Arquivo para Joshua Bell

Joshua Bell

Posted in Videos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/08/2013 by Joe

Joshua Bell

Joshua David Bell, nasceu em Bloomington, Indiana, em 9 de dezembro de 1967 e iniciou os estudos de violino aos quatro anos. Com doze anos teve o privilégio de conhecer Josef Gingold e de tornar-se seu discípulo.

Em 1981 ele ganhou a competição Seventeen Magazine/General Motors e fez sua estreia na orquestra com Ricardo Muti e a Orquestra de Filadélfia. Através destes dois triunfos, fez sua estreia no Carnegie Hall e ganhou o Avery Fisher Career Grant. De 1987 a 1996, ele gravou para a London/Decca Records, gravando 13 discos. Em outubro de 1996, ele gravou para a Sony Classic, produzindo novos álbuns, como “Gershwin Fantasy”, “Short Trip Home” e “Listen to the Storyteller” e as trilhas sonoras dos filmes “O Violino Vermelho”, de John Corigliano, ganhador de Oscar e de “Mulheres de Lavanda”, de Charles Dance (dois ótimos filmes!). Bell também fez uma aparição no filme “Music of the Heart”, uma história sobre o poder da música, com outros notáveis violinistas.

A lista das orquestras com que tocou é enorme: National Symphony Orchestra, New York Philharmonic, Boston Symphony, Cleveland Orchestra, Los Angeles Philharmonic, e London Symphony. Ele também trabalhou com excelentes maestros como Vladimir Ashkenazy, Charles Dutoit, John Eliot Gardiner, John Williams, Esa-Pekka Salonen, Christoph von Dohnanyi, e James Levine.

Joshua Bell faz turnês internacionais e promove cerca de 100 concertos por ano. Quando não está em turnê, Joshua vai para sua casa em Nova York, onde se diverte jogando tênis, golfe, basquete, xadrez e curtindo seu computador. Possui, também, um diploma de Artista da Universidade de Indiana.

Ele toca um violino Stradavarius datado de 1732 que é conhecido como o “Tom Taylor”. Valor estimado de três milhões de reais!

A seu respeito, ele diz: “Eu sou meu mais duro crítico. Eu não sinto a pressão da crítica. Sou exigente comigo mesmo”.

Há algum tempo, numa iniciativa do jornal Washington Post como parte de um experimento social, Joshua Bell tocou durante 45 minutos na estação de metro no centro de Washington, onde foi praticamente ignorado por todos que passavam apressados! A história e o vídeo podem ser vistos aqui.

Trago hoje a performance de Bell apresentando “Ave Maria para violino”, de Franz Schubert. No mínimo, emocionante!

By Joemir Rosa

O real valor das coisas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/10/2011 by Joe

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que um sujeito desce na estação do metrô vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Durante os 45 minutos que tocou, ele foi praticamente ignorado pelos passantes.  Ninguém  sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo,  executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1.000 dólares. A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá  balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo  jornal “The Washington Post” era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

Uma conclusão tirada da experiência: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é  um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêem com a etiqueta de seu preço.

O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?

Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a  nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro. Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.

Pense nisso antes de julgar ou avaliar!

Nota do blog:

Devido à baixa qualidade do video que mostra a experiência gravada no metrô, eu preferi postar um outro, onde Joshua Bell executa Ave Maria, com suavidade e emoção. Quem quiser ver o video citado no texto acima, acesse:

http://www.youtube.com/watch?v=myq8upzJDJc

By Joemir Rosa.

O real valor das coisas

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , on 22/11/2009 by Joe

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.  Ninguém  sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo,  executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1.000 dólares. A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá  balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo  jornal “The Washington Post” era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é  um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço.

O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que  o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?

Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a  nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro. Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.

Nota do Blog:

Devido à baixa qualidade do video, preferi postar um outro, onde Joshua Bell executa Ave Maria, com suavidade e emoção. Quem quiser ver o video citado no texto acima, acesse:

http://www.youtube.com/watch?v=myq8upzJDJc