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Ela sabe que é amor

Posted in Inspiração with tags , , , , on 27/04/2015 by Joe

Ela sabe que é amor

Sempre no mesmo horário, eu sento no banco, abro o jornal e vejo ela passar.

Claro que ela sabe que é amor.

Todo dia é o mesmo jornal.

By Tiago Moralles.

Para melhor conhecer as pessoas

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Para conhecer melhor as pessoas

A primeira condição para conseguirmos conhecer melhor as pessoas diz respeito a tratarmos de evitar o erro usual de buscarmos avaliá-las tomando por base a nós mesmos. Ou seja, um erro grave é o de pensar assim: “eu no lugar dela faria isso ou aquilo”; a verdade é que eu não sou ela e a forma de ser e de pensar não acompanha obrigatoriamente a nossa. Temos de nos afastar da nossa maneira de pensar e tentar, com objetividade, entender como funciona o psiquismo de quem queremos conhecer.

Um aspecto importante para quem quer efetivamente conhecer o outro consiste em prestar bastante atenção em seus atos, gestos, expressões corporais e faciais. Podemos saber muito de uma pessoa pela forma como se move dentro de casa ou no trabalho, como pega o jornal, se ela serve ou não as pessoas que estão à sua volta, pelo sorriso, pela facilidade com que se irrita, como reage quando está com raiva e assim por diante. Esses traços são particularmente relevantes quando o observado está distraído, sem intenção de impressionar os interlocutores. A objetividade na avaliação é essencial e depende de critérios de valor, claros na mente do observador.

É claro que se pode conhecer muito das pessoas por seus sentimentos: sua capacidade de amar e se dedicar, a forma como lidam com o ciúme, como se comportam quando sentem inveja, se têm controle sobre suas emoções ou não.

Um aspecto que me chamou a atenção mais recentemente e que considero extremamente relevante é que as pessoas mais egoístas – as que recebem mais do que dão e que, por isso mesmo, são mais dependentes – são mais realistas e objetivas para analisar o modo de ser das pessoas com as quais convivem. Elas buscam se aproximar de pessoas mais generosas e competentes para lhes dar o que necessitam. Elas sabem perfeitamente que os mais generosos são ricos em sentimentos de culpa, esta que, uma vez estimulada, faz com que não resistam e digam “sim” mesmo quando gostariam de dizer “não”. É curioso, pois os mais egoístas não são muito empáticos, ou seja, não são competentes para se colocar no lugar das outras pessoas; porém, são objetivos e realistas na avaliação dos que os cercam. Isso nos leva a concluir que a atitude empática, a de se colocar no lugar do outro, pode nos induzir a erros de avaliação bem maiores do que aqueles que derivam da observação direta e objetiva.

Os mais generosos, aqueles que, por vaidade ou incapacidade de lidar com excesso de sentimentos de culpa, dão mais do que recebem, são os que mais erram na avaliação que fazem a respeito de seus interlocutores. A forma como exercem a empatia, a de imaginar o outro à sua imagem e semelhança, ofusca a objetividade que deveriam ter para perceber que os seres humanos não são tão parecidos conosco quanto gostaríamos. A verdadeira empatia deveria se assemelhar à dos “hackers”, aqueles que tentam entrar na mente do outro com isenção, buscando entender como é que ela funciona.

Perceberiam, por exemplo, que os mais egoístas não sentem culpa e não têm pudor em dramatizar situações com o intuito de provocar esse sentimento nos mais generosos. Perceberiam que a ausência de culpa gera uma diferença enorme entre as pessoas, de modo que os mais egoístas mentem com facilidade, inventam sofrimentos duvidosos apenas com o intuito de, pela via da chantagem sentimental, induzir os mais generosos a agir de acordo com sua vontade e satisfazer seus anseios e necessidades.

A conclusão a que devemos chegar é que o realismo e a objetividade são bons mecanismos de exploração do meio externo e que a avaliação das pessoas também deve ser regida pela observação dos fatos e não por ideias.

Os mais generosos tendem a ser idealistas nos dois sentidos da palavra: se baseiam mais em suas suposições do que nos fatos; e também tendem a ver beleza e virtude onde não existe: acreditam que, no fundo, todas as pessoas são boas e que têm coração de ouro.

A proposta de Freud – de que todos temos um Super Eu, uma censura moral interna – deriva de generalizações que ele fez tomando por base a si mesmo e algumas outras pessoas. Convém ser realista e objetivo: uma boa metade da humanidade não sente culpa. Assim, quem quiser aprender a conhecer melhor as pessoas deve se ater aos fatos mais que às ideias. O realismo só gera certo pessimismo numa primeira fase e para aqueles acostumados com o mundo das ideias onde tudo é belo e, principalmente, existe de acordo com seus gostos e vontades.

By Flavio Gikovate.

Um Feliz Natal de gratidão!

Posted in Inspiração, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/12/2014 by Joe

Feliz Natal de gratidão

Senhor,

Se um dia eu estiver “cheio da vida”, com vontade de sumir, de morrer, insatisfeito comigo e com o mundo em torno de mim…

Pergunta-me se eu quero trocar a luz pelas trevas…

Pergunta-me se eu quero trocar a mesa posta pelos restos que tantos vêm buscar no lixo…

Se quero trocar meus pés por uma cadeira de rodas…

Se quero trocar minha voz pela linguagem dos gestos…

Se quero trocar o mundo dos sons pelo silêncio dos que nada ouvem…

Se quero trocar o jornal que leio e jogo no lixo pela miséria dos que vão buscá-lo para fazer dele o cobertor…

Se quero trocar minha saúde pelas enfermidades de tanta gente…

Pergunta-me até quando não reconhecerei tuas bênçãos, a fim de fazer de minha vida um hino de louvor e gratidão e dizer todos os dias, do fundo do meu coração:

Obrigado, Senhor, por mais um dia!

Agradeço e desejo a todos um Natal de paz, harmonia, alegrias e felicidade!

By Joemir Rosa.

A dupla face da realidade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/07/2014 by Joe

Nova velha

Outro dia, lendo um jornal, um artigo de Marcelo Gleiser trazia a seguinte frase: “A realidade é definida pelo modo como interagimos com ela”.

Lembrei de um desenho antigo, que revela duas faces ao mesmo tempo: a da moça e a da velha. Visualizar uma ou outra depende do ponto de vista. Nossa percepção imediata revela somente um lado da realidade – aquela que conseguimos enxergar.

A forma como lidamos com nossas relações fazem parte do que consideramos real também. Uma pessoa ferida, amargurada após relações que não deram certo, certamente terá uma visão diferente daquela que tem a mocinha confiante, que entra na igreja de braço dado com o pai.

Por isso é tão necessário ter cuidado com aquilo que transmitimos aos outros – principalmente aos mais novos – a partir de nossos paradigmas ou percepções (nem sempre tão legítimas), mas que fazem parte da nossa realidade, não da realidade universal.

Aquilo que vejo pode não ser o que é; e talvez uma mente jovem, sem grandes traumas, tenha maior capacidade de enxergar o que realmente é, ao invés daquilo que podemos acreditar que seria.

A vida não é fácil, e muitas vezes é injusta. Por isso, é tentador nos moldarmos de forma distorcida. Blindamos nossa estrutura e nos protegemos com excesso de cuidado. Nosso pecado é intervir nas páginas em branco daqueles que amamos, transmitindo nossos medos – muitas vezes desnecessários. Mas a vida se encarrega de sacar suas próprias cartas. E torcemos para que nossos mapas de conexões neurais façam conexões saudáveis, leves, carregadas de poesia e fé…

By Fabíola Simões, em “A dupla face da realidade”.

Por que a lei da atração não funciona para mim?

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A Lei da Atranção não funciona para mim

Em vários posts passados, escrevi sobre a “Lei da Atração”, sobre o livro “O Segredo”, “A Força do Pensamento” e diversos outros que nos falam e ensinam técnicas para alcançarmos aquilo que desejamos na vida. A própria Física Quântica nos prova que podemos construir nossa realidade de acordo com nossos desejos (use o BUSCA do blog para saber mais sobre esses temas).

Porém, muita gente tem me perguntado porque, apesar de treinar e treinar e treinar essas técnicas diariamente, não conseguem atingir seus objetivos, porque a Lei da Atração parece não funcionar para elas. Então, aproveito a oportunidade para listar os dez principais motivos que podem estar impedindo a realização de tantos sonhos. Leiam com atenção e pratiquem, mas pratiquem muito seguindo os conselhos abaixo!

By Joemir Rosa.

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Os dez principais motivos para você não estar conseguindo atrair o que quer:

1. Você possui crenças negativas sobre você

Alguns aspectos nos fazem determinar características ruins para nós mesmos e essas muitas vezes são irreais e nos impossibilitam de chegar aonde queremos. Por exemplo: você pode até querer ser milionário, mas acredita que não é esforçado o suficiente para manter um negócio grande, pois muitas vezes desistiu de projetos por medo. Ou, você até acredita ser esforçado, mas seu tio alguma vez lhe disse que você é muito “molenga” e você deixou aquilo entrar no seu ser.

A primeira coisa que você precisa entender para mudar isso é: nada é, tudo está. Você não é “molenga”. Você pode até ter estado assim, mas o seu eu não é, pois somos criações do Universo, e ele não falha. Então, dissolva qualquer crença negativa sobre você mesmo, pensando sempre assim:

– “Eu não sou nada, o que eu acredito ser é pura fantasia da minha mente, eu posso ser o que eu quiser, eu vou explorar o meu melhor, o meu melhor”.

2. Você não se aceita

Comumente associamos felicidade a um estereótipo. Acreditamos que a felicidade está em ser um tipo específico de pessoa ou alcançar uma certa posição, mas muitas vezes estamos equivocados. Por exemplo: você assiste a um filme onde tem uma mulher alta, com os cabelos lisos e loiros, que trabalha numa grande empresa no centro da cidade e fica para lá e para cá o dia inteiro. Você por outro lado, tem uma estatura baixa, os cabelos ondulados e adora trabalhar em um ambiente calmo e silencioso, movimento para você só na hora dos exercícios! Em vez de se aceitar e procurar fazer algo construtivo dentro das suas características, você tenta ser como a mulher do filme.

Você faz as técnicas para atrair um emprego em uma grande empresa, alisa e pinta seus cabelos e usa salto alto para ficar tão alta como ela. Mas será que é isso que lhe fará feliz? E se você tentasse atrair um trabalho em que você ocupe seu tempo com algo que lhe agrade?

3. Você não está assumindo o que você realmente quer

Da mesma forma que você pode ter criado estereótipos de quem quer ser, você deve ter criado um do que os outros acham certo. Não é por que seu pai foi bem sucedido na carreira dele, que você precisa fazer o mesmo que ele. Não é por que sua irmã casou aos vinte anos que você precisa casar também. Não é por que a sociedade só é feliz tendo carro, casa e celulares modernos, que você precisa ter também. Não é porque o mundo acha que o certo para você é “x” que será.

O que você quer?

Descubra o que vai fazer você feliz, independente do que os outros vão pensar. Quando você aplicar as técnicas para atrair o que realmente te trará a felicidade, vai ficar muito mais fácil de atrair, pois como já dizia o velho ditado: “O que é teu vem fácil”. Para melhorar esse aspecto, faça o seguinte exercício:

Feche os olhos, respire bem fundo, acalme sua alma e faça-se a seguinte pergunta:

– “Se eu fosse para uma cidade distante, onde ninguém me conhecesse, onde eu não tivesse que provar nada para ninguém, onde eu tivesse a oportunidade de começar do zero, o que eu faria?” O que você responder é o mais próximo de quem você é, e do que você realmente quer.

4. Você até espera o melhor do Universo, mas não se dá o melhor

Você quer que o Universo te traga um amor, mas você não se ama. Você quer que o Universo te traga alguém que cuide de você, mas você não se cuida. Você quer que o Universo lhe traga abundâncias financeiras, mas você não se permite comprar nada que lhe agrade.

Descubra o que você sabe fazer de melhor por você e, mesmo que seja algo bem pequeno, faça, pois independente do que seja, será o seu melhor, e o Universo te responderá com o melhor dele.

A lei da atração não responde apenas aos nossos pensamentos e sentimentos, ela também nos traz de volta as nossas atitudes.

5. Você não confia na sua parte

Uma das coisas que eu mais vejo são pessoas que não confiam no que estão fazendo. Elas começam a mudar os seus pensamentos, realizam técnicas, leem livros, mas não acreditam que estão fazendo certo. Essas pessoas sempre acham que estão erradas ou que ainda não estão 100%, então qual é o resultado? O Universo também não lhes dá os 100%.

Faça o que você aprendeu – o seu melhor – e confie ao Universo o resto.

6. Você quer fazer tudo sozinho e não confia nada ao Universo

Talvez essa seja uma das maiores dificuldades das pessoas. A fé no nosso planeta anda muito abalada por causa de crenças erradas de quem é Deus e de como ele age. Não confiamos realmente que ele nos dará alguma coisa, pois muitas vezes pedimos e não recebemos.

O que precisamos entender aqui é que não estamos pedindo nada e sim agindo em prol do que queremos de uma maneira diferente que aprendemos. E essa maneira nos diz que Deus ou Universo (não importa como você chama) caminha ao nosso lado, nos dando, conforme nos damos. Portanto, acredite de coração que a vida realmente se movimenta a seu favor quando você está a seu favor.

E, sim, ela te traz oportunidades, pessoas, coisas, etc., tudo o que você precisar para a sua felicidade e para sua evolução. Para aumentar a sua fé, você pode fazer o seguinte: tudo o que você for fazer – absolutamente tudo! – pense que você está fazendo com o Universo. Eu e o Universo vamos arrumar um emprego. Eu e o Universo vamos atrair um relacionamento para a minha vida. Eu e o Universo vamos sempre trazer o melhor para a nossa vida.

7. Você não está abrindo espaço para acontecer

Um erro muito comum que eu vejo é que as pessoas ficam tão obcecadas em realizar as técnicas que elas não dão espaço para o que elas querem se materializar. Exemplo: há dez dias você faz diariamente uma técnica de afirmações positivas. Você já está se sentindo super bem, possuidora do que você quer, criando uma energia super positiva, mas, ao terminar cada técnica, você já está planejando qual vai fazer amanhã para reforçar. Ou seja, você não acredita realmente que no espaço de tempo de hoje para amanhã, o que você quer possa se materializar.

É muito importante manter-se todos os dias positivo, mas mais importante ainda é abrir espaço para acontecer. Para resolver isso, faça suas técnicas e largue para lá! Como eu gosto de dizer: desapegue! Assim, você estará abrindo espaço para a concretização do que já é seu, mas ainda apenas não se manifestou.

8. Você está obcecado por algo muito específico

Você quer amor, mas só pode ser o amor de fulano. Você quer um emprego, mas tem que ser o emprego tal. Agora me responda: quem sabe realmente o que pode ser magnífico na sua vida? O Universo ou você? Mais uma vez eu sugiro: desapegue! Desapegue e peça ao Universo sempre o melhor, o mais abundante, o mais extraordinário! E confie, ele sempre trará o perfeito para você. E, talvez, o melhor seja o amor do fulano ou o emprego tal.

Mas também aceite que, se não for, será algo mil vezes melhor!

9. Você está sentindo com a mente e não com a alma

Acreditar com a cabeça em alguma coisa é até fácil. Convencemos nossa mente de algo novo muito rapidamente. Mas nosso sistema de crenças, aquele que fica no subconsciente ( aqueles que acreditam em vidas passadas dizem que essas crenças veem até de outras vidas) está entulhado de porcarias a nosso respeito e a respeito da vida.

Acredite na felicidade, mas acredite com muita fé, vá lá ao fundo da sua alma e substitua essas crenças velhas!

10. Você não aplica suas vibrações no dia a dia

Um sinal de que não acreditamos com a alma é que não aplicamos nosso positivismo no dia a dia. É altamente comum acontecer o seguinte: você faz suas técnicas todos os dias por 20 minutos. Durante aquele tempo, você vê a maravilha que a vida é, você consegue se conectar profundamente com o Universo. Mas, ao se desligar e ir viver a sua vida, você se enche de negativismo novamente.

Você assiste ao telejornal e fica vendo aquelas desgraças todas enquanto pensa e comenta com o seu colega como o mundo está perdido. Quando acontece alguma situação desesperadora, você já logo fica nervoso e nem lembra que pode contar com o Universo para te ajudar. Nas suas conversas, você só reclama, reclama que não tem isso, que não tem aquilo, etc. Quando você anda pelo shopping, olha tudo procurando pelo preço e reclama que está tudo caro, afirmando para si que não pode comprar nada daquilo. Quando você vê um casal feliz, sente tristeza por não ter o mesmo.

Simples: lá no fundo de sua alma, você não acredita que tudo vai melhorar. Você faz as técnicas da lei da atração na esperança de que talvez mude, mas não acredita realmente.

Para mudar isso aplique o seu positivismo em todos os segundos do seu tempo. Não veja nada ruim na TV enquanto você não conseguir separar que aquilo é dos outros e não seu. Se você precisa se informar, leia rapidamente no jornal ou na Internet as notícias. Quando estiver em uma encruzilhada da vida, relaxe e confie que o Universo vai te ajudar a resolver o melhor caminho a seguir. Converse sempre sobre coisas boas! Olhe tudo o que você quer com olhos de possuidor. Repare nos casais felizes percebendo que aquele amor também é seu por direito!

Esses são os dez erros que eu consertei em mim e que me fizeram conseguir alcançar muitos objetivos com a Lei da Atração. Espero que ajude vocês também.

Não se esqueçam: nada é, tudo está se formando, faça com que se forme a seu favor!

Desconheço a autoria.

Papai Noel não existe!

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Mamãe Noel

Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem!

Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, justo ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe.

Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho…

Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?

Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, Coca-Cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, a mousse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?

Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.

Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?

Por trás do protagonista desse mega-evento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.

By Martha Medeiros.

Reaja!

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A gente se acostuma...

Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia…

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, o ar, e esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A comer sanduíche porque não dá tempo para almoçar.

A sair do trabalho porque já é noite. A deitar cedo e dormir sem ter vivido a vida.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre as guerras. E aceitando as guerras, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E, aceitando os números, não acredita nas negociações de paz.

E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ter, todo dia, o dia-a-dia da guerra, dos números de longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir!”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto…

A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e que se necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E saber que cada vez pagará mais.

E a procurar mais trabalho para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma à poluição. À sala fechada de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios…

A gente se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo na madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor daqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.

Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo, conformado. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no final de semana. E, se no fim da semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e fica satisfeito, porque, afinal, está sempre com o sono atrasado.

A gente se acostuma a não ter que se ralar na aspereza, para preservar a pele. A gente se acostuma a evitar feridas, sangramentos, para se esquivar da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que gasta de tanto se acostumar, se perde em si mesma!!

Não acha que está na hora de reagir?

Marina Colassanti.

Conheça-te a ti mesmo!

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Conhece-te a ti mesmo

Frase sábia, não? Desde os primórdios dos tempos, era assim que Jesus Cristo, o Mestre dos mestres, dirigia-se claramente aos cristãos, quando o questionavam sobre os infortúnios da vida. Creia, essa frase permanece atualíssima em nosso tempo.

Ocorre que nós, seres humanos, estamos sempre preocupados e voltados para o nosso exterior; preocupa-nos o que vestir, como andar e para onde ir, em tudo nos metemos a sabedores, discorremos sobre a nossa história como melhores em tudo.

Vivemos a cultura da mesmice onde repetimos como papagaios tudo que ouvimos de bobagens e toda a ordem de jargões e piadas machistas de celebridades de segunda categoria, que se acham engraçadas atrás de um microfone. Carregamos o estigma de uma elite quatrocentona completamente rançosa de preconceitos que já não cabem no século XXI.

Dou aqui um exemplo: outro dia, vi uma senhora de classe média, digamos que “alta”, discorrendo em uma gravação de um jornal televisivo a respeito do tempo em que estava aguardando na fila para a adoção de uma criança. Dizia ela que achava que estava esperando há muito tempo ser chamada, pelo perfil da criança que ela havia optado para adoção. Queria uma criança de até um ano de vida. Essa criança tinha que ser branca e não de outra etnia (palavras dela) e continuou:

– “Não estou preparada para outro tipo de criança que não possua esse perfil!”

Detalhe: a grande maioria de crianças disponíveis para adoção são crianças negras e pardas com, aproximadamente, 3 a 5 anos de idade. Eu diria que essa senhora não está preparada para nada na vida e, certamente, iria ser mais feliz indo a um pet-shop e comprando um cachorrinho.

Entendem qual é o ponto?

Possuímos uma visão externa de mundo que não é compatível com a realidade. Queremos o agradável, o belo aos nossos olhos. Somos escravos da cultura da beleza grega, procuramos companheiros caucasianos, como estereótipos de famílias perfeitas. Temos todo tipo de preconceito quando se trata da nossa vida. E o pior: não nos conhecemos, não temos ideia alguma de quem somos, vivemos à margem da grande realidade da vida que é o conhecer si mesmo.

A vida nos é dada dentro do ventre da nossa mãe, surgimos de dentro para fora, nada acontece fora sem antes acontecer no útero da nossa mãe. Parece óbvio, não? Então, é urgentemente necessário que tenhamos nossos olhos voltados para o nosso interior!

Nós nos preocupamos demasiadamente com a nossa aparência, com nosso cabelo, com a pele bronzeada, nossas mãos, nossos pés, queremos tudo impecavelmente bem cuidado e nos esquecemos do nosso interior, esquecemos de cuidar da nossa mente que é vital para circularmos nesse mundo de uma maneira sadia.

Despejamos em nossa mente todos os dias o lixo adquirido da nossa existência, toda amargura, infelicidade, inveja, maldade, pensamentos negativos, e buscamos ser felizes com todo esse lixo acumulado em uma caçamba lotada dentro de nós!

Vivemos uma vida estressada com todos os afazeres que nos compete no dia-a-dia, não temos o cuidado necessário com a nossa saúde, esquecemo-nos que sem esse devido cuidado, de repente, essa maravilhosa máquina pode precisar de uma manutenção. Tenha certeza, você não é insubstituível, caso falte; alguém irá tomar o seu lugar…

Vivemos sempre insatisfeitos com nossa situação atual; se ganhamos bem, nosso trabalho nos estressa; se ganhamos mal, reclamamos e nos acomodamos naquele mesmo emprego, por medo de mudar e nada fazemos. Queremos sempre estar onde o outro está, norteamos sempre a nossa vida pela vida do outro. Inveja, sentimentos baixos, rancorosos não irão ajudar em nada a sua vida!

Vivemos em uma sociedade tão sufocante pela correria do nosso dia-a-dia que não temos tempo e muito menos vontade para nos interiorizarmos e, nessa falta, perdemo-nos completamente, haja vista que quando temos a oportunidade de tirarmos alguns dias de férias, não conseguimos de maneira alguma relaxar, muitas vezes não suportando o silêncio e a tranquilidade do local que escolhemos para o nosso descanso. Mais uma vez, nossa mente está cheia de entulho…

Andamos acelerados demais, começamos nosso dia irritados, descarregando em nosso organismo uma quantidade muito alta de adrenalina que em nada irá nos ajudar.

Precisamos fazer essa viagem interior, procurar cuidar da nossa mente, limpar todo o entulho mental que carregamos há anos e não nos damos conta. Redefinir atitudes egoístas, limpar todos os pensamentos negativos, repensar valores, ser tolerantes com o próximo e nunca desejar ao outro o que não desejamos para nós mesmos…

Faça essa viagem interna e “conheça-te a ti mesmo”.

Pense nisso.

By Nelson Sganzerla.

A força da sugestão

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Positivo e negativo

Existem duas correntes no mundo: a positiva e a negativa.

As pessoas que, desde a infância, mergulham e são mergulhadas na corrente negativa, levam uma vida desagradável, cheia de insucessos e de infelicidades. Sentem necessidade de água límpida, mas vivem afundadas no lodo. Qualquer palavra que lhes sai da boca vem composta de maus fluidos, como a amargura, a ameaça, a angústia, a frustração o ódio, a inveja, o ciúme. Nos negócios procuram sempre passar debaixo da porta. Nunca levantam a cabeça, de vergonha ou de medo.

Para essas pessoas, tudo é mau, é feio, é perigoso, é azar. Quando casam, já entram por esse caminho desconfiados de que não vai dar certo e ficam de olho tenso em cima do parceiro. Se essas pessoas tiveram formação religiosa, se conformarão com a amargura dizendo que nasceram para sofrer mesmo, a fim de pagar os pecados, aplacar a ira divina e, desta forma, conseguir um lugarzinho no céu, nem que seja no último buraco. Se não tiveram formação religiosa, amaldiçoarão a vida. É preciso, no entanto, saber que uma reprogramação mental faz milagres.

Por outro lado, quem nasceu mergulhado na corrente positiva, ou seja, no envolvimento do amor, da alegria, da segurança interior, na certeza de que a vida reserva sempre o melhor, este enfrenta com entusiasmo cada passo, e é um vitorioso nato. Ele acredita que a vida é um dom maravilhoso a ser usufruído e, de fato, a vida acaba lhe oferecendo tudo o que deseja. Descobriu que dentro de si existe um Poder Infinito e que basta socorrer-se deste poder, com convicção e fé, para obter o que lhe é devido como ser humano criado à imagem de Deus. Ele está sendo envolvido por uma aura positiva e tudo em torno dele lhe traz satisfações. Tudo o que sai da sua boca é, na maioria das vezes, mensagem de fé na vida, nas pessoas, no Criador, em si mesmo. Seus olhos brilham com a força do vencedor, sua cabeça se ergue airosa e seu corpo marcha firme, sabendo para onde, como e porque.

É o mundo dividido em dois tipos característicos de pessoas e, no meio, os mais ou menos. Emile Coué já havia escrito, há muito tempo, que “o homem é aquilo que pensa”. Desde as primeiras horas do dia você recebe inúmeras mensagens, que vão acionar o seu pensamento. O rádio, o jornal, as pessoas, os cartazes, as imagens, os gestos, enfim tudo que entra pelos seus sentidos vai povoar a sua mente, que, por sua vez, será impressionada pela força da sugestão de cada mensagem.

É por isso que se afirma que a sugestão exerce uma força incalculável na programação mental de cada pessoa. Pela auto-sugestão positiva você pode determinar que o subconsciente alcance o que você deseja. No subconsciente residem o Poder Infinito e a Sabedoria Infinita, que agem de acordo com as impressões recebidas de forma marcante e unívoca.

Quando você está com dor de cabeça, você pode sugestionar o subconsciente afirmando-se que está em perfeita saúde e que a cabeça está leve, descongestionada e refrescante – e o subconsciente vai transformar esta ordem em realidade física.

Conheci uma menina que, assaltada por forte dor de cabeça, sentou-se numa poltrona, fechou os olhos e, calmamente, começou a repetir com fé: “Está passando, está passando, está passando”. Continuou repetindo durante alguns minutinhos e a dor passou completamente. A sugestão, na verdade, é uma força poderosa, que deve ser utilizada em seu benefício. A sugestão pressiona o botão do subconsciente e o faz abrir as comportas do poder e da sabedoria. A sugestão tem mais força do que a realidade e torna a mente subconsciente submissa.

Se você hipnotiza uma pessoa e sugere que ela está com calor terrível, ela sentirá imenso calor e reagirá como quem está num verão insuportável, mesmo que o ambiente seja intensamente frio. O subconsciente não tomou conhecimento da realidade e só tomou conhecimento do que lhe foi determinado pela sugestão.

Experimente chegar a uma pessoa e dizer-lhe: “Puxa vida, como você está pálida! Santo Deus, você está doente!” Ela ficará impressionada e até sentir-se-á doente. É o poder da sugestão. Se você disser para uma amiga: “Bah, como você está linda!”, sua amiga ficará radiante e se sentirá realmente linda.

A vida toda é feita de sugestões. Positivas e negativas. A sugestão pode curar e pode adoecer uma pessoa. Pode enriquecê-la e pode empobrecê-la. Pode elevá-la e pode rebaixá-la.

A escolha é sua!

By Lauro Trevisan, trecho do livro “O Poder Infinito da Sua Mente”.

Cardápio da alma

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Alma

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?

Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta.

Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.

Se não há silêncio à sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.

Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.

Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver.

Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.

By Martha Medeiros.

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