Arquivo para Mágicos

A árvore dos desejos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/03/2014 by Joe

Árvore dos desejos

Era uma vez um homem que estava viajando e, acidentalmente, entrou no Paraíso.

No conceito indiano de Paraíso, existem árvores dos desejos. Você simplesmente senta debaixo delas, deseja qualquer coisa e, imediatamente, seu desejo é realizado – não há intervalo entre o desejo e sua realização.

O homem estava cansado e pegou no sono sob a árvore dos desejos. Quando despertou, estava com muita fome, e então disse:

– “Estou com tanta fome… desejaria conseguir alguma comida de algum lugar.”

Imediatamente apareceu comida vinda do nada – simplesmente uma deliciosa comida flutuando no ar. Ele estava tão faminto que não quis nem saber de onde ela viera. Começou a comer imediatamente e a comida era tão deliciosa…

Depois de ter saciado sua fome, olhou à sua volta. Agora estava satisfeito. Outro pensamento surgiu em sua mente:

– “Se ao menos eu conseguisse algo para beber…”

Como não há proibições no Paraíso, imediatamente apareceu um excelente vinho. Bebendo vinho relaxadamente na brisa fresca do lugar, sob a sombra da árvore, começou a pensar:

– “Mas… o que está acontecendo? O que está havendo? Como essa comida e essa bebida apareceram? Estou sonhando ou existem espíritos ao meu redor zombando de mim?”

E os espíritos apareceram! E eram ferozes, horríveis, nauseantes. Ele começou a tremer e um pensamento surgiu em sua mente:

– “Agora vou ser assassinado, com certeza!”

Conforme seu desejo, foi o que aconteceu…

Esta é uma antiga parábola de imenso significado. Sua mente é a arvore dos desejos – o que você pensa, mais cedo ou mais tarde se realiza. Às vezes, o intervalo é tão grande que você se esquece completamente que, de alguma forma, desejou aquilo; então não faz ligação com a fonte.

Mas se olharmos profundamente, perceberemos que todos os nossos pensamentos, medos e receios estão formando nossas vidas. Eles criam o nosso Inferno ou o nosso Paraíso. Criam nossos tormentos ou criam nossas alegrias. Eles criam o negativo ou criam o positivo. Todos aqui são mágicos. E todos estão fiando e tecendo um mundo mágico ao seu redor… e aí são apanhados! A aranha é pega em sua própria teia!

Ninguém o está torturando a não ser você mesmo. E, uma vez que isso seja compreendido, mudanças começam a acontecer. Então, você pode dar a volta, pode transformar seu Inferno em Paraíso! É simplesmente uma questão de pintá-lo a partir de um ângulo diferente.

Seu Paraíso depende apenas de você!

By Osho.

Sinta-se uma pessoa viva

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/08/2013 by Joe

Pessoas vivas

Ao longo da vida, vamos descobrindo, aos poucos, pequenas coisas que nos dão certo prazer – mas, talvez, “prazer” não seja a palavra mais adequada…

Afinal, são coisas que, além do prazer, nos fazem sentir que somos uma pessoa viva. Por exemplo: quando alguém atinge alguma conquista, como um carro novo. Você já notou como essa pessoa o dirige no primeiro dia com ele nas mãos? É de maneira diferente, curtindo em profundidade aquele momento; um momento que faz com que a pessoa se sinta especial… Um momento que parece fazer com que aquela pessoa fique mais viva do que nunca. É isso!

Parecer uma pessoa mais viva do que nunca, sentir-se uma pessoa viva… Isso só é possível quando encontramos momentos mágicos que podem estar ao nosso alcance. E esses momentos não precisam ser, necessariamente, a aquisição de um desejo material. Pode ser um simples elogio recebido, uma frase dita na hora certa, ou até mesmo a chegada mais rápida do elevador naquele momento em que você estava com muita pressa.

Por isso, preste muita atenção a tudo de bom que acontece com você e festeje, porque aquele é o seu momento especial. E mais: relacione todas as coisas que despertam em você aquela sensação de “me sinto tão bem fazendo isto…” , e depois, faça essas coisas! Você pode, você deve, você precisa.

Afinal de contas, você merece se sentir uma pessoa viva, pois é para isso que estamos aqui: para viver e nos sentirmos vivos!

By César Romão, no livro “Tudo vai dar certo”.

Fulminado Por Um Raio

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/09/2012 by Joe

Livro: Fulminado Por Um Raio
By Erik Larson
Editora Record

Em “Fulminado Por Um Raio”, Erik Larson narra as histórias de dois homens – Hawley Crippen, um assassino improvável, e Guglielmo Marconi, o obsessivo criador de um meio de comunicação aparentemen- te sobrenatural – cujas vidas se encontram durante uma das maiores perseguições de todos os tempos a criminosos.

Passado na Londres eduardiana e nas tempestuosas costas de Cornualha, Cape Cod e Nova Escócia, “Fulminado Por Um Raio” evoca o dinamismo de um período no qual grandes companhias de navegação competiam para construir os maiores e mais velozes transatlânticos, em que os avanços científicos estarreciam o mundo e em que os ricos superavam-se uns aos outros em demonstrações de ostentação.

É neste cenário que Marconi, a despeito dos obstáculos e de um impiedoso ceticismo, corre para aperfeiçoar sua incrível invenção: o telégrafo, instrumento primitivo que está nas origens do mundo tal como hoje o conhecemos. Enquanto isto, Crippen, “o mais gentil dos homens”, quase comete o crime perfeito.

Com uma apurada técnica narrativa, Erik Larson conduz essas duas histórias paralelas até seu ponto de interseção: um encontro repleto de suspense nas águas do Atlântico do Norte. Ao longo do percurso, fala de um caso de amor trágico e triste estampado na primeira página de jornais de todo o mundo, de um inspetor-chefe estranhamente solidário ao assassino e sua amante, e de um inventor cativante e compulsivo que transformou o modo como nos comunicamos.

“Fulminado Por Um Raio” apresenta o vibrante retrato de uma época obscura protagonizada por mágicos, inventores e detetives da Scotland Yard, quando o mundo caminhava inevitavelmente para a primeira grande guerra do século XX. Arrebatador desde a primeira página, e extremamente rico em detalhes, é uma esplêndida narrativa histórica, por um mestre do gênero.

By Joemir Rosa.

A árvore dos desejos

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , on 25/11/2011 by Joe

Certa vez, um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no Paraíso. No conceito indiano de Paraíso existem árvores dos desejos. Você simplesmente senta debaixo delas, deseja qualquer coisa e, imediatamente, seu desejo é realizado – não há intervalo entre o desejo e sua realização.

O homem estava cansado e pegou no sono sob a árvore dos desejos. Quando despertou, estava com muita fome, e então disse:

– “Estou com tanta fome … desejaria conseguir alguma comida de algum lugar.”

Imediatamente apareceu comida vinda do nada – simplesmente uma deliciosa comida flutuando no ar. Ele estava tão faminto que não quis nem saber de onde a comida viera, começou a comer imediatamente! E a comida era tão deliciosa…

Depois de ter saciado sua fome, olhou à sua volta. Agora estava satisfeito. Então, outro pensamento surgiu em sua mente:

– “Se ao menos eu conseguisse algo para beber…”

Como não há proibições no Paraíso, imediatamente apareceu um excelente vinho. Bebendo vinho relaxadamente na brisa fresca do lugar, sob a sombra da árvore, começou a pensar:

– “O que está acontecendo? O que está havendo? Estou sonhando ou existem espíritos ao meu redor zombando de mim?”

E os espíritos apareceram! E eram ferozes, horríveis, nauseantes. Ele começou a tremer e um pensamento surgiu em sua mente:

– “Agora vou ser assassinado, com certeza!!!”

Conforme seu desejo, foi o que aconteceu…

Esta é uma antiga parábola e de imenso significado. Sua mente é a arvore dos desejos – o que você pensa, mais cedo ou mais tarde, se realiza. Às vezes o intervalo é tão grande que você se esquece completamente que, de alguma forma, desejou aquilo; então não faz ligação com a fonte.

Mas se olharmos profundamente perceberemos que todos os nossos pensamentos, medos e receios estão formando nossas vidas. Eles criam nosso Inferno ou criam nosso Paraíso. Criam nossos tormentos, ou criam nossas alegrias. Eles criam o negativo ou criam o positivo. Todos aqui são mágicos. E todos estão fiando e tecendo um mundo mágico ao seu redor, e aí são apanhados.

A aranha é pega em sua própria teia. Ninguém o está torturando a não ser você mesmo. E uma vez que isso seja compreendido, mudanças começam a acontecer. Então você pode dar a volta, pode transformar seu Inferno em Paraíso! É simplesmente uma questão de pintá-lo a partir de um ângulo diferente.

Seu Paraíso depende apenas de você!!!

By Osho.

Soltando as amarras

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/09/2011 by Joe

Acordo. Queria dormir mais. Se seis horas não foram suficientes, porque acredito que 15 minutos vão resolver o  meu problema? É puro apego à cama quentinha, à escuridão do quarto, ao aconchego do marido e da filha, que se enfiou debaixo das cobertas pouco antes do despertador tocar… Não quero abrir mão de nada disso. Mesmo sabendo que é inevitável, mesmo lembrando que hoje mesmo eu vou estar de volta à minha cama quentinha,  sofro para dizer “adeus”.

Este é só o primeiro apego do dia. Tenho dificuldade para tirar a roupa no banheiro gelado. Depois, preciso de coragem para sair do chuveiro, que estava tão gostoso. Levantar da mesa do café é outro esforço: um pedaço mais de pão com manteiga, outra lasquinha de bolo de cenoura. O jornal do dia tem artigos, fotos, notícias e quadrinhos que eu vou querer guardar – reservo para recortar mais tarde.
Finalmente, com certa preguiça, me despeço da família (seria tão bom ficar mais um pouquinho em casa) e vou trabalhar.

Nas horas seguintes, resistirei a várias outras separações, grandes e pequenas: é uma pena desligar o rádio do carro bem na hora em que está tocando uma música legal; colegas se despedem e deixam saudades; as flores que eram tão bonitas não têm mais viço e precisam ir para o lixo. São muitas as amarras que me prendem às coisas. E o que é pior: nem tudo a que me agarro é agradável … Pensamentos, por exemplo: não consigo deixar de me torturar com um erro cometido, de repetir pra mim mesma uma crítica injusta, de remoer uma mágoa qualquer.

Apego é um dos maiores motivos de sofrimento, mas só agora percebo isso. Eu achava que não. Curtia meu apego e até me orgulhava dele. Fazia questão de cultivar a dor das separações; voltava de férias e passava dias perdida, com a cabeça longe, ficava revendo os momentos mágicos e morrendo de saudades. Toda música, toda cena, toda frase me lembrava os dias vividos. O presente era uma tortura a evocar o passado. E eu pensava que era assim que tinha que ser.

É muito fácil perceber que o apego é inútil. Nada, nada mesmo, é nosso para sempre. Tudo nos escorre pelos dedos. A infância, as férias, os brinquedos favoritos, livros novos, amigos, namorados, pais, filhos, animais de estimação… E todas as sensações e pensamentos – o calor aconchegante, o friozinho revigorante, o sabor de uma sobremesa, a paixão pelo novo namorado – todos mudarão, passarão…

Melhorei em relação ao meu apego. Já não fico desesperada no último dia de férias – ao contrário: ele é tão feliz quanto o primeiro. Não me incomodo tanto quando algum objeto de estimação se quebra: não era eterno mesmo. Não sinto um aperto no peito quando penso nas filhas crescendo, quando me despeço de um amigo ou quando saio de um lugar sabendo que posso nunca mais voltar.

É bom, muito bom ser feliz no momento; é um alívio deixar que tudo siga seu rumo. Eu ainda tenho algumas dificuldades com a cama quentinha, o chuveiro gostoso e os recortes de jornal, mas, apesar desses barbantinhos, já experimentei a deliciosa liberdade de outras amarras partidas. E recomendo.

By Soninha Francine, artigo publicado na revista “Vida Simples”.

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