Arquivo para Lisboa

Petisco de sardinhas ao forno

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 31/08/2013 by Joe

Petisco de sardinhas ao forno

No século XIII, já fervilhava em Lisboa o mercado da Sardina pilchardus, a conhecida sardinha. Há séculos, na história de Portugal, este pequeno peixe entre 15 e 20 cm, vem sendo – assim como o bacalhau – um “fiel companheiro” à mesa dos portugueses.

Consumida preferencialmente assada na brasa, a sardinha tornou-se sustento de muitas populações durante longos períodos da história daquele país. Uma importância que lhe garantiu status na literatura, enraizou nas canções, nos contos e jogos populares, festejos, referências na genealogia, surgindo até como nome de algumas famílias.

Já na Idade Média, os trabalhadores que conduziam animais de carga, abastecendo cidades e vilas, levavam sardinhas para o interior, tornando-as o prato básico da alimentação de muitas populações rurais.

A sardinha no pão tornou-se um hábito que acompanhou a história, uma prática dos pobres que esfregavam a sardinha assada no pão para lhe conferir algum sabor e, com isso, enganar a escassez do alimento.

O peixe é um alimento fundamental na nossa alimentação. Seja qual for a nossa faixa etária, ele deve estar presente na nossa dieta, pelo menos duas vezes por semana, pois o seu consumo ajuda a prevenir várias doenças como as que são provocadas pelo stress, as cardíacas e as de hipertensão. Riquíssimo em ômega-3, um tipo de gordura conhecido como ácido graxo essencial, e não produzido pelo corpo humano, muito importante para uma boa saúde.

Além de serem um prato tradicional na cozinha portuguesa, as sardinhas assadas ganharam o mundo e tiveram uma rápida adaptação em terra brasileiras.

A receita de hoje nos traz uma variação no preparo desse delicioso prato, bem temperado e preparado no forno!

Petisco de sardinhas ao forno

Ingredientes

8 sardinhas limpas e sem cabeças
4 fatias grandes de pão italiano ou 2 baguetes
suco de dois limões
6 colheres de sopa de azeite
6 dentes de alho picados
1 pimentão vermelho ou amarelo cortado em tirinhas
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
alho torrado picado (compra-se pronto nos supermercados)

Modo de preparo

Tempere as sardinhas de ambos os lados com sal, suco de limão e pimenta do reino. Em uma forma untada com azeite, leve ao forno pré-aquecido a 180º até que estejam assadas.

Enquanto isso, em uma frigideira, leve ao fogo o azeite, o alho e o pimentão. Mexa e deixe refogar em fogo médio, sem deixar queimar.

Coloque as fatias de pão na mesma forma onde foram assadas as sardinhas. Espalhe o refogado sobre os pães e, por cima, as sardinhas. Finalize regando com azeite e alho torrado.

Leve ao forno aquecido e deixe assar por uns 10 minutos.

Sirva acompanhado por um bom vinho tinto Dão!

By Joemir Rosa.

Coisas da nossa língua

Posted in Nossa língua with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/03/2013 by Joe

Corro de burro quando foge

Em nosso dia-a-dia utilizamos diversas expressões com significados um tanto diferentes daqueles que representam literalmente … e nem sempre buscamos saber a origem ou a forma correta! Ou então, usamos expressões das quais não sabemos sua origem!

Listo, abaixo, algumas dessas expressões:

1. Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão. Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele? O correto é: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.

2. Enfiou o pé na jaca. O correto é: Enfiou o pé no jacá. Antigamente, os tropeiros paravam nas vendinhas, a meio caminho, para tomar uma bebida. Quando bebiam demais, era comum colocarem o pé direito no estribo e, quando jogavam a perna esquerda para montar no burro, erravam, pisavam no jacá (o cesto em que as mercadorias eram carregadas) e levavam um grande tombo. Por isso, quando alguém bebia demais dizia-se que ele enfiaria o pé no jacá. A jaca, fruta, não tem nada com isso.

3. Cor de burro quando foge. Alguém já viu um burro mudar de cor quando foge? Qual a cor que ele fica? O correto é: Corro de burro quando foge!

4. Quem tem boca vai a Roma. Dizem que esta expressão não tem nada a ver com a capacidade de, pela comunicação, ir a qualquer parte do mundo, mas sim, uma forma de exortação à crítica política; o correto seria: Quem tem boca vaia Roma. Porém, esta expressão existe em outras línguas com mesma ideia de que Quem tem boca vai a Roma!

5. É a cara do pai escarrado e cuspido! Essa é forma escatológica de dizer que o filho é muito parecido com o pai. O correto é: É a cara do pai em Carrara esculpido! Carrara é uma cidade italiana de onde se extrai o mais nobre e caro tipo de mármore, que leva o mesmo nome da cidade.

6. Quem não tem cão, caça com gato. O correto é quem não tem cão, caça como gato. Ou seja, sozinho!

7. Dar o voto de Minerva. Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os jurados. Coube à Minerva, personagem da mitologia grega, o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

8. Casa da mãe Joana. Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade de Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar numa casa, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

9. Ficar a ver navios. Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, e seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.

10. Não entender patavinas. Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova; sendo assim, não entender patavina significava não entender nada.

11. Dourar a pílula. Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.

12. Sem eira nem beira. Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.

13. O canto do cisne. Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão “canto do cisne” representa as últimas realizações de alguém.

14. Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro! Mas, afinal, que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro? O correto é: Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro.

By Joemir Rosa.

Manjar branco

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/04/2012 by Joe

A história deste doce é, no mínimo, curiosa! Contam que, em meados do século XVI, uma princesa portuguesa, d. Maria, levou de Lisboa a Nápoles a seguinte receita de “manjar branco”:

“Tomareis o peito de uma galinha preta e pô-lo-eis a cozer sem sal, senão na água, e há de ser não muito cozida, para que se possam tirar as fêveras inteiras. (…) E para este peito é mister um arretel de arroz (…) e uma camada de leite deitada no tacho, e sete onças de açúcar. E tomareis a galinha e darlhe-eis três machucadas num gral, e deitá-la-eis a farinha de arroz e (…) o sal com que se tempere, muito bem mexido.

Então, pô-lo-eis no fogo e (…) a tempo batereis. Quando estiver cozido, deitar-lhe-eis o açúcar e, se não for muito doce, poder-lhe-eis lançar mais; e, como for cozido, tirai o tacho fora e enchei as escudelas e deitai-lhe açúcar pisado por cima”.

A receita faz parte dos quatro cadernos manuscritos que ela levou consigo por ocasião de seu casamento com Alexandre de Farnésio, terceiro duque de Parma, Piacenza e Guastella.

A história do manjar branco é excepcional para entendermos as mudanças na cozinha ocidental. Ainda que esse seja um doce que nem todos gostam, sua presença nas mesas portuguesas e brasileiras é uma tradição. De uma receita praticamente medieval, à base de galinha, como a da princesa portuguesa, o manjar branco se transformou lentamente no doce de coco com calda de ameixa dos dias de hoje.

Em 1680, a receita de d. Maria já havia se transformado. Além de peito de galinha, levava açúcar, leite e água de flor – o sal já havia sido suprimido. Em 1780 o manjar branco foi descrito por um cozinheiro francês que trabalhava na corte de Lisboa como “manjar à portuguesa”. Levava ainda peito de galinha, farinha de arroz, açúcar em “pó” e leite. A receita atravessou o Atlântico e apareceu no primeiro livro de cozinha publicado no Brasil, “O Cozinheiro Imperial”, de 1841. Dessa forma, a sobremesa associa-se à história de Portugal e do Brasil e reflete tempos, sabores e saberes culinários de diferentes períodos.

Em seu livro “Açúcar”, Gilberto Freyre fala muito sobre a influência africana na cozinha brasileira, e o manjar branco é um dos melhores exemplos dessa influência. Ao longo do século XIX, ele perdeu o peito de galinha, mas ganhou o leite de coco. Não perdeu a cor, mas ganhou inimigos ferrenhos que o comparam com o pudim de leite. Pobre comparação! O manjar branco continua gostoso como sempre, com sua majestade imperial e histórica.

Lá em casa o manjar é “hors concours” nas mesas de grande parte da família! Muito gostoso, até mesmo sem calda!

Manjar branco

Ingredientes

1 litro de leite
2 vidros (400 ml) de leite de coco
1 lata de leite condensado
5 colheres (sopa) de amido de milho

Para a calda de ameixas

300 gr de ameixas pretas sem caroços
3 xícaras (chá) de vinho tinto
2 xícaras (chá) de açúcar
2 pedaços de canela em pau
gotas de essência de baunilha para aromatizar

Modo de preparo

Dilua o amido de milho em uma xícara de leite e reserve. Em uma panela misture o leite restante, o leite de coco e o leite condensado. Leve ao fogo, vá mexendo até ferver. Retire momentaneamente do fogo, junte o amido de milho diluída no leite e volte ao fogo, mexendo sempre para não embolotar (caso isso aconteça, bata no liquidificador), até obter a consistência de um mingau grosso.

Molhe uma forma de bolo com buraco no meio e despeje o manjar. Leve à geladeira até a hora de servir.

Para a calda de ameixas, coloque em uma panela as ameixas, o vinho tinto, o açúcar, a canela em pau e algumas gotas de baunilha e deixe cozinhar em fogo médio até a ameixa ficar macia e a calda engrossar.

Na hora de servir retire o manjar da geladeira, desenforme e sirva com a calda de ameixas.

Para quem preferir, uma calda de morangos também fica muito bom! Eu, particularmente, ainda gosto de polvilhar coco ralado por cima!

By Joemir Rosa.

Sardinhas assadas

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , on 02/04/2011 by Joe

No século XIII, já fervilhava em Lisboa o mercado da Sardina pilchardus, a conhecida sardinha. Há séculos, na história de Portugal, este pequeno peixe entre 15 e 20 cm, vem sendo – assim como o bacalhau – um “fiel companheiro” à mesa dos portugueses.

Consumida, preferencialmente, assada na brasa, a sardinha tornou-se sustento de muitas populações durante longos períodos da história daquele país. Uma importância que lhe garantiu status na literatura, enraizou nas canções, nos contos e jogos populares, festejos, referências na genealogia, surgindo até como nome de algumas famílias.

Já na Idade Média, os trabalhadores que conduziam animais de carga, abastecendo cidades e vilas, levavam sardinhas para o interior, tornando-as o prato básico da alimentação de muitas populações rurais.

A sardinha no pão tornou-se um hábito que acompanhou a história, uma prática dos pobres que esfregavam a sardinha assada no pão para lhe conferir algum sabor e, com isso, enganar a escassez do alimento.

Como já havia citado aqui em outras receitas, o peixe é um alimento fundamental na nossa alimentação. Seja qual for a nossa faixa etária, ele deve estar presente na nossa dieta, pelo menos duas vezes por semana, pois o seu consumo ajuda a prevenir várias doenças como as que são provocadas pelo stress, as cardíacas e as de hipertensão. Riquíssimo em ômega-3, um tipo de gordura conhecido como ácido graxo essencial, e não produzido pelo corpo humano, muito importante para uma boa saúde.

Além de serem um prato tradicional na cozinha portuguesa, as sardinhas assadas ganharam o mundo e tiveram uma rápida adaptação em terra brasileiras.

A receita de hoje nos traz uma variação no preparo desse delicioso prato, bem temperado e preparado no forno!

Sardinhas assadas

Ingredientes

12 sardinhas limpas (de preferência, sardinhas portuguesas)
2 colheres (sopa) de salsinha picada
2 tabletes de caldo de tomate
1/2 xícara (120 ml) de vinho branco seco
sal a gosto
3 dentes de alho amassado
1 pimentão vermelho em tiras
2 cebolas em rodelas finas
3 tomates (sem sementes) cortados em tiras
2 pães franceses torrados ralados (ou farinha de rosca)
suco de 1 limão
2 colheres de sopa de azeite

Modo de preparo

Tempere bem a sardinha com o suco de limão e o sal e reserve. Em uma frigideira, coloque o azeite e frite o alho, a cebola e o pimentão até amolecerem. Junte o vinho branco, as tiras de tomate e os tabletes de caldo de tomate esfarelados. Refogue por uns 10 minutos. Tire do fogo e espalhe em um refratário.

Passe as sardinhas no pão ralado e coloque em cima do molho. Leve ao forno e asse por uns 20 minutos a 200º C, em forno pré-aquecido. Desligue e polvilhe a salsinha.

Sirva com arroz branco ou com pão!

Bom apetite!

By Joe.

Manjar branco

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/09/2010 by Joe

A história deste doce é, no mínimo, curiosa!

Contam que, em meados do século XVI, uma princesa portuguesa, d. Maria, levou de Lisboa a Nápoles a seguinte receita de “manjar branco”:

“Tomareis o peito de uma galinha preta e pô-lo-eis a cozer sem sal, senão na água, e há de ser não muito cozida, para que se possam tirar as fêveras inteiras. (…) E para este peito é mister um arretel de arroz (…) e uma camada de leite deitada no tacho, e sete onças de açúcar. E tomareis a galinha e darlhe-eis três machucadas num gral, e deitá-la-eis a farinha de arroz e (…) o sal com que se tempere, muito bem mexido.

Então, pô-lo-eis no fogo e (…) a tempo batereis. Quando estiver cozido, deitar-lhe-eis o açúcar e, se não for muito doce, poder-lhe-eis lançar mais; e, como for cozido, tirai o tacho fora e enchei as escudelas e deitai-lhe açúcar pisado por cima”.

A receita faz parte dos quatro cadernos manuscritos que ela levou consigo por ocasião de seu casamento com Alexandre de Farnésio, terceiro duque de Parma, Piacenza e Guastella.

A história do manjar branco é excepcional para entendermos as mudanças na cozinha ocidental. Ainda que esse seja um doce de que nem todos gostam, sua presença nas mesas portuguesas e brasileiras é uma tradição. De uma receita praticamente medieval, à base de galinha, como a da princesa portuguesa, o manjar branco se transformou lentamente no doce de coco com calda de ameixa dos dias de hoje.

Em 1680, a receita de d. Maria já havia se transformado. Além de peito de galinha, levava açúcar, leite e água de flor – o sal já havia sido suprimido. Em 1780 o manjar branco foi descrito por um cozinheiro francês que trabalhava na corte de Lisboa como “manjar à portuguesa”. Levava ainda peito de galinha, farinha de arroz, açúcar em “pó” e leite. A receita atravessou o Atlântico e apareceu no primeiro livro de cozinha publicado no Brasil, “O Cozinheiro Imperial”, de 1841. Dessa forma, a sobremesa associa-se à história de Portugal e do Brasil e reflete tempos, sabores e saberes culinários de diferentes períodos.

Em seu livro “Açúcar”, Gilberto Freyre fala muito sobre a influência africana na cozinha brasileira, e o manjar branco é um dos melhores exemplos dessa influência. Ao longo do século XIX, ele perdeu o peito de galinha, mas ganhou o leite de coco. Não perdeu a cor, mas ganhou inimigos ferrenhos que o comparam com o pudim de leite. Pobre comparação! O manjar branco continua gostoso como sempre, com sua majestade imperial e histórica.

E lá em casa o manjar é “hors concours” nas mesas de grande parte da família! Muito gostoso, até sem calda!

Manjar branco

Ingredientes

1 litro de leite
2 vidros (400 ml) de leite de coco
1 lata de leite condensado
5 colheres (sopa) de amido de milho

Para a calda de ameixas

300 gr de ameixas pretas sem caroços
3 xícaras (chá) de vinho tinto
2 xícaras (chá) de açúcar
2 pedaços de canela em pau
gotas de essência de baunilha para aromatizar

Modo de preparo

Dilua o amido de milho em uma xícara de leite e reserve. Em uma panela misture o leite restante, o leite de coco e o leite condensado. Leve ao fogo, vá mexendo até ferver. Retire momentaneamente do fogo, junte o amido de milho diluída no leite e volte ao fogo, mexendo sempre para não embolotar (caso isso aconteça, bata no liquidificador), até obter a consistência de um mingau grosso.

Molhe uma forma de bolo com buraco no meio e despeje o manjar. Leve à geladeira até a hora de servir.

Para a calda de ameixas, coloque, em uma panela, as ameixas, o vinho tinto, o açúcar, a canela em pau e algumas gotas de baunilha e deixe cozinhar em fogo médio até a ameixa ficar macia e a calda engrossar.

Na hora de servir retire o manjar da geladeira, desenforme e sirva com a calda de ameixas.

Eu, particularmente, ainda gosto de polvilhar coco ralado por cima!

By Joe.

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