras
2 pães franceses torrados ralados (ou farinha de rosca)
suco de 1 limão
2 colheres de sopa de azeite

Modo de preparo

Tempere bem a sardinha com o suco de limão e o sal e reserve. Em uma frigideira, coloque o azeite e frite o alho, a cebola e o pimentão até amolecerem. Junte o vinho branco, as tiras de tomate e os tabletes de caldo de tomate esfarelados. Refogue por uns 10 minutos. Tire do fogo e espalhe em um refratário.

Passe as sardinhas no pão ralado e coloque em cima do molho. Leve ao forno e asse por uns 20 minutos a 200º C, em forno pré-aquecido. Desligue e polvilhe a salsinha.

Sirva com arroz branco ou com pão!

Bom apetite!

By Joe.

Atum grelhado

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/02/2011 by Joe

Peixe é, sem dúvida alguma, um elemento fundamental na nossa alimentação. Seja qual for a nossa faixa etária, ele deve estar presente na nossa dieta, pelo menos duas vezes por semana, pois o seu consumo ajuda a prevenir várias doenças como as que são provocadas pelo stress, as cardíacas e as de hipertensão.

Além de ajudar no desenvolvimento escolar, o peixe ajuda a diminuir o cansaço mental e, consequentemente, reduz também o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer em adultos e idosos. Surpreendidos com a baixa taxa de acidentes cardiovasculares entre a população de esquimós da Gronelândia, cuja dieta alimentar se caracteriza por um elevado teor de gordura, os cientistas concluíram que a sua longevidade e boa saúde se devia exatamente ao elevado consumo de peixes ricos em omega 3 (um tipo de gordura, conhecido como ácido graxo essencial, e não produzido pelo corpo humano, muito importante para uma boa saúde).

O atum é um peixe rico em omega 3, por isso torna-se uma opção saudável e nutritiva que deve ser consumida com regularidade. O atum é uma das espécies provenientes das águas tropicais e subtropicais de todos os oceanos e é uma importante fonte de proteínas (fundamentais para a nossa estrutura muscular), vitaminas ( A, B e D), omega 3 e sais minerais (magnésio, cálcio e fósforo que fortalecem os ossos).

Segundo os especialistas o seu consumo frequente ajuda ainda a controlar o colesterol e a hipertensão. O omega 3 – um ácido gordo polinsaturado que se encontra também em outras espécies como a sardinha, o salmão, a garoupa, a truta ou o peixe-espada – é o verdadeiro tesouro do atum. Este ácido gordo, ao contrário do que possa parecer, ajuda na redução das doenças cardiovasculares, formação de coágulos e acidentes vasculares cerebrais, protegendo ainda o organismo contra determinados tipos de câncer (mama, cólon e próstata), facilita o desenvolvimento correto da retina e do cérebro em crianças, e é terapêutico em doenças inflamatórias da pele. Além disso, como atua diretamente nas células nervosas, é também aconselhado no tratamento de problemas de sono, ansiedade e depressão.

Deve, no entanto, ter alguma atenção na sua preparação para que durante o preparo o atum não perca as suas propriedades originais tão benéficas. Prefira-o em saladas, grelhados ou assados e evite os fritos.

A receita de hoje é especialmente preparada dessa forma, grelhada, para manter todos os nutrientes essenciais do atum. Para acompanhar, batatas cozidas, regadas com um delicioso molho holandês!

Espero que gostem e comentem!!!!

Atum grelhado

Ingredientes

2 filés grandes de atum fresco
4 folhas de alface
4 fatias médias de limão
2 ramos de salsinha
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
sal a gosto
4 batatas

Para o molho holandês

2 gemas
2 colheres de água
5 colheres de manteira derretida
1 colher (chá) de suco de limão
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Pincele os filés de atum com o azeite de oliva e salpique o sal em toda a superfície. Coloque em cada um deles um ramo de salsinha e 2 fatias de limão. Depois embrulhe-os nas folhas de alface e deixe tomar gosto por 2 horas.

Enquanto isso cozinhe quatro batatas em água com uma pitada de sal, tomando o cuidado para não deixá-las muito moles. Reserve.

Desembrulhe o atum, e despreze a salsinha, a alface e as fatias de limão. Disponha o atum em uma frigideira e leve ao fogo, deixando grelhar por uns 10 minutos, virando de lado na metade do cozimento. Retire assim que o peixe estiver no ponto.

Prepare o molho holandês, colocando, em um refratário, as duas gemas e a água. Bata com um batedor manual por 3 minutos, ou até que a mistura fique “esponjosa”.
Coloque o refratário dentro de uma panela com água fervente, tomando o cuidado de não encostar o refratário na água. Continue batendo por mais 1 minuto, ou até obter um creme. Aos poucos, vá adicionando, colher a colher, a manteiga derretida sem parar de bater.

Retire o refratário da panela e coe em uma peneira bem fina. Junte o suco de limão, o sal e a pimenta-do-reino, misturando bem. Despeje sobre as batatas e sirva a seguir com o atum grelhado.

Bom apetite!

By Joe.

Salmão ao molho de alcaparras

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , on 01/05/2010 by Joe

O salmão é um grande peixe da família Salmonidae, que também inclui as trutas. Comum aos mares  e rios europeus, é muito procurado pela sua apreciadíssima carne rosada, muito saborosa.

O salmão do Oceano Atlântico vai do mar à água doce para se reproduzir, quase sempre ao mesmo rio em que nasceu. À medida que se aproxima a época da procriação, a cabeça do macho muda de forma, alongando e curvando a mandíbula inferior em forma de gancho e a carne ganha uma coloração esbranquiçada. Enquanto o salmão do Oceano Pacífico morre após a reprodução, o do Atlântico se reproduz mais de uma vez.

A cor vermelha do salmão é devido a um pigmento chamado astaxantina. O salmão é basicamente um peixe branco. O pigmento vermelho é feito através das algas e dos organismos unicelulares que são ingeridos pelos camarões do mar; o pigmento é armazenado no músculo do camarão ou na casca. Quando os camarões são comidos pelo salmão, estes também acumulam o pigmento nos seus tecidos adiposos. Como a dieta do salmão é muito variada, o salmão natural toma uma enorme variedade de cores, desde o branco a um cor-de-rosa suave ou um vermelho vivo.

Permanece na água doce nos dois ou três primeiros anos de vida antes de ir para o mar. Suporta temperaturas baixas em água doce ou salgada. O salmão adulto é alimento de focas, ursos, tubarões, baleias e seres humanos.

Como fonte de alimentação para os humanos, destaca-se por ter alto teor de ômega 3, gordura saudável e benéfica, especialmente para o sistema cardio-vascular. O salmão é muito conhecido como o peixe do sashimi, sendo servido cru, com wasabi e shoyu. Os japoneses são seus maiores apreciadores, embora a cultura tenha se espalhado muito.

De acordo com estudos científicos, salmões criados em fazendas podem ter grandes níveis de dioxinas, atingindo até 8 vezes mais do que o salmão na natureza, e sua quantidade de ômega 3 ainda pode ser menor.

Porém, de acordo com as agências governamentais que regulam alimentos, o benefício de ingerir o salmão (até mesmo o criado em fazendas) supera os riscos. O salmão é também uma das espécies de peixe menos afetada por contaminação por mercúrio.

De incomparável sabor, o salmão pode ser preparado de diversas maneiras, seja assado, grelhado, defumado ou ensopado. Eu, particularmente, prefiro assado ou grelhado.

A receita de hoje nos traz uma opção de salmão grelhado com um delicioso molho de alcaparras. Além de saboroso, é uma ótima opção para quem está fazendo dieta balanceada. Espero que gostem da sugestão!

Salmão com molho de alcaparras

Ingredientes

400 g de filé de salmão, cortado em em duas postas
2 dentes de alho amassados
sal à gosto
pimenta do reino à gosto
2 colheres (sopa) de alcaparras
2 colheres (sobremesa) de cebolinha picadinha
2 colheres (sobremesa) de salsa picadinha
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de suco de limão

Modo de preparo

Tempere os filés de salmão com sal, pimenta e alho e deixe tomar gosto por uns 15 minutos. Em seguida, grelhe em uma frigideira com um fio de azeite.

Enquanto isso prepare o molho, picando as alcaparras e misturando bem com a cebolinha, a salsinha e o suco de limão.

Uma vez grelhados, transfira as postas de salmão para os pratos e espalhe  o molho, delicadamente, sobre os filés.

Sirva com arroz integral e seleta de legumes, ou com arroz branco e brócolis.

Sugestão: caso prefira, asse os filés de salmão envoltos em papel alumínio, em forno pré-aquecido por 15 minutos.

By Joe.

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