Arquivo para Manipulação

Exerça seu poder pessoal

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/02/2014 by Joe

Poder pessoal

Para você mudar alguma coisa na sua vida, é necessário primeiro exercitar seu Poder Pessoal. E o que é Poder Pessoal? Antes, porém, é preciso entender o que é Poder.

Poder sempre foi visto como a capacidade de controlar e manipular os outros, isto é, de influenciar a ação do outro. Mas o Poder só se manifesta quando o influenciado aceita a ação do influenciador. Neste sentido, o influenciador só terá o Poder sob o influenciado se este aceitar. Da mesma forma, só haverá explorador se existir um explorado. Então, só existe abuso de Poder quando há cumplicidade entre influenciador x influenciado. Quando alguém diz, se queixando: “você me explora, abusa da minha boa vontade!”, está faltando com a verdade. Na verdade, é ela quem se deixou ser explorada, abusada. Houve um consentimento.

Então, quando se fala de Poder, é preciso diferenciarmos 2 formas de Poder:

a) Poder contextual (externo ao indivíduo):

É o poder delegado, institucional, papéis sociais que o indivíduo ocupa. Ex.: Papel de pai, mãe, professor, chefe, político, juiz, policial, padre, etc. Todos sabemos que as pessoas que exercem esses poderes têm uma influência muito grande na nossa forma de pensar, sentir e agir em relação as nossas vidas.

E quando há abuso desses poderes, gera opressão, sufocamento e castração nos indivíduos. O processo de castração, muitas vezes, começa na família, por parte dos pais controladores e chantagistas em relação às crianças, com todos os tipos de “não”. Desde criança nós recebemos programações sobre sexo, religião, em relação a si, aos outros e à vida. Depois a escola passa a ser palco de controle e domesticação e, mais tarde, na empresa, é reeditada toda a velha estória de abuso de poder.

Observe a relação de poder entre chefia x subordinado, onde muitos chefes têm sede de poder, isto é, de mandar. O prazer está em mandar e não em mostrar resultados. O prazer está, em muitos casos, até mesmo em perseguir seus subordinados, criando um clima de terrorismo no ambiente de trabalho, estabelecendo uma relação de opressor x oprimido. E muitas pessoas buscam exercer essa forma de poder em suas vidas.

No entanto, esse não é o verdadeiro poder, pois é efêmero, não eterno. Como é um poder delegado, a qualquer momento pode ser retirado e transferido para uma outra pessoa. Hoje você ocupa um cargo de prestígio, status, financeiramente bem remunerado; amanhã, podem tirá- lo de você. E essas pessoas que têm sede desse tipo de poder, ao perdê-lo, se sentem perdidas e perdem até a razão de viver.

Por outro lado, existe uma outra forma de Poder, o verdadeiro Poder, que não pode ser delegado, é intransferível, eterno e que ninguém pode tirá-lo e que você vai levá-lo para a eternidade. É o…

b) Poder Pessoal.

Esse poder individual é a sua força interior, seus talentos, seu auto-conhecimento, sua consciência, sabedoria de vida, autoconfiança, sua fé, seu autodomínio, isto é, seu controle emocional e sua capacidade de ser uma pessoa autônoma, capaz de conduzir sua vida.

Buda dizia que o rei mais nobre de todos os reis é aquele que é capaz de se dominar. Há pessoas que são muito frágeis emocionalmente; por qualquer acontecimento se deixam abalar, ficam extremamente aborrecidos e intranquilas. Mahatma Gandhi, Cristo, Buda, Sócrates, todos exerceram plenamente seu Poder Pessoal. A grande magia dos sábios é que eles tinham uma consciência e autoconfiança incomum, tinham o dom de não ver através da ilusão. Por isso foram carismáticos e ficaram na história.

Exercitar o Poder Pessoal, portanto, é vencer suas limitações, seus medos, suas ilusões, é se superar. E para resgatar esse Poder é preciso estimular sua consciência, isto é, expandi-la através da prática do autoconhecimento, tirando a venda de seu olhos. O Poder Pessoal não leva as pessoas à alienação e à resignação.

A maioria das pessoas, frequentemente, sente que suas vidas são destinadas e que não podem ser mudadas.

Há 3 tipos de pessoas:

1) As que ficam apenas assistindo às coisas acontecerem na sua vida;
2) As que ficam imaginando o que aconteceu;
3) As que fazem as coisas acontecerem.

Uma pessoa autônoma é aquela que faz as coisas acontecerem, ao contrário dos autômatos (passivos) que ficam esperando que as coisas aconteçam. Pessoa autônoma é aquela que se desrobotizou e encontrou o guru dentro de si mesmo. Por outro lado, para você ser uma pessoa autônoma, é necessário estar disposta a parar de ficar se queixando, culpando e responsabilizando as pessoas, os fatos e a vida pela sua infelicidade. Tudo isso subtrai, diminui a sua capacidade de resolver seus problemas e as dificuldades de sua vida.

Agora, o problema só é grande dependendo do ângulo que se olha para ele. Só vem quando existe um ponto fraco, mal resolvido em você. Qual é o seu ponto fraco? Você têm consciência disso? É não confiar em si? É ter dificuldades em dizer “não”, isto é, vive em função de querer agradar as pessoas, preferindo se desagradar? O que você precisa aprender?

Construa um mundo melhor para você através da firmeza, alegria, sinceridade, vontade e coragem. Tenha a coragem de ser você. Isso que é o diferencial de uma pessoa para outra. Ser comum (medíocre) é viver uma vida sem brilho, sem luz própria, sem metas, sem mudanças. É simplesmente sair de manhã, fazer as mesmas coisas, pegar seu transporte. Encare a vida como uma viagem, em que você conhece muita gente, lugares. Não encare como tormento, dificuldades. Pense rápido e responda. Em que você mais acredita? No difícil ou no fácil?

As coisas virão com dificuldades na sua vida quando você acredita, pensa e só fala em dificuldades. Tem gente que já nasce todo estropiado. Tudo vem difícil na vida dessa pessoa. Quando estava no útero da mãe teve uma gestação difícil e seu nascimento também foi complicado. Não queria nascer, nasceu na marra. Existem também aqueles que enrolam seu pescoço no cordão umbilical para se matar.

Por outro lado, as coisas virão com mais facilidade se você acredita e pensa nas facilidades. Tem gente bem resolvida que veio aqui na Terra só para passar coisas boas. As coisas vêm com facilidade para ela porque a cabeça dela acredita na facilidade. Então, o que é preciso fazer para ser um vencedor? É mudar as idéias erradas que temos sobre nós e a vida.

Você tem o mundo, o Universo a seu favor; é pensar assim. Quando estamos desligados do Universo estamos indo contra ele. Quando estamos conectados com tudo em nossa volta, tudo entra em harmonia conosco. Ocorrem muitos fenômenos de sincronicidade nessa hora, tais como rever amigos que há muito tempo você não vê, os negócios dão certo, aparecem pessoas, fatos, acontecimentos na hora e nos momentos certos.

Você pode se tornar um vencedor. Para isso, determine aonde quer chegar. Não importa onde você está, mas onde quer chegar. Desenvolva um plano para atingir suas metas. Para isso, aqui vai um lembrete se você tem o hábito de deixar para depois o que precisa fazer: aja agora! É o lembrete que você precisa quando sente que o hábito de deixar para depois está se insinuando em você. Estabeleça algumas metas na sua vida, escreva num papel e afixe num local visível e leia-as todos os dias.

Estabeleça também um tempo limite para que você possa cumpri-las. Faça sua parte que o Universo fará o resto. Portanto, a chave do sucesso é fazer coisas diferentes. Mas para fazer coisas diferentes em nossa vida temos que olhar a vida com outros olhos. Nós fomos muito condicionados a ver a vida como um problema. O governo é um problema, dinheiro é um problema, o casamento é um problema, o trabalho é um problema, etc.

Então, temos que mudar o foco, mudar a nossa percepção. Olhar com outros olhos é focar nossa atenção na oportunidade e na solução, e não no problema e na crise. Observe como as pessoas felizes e infelizes encaram a vida. As pessoas infelizes passam boa parte do tempo pensando no que lhes acontece de negativo, enquanto que as pessoas felizes tendem a valorizar o que lhes acontece de positivo, ou a extrair o aspecto positivo nos acontecimentos não muito agradáveis.

Tem gente que faz as coisas sempre da mesma forma e espera que os resultados sejam diferentes. Portanto, para que sua vida mude, é preciso ver com outros olhos a sua realidade; você tem que questionar suas crenças autolimitadoras e tentar fazer coisas diferentes, ou seja, deixar as experiências velhas de lado para adquirir novas experiências.

By Osvaldo Shimoda.

A prisão das relações

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Prisão dos relacionamentos

Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso e, às vezes, também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.

Assisti ao filme “Mentiras Sinceras” com uma pontinha de decepção – os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco – mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais intensa!

Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.

Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse, num segundo, todas as nossas dúvidas. Finalmente, se sabe. Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.

Tão banal, não? E, no entanto, esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é – ou foi – importante? Dizer, não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.

A maioria das relações – entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos – ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Pode-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.

Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós – e este “a nós“ inspira um providencial duplo sentido.

Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e avaros ao economizar nossos “eu te perdoo”, “eu te compreendo”, “eu te aceito como és” e o nosso mais profundo “eu te amo” – não o “eu te amo” dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, mas sim o “ eu te amo” que significa: “seja feliz da mesma maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo”.

Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

By Martha Medeiros.

Feedback honesto

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/06/2013 by Joe

Feedback 2

Se você tiver interesse genuíno em feedback honesto, saiba que está diante de um desafio tremendo.

O segredo é perguntar. Deve ficar claro que você busca ajuda e comentários construtivos, e não elogios ou respostas “certas”. Sim, elogios dizem o que deve continuar a ser feito, mas em geral vêm depois e não contribuem para o sucesso.

Se o que você quer é feedback honesto, saiba que é muito difícil. Concentre a pergunta exatamente no que quer saber. Assim, todos ficam à vontade para dizer alguma coisa que, imaginam eles, talvez você preferisse não ouvir.

As três perguntas mágicas que você deve fazer são as seguintes:

– “O que estou fazendo que lhe agrada?”

– “O que estou fazendo que lhe desagrada?”

– “O que não estou fazendo, mas você gostaria que eu fizesse?”

Se não tiver interesse de conhecer a verdade nua e crua, não pergunte. Fazer o contrário seria manipulação, um procedimento negativo que, além de inútil, não engana ninguém.

Lembre-se:

Se deseja realmente receber feedback honesto, aperfeiçoe as suas técnicas. Faça as perguntas certas (bem focadas).

Adapte as três perguntas mágicas à sua realidade. Pergunte:

– ”Como podemos melhorar?”

Escute.

Prove coerentemente, por meio de sinais verbais e não-verbais, que deseja conhecer a história pela visão do outro.

Anote opinões e, depois de suficiente ponderação, responda. Não dê respostas imediatas, a menos que seja essa a atitude adequada.

Se você fizer uma expressão de desagrado ao receber feedback honesto apontando algo de errado, a notícia vai repercutir em toda a empresa. Você deve querer a informação.

By Barnett C. Helzberg, JR, do livro “O que atraiu Warren Buffett”.

O que realmente importa

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/11/2011 by Joe

Talvez você já tenha se feito esta pergunta: “o que realmente importa em sua vida?” ou “quem realmente importa?”.

Sei que este parece ser um questionamento muito simples, mas quando mergulhamos profundamente na questão, descobrimos que nem sempre vivemos a partir daquilo que realmente tem importância pra nós!

Somos incitados, quase que hipnotizados, diariamente, a engolir “verdades” que não são nossas, regras impostas por quem não sabe nada sobre nosso coração, leis inventadas sem levar em conta delicadezas como um coração, uma alma, um sentimento. Apenas determinações na tentativa de nos manipular, de nos julgar, de nos imprimir rótulos que nada dizem sobre nossas dores nem tampouco sobre nossos amores.

E assim vamos nos esquecendo do que realmente importa! Noções sobre “certo” e “errado” ou “bom” e “ruim” ganham cunhos políticos. E daí para a demagogia, a hipocrisia e o ridículo, a distância é praticamente nenhuma! Mas a gente aceita, e até se esforça quase nos sentindo culpados, se não o fizermos, para digerir esses moldes engessados e, tantas vezes, estúpidos.

Nem notamos mais a sutil diferença entre o raso e o profundo, o divino e o insano, o belo e o patético. Outro dia, passeando pelo trânsito de Belo Horizonte, aproximou-se da janela do carro onde eu estava um rapaz fantasiado, com os cabelos arrepiados, cantarolando sem parar e dançando entre os corredores. Entregava panfletos. Trabalhava pelo seu pão de cada dia. Impossível não achar graça de sua absoluta espontaneidade diante de um cenário aparentemente fora do normal.

E pensei num instante: “como é linda a loucura que a alegria de viver nos provoca! E vivam os loucos de amor, estejam onde estiverem, façam o que fizerem!”

Pois é isso que desejo a mim e a você neste tempo de recomeçar, de refazer os planos, de relembrar os sonhos, de reabrir os caminhos tortos desta busca sagrada: a loucura da alegria de viver, pautada naquilo que realmente tem importância.

Porque, mais do que obedecer às regras e leis, mais do que se encaixar nos conceitos que definem extremismos vazios, mais do que seguir o fluxo feito bicho que nada pode fazer para escapar de seu destino sórdido, desejo que eu e você tenhamos apenas uma linha de conduta: a de atos inspirados nos bons sentimentos; e apenas um tipo de caráter, aquele comprometido em fazer o bem (considerando sempre nossa sublime imperfeição)!

E isso, em minha opinião, nada tem a ver com pertencer a esta ou aquela conceituação! Religião, cor, opção sexual, sexo, classe social, aparência física, nacionalidade, profissão ou simbologia adotada são escolhas ou contingências pessoais, mas não revelam a grandeza de um espírito. É a sua conduta aliada ao seu caráter que o faz digno de um amor merecido.

Que a partir de agora você viva com bem menos rótulos, muito menos preconceitos e mais, cada vez mais, que você seja regido pelo que tem importância! E no fundo, no fundo, a gente sempre sabe o que realmente importa, especialmente quando decide abandonar a postura medíocre de juízes do Universo para agir com o coração!

By Rosana Braga, escritora, jornalista e consultora em relacionamentos, palestrante e autora dos livros “Alma Gêmea – Segredos de um Encontro” e “Amor – sem regras para viver”, entre outros.

Exerça seu poder pessoal e mude sua vida!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/09/2010 by Joe

Para você mudar alguma coisa na sua vida, é necessário primeiro exercitar seu Poder Pessoal. E o que é Poder Pessoal? Antes de eu explicar, é preciso entender antes o que é Poder. Poder sempre foi visto como a capacidade de controlar e manipular os outros, isto é, de influenciar a ação do outro. Mas o Poder só se manifesta quando o influenciado aceita a ação do influenciador. Neste sentido, o influenciador só terá o Poder sob o influenciado se este aceitar. Da mesma forma, só haverá explorador se existir um explorado. Então, só existe abuso de Poder quando há cumplicidade entre influenciador x influenciado. Quando alguém diz se queixando: “você me explora, abusa da minha boa vontade!”, está faltando com a verdade. Na verdade, é ela quem se deixou ser explorada, abusada. Houve um consentimento.

Então, quando se fala de Poder, é preciso diferenciarmos 2 formas de Poder:

a) Poder contextual (externo ao indivíduo):

É o poder delegado, institucional, papéis sociais que o indivíduo ocupa. Ex.: Papel de pai, mãe, professor, chefe, político, juiz, policial, padre, etc. Todos sabemos que as pessoas que exercem esses poderes têm uma influência muito grande na nossa forma de pensar, sentir e agir em relação as nossas vidas.

E quando há abuso desses poderes, gera opressão, sufocamento e castração nos indivíduos. O processo de castração, muitas vezes, começa na família, por parte dos pais controladores e chantagistas em relação às crianças, com todos os tipos de “não”. Desde criança nós recebemos programações sobre sexo, religião, em relação a si, aos outros e à vida. Depois a escola passa a ser palco de controle e domesticação e, mais tarde, na empresa, é reeditada toda a velha estória de abuso de poder.

Observe a relação de poder entre chefia x subordinado, onde muitos chefes têm sede de poder, isto é, de mandar. O prazer está em mandar e não em mostrar resultados. O prazer está, em muitos casos, até mesmo em perseguir seus subordinados, criando um clima de terrorismo no ambiente de trabalho, estabelecendo uma relação de opressor x oprimido. E muitas pessoas buscam exercer essa forma de poder em suas vidas.

No entanto, esse não é o verdadeiro poder, pois é efêmero, não eterno. Como é um poder delegado, a qualquer momento pode ser retirado e transferido para uma outra pessoa. Hoje você ocupa um cargo de prestígio, status, financeiramente bem remunerado; amanhã, podem tirá- lo de você. E essas pessoas que têm sede desse tipo de poder, ao perdê-lo, se sentem perdidas e perdem até a razão de viver.

Por outro lado, existe uma outra forma de Poder, o verdadeiro Poder, que não pode ser delegado, é intransferível, eterno e que ninguém pode tirá-lo e que você vai levá-lo para a eternidade. É o …

b) Poder Pessoal.

Esse poder individual é a sua força interior, seus talentos, seu auto-conhecimento, sua consciência, sabedoria de vida, autoconfiança, sua fé, seu auto-domínio, isto é, seu controle emocional e sua capacidade de ser uma pessoa autônoma, capaz de conduzir sua vida.

Buda dizia que o rei mais nobre de todos os reis é aquele que é capaz de se dominar. Há pessoas que são muito frágeis emocionalmente; por qualquer acontecimento se deixam abalar, ficam extremamente aborrecidos e intranquilas. Mahatma Gandhi, Cristo, Buda, Sócrates, todos exerceram plenamente seu Poder Pessoal. A grande magia dos sábios, é que eles tinham uma consciência e auto-confiança incomum, tinham o dom de não ver através da ilusão. Por isso foram carismáticos e ficaram na história.

Exercitar o Poder Pessoal, portanto, é vencer suas limitações, seus medos, suas ilusões, é se superar. E para resgatar esse Poder é preciso estimular sua consciência, isto é, expandi-la através da prática do auto-conhecimento, tirando a venda de seu olhos. O Poder Pessoal não leva as pessoas à alienação e à resignação. A maioria das pessoas, frequentemente, sente que suas vidas são destinadas e que não podem ser mudadas.

Há 3 tipos de pessoas:

1) As que ficam apenas assistindo às coisas acontecerem na sua vida;
2) As que ficam imaginando o que aconteceu;
3) As que fazem as coisas acontecerem.

Uma pessoa autônoma é aquela que faz as coisas acontecerem, ao contrário dos autômatos (passivos) que ficam esperando que as coisas aconteçam. Pessoa autônoma é aquela que se desrobotizou e encontrou o guru dentro de si mesmo. Por outro lado, para você ser uma pessoa autônoma, é necessário estar disposta a parar de ficar se queixando, culpando e responsabilizando as pessoas, os fatos e a vida pela sua infelicidade. Tudo isso subtrai, diminui a sua capacidade de resolver seus problemas e as dificuldades de sua vida.

Agora, o problema só é grande dependendo do ângulo que se olha para ele. Só vem quando existe um ponto fraco, mal resolvido em você. Qual é o seu ponto fraco? Você têm consciência disso? É não confiar em si? É ter dificuldades em dizer “não”, isto é, vive em função de querer agradar as pessoas e prefere se desagradar? O que você precisa aprender?

Construa um mundo melhor para você através da firmeza, alegria, sinceridade, vontade e coragem. Tenha a coragem de ser você. Isso que é o diferencial de uma pessoa para outra. Ser comum (medíocre) é viver uma vida sem brilho, sem luz própria, sem metas, sem mudanças. É simplesmente sair de manhã, fazer as mesmas coisas, pegar seu transporte. Encare a vida como uma viagem, em que você conhece muita gente, lugares. Não encare como tormento, dificuldades. Pense rápido e responda. Em que você mais acredita? No difícil ou no fácil?

As coisas virão com dificuldades na sua vida quando você acredita, pensa e só fala em dificuldades. Tem gente que já nasce todo estropiado. Tudo vem difícil na vida dessa pessoa. Quando estava no útero da mãe teve uma gestação difícil e seu nascimento também foi complicado. Para nascer teve que ser na base do fórceps. Não queria nascer, nasceu na marra. Existem também aqueles que enrolam seu pescoço no cordão umbilical para se matar. Aliás, em vidas passadas tinham cometido suicídio e, no útero materno, tentam fazer o mesmo. Na verdade, essa crença no difícil, muitos trazem de várias encarnações.

Por outro lado, as coisas virão com mais facilidade se você acredita e pensa nas facilidades. Tem gente bem resolvida que veio aqui na Terra só para passar coisas boas. As coisas vêm com facilidade para ela porque a cabeça dela acredita na facilidade. Então, o que é preciso fazer para ser um vencedor? É mudar as idéias erradas que temos sobre nós e a vida.

Você tem o mundo, o Universo a seu favor; é pensar assim. Quando estamos desligados do Universo estamos indo contra ele. Quando estamos conectados com tudo em nossa volta, tudo entra em harmonia conosco. Ocorrem muitos fenômenos de sincronicidade nessa hora, tais como rever amigos que há muito tempo você não vê, os negócios dão certo, aparecem pessoas, fatos, acontecimentos na hora e nos momentos certos.

Você pode se tornar um vencedor. Para isso, determine aonde quer chegar. Não importa onde você está, mas onde quer chegar. Desenvolva um plano para atingir suas metas. Para isso, aqui vai um lembrete se você tem o hábito de deixar para depois o que precisa fazer: aja agora! É o lembrete que você precisa quando sente que o hábito de deixar para depois está se insinuando em você. Estabeleça algumas metas na sua vida, escreva num papel e afixe num local visível e leia-as todos os dias.

Estabeleça também um tempo limite para que você possa cumpri-las. Faça sua parte que o Universo fará o resto. Portanto, a chave do sucesso é fazer coisas diferentes. Mas para fazer coisas diferentes em nossa vida temos que olhar a vida com outros olhos. Nós fomos muito condicionados a ver a vida como um problema. O governo é um problema, dinheiro é um problema, meu casamento é um problema, meu trabalho é um problema, etc.

Então, temos que mudar o foco, mudar a nossa percepção. Olhar com outros olhos é focar nossa atenção na oportunidade e na solução, e não no problema e na crise. Observe como as pessoas felizes e infelizes encaram a vida. As pessoas infelizes passam boa parte do tempo pensando no que lhes acontece de negativo, enquanto que as pessoas felizes tendem a valorizar o que lhes acontece de positivo, ou a extrair o aspecto positivo nos acontecimentos não muito agradáveis.

Tem gente que faz as coisas sempre da mesma forma e espera que os resultados sejam diferentes. Portanto, para que sua vida mude, é preciso ver com outros olhos a sua realidade; você tem que questionar suas crenças auto-limitadoras e tentar fazer coisas diferentes, ou seja, deixar as experiências velhas de lado para adquirir novas experiências.

By Osvaldo Shimoda.

O que realmente importa

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/02/2010 by Joe

Talvez você já tenha se feito esta pergunta: “o que realmente importa em sua vida?” ou “Quem realmente importa?”.

Sei que este parece ser um questionamento muito simples, mas quando mergulhamos profundamente na questão, descobrimos que nem sempre vivemos a partir daquilo que realmente tem importância pra nós!

Somos incitados, quase que hipnotizados, diariamente, a engolir “verdades” que não são nossas, regras impostas por quem não sabe nada sobre nosso coração, leis inventadas sem levar em conta delicadezas como um coração, uma alma, um sentimento. Apenas determinações na tentativa de nos manipular, de nos julgar, de nos imprimir rótulos que nada dizem sobre nossas dores nem tampouco sobre nossos amores.

E assim vamos nos esquecendo do que realmente importa! Noções sobre “certo” e “errado” ou “bom” e “ruim” ganham cunhos políticos. E daí para a demagogia, a hipocrisia e o ridículo, a distância é praticamente nenhuma! Mas a gente aceita e até se esforça, quase nos sentindo culpados se não o fizermos, para digerir esses moldes engessados e, tantas vezes, estúpidos.

Nem notamos mais a sutil diferença entre o raso e o profundo, o divino e o insano, o belo e o patético. Outro dia, passeando pelo trânsito de Belo Horizonte, aproximou-se da janela do carro onde eu estava um rapaz fantasiado, com os cabelos arrepiados, cantarolando sem parar e dançando entre os corredores. Entregava panfletos. Trabalhava pelo seu pão de cada dia. Impossível não achar graça de sua absoluta espontaneidade diante de um cenário aparentemente fora do normal.

E pensei num instante: como é linda a loucura que a alegria de viver nos provoca! E vivam os loucos de amor, estejam onde estiverem, façam o que fizerem!

Pois é isso que desejo a mim e a você neste tempo de recomeçar, de refazer os planos, de relembrar os sonhos, de reabrir os caminhos tortos desta busca sagrada: a loucura da alegria de viver, pautada naquilo que realmente tem importância.

Porque mais do que obedecer às regras e leis, mais do que se encaixar nos conceitos que definem extremismos vazios, mais do que seguir o fluxo feito bicho que nada pode fazer para escapar de seu destino sórdido, desejo que eu e você tenhamos apenas uma linha de conduta: a de atos inspirados nos bons sentimentos; e apenas um tipo de caráter, aquele comprometido em fazer o bem (considerando sempre nossa sublime imperfeição)!

E isso, em minha opinião, nada tem a ver com pertencer a esta ou aquela conceituação! Religião, cor, opção sexual, sexo, classe social, aparência física, nacionalidade, profissão ou simbologia adotada são escolhas ou contingências pessoais, mas não revelam a grandeza de um espírito. É a sua conduta aliada ao seu caráter que o faz digno de um amor merecido.

Que a partir de agora você viva com bem menos rótulos, muito menos preconceitos e mais, cada vez mais, que você seja regido pelo que tem importância! E no fundo, no fundo, a gente sempre sabe o que realmente importa, especialmente quando decide abandonar a postura medíocre de juízes do Universo para agir com o coração!

By Rosana Braga, escritora, jornalista e consultora em relacionamentos, palestrante e autora dos livros “Alma Gêmea – Segredos de um Encontro” e “Amor – sem regras para viver”, entre outros.

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