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Pudim de coco com creme de ameixa

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/01/2013 by Joe

Pudim de coco com creme de ameixa

O coqueiro – Cocos nucifera – é um membro da família Arecaceae (família das palmeiras). Geralmente é uma árvore que pode atingir até 30 m de altura e cujas origens são passíveis de discussão.

Enquanto alguns países reclamam o Sudeste Asiático (região peninsular) como o seu local de origem, outros colocam a sua origem no nordeste da América do Sul. Registros fósseis de mais de 15 milhões de anos da Nova Zelândia indicam aí a existência de pequenas plantas similares ao coqueiro. Fósseis ainda mais antigos foram também descobertos na Índia.

Qualquer que seja a sua origem, os cocos espalharam-se através dos trópicos, em particular ao longo da linha costeira tropical. Como o seu fruto é pouco denso e flutua, a planta é espalhada prontamente pelas correntes marinhas que podem carregar os cocos a distâncias significativas. A palmeira do coco prospera em solos arenosos e salinos nas áreas com luz solar abundante e pancadas de chuva regular, o que torna a colonização da costa relativamente fácil.

Já foram encontrados cocos transportados pelo mar tão ao norte como na Noruega, em estado viável, que germinaram subsequentemente em circunstâncias apropriadas. Entretanto, nas ilhas do Havaí, o coco é considerado como introdução, trazida primeiramente às ilhas há muito tempo por viajantes polinésios de sua terra natal no Sul do Pacífico.

O coco é um fruto seco simples, cuja casca é fibrosa e existe uma espécie de “caroço” interno. O termo “coco” teve sua origem dada pelos portugueses no território asiático de Malabar, na viagem de Vasco da Gama à Índia, a partir da associação da aparência do fruto, visto da extremidade em que a casca e os três poros de germinação assemelham-se à face de um “coco”, monstro imaginário com que se assusta as crianças (papão, ogro). Do português, o termo passou ao espanhol, francês e inglês “coco”, ao italiano “cocco”, ao alemão “Kokos” e aos compostos “coconut”, inglês, e “Kokosnuss”, alemão.

Em algumas partes do mundo, macacos treinados são usados na colheita do coco. Escolas de treinamentos para macacos ainda existem no sul da Tailândia. Todos os anos são realizadas competições para identificar o mais rápido colhedor.

Todas as partes do coco, salvo talvez as raizes, são úteis e as árvores têm comparativamente um alto rendimento (até 75 cocos por ano); ele então possui significativo valor econômico. De fato, em Sânscrito, o nome para o coqueiro é “kalpa vriksha”, o qual se traduz como “a árvore que fornece todas as necessidades da vida”.

Ou seja, do coqueiro e do coco, quase tudo é aproveitado:

O branco, parte gorda da semente, é comestível (fresco) e usado (seco e dissecado) em culinária;

A cavidade é cheia de “água de coco” que contém os açúcares que são usados como uma bebida refrescante, e na composição da sobremesa gelatinosa nata de coco. A água do coco é quase idêntica ao plasma do sangue e é conhecida por ter sido usada como um líquido endovenoso de hidratação quando há uma falta de líquido próprio para transfusão de sangue. A água do coco tem teores elevados de potássio, cloreto e cálcio, e é indicada nas situações em que se pretende o aumento destes eletrólitos.

Leite de coco (que tem aproximadamente 17% de gordura) é feito processando o coco ralado com água quente, que extrai o óleo e os compostos aromáticos;

O líquido obtido da incisão da base das inflorescências do coqueiro forma uma bebida conhecida em inglês por “toddy”; nas Filipinas chamada “tuba” e em Moçambique, “sura”;

Os botões da ponta de plantas adultas são comestíveis e são conhecidos como “cabaço de coco” (embora a colheita desta mate a árvore);

O interior da ponta crescente é chamado coração-da-palma ou “palmito” e é comido em saladas, chamadas às vezes “salada do milionário” (isto também mata a árvore);

“Copra” é a carne seca da semente, usada para preparar o óleo do coco;

O resíduo que fica depois de preparar o óleo é usado como ração para animais;

O tronco fornece madeira para construção;

As folhas fornecem materiais para cestas e palha de telhado;

A casca e a fibra do coco podem ser usados para combustível e são uma fonte boa do carvão de lenha; servem ainda em artesanato;

Nos teatros, usavam-se metades de casca de coco que, batidas, davam o som de cascos de cavalo;

A fibra pode ainda ser usada para o fabrico de cordas e tapetes, para enchimento de estofos e para o cultivo de orquídeas e outras plantas;

Havaianos usam o tronco ôco para dar forma a um cilindro, que pode servir como recipiente, ou mesmo canoas pequenas.

Bom, depois desta verdadeira aula sobre o coco, nada melhor do que saboreá-lo numa sobremesa fácil de preparar e muito saborosa! Espero que gostem!

Pudim de coco com creme de ameixa

Ingredientes

Coco gif300 g de ameixa preta sem caroços
1 xícara (chá) de água
1 litro de leite
1 vidro de leite de coco
100 g de coco ralado
6 colheres (sopa) de amido de milho
1 lata de leite condensado

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a ameixa, a água e cozinhe até ficar macia. Depois que esfriar, bata no liquidificador até formar um purê. Reserve.

No liquidificador ainda, bata bem o leite, o leite de coco, o coco ralado, o amido de milho e o leite condensado. Transfira para uma panela, leve ao fogo e cozinhe, mexendo até engrossar.

Em uma forma própria para pudim, untada com óleo, coloque o pudim de coco e vá mesclando com a pasta de ameixa. Leve à geladeira até que fique firme. Desenforme na hora de servir e decore com coco ralado.

By Joemir Rosa.

Fondues

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/06/2011 by Joe

Fondue au fromage

Inverno! Sábado de frio e preguiça de sair de casa. Melhor convidar os amigos e ficar no ninho, papeando, jogando cartas, tomando uns aperitivos e …. fome! E agora? Ligar para um disk pizza de novo? Que tal variar e servir uma iguaria simples e, ao mesmo tempo, exótica? Então é hora de preparar um bom fondue!

O fondue de queijos aparentemente surgiu como uma decorrência do inverno nos alpes suíços, não apenas por se constituir em uma forma de convívio em torno de um rechaud, mas também porque, justamente no inverno, havia estoques de queijo e pão nas despensas, que costumavam envelhecer e ficar duros após ficarem guardados por meses a fio, enquanto as trilhas e estradas estavam abarrotadas de neve.

Assim, surgiu o hábito de derreter o queijo misturado com vinho e “Kirsch” (uma aguardente de cerejas) e espetar o pão dormido em garfos para mergulhá-los no queijo “fondant”, ou seja, em fundição.

Existem variações de receitas, principalmente quanto aos tipos de queijos que podem ser utilizados na preparação do fondue de queijos. A que indico aqui é uma das mais comuns no Brasil, e também uma das mais deliciosas.

Fondue de queijos   

Ingredientes

250g de queijo Gruyère
250g de queijo Emmental
1 dente de alho
Pimenta-do-reino a gosto
1 pitada de noz-moscada
1 colher de chá de amido de milho
1 cálice (20 ml) de Kirsch (ou Conhaque)
3/4 de copo de vinho branco seco (cerca de 150 ml)

Modo de preparo

Passe o alho nos lados e fundo da panela. Rale os queijos no grosso e junte o Kirsch (ou conhaque) e o vinho branco com o amido de milho dissolvido. Acrescente a noz-moscada e a pimenta do reino.

Sobre o rechaud, tendo o cuidado de manter a chama sempre baixa, inicie o processo de fundir a massa até que a mesma esteja homogênea e na temperatura ideal para ser degustada. No caso de utilização de panela de vidro, você poderá usar o microondas, usando a potência alta por 2 minutos.

Acompanhamentos

Pão italiano cortado em cubos
Pão francês (dormido) cortado em cubos
Florzinhas de couve-flor ou brócolis
Cenoura cortada em cubinhos (somente aferventada)
Espetar os acompanhamentos com os garfos especiais para fondue e mergulhar na mistura aquecida.

Sirva com um bom vinho branco frutado, aromático, um Riesling, ou um Sauvignon Blanc, na temperatura ideal!!

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Fondue Bourguignonne

O fondue de carne foi uma criação dos operários da Borgonha. Como os vinhateiros tinham que comer no meio dos vinhedos, criaram uma solução, que era manter um pote com óleo em ebulição no meio do campo que estava sendo trabalhado. Na hora em que conseguiam fazer suas refeições mergulhavam pedaços de carne neste pote e fritavam-na. Daí surgiu a Fondue Bourguignonne, da Borgonha.

Bem mais simples que a fondue de queijos, as receitas variam quanto ao tipo de carnes: bovina, frango, porco, linguiça são as mais comuns. No mais, os molhos que acompanham também variam de acordo com o seu paladar: molho tártaro, rosé, maionese e até, simplesmente, molho de soja!

Fondue de carnes

Ingredientes

300 g de filé mignon ou maminha por pessoa
óleo de milho
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Corte a carne em cubos de, mais ou menos, 2 a 3 cm. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Retire a carne da geladeira 30 minutos antes de servir. Coloque-a numa tigela e cubra até a hora de servir. Coloque um prato para cada convidado e talheres. Embora algumas pessoas costumem se servir diretamente com o garfo utilizado para a fritura da carne, aconselho que haja outro garfo ao lado do prato, não só por motivos de higiene, mas também para evitar acidentes. O garfo sai extremamente quente da panela e, se levado à boca, pode queimar. Assim, após a fritura da carne, esta deve colocada no prato com o auxílio do garfo individual e mergulhada no molho escolhido, para então ser consumida.

O óleo deve ser aquecido primeiramente na chama do fogão para atingir a temperatura necessária. Na França existe um óleo especial para fondue, aromatizado com ervas. O que não impede que se faça em casa o mesmo processo, colocando no óleo, previamente, alguns ramos de ervas aromáticas como tomilho, alecrim, etc, e não esquecendo de retirá-las na hora de aquecimento do óleo. Isto minimiza o cheiro de fritura que pode se espalhar pelo ambiente.

O óleo deve estar suficientemente aquecido para que os pedaços de carne colocados nele fritem com alguma rapidez. Não se aconselha que a mesma panela de fondue seja utilizada para mais que 6 pessoas, pois o acúmulo de pedaços pode fazer com que a temperatura do óleo caia. A carne estará no ponto quando começar a dourar. Pode-se fritar, junto, pedaços de cebola, pimentão, cogumelos, etc. Depois de fritos é só passar por um dos molhos e saborear.

O vinho indicado, neste caso, é um bom tinto, como um Bordeaux jovem, ou os italianos Bardolino e Valpolicella e tintos mais ligeiros da Argentina e do Chile!

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Fondue au Chocolat

Na medida em que os fondues se espalharam pelo mundo, o maitre suíço Konrad Egli, do Restaurant Chalet Suisse, em Nova Iorque, em meados de 1960, criou o fondue de chocolate no intuito de estimular seus clientes a comer algo doce.

Como o fondue de chocolate era tão lúdico quanto os outros , a novidade não demorou a se popularizar e logo ganhou espaço nas mesas de quase todo o planeta.

Aqui, a receita básica, simples e deliciosa!

Fondue de chocolate

Ingredientes

400g de chocolate ao leite em barra
100g de chocolate meio-amargo
1 lata de creme de leite light
1 cálice de licor de Amarula
frutas picadas (bananas, morangos, kiwi, uvas sem caroços, abacaxi)

Modo de preparo

Derreta no microondas o chocolate, colocando num recipiente de vidro, próprio para microondas. Deixe em potência alta por 1 minuto, retire e veja se dá para mexer o chocolate até ficar bem derretido. Caso não dê, leve ao microondas por mais 30 segundos e vá repetindo o procedimento até que o chocolate derreta.

Tire do microondas e leve o chocolate ao fogo médio (do fogão) e misture o licor e o creme de leite. Mexa até ficar com uma consistência cremosa. O importante é mexer sempre para não empelotar.

Quando estiver no ponto é só levar para o rechaud e servir, espetando as frutas com os garfos especiais para fondue e molhando no creme de chocolate. Cuide para que a chama do rechaud fique sempre acesa, mas o mais baixo possível até o fim da degustação.

Mesmo de difícil combinação com vinhos, opte por um Porto 20 anos ou vintage. Ou, ainda, um espanhol Jerez Amontillado.

By Joemir Rosa.

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