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O perdão que vem do coração

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/08/2015 by Joe

O perdão que vem do coração

Não estamos aqui ao acaso. Não passamos pelas situações que a vida nos mostra a esmo. Não adianta fechar os olhos na hora de encarar o desafio. Nem fechar o coração ao praticar o perdão.

Seja inteligente. Não cometa os mesmos erros de antes. Perdoar faz parte de nossa evolução espiritual. Sem o perdão, de nada adianta encher o coração de estudo, de teoria. O básico e fundamental na vida é aprender a perdoar. Sem o perdão, o caminho é vazio, o aprendizado é descartável, a vida se torna fútil e o amor não floresce em sua totalidade, pois é frio e faminto de autenticidade.

É difícil baixar a cabeça ao erro do outro, como se o erro fosse mesmo seu, apenas para aprender a lição que a vida ensina no ato do perdão.

Superar o ego, mostrar-se frágil, parecer fraco, tornar-se estável, tudo isso é válido para que aprendamos a lição e não tenhamos que, mais uma vez, aprender de novo o que sempre viemos buscar.

O Homem de Nazaré não se humilhou, não se tornou menor ou menos importante, quando perdoou aqueles que contra ele cometeram atrocidades. Fazendo isso, ele apenas mostrou que a força é demonstrada na ação e não na reação, que o amor é mostrado quando vem do coração e que o ego é extirpado, quando praticamos o perdão.

Resolva agora suas pendências. Amanhã, pode ser tarde, o mais tarde pode estar distante e a vida passar e você não aprender novamente aquilo que veio resgatar.

Assim, seja justo e bom, de coração aberto e alma límpida, que sua energia seja boa para os outros, que seus atos mostrem sua maturidade, e que o ato do perdão seja visto como a medalha que o atleta expõe no peito. Não como forma de ser mais do que os outros, mas apenas para mostrar que o esforço valeu a pena.

Que tal cada um de nós estampar a medalha do perdão em nosso coração, para que, ao olharmos no espelho, possamos nos orgulhar de quanto crescemos com nosso mérito, pois cada um sabe o esforço que faz para crescer nessa vida?

Ou será que você vai ser um daqueles que, ao ver a medalha no peito do colega, vai dizer que a vida não lhe ajuda e que Deus é injusto?

Desconheço a autoria.

Para estar junto é preciso estar só

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É preciso estar só

Antes de estar com alguém, estamos junto com nós mesmos. E, eventualmente, temos medo do silêncio, acumulamos informação nas paredes, usamos ajuda para relaxar a mente, ficamos desconfortáveis na multidão. Evitamos nossa primeira companhia, buscando a resposta além, ansiando sentirmo-nos completos por uma promessa de felicidade.

Grande influência para nosso comportamento é o Romantismo, que nos visita nas comédias românticas, novelas, brinquedos de crianças e cantigas desde a primeira infância, e catequiza gerações desde Shakespeare a fazer das decisões da vida um drama, viver o presente ou desejar o fim de todo sofrimento. É a arte do sonho e da fantasia. Graças a ele, somos incentivados a ansiar nosso lugar ao sol. Mas, também devemos lembrar dos perigos de viver na terra das fadas, e negar a realidade.

Nascemos sós, com nossa consciência e o céu. E não há nada de estranho em estar no cinema desacompanhado. Precisamos nos compreender, para compreender o outro. Contemplar em silêncio os sons da cidade faz parte de integrar-se com o mundo, e aceitar que somos parte dele: quanto de você está presente na chuva lavando a calçada. Como você sente seus pés. Como sente o coração. Investir tempo para responder honestamente se você é feliz.

O maior estranhamento que podemos causar em alguém é perguntar o quanto ela é feliz. Contudo, poucas coisas são tão absolutas quanto a felicidade. Dizer que ela independe do dinheiro, do trabalho, não é novidade. Mas, vale reforçar que ela depende somente dos nossos olhos.

Dessa forma, não existe nenhum amor que nos torne completos. Porque a resposta não é essa. A resposta somos nós mesmos. Estar com alguém pode ser mais solitário que aceitar o fim. E crer que a felicidade virá junto com um Messias romântico prometido é frustrante.

Entramos inteiros ou partidos numa história, mudamos por próprio mérito para menos ou para mais, e é isso. O romantismo é saudável, mas quanto dele é um desespero por algo grandioso na vida, simplesmente para jogarmos a bola para alguém. O companheirismo de uma vida é, definitivamente, grandioso; que o diga Tarcísio Meira e Gloria Menezes, Jorge Amado e Zélia Gatai. Mas, e quando amamos estar apaixonados mais do que o objeto do nosso afeto. A maior prova está em “amor à primeira vista”, que é o cúmulo do não amor, e cujo sucesso depende inteiramente da sorte. Beleza, caráter, coragem, inteligência não são correlacionados, não é estatística. Insistimos em “riscos” desnecessários ao adotarmos estratégias levianas e depois lamentamos tanto azar. Por desespero de quê? Nutrimos relações destrutivas e sofremos por acabar destruídos.

Amar é estar em paz consigo mesmo. E estar em paz já é um grande desafio. Nenhuma resposta mágica aparece junto com o amor. Pelo contrário. Aparecem mais perguntas e desafios. Então, se você acha que sua rotina demanda muito, deveria evitar mais uma tribulação.

Se não, tornamo-nos vítimas de clichês e nada mais acontece.

Para estar junto é preciso primeiro saber estar só. Estar feliz consigo mesmo. Porque não é mérito de mais ninguém, que não você, como vai a sua vida. Companheiro ou santo nenhum têm poder de salvar nossas peles, podem dar o exemplo. Que tal?

Para estar junto é preciso primeiro respeitar o contorno do próximo. Não se fundir a ele e virar uma massa amorfa, com consciência coletiva. Casais são duas unidades juntas, mas são unidades.

O ser humano é tão rico e misterioso, devemos explorar nosso potencial e melhorar o mundo, e evitar caber numa caixinha etiquetada. Somos únicos e infinitos. Somos sós e completos. Ainda assim, escolhemos voar juntos. E isso é fantástico! Mas, para que a vista seja boa, é preciso criar força nas asas e dar nosso primeiro salto sós.

By Tamara Ferreira.

Ainda o lado B

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Lado B

Ainda a respeito do post “Ter vida secreta é necessidade”, de ontem, recebi um comentário da minha grande amiga, Márcia B., o qual resolvi transformar em um post sobre o assunto, pela lucidez e visão de sua análise e maior abrangência que o próprio texto original ofereceu.

“Mais um post polêmico e que, com certeza, num comentário, não é possível abranger tudo o que ele provoca. E até por isso penso que o próprio texto se limitou a um enfoque da questão e nem sei se é o mais significativo. Nele, os casos apresentados denotam problemas emocionais/mentais. Há pessoas que têm estrutura pra viver, outras não, seja uma vida “simples”, seja uma vida “dupla”.

Mas vamos ao que me veio em mente ao lê-lo. Somos seres multifacetados. Há diversidade interior tanto ou mais que a física. Assim, dependendo da situação, da interação com o outro, do lugar, aflora esta ou aquela faceta. Isso não significa, necessariamente, várias personalidades. Há uma essência, uma personalidade, mas vários comportamentos, digamos assim, possíveis. Isso é natural, nato.

Todavia, somos “moldados” na unicidade, num padrão de comportamento, de “ser”, especialmente por vivermos em sociedade, sendo necessário seguir regras. Sufoca-se tudo o mais que, em algum lugar, continua existindo. Em algum momento, seja por qual motivo for, as outras facetas querem vir à tona: um sentir “diferente”, uma postura “diferente” e, então, freia-se. Surgem as dúvidas, os conflitos, as crises.

Se está numa relação, e não há a intimidade da conversa, mais grave se torna, porque não é só a pessoa e seus grilos, há o outro que não entende nem entenderá uma “mudança” de comportamento, uma “revelação”. O que é mais “fácil”? A fuga. Criar um ou mais personagens que permitam dar vazão a tudo que foi reprimido. Mas de uma forma dividida: no dia-a-dia sou assim, à noite sou assado, em casa sou assim, perto dos outros, assado.

Ok, fomos moldados dessa forma! Mas possuímos raciocínio e força para nos libertarmos, seja sozinhos, seja com auxílio. E outra, isso não acontece somente no aspecto sexual. Há quem tenha vergonha, por exemplo, de deixar transparecer a faceta criança, a afetividade, o encantamento, a emoção, o pular, o rodopiar de alegria, porque isso não combina com ser adulto e uma pessoa responsável e madura. Padrão. Assim como, dependendo de nosso estado de espírito, ouvimos esse ou aquele tipo de música, ou mesmo ao ouvir uma música faz modificar nosso humor, variamos nosso comportamento conforme o momento, e isso é natural.

Outro ponto: há uma frase de Mark Twain que diz, “Todo mundo é uma lua, com um lado oculto que nunca mostra para ninguém”. Temos nossa vida privada, reservada. Não preciso dizer a todos com quem e como me relaciono, ou como me divirto, ou o saldo da minha conta. Não é preciso haver um segredo inconfessável, mas há coisas que somente a nós diz respeito, temos essa liberdade em nos expor ou não. Não sei se é mérito dizer que a própria vida é um livro aberto, até porque somente cada um é que sabe, na verdade, o quão aberto é.

Para encerrar: é preciso a consciência da vastidão que somos, das inúmeras possibilidades, dos infinitos sonhos e viver e conviver bem com nossas facetas, de modo adequado, com espontaneidade, autenticidade e responsabilidade. É preciso ser livre naquilo que podemos ser. E assim, maduros e felizes, certamente não precisaremos fugir de nós mesmos”.

By Márcia B.

A arte da guerra

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/05/2013 by Joe

A arte da guerra

Os bons guerreiros de antigamente primeiro se colocaram fora da possibilidade de derrota e depois esperaram a oportunidade de derrotar o inimigo.

A garantia de você não ser derrotado está em suas mãos; já a oportunidade de derrotar o inimigo é fornecida por ele mesmo. Vem daí o ditado: pode-se saber como conquistar sem ter a capacidade de fazê-lo!

A garantia contra a derrota implica táticas defensivas; a capacidade de derrotar o inimigo significa tomar a ofensiva. Manter-se na defensiva indica força insuficiente; atacar, uma superabundância de força.

O general hábil na defesa esconde-se nos recessos mais secretos da terra; o hábil em atacar o faz como um relâmpago, das maiores alturas do céu. De um lado temos a capacidade de nos proteger; do outro, de obter uma vitória completa.

Ver a vitória apenas quando ela está ao alcance da vista da ralé não é o máximo da superioridade. O verdadeiro mérito é planejar secretamente, deslocar-se como réptil, frustrar as intenções do inimigo e impedir seus planos. Afinal, erguer um fio de cabelo grisalho não é sinal de grande força; ver o sol e a lua não é sinal de olhar acurado; ouvir o ruído do trovão não é sinal de ouvido apurado.

O guerreiro vence os combates não cometendo erros. Não cometer erros é o que dá a certeza da vitória, pois significa conquistar um inimigo já derrotado.

By Sun Tzu, trecho de sua obra “A Arte da Guerra”.

O perdão que vem do coração

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/02/2011 by Joe

Não estamos aqui ao acaso. Não passamos pelas situações que a vida nos mostra a esmo. Não adianta fechar os olhos na hora de encarar o desafio. Nem fechar o coração ao praticar o perdão.

Seja inteligente. Não cometa os mesmos erros de antes. Perdoar faz parte de nossa evolução espiritual. Sem o perdão, de nada adianta encher o coração de estudo, de teoria. O básico e fundamental na vida é aprender a perdoar. Sem o perdão, o caminho é vazio, o aprendizado é descartável, a vida se torna fútil e o amor não floresce em sua totalidade, pois é frio e faminto de autenticidade.

É difícil baixar a cabeça ao erro do outro, c omo se o erro fosse mesmo seu, apenas para aprender a lição que a vida ensina no ato do perdão.

Superar o ego, mostrar-se frágil, parecer fraco, tornar-se estável, tudo isso é válido para que aprendamos a lição e não tenhamos que, mais uma vez, aprender de novo o que sempre viemos buscar.

O Homem de Nazaré não se humilhou, não se tornou menor ou menos importante, quando perdoou aqueles que contra ele cometeram atrocidades. Fazendo isso, ele apenas mostrou que a força é demonstrada na ação e não na reação, que o amor é mostrado quando vem do coração e que o ego é extirpado, quando praticamos o perdão.

Resolva agora suas pendências. Amanhã, pode ser tarde, o mais tarde pode estar distante e a vida passar e você não aprender novamente aquilo que veio resgatar.

Assim, seja justo e bom, de coração aberto e alma límpida, que sua energia seja boa para os outros, que seus atos mostrem sua maturidade, e que o ato do perdão seja visto como a medalha que o atleta expõe no peito. Não como forma de ser mais do que os outros, mas apenas para mostrar que o esforço valeu a pena.

Que tal cada um de nós estampar a medalha do perdão em nosso coração, para que, ao olharmos no espelho, possamos nos orgulhar de quanto crescemos com nosso mérito, pois cada um sabe o esforço que faz para crescer nessa vida.

Ou será que você vai ser um daqueles que, ao ver a medalha no peito do colega, vai dizer que a vida não lhe ajuda e que Deus é injusto?

Desconheço o autor.

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