Arquivo para New York

Arroz doce

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , on 23/07/2011 by Joe

Apesar da origem ser atribuída aos nossos patrícios, o arroz cozido em leite e açúcar tem registros que datam do século VI a.C. A chegada da cana-da-índia ao Oriente Médio, onde já se cultivava o arroz, marca a origem desta deliciosa sobremesa que resiste ao tempo e chega até nossos dias.

Em Portugal essa sobremesa é obrigatória nos dias de festas de todos os tipos, há muito tempo. Por ser conhecido como “arroz-de-festa”, deu origem à referência que se faz às pessoas que estão em todos os eventos possíveis.

Presente nas mesas de todo o mundo, por aqui não foi diferente e marca a lembrança da infância de muita gente como uma das merendas mais comuns nas escolas de todo o Brasil, ou preparado pelas nossas avós!

Uma rápida pesquisa e encontraremos as mais diversas variações de receitas: com calda de chocolate, coco ralado, vinho, doce de leite, amendoim torrado, cachaça, queijo minas, etc, etc, etc., o que nos faz chegar à conclusão que cada um encontrou uma fórmula diferente de prepará-lo, de acordo com seu gosto e talento.

Até em New York essas variações todas foram compiladas em um lugar exótico chamado Rice to Riches (www.ricetoriches.com), onde a especialidade é, exatamente, o Rice Pudding, como é chamado na língua inglesa. Por lá é possível experimentar diversas combinações com frutas da estação, sem conservantes ou corantes artificiais, desde as mais simples (coco, baunilha, framboesa) até as mais sofisticadas, em porções que podem ser servidas quentes ou geladas.

Tradicionalmente, o arroz doce português – que é o mais popular no Brasil – tem preparo bem simples, à base de arroz, açúcar e leite, aromatizado com canela e raspas de limão.

Entre as várias receitas que conheço, destaco a que segue, por sua facilidade e cremosidade final.

Arroz doce

Ingredientes

2 xícaras (chá) de arroz
4 xícaras (chá) de água
1 pitada de sal
2 gemas de ovos
2 litros de leite
aparas de casca de limão
cravos da Índia a gosto
canela em pau
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
açúcar a gosto
canela em pó

Modo de preparo

Em uma panela coloque o arroz com a água, a pitade de sal e cozinhe em fogo baixo até a água secar. Misture as gemas no arroz, deixando impregnar bem. Leve ao fogo baixo com quatro xícaras de leite, as aparas de casca de limão, os cravos e a canela em pau.

Vá acrescentando o leite aos poucos, deixando o arroz cozinhar bem até ficar cremoso. Nesse ponto, acrescente o leite condensado, o creme de leite e acerte o açúcar ao seu gosto, misturando bem.

Coloque em vasilhas pequenas, salpicando com canela em pó.

Dica: o açúcar deve ser colocado por último para que a química do doce fique perfeita e no ponto certo.

By Joemir Rosa.

John Lennon

Posted in Música with tags , , , , , , , , , on 10/10/2010 by Joe

John Winston Lennon nasceu em 9 de Outubro de 1940 em Liverpool, Inglaterra, e foi morto ao sair de sua casa em Nova York, em 08 de Dezembro de 1980.

John foi um dos maiores compositores, cantores, músicos, artistas gráficos, autores e ativistas a favor da paz que já existiram! Como um dos fundadores da banda The Beatles, ele inspirou o grupo com seu alto nível de criatividade e musicalidade.

Agora, 30 anos depois sua morte, o mundo ainda sente falta de sua visão, suas posições radicais e sua música que nos falava de amor, paz e esperança.

Suas composições continuarão embalando gerações e gerações, sempre em nossas mentes, almas e corações!

Para nós o sonho nunca acabará!

Feliz Aniversário, John!

Imagine there’s no heaven
It’s easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today…

Imagine there’s no countries
It isn’t hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace…

You may say I’m a dreamer
But I’m not the only one
I hope someday you’ll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world…

You may say I’m a dreamer
But I’m not the only one
I hope someday you’ll join us
And the world will live as one.

By Joe

Vida moderna

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/08/2010 by Joe

Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observava um pequeno barco de pesca que atracava nesse momento trazendo um único pescador. No barco vários grandes atuns.

O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para pescá-los.

– “Pouco tempo” – respondeu o mexicano.

Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.

O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família.

O americano voltou à carga:

– “Mas o que é que você faz com o resto de seu tempo?”

O mexicano respondeu:

– “Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, tiro a siesta com minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho, toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, señor”.

O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:

– “Eu sou formado em administração em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia imediatamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria sua empresa em expansão”.

– “Mas, señor, quanto tempo isso levaria?” – pergunto o pescador.

– “Quinze ou vinte anos” – respondeu o americano.

– “E depois, señor?”

O americano riu e disse que essa seria a melhor parte:

– “Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões”.

– “Milhões, señor? E depois?”

– “Depois” – explicou o americano – “você se aposentaria. Mudaria para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com amigos….”

Autoria desconhecida … mas reflete bem o que muitos de nós fazemos uma vida inteira. Bom … aí cada um é que sabe o que quer fazer com alguns milhares de dólares quando morrer: levar dentro do caixão …. ou dentro da cueca! Ou, então, deixar para que os “herdeiros” queimem sem a menor cerimônia!

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