Arquivo para Obra de arte

Você é único!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , on 22/05/2015 by Joe

Você é único

Nunca existiu uma pessoa como você antes, não existe ninguém neste mundo como você agora e nem nunca existirá!

Veja só o respeito que a vida tem por você!

Você é uma obra de arte – impossível de repetir, incomparável, absolutamente única!

By Osho.

Ditadura da beleza

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/03/2014 by Joe

Ditadura da beleza

Vivemos em um mundo onde o padrão de beleza da mulher magra/sarada é o que conta. E, para conseguir esse ideal de beleza, as pessoas fazem as maiores loucuras e até se matam com doenças como a anorexia e a bulimia. Pensando nisso, separei vários trechos do livro “A Ditadura da Beleza E A Revolução das Mulheres”, de Augusto Cury (Editora Sextante).

Eis alguns trechos do livro:

“Influenciadas pela mídia, e preocupadas em corresponder aos inatingíveis padrões de beleza que são apresentados, inúmeras mulheres mutilam sua autoestima – e muitas vezes seus próprios corpos – em busca da aceitação social e do desejo de se tornarem iguais “as modelos que brilham nas passarelas, na TV e nas capas de revistas.”

“O objetivo da ditadura da beleza é promover inconscientemente a insatisfação e não a satisfação. Pois uma pessoa satisfeita, bem-humorada, feliz, tranquila, não é consumista, consome de maneira inteligente, não precisa viver a paranoia de trocar continuamente de celular, de carro, de roupas, de sapatos. Todavia, pessoas insatisfeitas projetam sua insatisfação no ter. Consomem cada vez mais, porém sentem cada vez menos.”

“As correções estéticas num mundo que supervaloriza a imagem pode aliviar a ansiedade e gerar autoestima. No entanto, se as mulheres não resolverem a síndrome do padrão inatingível de beleza, a intervenção estética não solucionará a insatisfação com elas mesmas. Hoje operam os seios, amanhã o nariz, depois o rosto. O buraco é interior.”

“Quando se olham nos espelhos, as mulheres valorizam mais seus defeitos do que suas qualidades, pois se veem através das janelas doentias que construíram em sua psique.”

“Mulheres e homens precisavam ter a convicção de que não existe beleza perfeita. Toda beleza é imperfeitamente bela. Jamais deveria haver um padrão, pois toda beleza é exclusiva como um quadro de pintura, uma obra de arte.”

“Quando vocês, mulheres, fazem propaganda para seus homens de uma área do seu corpo que rejeitam, que tipo de janelas vocês plantam na memória deles? Muito bem, a partir desse ponto eles passam a dar importância àquilo que antes não era essencial. Os defeitos passam a ser observados por eles e a incomodá-los também. Isso contribui para a destruição do encanto e da sensualidade da relação e para corroer o romantismo.”

“Quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo!”

Espero que esses trechos ajudem a todas as mulheres a refletirem sobre o que é realmente beleza, saúde, não esquecendo que o que é mais importante é a fidelidade a você mesma e à sua verdade. Se você não se gosta mais gordinha, não queira fingir que gosta, emagreça! Não há nada mau nisso, você não é mais, nem menos por causa do seu corpo físico. Você é você e ponto final.

Agora, se você verdadeiramente se ama mais gordinha, permaneça assim e seja feliz e nunca, jamais, em tempo algum, esqueça de sua saúde, porque quem se ama de verdade zela por seu bem-estar e por ter uma vida saudável e de qualidade.

As mulheres que se amam, e se aceitam de verdade, não se comparam a ninguém, não têm inveja, não criticam os corpos das outras, sabem que cada um tem um biotipo, uma estrutura, uma genética; afinal, elas respeitam a liberdade de escolha e o gosto de cada pessoa que, obviamente, não são os mesmos e, graças a Deus que não são os mesmos, porque é essa diferença que torna a vida interessante e enriquecedora.

O alerta do livro não é criticar, mas sim chamar a atenção para a ditadura da beleza, os padrões impostos e todas as doenças decorrentes disso, como a bulimia e a anorexia, e assim mostrar que cada pessoa tem a sua beleza, seu encanto, seu valor e que ele não está associado apenas ao corpo físico, mas sim ao conjunto da obra.

Cada ser é único e todos são belos!

“A beleza está nos olhos de quem vê”!

By Grazi Barros, para o Blog Mulherão.

O professor

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Professores 2

A tabuada não basta. Como não bastam funções hiperbólicas, variáveis complexas, orações subordinadas. Não bastam Euclides e sua geometria, não bastam as teorias. O professor deve ensinar ao aluno a arte de viver com dignidade, com amor, com liberdade.

Não basta falar das guerras, das batalhas, das conquistas – tem que ensinar o aluno a conquistar primeiro a si próprio. Ensinar-lhe medir distâncias é pouco – é necessário vencê-las. Não basta saber o nome dos rios, temos que fluir. Equações algébricas não resolvem tudo, antes é preciso resolver-se. Em vez das mentiras históricas, o professor deve ensinar as verdades, e o melhor modo de encontrá-las.

Não basta falar de política, o professor tem que ser democrata. Deve olhar nos olhos do aluno e dizer-lhe como a vida é. Aumentar-lhe a coragem de crescer. Ensinar-lhe a lógica das emoções e o amor pelo raciocínio.

O professor transmite sabedoria, incentiva o bom senso e o bom gosto. Mergulha fundo no oceano de dúvidas que o aluno tem no coração, e traz o tesouro pulsante lá submerso. Educa, orienta, aviva a chama na consciência de cada. Ao polir a pedra bruta, consegue intenso brilhante.

Bom professor é aquele que não exige, não cobra – obtém. Não corrige – mostra o porquê. Não hesita quando avalia, não constrange quando examina. E nunca faz da nota uma espada.

O bom professor não só ensina, compreende. Não levanta a voz, amplifica o verbo, convence. É sério – mas ri da própria seriedade. Fala do êxtase, da alegria e da profunda emoção que explode no seu peito quando ensina, como pétalas no riso de quem ama.

O professor mostra ao aluno a diferença entre o silogismo e a serpente. Ensina-o a extrair raiz quadrada com poesia. Demonstra como ser ousado sem ser burro. Jamais abusa da confiança do aluno, não lhe invade o espaço, não procura condicioná-lo. Não cria relações de dependência, nem exerce dominação sádica sobre ele. Infunde-lhe o respeito absoluto pela vida. Prefere o aluno criativo ao bem-comportado. Nunca o explora, é só o conquistador de um novo mundo, que leva o aluno a ver mais – mais alto e mais longe.

Não levanta paredes em torno do aluno, e sim, derruba aquelas que houver. Abre-lhe as portas da vida, com veemência. Não o repreende, não o censura, não o recrimina. Mostra ao aluno a importância da inteligência na determinação do seu futuro. O velho dilema entre a caneta e a vassoura…

Como Sócrates, o bom professor não vê glórias no que sabe, não esconde o que conhece, nem oculta o que possa não saber. Brinca, tem confiança em si, e não faz da escola uma cela.

Moderno, convence o aluno a saltar os muros da tradição, porque a aventura está sempre do outro lado. Lógico, respeita aquele que aprendeu a questionar. Não o sufoca com preconceitos nem com juízos de valor. Nem lhe causa medo algum. Transmite confiança, pega na mão, aplaude, incentiva, suporta, conduz, ampara na travessia.

Não é hipócrita, faz o que diz e diz o que pensa. É um farol que não vela o que descobre. Mostra um caminho. E não apenas mostra – demonstra, comprova, define.

Aranha em teia de luz, o professor não prende – liberta. Carrega o giz como fosse uma flor, com amor. E quando faz a linha tem firmeza, mas não separa. Ora Dali, ora Picasso, vai colocando a tinta, pondo seu traço, amando seu gesto, compondo a canção. Enaltece o risco do sonho, o círculo do fogo, a pureza da alma, o princípio da vida, o anel da esperança.

Considera o aluno obra de arte quase inacabada. Ama-o como se fosse um anjo. E nunca vai matar-lhe no peito a vontade de ser livre.

O professor é o amigo sincero que ajuda o aluno a superar os limites da vida, desbravando com determinação e ousadia essa fantástica região chamada Experiência.

Enfim – o professor é o Mestre.

By Edson Marques, no livro “Solidão a mil”.

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