Arquivo para Obras

Você tem um desafio?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/11/2014 by Joe

Você tem um desafio

Você tem um desafio? Então, aceite-o, enfrente-o, aproveite-o para sua evolução!

Aceite sua situação difícil não como uma desgraça, ou como algo que vai destruí-lo, mas como condição para desenvolver suas potencialidades.

É com fogo e martelada que um pedaço de ferro bruto é transformado num objeto de beleza ou utilidade…

A falta de pernas faz nascer asas no verdadeiro homem!

A violência da poda torna a árvore ainda mais bonita e vitalizada!

A terra cujo lombo é rasgado pelas pás do arado ganha fertilidade!

Assim é com o ser humano: os desafios da desventura podem amadurecer a personalidade! As lágrimas que derramamos na dor não são de lastimar, pois enriquecem os dias de experiência!

Quero que me apresentem alguém que se aperfeiçoou, se fortaleceu em obras, fez-se herói, santo ou sábio através do prazer e na ausência da dor.

Alguém aceita esse desafio?

Prof. Hermógenes.

Entre a teoria e a prática

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/09/2014 by Joe

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Às vezes, as pessoas comentam comigo sobre algum texto que posto dizendo que o texto é maravilhoso, verdadeiro, etc e tal.

Costumo responder que o texto é um lixo, que está ali apenas ocupando espaço… se não for colocado em PRÁTICA!!!!

Assim como também não adianta apenas ficarmos em casa orando e vigiando se não colocarmos os ensinamentos em prática!

A fé sem obras é morta! Sem a prática, de nada serve apenas acreditar!

Não vamos mudar o mundo, as pessoas, nossos filhos, se não dermos exemplos na prática!!

Espero ter sido bem compreendido!

Uma ótima semana a todos!

By Joemir Rosa.

Saúde mental

Posted in Reflexão, Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/03/2014 by Joe

Saúde mental

Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.

Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei.

Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakovski suicidou-se. Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental?

Saúde mental, essa condição em que as ideias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou. Pensar é uma coisa perigosa…

Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.

Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos. Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente “equipamento duro”, e a outra denomina-se software, “equipamento macio”.

Hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades “espirituais” – símbolos que formam os programas e são gravados mas mídias (CDs, DVDs, Pen-drives, HDs). Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo “espirituais”, sendo que o programa mais importante é a linguagem.

Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos; somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos; eles podem vir de poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, pastores, amigos e até mesmo psicanalistas …

Acontece, entretanto, que esse computador, que é o corpo humano, tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco?

Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção!

Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saía de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou. Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, “saúde mental” até o fim dos seus dias.

Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música: Brahms, Mahler, Wagner, Bach são especialmente contra-indicados. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Tranquilize-se, há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do autor Lair Ribeiro, por que se arriscar lendo Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Sílvio Santos e do Faustão.

Seguindo essa receita você terá uma vida tranquila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar o tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram…

By Rubem Alves, do livro “Sobre o tempo e a eternidade” Editora Papirus, 1996.

Controle

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/07/2013 by Joe

Controle

Você controla algumas das ferramentas mais poderosas já criadas. Estique sua mão, pegue um lápis e repare como você tem o controle completo das suas ações. Pense em qualquer recordação marcante de sua vida e repare como você tem controle sobre seus pensamentos.

Diga assim para você mesmo:

– “Hoje o dia está repleto de oportunidades!”

Entenda que você tem controle completo sobre as coisas que diz.

Com estas mesmas ferramentas – pensamentos, ações e palavras – muitas pessoas criaram vastas fortunas, construíram cidades, produziram obras imortais de arte e literatura. Outras usaram essas mesmas ferramentas para o mal. Muitas mais ainda simplesmente não fizeram nada e desperdiçaram várias oportunidades ao longo de suas vidas.

Seus maiores triunfos e seus maiores arrependimentos virão das coisas que você pensa, diz e faz. Eles não dependem meramente das circunstâncias que a vida lhe apresenta, mas sim, do modo como você usa suas ferramentas quando as circunstâncias se apresentam.

Então pratique esse controle com cuidado, com propósito, com direção. A cada momento, todos os dias, é você que está no controle. Pense como se tivesse o controle, fale como se tivesse o controle, aja como se tivesse o controle – porque você certamente o tem!

By Ralph Marston.

Oração de fim de ano

Posted in Astral with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/12/2010 by Joe

Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.

Ao acabar mais um ano, quero te dizer obrigado por tudo aquilo que recebi de ti.

Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que foi possível e pelo o que não foi.

Ofereço-te tudo o que fiz neste ano, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir.

Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amei, as amizades novas e os antigos amores. Os que estão perto de mim e aqueles que pude ajudar, aqueles com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.

Mas também, Senhor, hoje eu quero te pedir perdão…

Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado.

Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo.

Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-Te por todos os meus esquecimentos, descuidos e silêncios, novamente Te peço perdão.

Nos próximos dias começaremos um ano novo. Paro a minha vida diante do novo calendário que ainda não se iniciou e Te apresento estes dias que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.

Hoje Te peço por mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.

Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz.

Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios às palavras mentirosas, egoístas ou que magoem.

Abre, sim, o meu ser a tudo o que é bom. Que o meu espírito seja repleto de bênçãos para que eu as derrame por onde passar.

Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem, enche-os de sabedoria, paz e amor e que nossa amizade dure para sempre em nossos corações!

Enche-me também de bondade e alegria, para que todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho, possam descobrir em mim um pouquinho de Ti.

Dá-nos um ano feliz e ensina-nos a repartir a felicidade!

Amém!

Autoria desconhecida.

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