Arquivo para Mortos

Só a morte desperta nossos sentimentos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/08/2014 by Joe

Só a morte desperta nossos sentimentos

Não amaremos talvez insuficientemente a vida?

Já notou que só a morte desperta os nossos sentimentos? Como amamos os amigos que acabam de deixar-nos, não acha?! Como admiramos os nossos mestres que já não falam, com a boca cheia de terra!

A homenagem surge, então, muito naturalmente, essa mesma homenagem que talvez eles tivessem esperado de nós, durante a vida inteira. Mas sabe porque nós somos sempre mais justos e mais generosos para com os mortos? A razão é simples! Para com eles, já não há deveres.

É assim o homem… tem duas faces. Não pode amar sem se amar.

Observe os seus vizinhos, se por acaso acontece um falecimento no prédio. Dormiam na sua vida monótona e eis que, por exemplo, morre o porteiro. Despertam imediatamente, atarefam-se, enchem-se de compaixão.

É preciso que algo aconteça, eis a explicação da maior parte dos compromissos humanos. É preciso que algo aconteça, mesmo a servidão sem amor, mesmo a guerra ou a morte.

Vivam, pois, os enterros!

By Albert Camus.

O tempo parou…

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/08/2014 by Joe

O tempo parou pra mim

A impressão que eu tenho é de não ter envelhecido, embora eu esteja instalada na velhice.

O tempo é irrealizável. Provisoriamente, o tempo parou para mim. Provisoriamente. Mas eu não ignoro as ameaças que o futuro encerra, como também não ignoro que é o meu passado que define a minha abertura para o futuro.

O meu passado é a referência que me projeta e que eu devo ultrapassar. Portanto, ao meu passado eu devo o meu saber e a minha ignorância, as minhas necessidades, as minhas relações, a minha cultura e o meu corpo.

Que espaço o meu passado deixa pra minha liberdade hoje? Não sou escrava dele. O que eu sempre quis foi comunicar da maneira mais direta o sabor da minha vida… unicamente o sabor da minha vida. Acho que eu consegui fazê-lo: vivi num mundo de homens guardando em mim o melhor da minha feminilidade. Não desejei e nem desejo nada mais do que viver sem tempos mortos.

By Simone de Beauvoir.

E a vida continua…

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E a vida continua

No tempo de nossos avós, quando a mulher perdia o marido estava condenada ao luto eterno. Mesmo que não fosse viúva, vestia-se de preto e passava o resto da vida a viver apenas por procuração, dedicando-se aos filhos e, depois, aos netos. Gerações e gerações foram condenadas desta forma a uma vida insípida e as poucas que ousavam desafiar esse padrão equivocado de comportamento eram rejeitadas socialmente, apelidadas de viúvas alegres ou de coisa mais grosseira.

Hoje isto mudou: poucas são as mulheres dispostas a renunciar à própria sexualidade e aos próprios sentimentos. As viúvas estão aprendendo a deixar os mortos descansando em paz e a se ocuparem do que cabe aos vivos – viver e ser feliz. Um verdadeiro amor é imortal e permanece vivo numa dimensão superior da memória, onde guardamos nossos tesouros mais queridos. Mas a vida não admite estagnação nem inércia e pede de todos nós um compromisso permanente com a busca da felicidade.

Porém, as mulheres de uma certa idade quando perdem o marido, seja por morte ou por separação, se vêm confrontadas com uma situação nova, com a qual têm, em geral, muita dificuldade para lidar. Estão sozinhas, convivendo com um novo universo de relacionamentos amorosos para o qual não estão preparadas. O assédio masculino a que estavam habituadas na juventude desapareceu. A partir dos quarenta anos, ou até mesmo antes, existem muito mais mulheres do que homens, com interesse em cultivar uma relação amorosa. Os poucos homens que aparecem, sabendo da situação favorável em que se encontram no mercado amoroso, mostram-se exigentes, principalmente no que diz respeito a algo que é um ponto extremamente sensível para a maioria das mulheres viúvas recém- separadas: o relacionamento sexual.

A gatinha cortejada a cujos pés arrastavam-se príncipes encantados mendigando carinhos se tornou uma senhora que é brutalmente convidada pelo seu eventual acompanhante a exibir suas habilidades na cama. E ela não está preparada para este novo mundo. Podemos ouvir suas queixas: o romantismo acabou; os homens não prestam, são cafajestes; são inseguros, sofreram e não têm coragem de começar de novo, etc. Outra armadilha consiste no sentimento de que é necessária uma presença masculina ao lado para promover o bem-estar. Algumas mulheres chegam a condicionar sua felicidade à existência de um namorado firme ou até de um marido. Acreditando nisso, acabam se sentindo inferiorizadas ao iniciar um relacionamento amoroso.

Torna-se necessário que a mulher aprenda a conviver com os homens nesse novo ambiente. Ela precisa compreender que sexualidade não pode mais ser um tabu aos cinquenta anos de idade, como era aos vinte. Além disso, os tempos mudaram e a visão que nossa cultura tem hoje da vida sexual evoluiu significativamente nos últimos quarenta anos para uma atitude de maior aceitação da atividade sexual independente de casamento. É preciso compreender que o relacionamento sexual é uma forma de aproximação de conhecimento entre duas pessoas e que não pode implicar em um compromisso. Se chegar a haver compromisso, ele estará alicerçado, entre outras coisas, exatamente na qualidade do relacionamento sexual que o casal atinge.

Essa nova forma de olhar a relação entre o homem e a mulher não é fácil de ser incorporada. Todavia, para não correr o risco de ficar permanentemente sozinha e frustrada sem conseguir manter um relacionamento satisfatório, é necessário que a mulher desenvolva uma visão mais atual e lúcida de como construir sua relação com os homens.

É interessante tomar como referência a forma de relacionamento habitualmente desenvolvida pelos casais jovens. Há muito menos restrições à sexualidade e uma proposta de igualdade de direitos e deveres. As moças não temem o sexo, não ficam esperando que os rapazes paguem suas contas nem que as tratem como frágeis bibelôs, embora consideração, respeito e educação – que inclui abrir portas e oferecer o braço – ainda façam parte de uma saudável expectativa.

O recado importante consiste na afirmação categórica de que existe sexo saudável e de muito boa qualidade depois da menopausa ou qualquer idade. Apenas é preciso que se dê atenção às oportunidades.

By Dr. Luiz Alberto Py.

O frio

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/06/2013 by Joe

Coração de pedra

Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse – eles sabiam – todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.

Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então, ele raciocinou consigo mesmo:

– “Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro”. E guardou-a, protegendo-a dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu no círculo em torno do fogo, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e, enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:

– “Eu? Dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?” E reservou-a.

O terceiro homem era um negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensina. Seu pensamento era muito prático:

– “É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar àqueles que me oprimem”. E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia, mais do que os outros, os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou:

– “Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.”

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhava fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.

O último homem trazia, nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido.

– “Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem o menor dos meus gravetos”.

Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente se apagou…

Ao alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna, encontraram seis mortos congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:

– “O frio que os matou não foi o de fora, mas o frio que veio de dentro…”

Desconheço a autoria.

Reaja!

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A gente se acostuma...

Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia…

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, o ar, e esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A comer sanduíche porque não dá tempo para almoçar.

A sair do trabalho porque já é noite. A deitar cedo e dormir sem ter vivido a vida.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre as guerras. E aceitando as guerras, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E, aceitando os números, não acredita nas negociações de paz.

E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ter, todo dia, o dia-a-dia da guerra, dos números de longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir!”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto…

A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e que se necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E saber que cada vez pagará mais.

E a procurar mais trabalho para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma à poluição. À sala fechada de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios…

A gente se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo na madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor daqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.

Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo, conformado. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no final de semana. E, se no fim da semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e fica satisfeito, porque, afinal, está sempre com o sono atrasado.

A gente se acostuma a não ter que se ralar na aspereza, para preservar a pele. A gente se acostuma a evitar feridas, sangramentos, para se esquivar da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que gasta de tanto se acostumar, se perde em si mesma!!

Não acha que está na hora de reagir?

Marina Colassanti.

Azar ou sorte, eis a questão!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/11/2012 by Joe

Não acredito em sorte, acredito em pessoas que dão sorte aos outros – e não tenho como negar, algumas trazem azar. Sou da opinião de que definimos destinos. Podemos ser pedra no caminho ou ponte sobre águas; fim de picada ou avenida de possibilidades; péssima memória ou saudade sorridente; causa de úlcera ou ombro amigo; responsáveis, de alguma forma, por rostos felizes ou por taquicardias. Curamos e produzimos stress. Massageamos contusões e ferimos autoestima. Ensinamos a dar a volta por cima e enlameamos.

Fomos criados para nos tornar criadores. Daí, na breve história da cultura, termos conseguido nos especializar em obstáculos. Se a carne for dura, aprendemos a cozinhar. Se ver os mortos apodrecendo a céu aberto aumenta a dor da perda, aprendemos a enterrá-los. Se mover uma carga se mostra dificultoso, aprendemos a utilidade da roda. Mas tem o outro lado. Quando ir e vir incentiva a liberdade, erguemos porteiras. Para aumentar domínios, organizamos exércitos. Para intimidar e fazer valer interesses egoístas, invocamos a chancela de Deus.

Muitos embaraços do futuro nascem do querer. Por onde andará Maria, que feri? Por onde andará José, que decepcionei? Os meninos que o presbítero da igreja navalhou tiveram qual sorte? Em que medida a professora do beabá foi responsável pela sensibilidade do poeta? O que dizer do trauma da menina que o pai bolinou? Quem inspirou aquele santo homem nos tempos de criança?

A palavra falada, a reação impensada, o elogio espontâneo, o comentário en passant, tudo serve na construção do amanhã. Não há como abandonar o porvir a um quietismo ingênuo. Ninguém pode se escusar sob um fatalismo, tipo “o que será, será”.  Alguém pode rir ou sofrer porque vidas se tangenciaram.

As estrelas não afetam a sorte das pessoas – elas estão longe demais – com a mesma força que uma pessoa, tão próxima. Azar ou sorte, eis a questão, diz respeito a todos.

By Ricardo Gondim.

A sabedoria da dor

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/07/2012 by Joe

Não faça da sua dor uma máscara, que coloque em seu rosto a “marca da vítima”, do pobre coitado, da “infeliz de Maria”. Isso só afasta as pessoas e as oportunidades.

Por vezes, a vida, com sua “lousa amorosa”, vem trazendo novas lições, novos caminhos, e nós, presos ao que passou, ao que mal começou, ficamos parados na ilusão do tempo, e sofremos além da conta.

Enterre seus mortos, mas deixe-os lá.

Na tumba que serve de abrigo para os ossos, porque, Platão já sabia e afirmava, seus mortos não estão no túmulo, estão além da sua visão, mas perto da sua alma, da sua percepção, seus mortos vivem no seu coração.

Faça da sua dor um aprendizado. Tire proveito das lições que o desengano promove, aprenda a reconhecer os sinais do amor, comece a enxergar os problemas de longe, fuja das situações embaraçosas, amores mal resolvidos, pessoas com mais problemas que você, dívidas que podem ser evitadas, compromissos que não te pertencem.

Viva uma vida com sabedoria, e assim, encontrará, a alegria, mãe de toda a felicidade.

É tempo de reencontrar a paz perdida, se afundar no travesseiro sem nenhum medo, com a plenitude de saber ser merecedor, de tudo o que é bom, inclusive o amor!

By Paulo Roberto Gaefke.

Céu e Inferno

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , on 26/06/2011 by Joe

Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada. Quando passavam perto de uma árvore gigantesca, um raio caiu, e todos morreram fulminados.

Mas o homem não percebeu que já havia deixado este mundo e continuou caminhando com seus dois animais; às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição …

A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.

O caminhante dirigiu-se ao homem que guardava a entrada.

– Bom dia.

– Bom dia – respondeu o homem.

– Que lugar é este, tão lindo?

– Aqui é o Céu.

– Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede.

– O senhor pode entrar e beber água à vontade.

E o guarda indicou a fonte.

– Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.

– Lamento muito, mas aqui não se permite a entrada de animais.

O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande, mas ele não beberia sozinho; agradeceu e continuou adiante. Depois de muito caminharem, já exaustos, chegaram a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha, que se abria para um caminho de terra, ladeada de árvores.

À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, possivelmente dormindo.

– Bom dia – disse o caminhante.

O homem acenou com a cabeça.

– Estamos com muita sede, meu cavalo, meu cachorro e eu.

– Há uma fonte naquelas pedras – disse o homem e indicando o lugar. – Podem beber à vontade.

O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede. Em seguida voltaram para agradecer.

– Por sinal, como se chama este lugar?

– Céu.

– Céu? Mas o guarda do portão de mármore disse que lá era o céu!

– Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.

O caminhante ficou perplexo.

– Vocês deviam evitar isso! Essa informação falsa deve causar grandes confusões!

O homem sorriu:

– De forma alguma. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam todos aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos…

By Paulo Coelho, escritor brasileiro, nascido em 1947, na cidade do Rio de Janeiro. Antes de dedicar-se inteiramente à literatura, trabalhou como diretor e ator de teatro, compositor e jornalista. Foi parceiro de Raul Seixas em diversas composições.

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