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O silêncio e as palavras

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/11/2014 by Joe

O silêncio e as palavras

Há algumas coisas que são lindas demais para serem descritas por palavras.

É necessário admirá-las em silêncio e, em recolhimento, apreciá-las em toda sua plenitude. São necessárias tão poucas palavras para exprimir a sua essência…

Os grandes discursos servem apenas para confundir ou doutrinar. O silêncio é, frequentemente, mais esclarecedor que um fluxo de palavras.

Olhe para uma mãe com uma criança ao colo. O bebê sabe obter tudo o que quer sem dizer uma palavra.

De fato, as palavras devem ser a embalagem dos pensamentos. Não adianta fazer discursos muito longos para expressar os sentimentos do coração.

Um olhar conta mais do que uma quantidade de palavras.

Acredito que a natureza, na sua grande sabedoria, deu-nos apenas uma língua e duas orelhas para que ouçamos mais e falemos menos.

Se um discurso não é mais bonito do que o silêncio, então é preferível não dizer nada. Esta é uma grande verdade sobre a qual os grandes líderes deste mundo deveriam meditar um pouco.

Quanto maior e mais generoso é o coração, menos palavras são utilizadas.

É necessário relembrarmos do provérbio dos filósofos: “as palavras verdadeiras nem sempre são bonitas, mas as palavras bonitas nem sempre são verdades”.

É característica das grandes mentes fazer com que em poucas palavras muitas coisas sejam ouvidas.

As mentes pequenas acham que têm, pelo contrário, a concessão para falar, e não dizer nada. Falam o que não interessa, mas há sempre aqueles que sabem o que deve ser escutado para aproveitar.

Se só duas palavras são necessárias para dizer “gosto de ti”, para que dizer outras que, ao serem ditas, poderão passar a ser supérfluas?

“Sim” e “Não” são as palavras mais curtas e fáceis de serem ditas, mas são aquelas que trazem as mais pesadas consequências.

São necessários apenas dois anos para que o ser humano aprenda a falar e toda uma vida para que ele aprenda a ficar em silêncio.

Ser comedido nas suas palavras não é um defeito, mas uma prova de profunda sabedoria. E tem gente que só abre a boca pra falar futilidades, usam o som de sua voz para contar ‘estórias’ escritas por eles mesmos.

Esquecem do ditado: “Pode-se enganar uma pessoa durante um tempo, mas não muitas pessoas durante todo o tempo”!

Aquele que fala muito quase nunca tem sucesso para organizar as coisas; tem antes a tendência para as confundir.

By Florian Bernard.

Poder pessoal

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/09/2013 by Joe

Poder pessoal

Um alto nível de senso de valor próprio e de autoconfiança é vital para uma vida feliz e bem-sucedida. É isso que você vai usar para construir uma fé inabalável em si mesmo.

A fé poderosa na própria capacidade, segurança e recursos interiores é o que separa os mestres das massas, os seres humanos extraordinários dos comuns, os líderes carismáticos dos seguidores. No mundo de hoje, a segurança de uma pessoa vem do fato de ela ser independente. E a independência está enraizada em indestrutível fé, que em troca, traz serenidade, segurança, autoaceitação, fazendo com que a pessoa esteja bem consigo mesma.

Tudo o que uma pessoa atrai na vida é um reflexo do que ela acha que merece, do que ela acha que vale. As oportunidades, as pessoas, os fracassos e a sorte que atrai são todos resultados diretos das mensagens que ela envia para fora. As circunstâncias de sua vida pessoal, profissional e social dizem exatamente que grau de valor ela se atribui. Portanto, o senso de valor próprio nada mais é do que o grau de estima que cada um sente por si mesmo.

Todos nascemos com um forte senso do próprio valor – isso é parte da natureza humana. Mas, ao longo do caminho, a maioria das pessoas perde uma grande porção dele. Então, levadas pela necessidade de se sentirem valiosas a seus próprios olhos e aos olhos dos outros, começam a procurar esse valor fora delas, esperando recebê-lo de alguém. E é aí que está o erro, porque o verdadeiro valor próprio só pode ser gerado por nós mesmos. Ninguém, nem nada, nos pode dá-lo.

Esse valor não é determinado pela aprovação dos outros, por situação econômica ou sucesso intelectual. É algo interno. Quando o temos, as escolhas com que nos deparamos surgem de talentos e desejos genuínos, não da necessidade de impressionar os outros. Portanto, tome a decisão de trabalhar, de fazer as mudanças necessárias para elevar seu senso de valor próprio ao máximo.

By Fiona Harrold, em “Seja o Treinador de sua Vida”.

A moral da hipocrisia humana

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/03/2012 by Joe

Refletindo sobre a moralidade que reina nas sociedades e suas constantes alterações com o tempo, só consigo chegar a uma única conclusão: a sociedade esconde suas hipocrisias atrás da máscara da moralidade!

Quando voltamos em qualquer parte do tempo passado e construímos uma ponte comparativa com os dias atuais, notamos como os conceitos morais foram alterados e como as pessoas passaram a aceitar moralmente o que antes era tido como imoral.

Alguns justificariam tais mudanças dizendo ser isto consequência da evolução humana, outros poderiam dizer que faz parte do amadurecimento da sociedade quebrar determinadas regras, enfim, sempre haveria uma desculpa para justificar tais alterações. Mas será que eu encontraria alguém que dissesse: isto é apenas uma nova maquiagem na velha máscara que cada um de nós carrega?

Poderia aqui selecionar centenas, milhares de fatos que aconteceram no mundo e que, com o tempo, sofreram alterações no padrão do conceito moral de alguma forma. Mas não precisaria fazer tal coisa, uma vez que basta identificar um, percebendo-se, assim, a mesmice da essência em todos os outros.

Você já ouviu falar de uma época em que a palavra de um homem valia mais do que qualquer documento assinado? Desonestidade era imoral. Mas como os tempos mudaram!Perceba o maldito jeitinho brasileiro e contemple as várias ações da nossa política nacional. Hoje não há tanta aversão à desonestidade; o conformismo naturalista se instaurou e a grande maioria das pessoas passaram a assistir a isto como algo normal e não como algo ofensivo, abusivo, ilegal, prejudicial… por fim, imoral!

O catolicismo que, antes, associou-se, corretamente moral, com o nazismo de Hitler, hoje faz discursos para que haja paz entre judeus e palestinos. As regras de conduta moral são estabelecidas através de Concílios, dogmas ou até mesmo um jornalzinho em que, moralmente, alteram a lista dos chamados pecados capitais. Mas e as questões como castidade e pobreza dos padres que contrasta com a riqueza bilionária da Igreja Romana; o homossexualismo e a pedofilia que acontecem atrás das sacristias, nas casas paroquiais ou em pequenas cidades na quais estes líderes religiosos são tidos como deuses?

E por falar em pedofilia, lembra da época em que era moralmente correto colocar crianças nos filmes medíocres das pornochanchadas brasileiros? Pouquíssimo tempo depois uma das atrizes pornô da época e que contracenou em cenas de sexo com um garotinho foi elevada, moralmente, pela sociedade da época como a Rainha dos Baixinhos e se transformou na apresentadora infantil de maior sucesso no país até hoje.

E o que dizer da sociedade atual que, moralmente, não admite que um adulto (ser humano maior que 18 anos) pratique sexo ou atos de atentado ao pudor com menores de idade (ser humano menor que 18 anos)? No entanto, as crianças de 11, 12, 13, 14 anos de idade agarram-se uma às outras com toda a veemência do início da puberdade e ainda são embaladas pelas músicas de funk, moralmente aprovada por seus pais e que só tratam de temas de conteúdo sexual no mais baixo nível.

O protestantismo aceitou a moralidade de transformar seus líderes religiosos em deuses, em milionários, em bilionários, em assumirem a posição de cabeça e não de cauda, utilizando-se de deturpações do Evangelho para se posicionarem como seres moralmente melhores que os demais mortais da Terra.

E bispos vão parar em prisões estrangeiras, deputados-pastores são denunciados por pistolagem, casas de milhões de dólares se erguem em tempo recorde a fim de abrigarem os desejos egocêntricos e tudoisso, e muito mais, é moralmente aceito por pessoas chamadas de ovelhas.

E a imoralidade do homossexualismo de épocas atrás deu lugar a uma moral em forma de passeata, de festa com arco-íris e de toda sorte de desejos que, moralmente falando, vão adentrando TVs, jornais, revistas, propagandas, seriados, filmes e todo tipo de meios de comunicação de massa. O imoral libertino é hoje o moralmente compreendido por uma sociedade que, de tempos em tempos, altera valores.

E poderia aqui dizer dos conceitos morais de certos pais dados a seus filhos quanto à drogas, cigarros, bebidas e tantas outras coisas, mas que são realizados moralmente por eles mesmos numa educação ditatorial do tipo faça o que falo, mas não o que faço…

E, assim, como diria Renato Russo, todos vão fingindo viver decentemente.

Enquanto as pessoas carregarem a moral como regra de conduta de vida, as sociedades permanecerão sendo hipócritas e as pessoas continuarão enganando a si próprias.

A conscientização sempre foi o melhor caminho. Valores que se estabelecem na vida e para a vida como lucidez de mente, onde sou sempre quem sou, independente do lugar onde estou. Onde não preciso esconder o que fui porque simplesmente já fui. Onde não é a moda ou algum programa idiota da TV que me passa informações sobre como devo vestir ou como me comportar.

A ignorância é vizinha da maldade, já dizia um provérbio árabe, e assim a coletivização da mente é mais fácil de ser controlada. A inércia mental produz zumbis culturais e seres hipócritas que se escondem atrás da máscara da moralidade, que de tempos em tempos, arrumam a maquiagem com o simples propósito de mostrarem a face asquerosa de perversidades, de egoísmos, de vaidades, de presunções, com uma aparência mais bela e com um poder de persuasão maior.

Sempre temos mais de uma opção para escolher, mas infelizmente a grande maioria escolhe a mais cômoda e não a mais conscientemente correta. Enquanto muitos adotarem a regra de não serem quem realmente são, a moral permanecerá sendo o caminho a ser seguido, o deus a ser adorado e, de quando em quando, um demônio imoral será canonizado em santo moral e muitos vão viver achando ser normal a normalidade moral da hipocrisia mental de cada um de nós.

By Riva Moutinho, no site WebArtigos.com.

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