Você me pergunta sobre o que fazer com a situação de bullying que seu filho passa no meio da turminha.
Vamos analisar sobre algo que talvez possa fazer você chegar a algumas conclusões sobre o assunto.
Conta-se que há muito tempo, numa pequena cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia, um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a opção de escolher entre duas moedas: uma grande, de quatrocentos réis, e outra menor, de dois mil réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
– “Eu sei” – respondeu o não tão tolo assim – “ela vale cinco vezes menos. Mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda!”
Há várias conclusões para essa pequena narrativa:
A primeira: quem parece idiota, nem sempre é. Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história?
Outra conclusão: se você for extremamente ganancioso, acabará por estragar sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos!
Saiba tirar vantagem das desvantagens sem se frustrar com maus resultados. E aproveite esta lição para começar a educar seus filhos, sobrinhos ou netos de acordo com um novo paradigma, o da autoestima e do pouco caso com o que os outros pensam deles!
Desconheço a autoria, mas concordo plenamente com essa visão!