Arquivo para Leão

A solidão existe, incomoda, mas pode ser boa!

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Solidão existe, incomoda...

“E ficamos meio perdidos, meio desapontados, meio de escanteio, meio cabisbaixos, meio espectadores da vida, à parte, desdenhados, sem par, sem acalento… sós”.

“E sentimos um friozinho no peito, que nada aquece, como se alguém tivesse aberto uma janela, numa noite fria, em que nevasse, assim, sem avisar, e não fechasse de jeito nenhum… e o jeito fosse tentar aguentar.”

“Ah, solidão… Nessa hora tem o mesmo gosto, caviar e pão, papel e camarão… Nenhum aconchego ou brilho tem uma mansão; nenhuma graça tem o abano do rabo de um cão… nada nos satisfaz.

Nada preenche esse vazio, que dói e dói. É como um mundo em preto e branco, um salão sem dança, uma piscina sem água, uma pista sem carro, um casamento sem noiva, um domador sem leão…”

“Solidão é uma pedra de gelo dentro do coração…”

Mesmo bem no centro de uma multidão, alguém pode estar se sentindo só. Porque só não quer dizer “sozinho”, porque muitas vezes até precisamos ficar sozinhos! Todos já sentiram esta necessidade. Estar só consigo mesmo para colocar “as ideias em dia”, a “cabeça no lugar”, “fazer um balanço”, “descansar”, “afrouxar a gravata”, “dar um tempo”.

Este tipo de ficar sozinho é bom porque é por escolha.

E por escolha você pode até pintar o seu cabelo de azul que vai se sentir super bem. E quanto às críticas, você vai até se divertir com elas…

Mas quando ficamos sós por não conseguirmos alguém que nos entenda, e nem mesmo nós conseguimos nos entender, aí sim, nos sentimos completamente sós: no planeta. Como se não se encaixasse. No mundo. Em si mesmo. Em uma razão de existir.

Mas por que umas pessoas “conseguem” ficar sozinhas e outras não?

Amigos, festas, trabalho, atividades do dia a dia, projetos, e até mesmo os problemas a resolver, ocupam bastante espaço nas nossas vidas e isso nos distrai de nós mesmos, do que queremos e de quem somos de verdade, no nosso íntimo.

Há momentos em que somos impulsionados a nos isolar e não achar muita animação nas atividades ou pessoas do dia a dia, para que possamos nos interiorizar e nos formatar, reciclar, conhecer.

Na vida, nos deparamos com tantas informações, obrigações, exigências, atividades, que acabamos por nos afastar de nós, de nosso verdadeiro eu, e nos confundimos perdendo de vista nossos conceitos com os conceitos de outras pessoas, ideias e até desejos ou objetivos.

A solidão, embora seja desagradável de sentir, é algo bom para que nós possamos entrar em contato com nosso próprio íntimo e nos resgatar, lustrar, e manter nossa essência viva. A solidão massacra mais aqueles que vão deixando os acontecimentos correrem soltos em sua vida, se distrai com outras milhares de pessoas, como se fossemos uma casa e nunca cuidássemos dela por estarmos sempre ocupados com as casas dos outros. A solidão não dura muito, só o tempo necessário para fazermos um autobalanço.

“Jamais conseguiremos que a felicidade seja trazida por outra pessoa. Se queremos ser felizes temos que construí-la”.

O amor próprio e o autoconhecimento vão fazer com que tenhamos sempre bastante reserva para nos suprir, mesmo em épocas que parecemos não nos entendermos com ninguém.

Ame-se. Conheça-se. Conserte-se. Aprimore-se.

Quando sentir solidão, apenas tire férias e divirta-se consigo mesmo, saindo para passear e arrumando suas prateleiras. Vai se sentir leve e renovado.

By Simone Dantas, do livro “Vivendo, Aprendendo e… Comentando”.

Em algum lugar na África…

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , on 19/12/2014 by Joe

Em algum lugar na África

Toda manhã, em algum lugar da África, uma gazela acorda e sabe que terá de correr muito de um leão para não morrer.

Toda manhã, em algum lugar da África, um leão acorda e sabe que terá de correr muito atrás de uma gazela para não morrer de fome.

Portanto, quando o sol surgir, não importa se você é um leão ou uma gazela, com certeza, será melhor começar a correr.

O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. Portanto, não pare nunca, porque a vitória sorri somente para aqueles que não param no meio do caminho.

Desconheço a autoria, mas concordo plenamente!

Plano B

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/07/2013 by Joe

Leões surdos

Um caçador contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que pudesse facilitar seu trabalho nas caçadas.

Depois de alguns dias, o feiticeiro entregou a ele uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar.

Entusiasmado, o caçador convidou dois outros amigos para uma caçada. Logo no primeiro dia o grupo se deparou com um tigre feroz. O caçador tocou a flauta e, milagrosamente, o tigre, que já estava para atacar um deles, começou a dançar. O tigre, claro, acabou morto.

Horas depois, um leopardo cercou os três caçadores. Mas ao ouvir o som da flauta, se transformou num animal manso e começou a dançar. Os caçadores não tiveram dúvidas e o mataram com vários tiros.

E assim foi acontecendo: a flauta era tocada, os animais ferozes dançavam e os caçadores os matavam.

No final do dia, o grupo encontrou pela frente um leão faminto. A flauta foi usada, mas o leão não dançou. Ao contrário, acabou devorando um dos amigos do caçador. Logo depois, devorou o segundo. O caçador continuava tocando a flauta desesperadamente, mas o leão não dançava. E, enquanto tocava, acabou também sendo devorado pelo leão.

O leão era surdo. O feiticeiro não alertou o caçador sobre essa possibilidade. Por isso, o caçador não se preparou para esse imprevisto.

Fica aqui uma lição de vida:

Jamais confie nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem falhar. Tenha sempre alternativas para as situações imprevistas, um plano B. Procure prever tudo que pode dar errado e se prepare. Preste atenção às mudanças e não espere as dificuldades para agir.

Enfim, cuidado com os leões surdos!

Desconheço a autoria.

O Rei dos Animais

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/07/2012 by Joe

Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom indagar.

Não que restava ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses.

Assim, o Leão encontrou o Macaco e perguntou:

– “Hei, você aí, macaco … quem é o rei dos animais?”

O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e quando respondeu já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta:

– “Claro que é você, Leão, claro que é você!”

Satisfeito, o Leão continuou pela floresta, encontrou o papagaio e perguntou:

– “Currupaco, papagaio. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta? É o Leão?”

E como aos papagaios não é dado o dom de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio:

– “Currupaco… é o Leão? É o Leão? Currupaco, é o Leão?”

Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas afirmações de sua personalidade. Encontrou a coruja e perguntou:

– “Coruja, não sou eu o maioral da mata?”

– “Sim, és tu”, disse a coruja. Mas disse de sábia, não de crente.

E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça. Encontrou o tigre.

– “Tigre” – disse em voz de estentor – “eu sou o rei da floresta. Certo?”

O tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e disse, rugindo contrafeito:

– “Sim”. E rugiu ainda mais mal humorado e já arrependido, quando o leão se afastou.

Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o elefante. Perguntou:

– “Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor de árvores e de seres, dentro da mata?”

O elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e ensanguentado, levantou-se lambendo uma das patas e murmurou:

– “Que diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado”.

Moral da história:

“Cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem entende.”

By Millor Fernandes.

Atitude de vencedor

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , on 23/03/2012 by Joe

Problemas sempre existirão, seja na empresa, seja na nossa vida pessoal. Mas para certas pessoas, as dificuldades transformam-se em barreiras que podem levar ao fracasso.

Há uma fábula que conta a história de três leões que se reuniram para decidir qual deles seria o rei dos reis. Resolveram que o leão que chegasse primeiro ao topo de uma montanha seria o rei. O desafio foi aceito.

O primeiro tentou, não conseguiu, foi derrotado. O segundo tentou, não conseguiu, foi derrotado. O terceiro tentou e também não conseguiu. Os animais ficaram, então, sem saber o que fazer, pois os três tinham sido derrotados.

Nesse momento, uma águia sábia apareceu e contou que tinha ouvido o que cada um deles tinha dito à montanha quando não haviam conseguido chegar ao topo. A águia contou que o primeiro leão havia dito:

– “Montanha, tu venceste!”,

E contou que o segundo leão também havia dito a mesma coisa!

Porém, o terceiro leão dissera:

“Montanha, venceste-me, mas só por enquanto! Tu, montanha, já atingiste o teu tamanho final, enquanto eu ainda estou a crescer!”

– “A diferença” – completou a águia – “é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e aquele que age assim mostra–se maior do que seu problema. Está, portanto, preparado para ser um líder”.

Desconheço a autoria.

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