Arquivo para Lágrima

Significados

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Significados

Significados são conceitos pessoais, visão particular de cada um sobre o que nos cerca ou sobre o que somos.

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

Pouco é menos da metade.

Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.

Lágrima é um sumo que sai dos olhos, quando se espreme o coração.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta para os outros.

Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.

Solidão é uma ilha com saudade de barco.

Abandono é quando o barco parte e você fica.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Ausência é uma falta que fica ali presente.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Emoção é um tango que ainda não foi feito.

Desejo é uma boca com sede.

Paixão é quando, apesar da palavra “perigo”, o desejo vai e entra.

Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair da sua boca depressa.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Ansiedade é quando sempre faltam cinco minutos para o que quer que seja.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.

Sucesso é quando você faz o que sempre fez, só que todo mundo percebe.

Sorte é quando a competência encontra com a oportunidade.

Ousadia é quando a coragem diz para o coração: “Vá!” e ele vai mesmo.

Lealdade é uma qualidade dos cachorros, que nem todo ser humano consegue ter.

Decepção é quando você risca em algo, ou em alguém, um xis preto ou vermelho.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.

Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para.

Desilusão é quando anoitece em você, contra a vontade do dia.

Desatino é um desataque de prudência.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Pressentimento é quando passa em você o trailler de um filme que pode ser que nem exista.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas não pode mudar o que passou.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Perdão é quando o Natal acontece em Maio, por exemplo.

Renúncia é um não que não queria ser.

Vaidade é ter um espelho onisciente, onipotente e onipresente.

Amigos são anjos que nos levantam quando nossas asas estão machucadas.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura.

Desculpa é uma palavra que pretende ser um beijo.

Beijo é um procedimento inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado…

Não.

Amor é um exagero… também não. É um cuidar de…

Uma batelada de carinho?

Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Afinal, o que é o amor?

Desconheço a autoria.

A caderneta vermelha

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Caderneta vermelha

O carteiro estendeu o telegrama. José Roberto não agradeceu e, enquanto abria o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa. Uma expressão mais de surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto. Palavras breves e incisas:

“Seu pai faleceu. Enterro às 18 horas. Mamãe”

Jose Roberto continuou parado, olhando para o vazio. Nenhuma lágrima lhe veio aos olhos, nenhum aperto no coração. Nada! Era como se houvesse morrido um estranho. Por que nada sentia pela morte do velho? Com um turbilhão de pensamentos confundido-o, avisou a esposa, tomou o ônibus e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros de estrada enquanto a cabeça girava a mil.

No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a mãe não ficasse mais amargurada. Ela sabia que pai e filho não se davam bem. A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José Roberto havia feito as malas e partido prometendo nunca mais botar os pés naquela casa. Um emprego razoável, casamento, telefonemas à mãe pelo Natal, Ano Novo ou Páscoa. Ele havia se desligado da família, não pensava no pai, e a última coisa que desejava na vida era ser parecido com ele.

No velório, poucas pessoas. A mãe está lá, pálida, gelada, chorosa. Quando reviu o filho, as lágrimas correram silenciosas, foi um abraço de desesperado silêncio. Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho – como as que o pai gostava de cultivar. José Roberto não verteu uma única lágrima, o coração não pedia. Era como estar diante de um desconhecido, um estranho, um…

O funeral foi breve. Um sabiá cantando, o sol se pondo e logo tudo terminou. José ficou em casa com a mãe até a noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo netos e esposa para conhecê-la. Agora, ele poderia voltar à casa, porque aquele que não o amava, não estava mais lá para dar-lhe conselhos ácidos nem para criticá-lo.

Na hora da despedida, a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mão:

– “Há mais tempo você poderia ter recebido isto” – disse. – “Mas, infelizmente só depois que ele se foi, eu encontrei entre os guardados mais importantes”.

Foi num gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem, meteu a mão no bolso e sentiu o presente. O foco mortiço da luz do bagageiro, revelou uma pequena caderneta de capa vermelha. Abriu-a, curioso. Páginas amareladas. Na primeira, no alto, reconheceu a caligrafia firme do pai:

“Nasceu hoje o José Roberto. Quase quatro quilos! O meu primeiro filho, um garotão! Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será a minha continuação na Terra!”.

À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estômago, mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas, como se acabassem de acontecer!

“Hoje, meu filho foi para a escola. Está um homenzinho! Quando eu o vi de uniforme, fiquei emocionado e desejei-lhe um futuro cheio de sabedoria. A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar por ter sido obrigado a ajudar meu pai. Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida o castigue”.

Outra página:

“Roberto me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele merece porque é estudioso e esforçado. Fiz um empréstimo, que espero pagar com horas extras”.

José Roberto mordeu os lábios. Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a sonhada bicicleta. Se todos os amigos ricos tinham uma, por que ele também não poderia ter a sua? E, quando no dia do aniversário, a havia recebido, tinha corrido aos braços da mãe sem sequer olhar para o pai. Ora, o “velho” vivia mal-humorado, queixando-se do cansaço, tinha os olhos sempre vermelhos… e José Roberto detestava aqueles olhos injetados sem jamais haver suspeitado que eram de trabalhar até a meia-noite para pagar a bicicleta!

“Hoje fui obrigado a levantar a mão contra meu filho! Preferia que ela tivesse sido cortada, mas foi preciso tentar chamá-lo à razão! José Roberto anda em más companhias, tem vergonha da pobreza dos pais e, se não disciplinar, amanhã será um marginal. É duro para um pai castigar um filho e bem sei que ele poderá me odiar por isso; entretanto, devo educá-lo para seu próprio bem. Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é o único modo que sei de ensiná-lo”.

José Roberto fechou os olhos e viu toda a cena quando, por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia. Naquela noite, se o pai tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos… Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de sangue, que tinha batido contra uma árvore… Parecia ouvir sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério. As páginas se sucediam com ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revelavam o quanto, em silêncio e amargura, o pai o havia amado.

O “velho” escrevia de madrugada. Momento de solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem fraco e nem covarde. E, no entanto, agora José Roberto estava tendo a prova que, debaixo daquela fachada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor…

A última pagina, aquela do dia em que ele havia partido:

“Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto? Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar transformá-lo em um homem de bem? Meu Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter.”

Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a ideia de que o pai tinha morrido naquele momento. José Roberto fechou depressa a caderneta, o peito doendo. O coração parecia haver crescido tanto, que lutava para escapar pela boca. Nem viu o ônibus entrar na rodoviária. Levantou aflito e saiu quase correndo porque precisava de ar puro para respirar. A aurora rompia no céu e mais um dia começava.

“Honre seu pai para que os dias de sua velhice sejam tranqüilos!”

Certa vez ele tinha ouvido essa frase e jamais havia refletido na profundidade que ela continha. Em sua egocêntrica cegueira de adolescente, jamais havia parado para pensar em verdades mais profundas. Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor, como as embalagens que são atiradas ao lixo. Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era juventude, saúde, beleza, música, cor, alegria, despreocupação, vaidade… Não era ele um semideus? Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigado e também tornado pai aquele falso herói. De repente, no jogo da vida, ele era o pai de seus atuais contestadores. Como não havia pensado nisso antes? Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de passar fins de semana longe da cidade grande, a vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os filhos.

Ele jamais tivera a ideia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha pala anotar uma frase sobre seus herdeiros, jamais lhe havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daqueles que continuam o seu nome. Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da Terra? Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de humildade. Quis gritar, erguer procurando agarrar o velho para sacudi-lo e abraçá-lo… mas encontrou apenas o vazio.

Havia uma raquítica rosa vermelha num galho no jardim de uma casa, o sol acabava de nascer. Então, José Roberto acariciou as pétalas e lembrou-se da mãozona do pai, podando, adubando e cuidando com amor. Por que nunca tinha percebido tudo aquilo antes? Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos para o céu dourado, de repente, sorriu e desabafou-se numa confissão aliviadora:

“Se Deus me mandasse escolher, eu juro que não queria ter tido outro pai que não fosse você, velho! Obrigado por tanto amor, e me perdoe por haver sido tão cego.”

Desconheço a autoria.

A caminho do sol

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/04/2014 by Joe

A caminho do sol

Tome a tua vida em tuas mãos e não entregue a direção dela a ninguém. Por mais que te amem, por mais que desejem o teu bem, só você é capaz de sentir o que realmente sente, e aquilo que você passa de impressão para os outros nem sempre corresponde ao que vai na sua alma.

Quantas vezes você já sorriu para disfarçar uma lágrima teimosa? Quantas vezes quis gritar e sufocou o pranto? Quantas vezes quis sair correndo de algum lugar e ficou por educação, respeito ou medo?

Quantas vezes desejou apenas um beijo e ficou com a boca seca esperando o que não veio? Quantas vezes tudo o que você desejou era apenas um abraço, um consolo, uma palavra amiga… e só recebeu ingratidão?

Quantos passos foram necessáriospara chegar até onde você chegou? Quantos sabem dar o valor que você realmente merece? Criticar é fácil, mas usar o seu sapato ninguém quer, vestir as suas dores ninguém quer, saber dos seus problemas, só se for por curiosidade…

Por isso, não entregue a sua vida nas mãos de ninguém, nada de acreditar que sem essa ou aquela pessoa você não vai viver!

Vai viver sim, o mundo continua girando e, se você deixar, pode te trazer algo muito melhor. Pegue a direção da sua vida e aponte rumo ao Sul, lá onde a placa diz “caminho do sol”, bem na curva da felicidade que te espera sem pressa, para viver com amor e intensidade, a paz, a harmonia e a felicidade!

Desconheço a autoria.

Crise existencial

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Depressão

Existem momentos na vida em que você tem vontade de… nada!

A vida está lá fora acontecendo, você no meio da bagunça do seu refúgio e o pensamento longe… Reflexão. O seu interior tumultuado e você naquela inércia, esperando sabe-se lá o que…

O coração apertado, a alma confusa e vem aquela vontade de viver; não aquela rotina do dia-a-dia, mas emoções intensas, fazer a diferença, respirar a plenitude. Conflitos, caminhos que tomamos ao longo do tempo, escolhas. Decisões. Alguns arrependimentos. Lembranças de instantes felizes…

Recordações de insights, uma lágrima cai e o silêncio… tão cheio de significados! O brilho de um olhar, palavras eternas e a saudade preciosa. O tempo para e a música tão envolvente faz sonhar estrelas… Pequenos diamantes no céu iluminando o amor que mora no coração dos homens.

Despertar a fé. Sempre é tempo de atravessar a fronteira do lugar comum e se permitir a transparência. Deixar aflorar o talento natural e buscar a raiz do autoconhecimento. A imaginação corre leve como a brisa da primavera e a doçura invade o ar.

Acreditar em você mesmo. Buscar soluções no bom senso. Que o sucesso é uma consequência natural somente se temos a intenção de realizar mudanças positivas. Entender que nós somos cem por cento responsáveis pela nossa vida. Transformações de 180º.

Todas as experiências são válidas, o aprendizado é infinito e a força interior desperta a sensibilidade do ser humano. Visões que dias melhores virão. Criatividade em ação. Sintonia de pensamentos e as maravilhosas sincronicidades da vida.

Para que as sensações de felicidade, paz e equilíbrio sejam uma constante em todos os momentos. A mágica acontece, basta você desejar e dar o primeiro passo. Abra as janelas da alma para o amor! Siga a sua intuição…

Bons momentos: ar puro, integração homem-natureza, contraste luz e sombra, simplicidade, harmonia. A paisagem com performance de quadro. Tons terrosos, texturas mil. Minimalismo. Tons de verde e o colorido das flores trazendo equilíbrio à nossa mente. Imagem que remete ao inconsciente. O infinito à nossa espera. Energia fluindo… Essência da Vida!

By Mon Liu.

O que nos pertence

Posted in Inspiração, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/08/2012 by Joe

Um homem morreu de repente.

Ao dar-se conta, viu que se aproximava um ser muito especial que não se parecia com nenhum ser humano. Levava uma maleta consigo e lhe disse:

– Bem, amigo, é hora de irmos. Sou a morte.

O homem, assombrado, perguntou à morte:

– Já? Tinha muitos planos para breve.

– Sinto muito, amigo. Mas é o momento da tua partida.

– Que trazes nessa maleta?

E a morte lhe respondeu:

– Os teus pertences.

– Os meus pertences? São as minhas coisas, as minhas roupas, o meu dinheiro?

– Não, amigo, as coisas materiais que tinhas, nunca te pertenceram. Eram da terra.

– Trazes as minhas recordações?

– Não, amigo, essas já não vêm contigo. Nunca te pertenceram. Eram do tempo.

– Trazes os meus talentos?

– Não, amigo, esses nunca te pertenceram. Eram das circunstâncias.

– Trazes os meus amigos, os meus  familiares?

– Não, amigo, eles nunca te pertenceram. Eram do caminho.

– Trazes a minha mulher e os meus filhos?

– Não, amigo, eles nunca te pertenceram. Eram do coração.

– Trazes o meu corpo?

– Não, amigo, esse nunca te pertenceu. Ele é propriedade da terra.

– Então, trazes a minha alma?

– Não, amigo, ela nunca te pertenceu. Era do Universo.

Então o homem, cheio de medo, arrebatou à morte a maleta, abriu-a e deu-se conta de que estava vazia. Com uma lágrima de desamparo a brotar dos seus olhos, o homem disse à morte:

– Nunca tive nada?

– Tivestes sim, meu amigo, os momentos que vivestes foram teus!

A vida é só um momento… Um momento todo teu. Desfruta-o na totalidade. Vive agora, seja um homem bom pra todos e não te esqueças de ser feliz!

Desconheço a autoria.

Deixe a lágrima rolar

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/03/2011 by Joe

Quando sentir vontade de chorar, chore! Deixe a lágrima rolar! Qual adulto, idoso ou criança pode se gabar de não ter sentido um dia a necessidade de colo?

Quem atira a primeira pedra? Por mais que sejamos fortes, não podemos fugir às tempestades da vida. São as decepções, as perdas ou, simplesmente, nossas expectativas não correspondidas, que nos fazem, independente da nossa idade ou situação, sentir pequenos o bastante para desejarmos colo.

E nem sempre é fácil admitir isso. Homens não choram? Choram sim!

Mulheres choram fácil demais? Elas se fazem duronas também. As crianças choram à toa. Todo mundo chora. Pelo menos todo mundo precisa chorar, nem que seja uma vez ou outra para aliviar a alma, para diminuir o peso do cansaço e da solidão.

O choro é sempre um sinal de apelo. E um sinal que sempre encontra um bom samaritano no seu caminho. Difícil resistir a alguém que chora! É quando olhamos para alguém e vemos os olhos marejados, que sentimos que esse alguém precisa de colo; nem sempre de palavras, mas colo, sempre.

Colo que pode representar um abraço mudo e apertado, um olhar compreensivo, um aperto de mão… nada toca mais nossa alma do que olhar nos olhos de alguém que chora.

E nada toca tanto alguém que chora quanto sentir a presença de alguém que o compreende. E nas lágrimas que rolam, rola a tristeza, a insatisfação, o tédio, a dor, as dúvidas e os medos. A alma fica lavada. Por isso chorar alivia. Por isso chorar dá sono. Quando acordamos, depois de termos chorado, nos sentimos mais leves, nos sentimos prontos para encarar um novo dia, uma nova situação.

Então, quando sentir vontade, não se contenha! Peça colo, peça ombro, deixe a lágrima rolar! Ser forte não é ser durão ou durona! Ser forte é ser capaz de se reconhecer frágil e saber que dará a volta por cima! Ser forte é saber que as marés podem ser altas ou baixas, mas que apesar de tudo as ondas nunca desistem do sonho de beijar a areia.

E elas beijam sempre!

By Letícia Thompson.

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