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Não tente ser feliz!

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Não tente ser feliz

Ser feliz está na moda. Com a felicidade pululando em todo canto (mídia e redes sociais, principalmente) caímos num processo autofágico: enfiamos na cabeça que precisamos alcançá-la a todo custo. Assim como obedecer as leis, ser feliz passa a ser um dever.

Mas o que é ser feliz? A resposta depende da lente pela qual se enxerga o mundo. Para Epicuro, a chave de uma vida feliz estaria na ataraxia (tranquilidade da alma) que pode ser alcançada com prazeres moderados, leitura e introspecção. A vida feliz é simples, justa e virtuosa. Assim, a ambição é o grande obstáculo para alcançar a felicidade. Anos mais tarde, Sêneca diria que o ser humano só seria feliz se renunciasse aos padrões de referência de sua sociedade.

Os dois pensadores concordam ao definir que a vida feliz está em dissonância com os moldes da sociedade contemporânea. Hoje, influenciados principalmente pelo senso comum e pelo aparato midiático, nos movemos por arquétipos e projeções: almejamos um corpo escultural, uma quantia razoável de dinheiro, carisma, uma relação amorosa perfeita, além de muitos dos produtos ou serviços que as empresas nos empurram a todo instante. Como os cães que nunca alcançam o coelho na pista de corrida, corremos a vida toda atrás de algo que acreditamos ser a felicidade. Entretanto, como as coisas não transcorrem como no capítulo derradeiro de uma telenovela, emerge a frustração.

Schopenhauer, no século XIX, alertou-nos quanto a isso. Para ele, a felicidade seria apenas uma breve interrupção do sofrimento. Quem procura a felicidade nas coisas do mundo está sempre incompleto. Ora compra uma casa ou um carro (ou trabalha a vida toda para isso), ora vai a festas ou faz viagens, ora procura a “alma gêmea” e, assim, o tempo vai passando e a felicidade nunca dá as caras. Nestes termos, a vida não passa de um pêndulo entre o sofrimento e o tédio.

Modestamente compartilho de modo parcial a concepção de Schopenhauer de que a felicidade plena é um simulacro que massacra o homem. Todavia, não creio que a única saída seja o total desapego ao mundo, como ele afirma. Talvez o que tenhamos que fazer, em vez de corrermos atrás deste fantasma, seja colecionar momentos de alegria. Singelos, modestos, mas que, somados, podem emprestar alguma cor a essa coisa a que costumam chamar de vida.

By Matheus Arcaro.

Casa arrumada

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/12/2014 by Joe

Casa arrumada

Casa arrumada é assim: um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas… Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: aqui tem vida!

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, vizinhos… e nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias… Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela.

E reconhecer nela o seu lugar.

By Lena Gino.

Hormônio da felicidade

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Hormônio da felicidade

Sabe quando o dia não poderia estar mais estressante e tudo que você espera é chegar logo em casa e comer uma barra inteira de chocolate enquanto assiste à novela? Você não é a única. O chocolate é um dos alimentos que ajuda a liberar endorfina, neuro-hormônio associado à sensação de prazer e bem-estar. O problema é que chocolate engorda e não podemos recorrer a ele sempre que precisarmos de uma dose extra de bom humor.

Quando estamos bem, e relaxados, com mais disposição e menos ansiosos, pode colocar toda a culpa na endorfina. Ela é produzida pela hipófise, assim como a adrenalina e o cortisol, e tem como principais funções dar a sensação de prazer, de euforia e de analgesia. A grande vantagem é que nós mesmos podemos produzir essas sensações boas com atividades bastante simples.

Agora a má notícia para os preguiçosos de plantão: a produção de endorfina está diretamente ligada à prática de atividades físicas. Basicamente, esse hormônio é produzido com atividade aeróbica, caminhada rápida ou corrida de 30 minutos. Se a pessoa faz meia hora de exercícios diários, a endorfina se mantém circulando por cerca de duas horas. Se participa de uma maratona, a endorfina se mantém elevada por 72 horas, o que são três dias de bem-estar.

Estudos mostram que esse hormônio melhora a memória e o sistema imunológico (você fica mais resistente à doenças e infecções), remove os radicais livres (tem efeito antienvelhecimento), melhora a concentração, o humor, a resistência, a disposição física e mental, além de ter efeito analgésico e aliviar dores.

Por garantir todas as sensações ligadas ao prazer e ao bem-estar, a endorfina ainda é utilizada por médicos para tratar doenças, como a depressão. Esse hormônio auxilia muito, não só contra a depressão, mas para tratar a ansiedade também. Além da medicação, é fortemente recomendável a prática de atividades aeróbicas. Como a pessoa que sofre de depressão não tem o ânimo para sair de casa, é preciso insistir para que comece uma atividade. Vai com preguiça, vai com raiva, mas tem que ir. Assim que a endorfina começa a ser liberada, com apenas meia hora de exercícios, ela sente os efeitos e já relaxa.

Além da prática de atividades físicas, existem algumas outras maneiras de estimular a hipófise a trabalhar na liberação da endorfina. Veja abaixo uma lista com sete outras maneiras de estimular seu próprio corpo a produzir alegria e felicidade:

1. Deliciar-se com chocolate
Muitas pessoas, especialmente as mulheres, associam muito o chocolate à sensação de bem-estar. Isso acontece porque ele estimula a liberação de endorfina pela hipófise. No entanto, não é tão eficiente quanto a atividade física, além de engordar.

2. Apimentar
A pimenta tem um componente chamado capsaicina, que é utilizado até em pomadas, e que tem o poder de aliviar a dor. Isso acontece porque ele estimula a liberação da endorfina. Usar pimenta na alimentação melhora o humor, a imunidade e acelera o metabolismo. É um alimento muito bom.

3. Abusar das agulhas
A acupuntura ajuda a aumentar a produção de endorfina. As agulhas são colocadas nos terminais nervosos, gerando um impulso que faz com que a hipófise libere endorfina. Depois da prática de atividades aeróbicas, diria que a acupuntura vem em segundo lugar na eficiência.

4. Sexo
O orgasmo é maravilhoso! Além de estar associado à prática de alguma atividade aeróbica, o excitamento que o precede também estimula a liberação do hormônio. Aliás, esse excitamento é o mesmo de quando se está torcendo em um jogo de futebol e seu time faz um gol.

5. Ouvir música
Se for uma música que você goste, ela também ajuda na liberação da endorfina. Mas só se for uma canção que se goste muito ou que relembre momentos agradáveis.

6. Rir é sempre o melhor remédio.
Não é dar uma risadinha, é rir com gosto, gargalhar mesmo. Mas as pessoas parecem envergonhadas de dar uma boa gargalhada. Disfarçam, colocam a mão na boca, ficam vermelhas, eu não entendo isso. Uma vez ouvi alguém dizer: “ria muito, mas gargalhe sem vergonha”. É exatamente isso que precisamos. Uma boa comédia no teatro ajuda as pessoas gargalhar junto com todos!

7. Ver um filme de terror
É estranho, mas eu só consigo explicar isso da seguinte maneira: a hipófise, glândula que produz a endorfina, também produz a adrenalina, hormônio que geralmente é liberado quando nos preparamos para fazer um grande esforço físico ou estamos com medo. Provavelmente, quando liberamos adrenalina, liberamos um pouco de endorfina também.

By Joemir Rosa com base em textos científicos.

Os 7 novos pecados capitais

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Os 7 novos pecados capitais

Quando a igreja decretou os 7 pecados capitais, a intenção era que isso servisse como um manual do comportamento humano. Por séculos a fio, isso tem servido de modelo para enquadrar o ser humano dentro de certos padrões morais e éticos, ditando o que é certo e o que é errado!

Mas o mundo girou muito desde então e esses pecados já não têm o mesmo peso e força sobre os seres humanos, seja porque foram banalizados ou porque os valores foram mudando e o que era fora dos padrões morais há séculos, não o é mais atualmente! Alguns até evoluíram e mudaram de time: a vaidade hoje é vista com bons olhos, onde o indivíduo se cuida para melhorar sua autoestima!

É preciso atualizar!

Pensando um pouco na forma como as pessoas se relacionam atualmente, listei o que poderíamos chamar de “Os novos pecados capitais da era moderna”! São eles: hipocrisia, prepotência, deselegância, inconsciência, mentira, desrespeito e fofoca! Sei que outros poderiam fazer parte desta lista, mas estes sete envolvem aquilo que mais está em mudança ultimamente: valores!

Hipocrisia: este pecado é o que mais se destaca na era moderna e aparece como uma espécie de transição entre os antigos valores e os novos. Muita gente critica os demais por agirem de uma determinada forma, sendo que, sempre que têm oportunidade, agem da mesma forma. Pergunto: você acha que aquelas duas pessoas do mesmo sexo que se amam na novela da noite é mais bizarro do que os crimes mostrados em detalhes na TV?

Prepotência: enquadram-se aqui aqueles indivíduos que, mesmo estando errados, colocam-se como se fossem os donos da verdade, acima da lei! Veja como alguns políticos reagiram perante a mídia quando condenados pelos crimes praticados, com aquele ar de superioridade, dando uma “banana” para o povo! Dúvida: quando alguém mostra que você está errado, mesmo assim você continua insistindo que está certo, que o mundo não te compreende?

Deselegância: hoje em dia é muito comum vermos pessoas arrogantes que, por estarem em posições de hierarquia superior no curral de suas funções, eximem-se de tratarem os hierarquicamente inferiores com educação, ou simplesmente, ignorando-os! Por falar nisso, hoje cedo você deu “bom dia” para o porteiro do edifício onde mora ou trabalha?

Inconsciência: este é um dos pecados modernos que mais avança entre as pessoas! É aquele pecado que “cega” as pessoas, impedindo-as de ver o que acontece ao seu redor, dentro de sua própria casa, na sua cidade ou no seu país! Diante de tanta coisa errada, mantém-se apáticos, adotando a posição do “isto não é comigo” e do “alguém vai resolver”. Também atinge aqueles que não perguntam os porquês das coisas, perpetuando, assim, crenças e valores ultrapassados! E você? Continua achando que certas coisas “sempre foram assim, meu pai e minha mãe me ensinaram desta forma” ou “eu sempre fui assim, não tem jeito”?

Mentira: o pecado que faz parte do dia-a-dia de muita gente! Mentem porque não são capazes de assumir suas responsabilidades; mentem porque preferem enganar os demais do que mostrar suas fraquezas; mentem porque já se acostumaram a viver uma vida de mentiras… Deixo uma proposta para você pensar: que tal contar ao seu marido (esposa, patrão, amigo, mãe, pai) aquele segredinho que você guarda a sete chaves!

Desrespeito: antigamente, entendíamos nossos pais com apenas um olhar. E os tratávamos com respeito, com educação, não porque os temíamos, mas sim, porque sabíamos que o respeito fazia parte da nossa educação. E, assim, esse respeito era automaticamente mostrado aos nossos professores, a todos com os quais nos relacionávamos. Não queimávamos índios, moradores de rua, nem falávamos palavrões dentro de casa, tratávamos nossos pais usando os pronomes de tratamento “senhor ou senhora” (será que ainda ensinam esses pronomes nas escolas?)! Este é um dos novos pecados que mais colabora para a violência dentro da sociedade!

Fofoca: ahhhh, a fofoca! Como ela pode fazer muito mal às pessoas! Aliás, faz mal a quem fofoca também. Talvez este pecado seja o mais pesado destes todos, pois quem fofoca se mostra, na maioria das vezes, hipócrita, prepotente, deselegante, mentiroso, desrespeitoso… Por que as pessoas tendem a fofocar aquilo que nem sabem se existe um fundo de verdade! Pura maldade!

By Joemir Rosa.

Onde você procura a tal felicidade?

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Onde você procura a felicidade

Há algum tempo entrei na Amazon, a famosa livraria virtual da Internet, e fiz uma pesquisa sobre livros que tratam do assunto “felicidade”. Quase caí para trás com a quantidade de títulos que encontrei: nada menos que 4.695!

Felicidade é, realmente, a grande busca do ser humano. É o que está na origem de todos os nossos desejos, sejam eles quais forem. É para ser felizes que buscamos a prosperidade, o amor da nossa vida, a saúde e a beleza, o sucesso no trabalho, a harmonia em família e tudo o que podemos imaginar.

Mas que difícil é encontrar esta tal felicidade, hein?

Tentar achá-la com a ajuda dos livros, pelo visto, é uma missão tão complicada como procurar uma agulha num palheiro!

Se tanto já se escreveu – e continua se escrevendo – sobre o assunto, é porque não é fácil encontrar a felicidade, mesmo porque, para falar a verdade, felicidade não é o tipo de coisa que se “encontra” nem se “busca” como algo que está fora da gente, como um pote de ouro no final do arco-íris. Não existe felicidade em lugar algum, a não ser dentro de você mesmo! E isso não é uma conclusão só minha, não; é também a de pesquisadores de universidades de vários lugares do mundo, que encontramos com alguma facilidade na Internet.

Quem diria, então: a felicidade é assunto de estudos científicos!

Em alguns desses estudos, chegou-se à conclusão que a felicidade independe de fatores externos como o país em que se vive, a condição financeira que se tem, o trabalho que se faz ou o lugar onde se mora, independemente até mesmo da existência de problemas. Os autores de um deles, Haydeé Cuadra e Ramon Florenzano, pesquisadores da Universidade do Chile, se surpreenderam como algumas pessoas são capazes de enfrentar dificuldades, até mesmo viver sem confortos e facilidades e, mesmo assim, se considerarem felizes.

“Qual seria o segredo destas pessoas?”, se perguntam eles.

Vou me atrever a responder: posso não ser pesquisadora, cientista e nem psicóloga, mas, como todo ser humano, me interesso por felicidade e tenho lá minhas teorias a respeito. Uma delas é que o conceito de felicidade é pessoal e intransferível. Quer dizer, ninguém pode ser feliz tentando viver a vida dos outros, tendo os mesmos resultados e sucessos que eles têm. E isso, infelizmente, é o que as pessoas mais fazem! Elas se espelham em profissionais poderosos, em modelos deslumbrantes, em pares românticos de novela e outros modelos de felicidade achando que, se obtiverem os mesmos resultados, serão felizes. E como é muito difícil viver a vida dos outros, dá no que dá: elas se sentem infelizes.

Outra teoria que tenho sobre a felicidade é que ela vem de uma disposição interior, uma capacidade para ter satisfação com o que se é aqui e agora. Olhe à sua volta e você encontrará alguém que se mostra satisfeito com o que faz, a vida que leva, o seu dia-a-dia, o seu mundo sem se comparar com o que os outros fazem, vivem ou têm. Pode ser o colega que ganha um salário modesto, mas usufrui tão bem dele que é feliz como um milionário. Pode ser o parente que, no seu modo de ver, leva uma vida dura, mas não deixa de ser entusiasmado por ela.

Não estou insinunando que você deva se satisfazer com pouco: a ideia é que você reconheça o que o satisfaz e se proporcione isso. Não existe aquela frase que diz “Não devo satisfação da minha vida à ninguém”? Pois está aí o mapa da felicidade! Deixe de lado o pote de ouro e questione interiormente onde está a sua satisfação.

Só você pode saber se o calo dói, se a água mata a sede, se a roupa aperta, se a vida satisfaz.

O que impede que você tenha satisfação agora? Onde está sua satisfação? Você já parou para se dar uma satisfação sobre os desejos que não realizou ou abandonou no meio do caminho?

Entenda que ninguém mais pode proporcionar satisfação à você a não ser você mesmo! Assuma isso e você descobrirá que pode ser feliz agora!

By Leila Navarro, palestrante motivacional, autora de cinco livros, vencedora do “8º Prêmio Top of Mind Fornecedores de RH” na categoria “Palestrante do Ano”, em 2005.

Bolo de caneca

Posted in Receitas with tags , , , , , on 28/04/2012 by Joe

Bateu aquela vontade de comer um bolo de chocolate, mas tá com preguiça de sujar batedeira, refratários, colheres, formas, sem contar o tempo de preparo e de assar?

Seus problemas acabaram!!!!

Faça um delicioso e prático bolo de caneca em poucos minutos e saboreie logo em seguida! Com poucos ingredientes você assa o bolo e, se quiser, ainda prepara uma deliciosa calda cremosa por cima, deixando o bolo mais úmido e saboroso ainda!

Vamos lá? Dá pra preparar no intervalo do futebol ou da novela! A receita rende quatro porções (quatro canecas).

Bolo de caneca

Ingredientes

1/2 xícara (chá) de óleo
4 ovos
1 xícara (chá) água
1/2 xícara (chá) chocolate pó
2 xícaras (chá) farinha trigo
1 xícara (chá) açúcar
1 colher (sobremesa) fermento em pó

Modo de preparo

Bata os três primeiros ingredientes no liquidificador por 2 minutos. Acrescente o chocolate, a farinha de trigo, o açúcar e bata por mais 3 minutos. Depois adicione o fermento e mexa bem.

Coloque a massa até a metade das canecas e leve ao microondas por 2 minutos. Deixe descansar por mais uns 2 minutos. Enquanto isso, prepare a calda.

Calda cremosa

Ingredientes

1 xícara (chá) de chocolate meio amargo picado
3 colheres (sopa) de creme de leite
1 colher (sopa) de leite
chocolate granulado branco ou confeitos coloridos para decorar

Modo de preparo

Leve o chocolate ao fogo em banho-maria junto com o creme de leite e o leite. Mexa bem até derreter o chocolate e formar uma calda bem homogênea e cremosa.

Tire o bolo do microondas, cubra com a calda e, se quiser, polvilhe chocolate branco granulado ou confeitos coloridos por cima.

Corra pra sala que está começando o segundo tempo do futebol … ou da novela!!

By Joemir Rosa.

Conselhos de avó

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/03/2012 by Joe

Quando eu for bem velhinha espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer à minha neta:

– “Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar”.

E, assim, dizer, apontando o indicador para o alto:

– “O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis, a carne mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:

É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.

Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas a escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.

Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e à Austrália.

Cuide bem dos seus dentes. Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. Não corra o risco de envelhecer dizendo “ah, se eu tivesse feito…”

Tenha uma vida rica de vida. Vai que o carteiro ganha na loteria – tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela. Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque,  sim, as pessoas comentam, reparam e, se você der chance, elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status. A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco! Prefira a recomendação da natureza que, com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. Leia, pinte, desenhe, escreva. E, por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, faça-o por mim.

Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Cultive os amigos. Eles são a natureza a nosso favor e uma das formas mais raras de amor.

Não cultive as mágoas – porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?”

Desconheço o autor.

Paciência

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/08/2011 by Joe

Ahhh, se vendessem paciência nas farmácias e supermercados … muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma “lady” solta palavrões e berros que lembram as antigas “trabalhadoras do cais”…  E o bem comportado executivo? O “cavalheiro” se transforma numa “besta selvagem” no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar …

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma “mala sem alça”. Aquela velha amiga uma “alça sem mala”, o emprego uma tortura, a escola uma chatice, o cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela …

Outro dia vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado …

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. A paciência está em falta no mercado e, pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém que você saiba que é “ansioso demais”, onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vazio de sua resposta.

E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar? Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire, acalme-se …

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência…

By Paulo Roberto Gaefke.

Somos diferentes…

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/06/2011 by Joe

Eu gastava tudo — eles poupavam.
Eu tomava vinho — eles bebiam cerveja.
Eu amava livremente — eles se envolviam com ciumentos.
Eu era um poeta louco — eles eram respeitáveis.
Eu criava conceitos — eles adoravam as coisas.
Enquanto eu fazia amor, eles faziam filhos.
Enquanto eu fechava os olhos, eles vigiavam.
Enquanto eu estudava e dançava, eles cuidavam da prole e do cônjuge.
Enquanto eu viajava sem destino, eles faziam seus planos e desenhavam seus mapas.
Enquanto eu saltava profundo, eles viam novela.

Tudo tem seu preço.

Por isso hoje eu vivo aqui, sozinho — e não tenho nada além de amores. Mas eles ainda se amontoam, brigando por inventários e calculando seus haveres…

Não seria justo, portanto, que Deus nos desse agora as mesmas dores.

Somos diferentes.

E não tenho culpa se além de loucura Deus me deu Razão — e continua dando.

By Edson Marques.

Conselhos de avó

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/06/2010 by Joe

Quando eu for bem velhinha espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer à minha neta:

– “Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar”.

E assim, dizer, apontando o indicador para o alto:

– “O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:

– É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.

Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas a escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.

Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.

Cuide bem dos seus dentes. Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. Não corra o risco de envelhecer dizendo “ah, se eu tivesse feito…”

Tenha uma vida rica de vida. Vai que o carteiro ganha na loteria – tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela. Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque  sim, as pessoas comentam, reparam e, se você der chance, elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status. A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco! Prefira a recomendação da natureza que, com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.

Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor.

Não cultive as mágoas – porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?”

Autoria desconhecida.

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