Arquivo para Justificativas

Amar por inteiro

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/05/2014 by Joe

Quanto é possível conhecer quem se ama

O texto a seguir é uma carta dirigida ao povo francês, escrita por Danielle Miterrand, esposa do ex-presidente da França, François Miterrand, após ter recebido críticas impiedosas por ter permitido a presença da amante do marido, Anne Pingeot, e a filha dos dois, Mazarine, na cerimônia fúnebre.

“Antes de mais nada devo deixar claro que não é um pedido de desculpas. Muito menos um enunciado de justificativas vãs, comum aos covardes ou àqueles que vivem preocupados em excesso com a opinião dos outros.

Aos 71 anos, vivendo a hora do balanço de uma existência que é um sulco bem traçado e profundo, já não mais preciso, e nem devo, correr atrás de possíveis enganos.

Vivo o momento em que as sombras já esclarecem e que as ausências são lindas expressões de perenidade e criação. Sombras e ausências podem ser tudo, ao passo que luzes e presenças confundem os mais precipitados, os mais jovens.

Vivi com François por 51 anos; estive com ele grande parte desse tempo e me coloquei sempre. Há mulheres que não se colocam, embora estejam; que não se situam, embora componham o cenário da situação presumível.

Uma vida de altos e baixos. Na época da Resistência nunca sabíamos onde iríamos passar a noite – se na cama, na prisão, nos bosques ou estendidos por toda a eternidade.

Quando se vive assim em comum, cria-se uma solda e a consciência de que é preciso viver depressa. Concentrar talvez seja a palavra. Por isso tentei entendê-lo, relacionar-me com sua complexidade, com as variações de sua pessoa e não de seu caráter.

Quem entende ou, pelo menos, luta para compreender as variações do outro, o ama realmente. E nunca poderá dizer que foi enganada ou que jamais enganou. Não nos enganamos. Nos confundimos quando nos perdemos da identidade vital do parceiro, familiar ou irmão. Ou jamais os conhecemos, não é um engano. Quem não conhece, não tem enganos.

Nas variações do outro não cabe o apaziguador que destrói tudo antes do tempo, em forma de tranquilidade.

Uma relação a dois não deve ser apaziguada, mas vibrante, apaixonada, e não, enfastiada. Nessa complexidade, vi que meu marido era tão meu amante quanto da política.

Vi, também, que como um homem sensível, ele poderia se enamorar, se encantar com outras pessoas, sem deixar de me amar.

Achar que somos feitos para um único e fiel amor é hipocrisia, conformismo. É preciso admitir, docemente, que um ser humano é capaz de amar apaixonadamente alguém e depois, com o passar dos anos, amar de forma diferente.

Não somos o centro amorável do mundo do outro. É preciso aceitar, também, outros amores que passam a fazer parte desse amor como mais uma gota de água que se incorpora ao nosso lago. Simone de Beauvoir dizia bem que temos amores necessários e amores contingentes ao longo da vida.

Aceitei a filha de meu marido e hoje recebo mensagens do mundo inteiro, de filhos angustiados que me dizem “Obrigado por ter aberto um caminho. Meu pai vai morrer, mas eu não poderia ir ao enterro porque a mulher dele não aceitava”.

É preciso viver sem mesquinhez, sem um sentido pequeno, lamacento, comum aos moralistas, aos caluniadores e aos paranóicos azedos que teimam em sujar tudo.

Espero que as pessoas sejam generosas e amplas para compreender e amar seus parceiros em suas dúvidas, fragilidades, divisões e pequenas paixões.

Isso é amar por inteiro e ter confiança em si mesmo”.

By Danielle Miterrand.

Comentário anônimo que circula pela Internet: “É um auto-de-fé no amor, na elegância, na generosidade e na lealdade a quem se ama!”

Assino embaixo!

Mistérios

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/05/2014 by Joe

Mistérios

Ficamos muitas vezes intrigados com fatos e acontecimentos na nossa vida. Estamos o tempo todo achando porquês e justificativas. Quebramos a cabeça, procuramos ajuda em outros planos e, com frequência, nosso consciente vem com aquela famosa pergunta:

– “Por que eu? Isto só acontece comigo mesmo…”

Em primeiro lugar, saiba que o universo é rico em mistérios e, para muitos deles, não estamos devidamente preparados para compreendê-los. Nestes casos será preciso alcançar um processo de evolução maior, ou seja, uma nova procura interior.

O famoso “isto só acontece comigo” é um julgamento antecipado dos seus pensamentos, como forma de justificar sua culpa por um erro incompreendido.

Quando encontramos dificuldades na compreensão das coisas que nos cercam, a primeira medida a ser tomada é saber que para tudo há uma resposta, mesmo que naquele momento ela não seja tão evidente. Quando isto acontecer, viva a vida plenamente sem olhar para trás, pois mais cedo ou mais tarde tudo se resolverá.

Basta saber esperar!

By B. Spencer.

Em todo beco sem saída existe uma passagem secreta

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Você sabe reconhecer a diferença entre “ouvir um canto de sereia para abandonar um sonho” e “fazer um desvio para ganhar fôlego”? Como saber quando ser flexível para reconhecer oportunidades e quando manter o foco em um só objetivo e lutar até o fim?

Tudo começa quando você se questiona sobre as escolhas que tem feito na vida e inicia uma exploração para descobrir “o que você realmente quer”. Neste processo, naturalmente, você para de seguir os sonhos de outras pessoas e começa a explorar sua própria consciência em busca das suas respostas.

O próximo passo é explorar e descobrir que valores estão embasando esta nova meta (por exemplo, felicidade, prosperidade, segurança, liberdade, reconhecimento, paz, serviço ao outro, etc.) para começar a sua maravilhosa jornada. Não basta só atingir a meta: além de curtir a jornada, você tem que ser feliz quando chegar lá!

Em seguida, você precisa aprender a montar um planejamento para alinhar sua vida pessoal e profissional com este novo objetivo e começar a agir em direção a ele. Pequenas ações todos os dias fazem o trem da sua vida começar uma curva suave em direção da meta que você quer atingir. É um trajeto gostoso, com muitos sonhos e desafios e uma emoção permanente a cada escolha.

Apenas tome cuidado com escolhas que façam curvas acentuadas! Investigue, aprofunde, perceba o impacto nas várias áreas da sua vida, nos seus valores. Uma curva de 90 graus pode descarrilar o seu trem!

Ao longo da jornada você poderá fazer escolhas que o levem, aparentemente, a becos sem saída. Estas são oportunidades que podem ser interpretadas, basicamente, com dois pontos de vista: o da vítima ou do protagonista.

O ponto de vista da vítima é o caminho das justificativas: você provavelmente vai sentir uma sensação de fracasso, vai tentar culpar alguém e sentir raiva por estar nesta situação. A raiva cria uma falsa sensação de alívio, mas com o passar do tempo, só resulta em mágoas e ressentimentos. Você se sente impotente para fazer as mudanças que precisa para colocar sua vida de volta nos trilhos.

O ponto de vista do protagonista é onde você aprende e supera o desafio. É o momento de se fazer a seguintes perguntas:

– O que eu posso aprender com isso? Esta exploração vai ajudá-lo a reduzir as chances de que esta situação se repita.

– Que recursos eu deixei de utilizar? É hora de ser honesto consigo mesmo e saber quanto da sua capacidade de trabalho, relacionamentos, aprendizagem, tempo, etc. você realmente investiu. No que você pode melhorar?

– Que pistas eu ignorei? Aqui você pode descobrir sensações, crenças, padrões, hábitos e atitudes que podem estar sabotando seu comprometimento pessoal. Estar alerta é fundamental!

Se você optar por explorar estas situações em busca de aprendizado, responsabilidade pessoal e flexibilidade, além de reduzir as chances que elas se repitam, você certamente encontrará uma saída.

Acredite: quando você assume responsabilidade por suas escolhas, em todo beco sem saída existe uma passagem secreta!

By Caio Cesar Santos.

Resultados

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , on 09/03/2012 by Joe

Outro dia, conversando com uma amiga que me contava sobre o péssimo relacionamento que tinha virado seu casamento, sentindo-se fracassada, eu comecei a pensar: “algumas palavras a gente deveria eliminar do nosso vocabulário!”

Explico: por exemplo, as palavras fracasso, derrota, insucesso deveriam ser banidas da nossa língua. Aliás, de qualquer língua.

Sabem por que? É que quando uma pessoa diz que fracassou em qualquer coisa em sua vida, logo aparece alguém e quer saber o motivo. Normalmente, perguntam “por que?”. E essa pergunta, feita com essa expressão, só faz com que as pessos busquem justificativas: “fracassei porque não fiz isto, não fiz aquilo, fracasssei porque choveu, porque fez muito sol, porque, porque, porque… ”

Sem contar que as justificativas sem fundamento deixam uma frustração muito grande em função de não sabermos exatemente porque não chegamos ao ponto que queríamos, porque não obtivemos o resultado desejado!

Então, proponho que um novo comportamento linguístico seja adotado. Em vez de falar em fracasso, insucesso, derrota, que tal substituir todas essas expressões por uma única palavra: “resultado”?

Se falarmos em resultado, a pergunta fatal deixaria de ser “por que?” e passaria a ser “como?”. “Como eu cheguei a esse resultado?”. Essa expressão faz com que, ao invés de buscarmos justificativas vazias, analisemos todo o processo que nos levou a aquele resultado! “Eu cheguei a esse resultado tomando tal caminho, fazendo desta forma, daquele jeito, assim, assado, etc!”

É muito mais útil fazer uma análise de todo o caminho percorrido, de todo o processo, do que apenas buscar justificativas sem fundamento! Analisando o percurso fica mais fácil entendermos cada passo dado, cada alternativa tomada, por termos uma visão de todo o caminho!

Com isso, frente a essa análise do percurso percorrido, podemos detectar o ponto de onde nos desviamos do objetivo primeiro, retomarmos a partir dali e, mais facilmente, chegarmos aonde queríamos!

Pensem nisso!

By Joemir Rosa.

Resultados

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , on 10/06/2010 by Joe

Outro dia, conversando com uma amiga que me contava sobre o péssimo relacionamento que tinha virado seu casamento, sentindo-se fracassada, eu comecei a pensar: “algumas palavras a gente deveria eliminar do nosso vocabulário!”

Explico: por exemplo, as palavras fracasso, derrota, insucesso deveriam ser banidas da nossa língua. Aliás, de qualquer língua.

Sabem por que? É que quando uma pessoa diz que fracassou em qualquer coisa em sua vida, logo aparece alguém e quer saber o motivo. Normalmente, perguntam “por que?”. E essa pergunta, feita com essa expressão, só faz com que as pessos busquem justificativas: “fracassei porque não fiz isto, não fiz aquilo, fracasssei porque choveu, porque fez muito sol, porque, porque, porque …”

Então, proponho que um novo comportamento linguístico seja adotado. Em vez de falar em fracasso, insucesso, derrota, que tal substituir todas essas expressões por uma única palavra: “resultado”?

Se falarmos em resultado, a pergunta fatal deixaria de ser “por que?” e passaria a ser “como?”. Como eu cheguei a esse resultado? Essa expressão faz com que, ao invés de buscarmos justificativas vazias, analisemos todo o processo que nos levou a aquele “resultado”! “Eu cheguei a esse resultado tomando tal caminho, fazendo desta forma, daquele jeito, assim, assado, etc!”

É muito mais útil fazer uma análise de todo o caminho percorrido, de todo o processo, do que apenas buscar justificativas sem fundamento! Analisando o percurso fica mais fácil entendermos cada passo dado, cada alternativa tomada, step by step! Com isso, frente a essa análise do percurso percorrido, podemos detectar o ponto de onde nos desviamos do objetivo primeiro, retomarmos a partir dali e, mais facilmente, chegarmos aonde queríamos!

Pensem nisso!

By Joe

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