Arquivo para Jesus Cristo

O Segredo do Anel

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22/07/2012 by Joe

Livro: O segredo do Anel
O Legado de Maria Madalena
By Kathleen McGowan
Editora Rocco

Em “O Segredo do Anel”, a protagonista é a jornalista e escritora Maureen Paschal. Com a intenção de escrever um livro que faça justiça à personalidades femininas difamadas por razões políticas ao longo dos séculos, ela corre o mundo em busca de documentos raros que contradigam a História oficial.

Sua pesquisa começa em Jerusalém, onde a jornalista pretende localizar documentos que a ajudem a escrever o capítulo que dedicará à Maria Madalena. Perambulando pelas ruas da Cidade Santa, a pesquisadora se sente estranhamente atraída por um anel exposto num antiquário. A pequena jóia ostenta um disco de cobre do tamanho de uma moeda, com nove pontos dispostos em torno de um círculo central.

O padrão lhe parece inexplicavelmente familiar e Maureen não consegue tirar os olhos do anel, que se ajusta ao seu dedo com a perfeição de uma jóia feita sob encomenda. O anel não está à venda, mas ela, estranhamente, o recebe de presente!

“Não posso vendê-lo a você porque ele já é seu. Um dia você irá compreender!”, diz o comerciante. Neste momento, a protagonista percebe que precisa deixar seu ceticismo de lado e seguir os sinais que lhe são apresentados.

Este é o ponto de partida de “O Segredo do Anel – O Legado de Maria Madalena”. A extraordinária jornada de Maureen a leva das ruas de Jerusalém para as catedrais de Paris e os misteriosos caminhos da região do Languedoc. As pistas que ela precisa desvendar envolvem história de artistas consagrados como Botticelli e Jean Cocteau; as dinastias Médici, Bourbon e Borgia; as mentes fantásticas de Leonardo da Vinci e Isaac Newton; até chegar face a face com Jesus Cristo, Marida Madalena, João Batista, Judas e Salomé, através das páginas de um evangelho ainda desconhecido pela humanidade.

O livro é um bilhete de embarque para uma viagem de aventura, suspense e romantismo em que um anel enigmático é a chave para a descoberta de um segredo muito bem guardado por mais de dois mil anos. Uma leitura instigante e transformadora que joga luz sobre pontos obscuros da História oficial e revê o papel feminino ao longo dos séculos!

By Joemir Rosa.

O povo unido …

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/11/2010 by Joe

“Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece”, observou Nietzsche. É o meu caso. Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo. Albert Camus, ledor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora quando a coragem chega:

– “Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos”.

Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem. Vou dizer aquilo sobre o que me calei: “O povo unido jamais será vencido”. É disso que eu tenho medo.

Em tempos passados invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o “povo” tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo … Não sei se foi bom negócio: o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de televisão que o povo prefere.

A Teologia da Libertação sacralizou o povo como instrumento de libertação histórica. Nada mais distante dos textos bíblicos. Na Bíblia o povo e Deus andam sempre em direções opostas. Bastou que Moisés, líder, se distraísse, na montanha, para que o povo, na planície, se entregasse à adoração de um bezerro de ouro. Voltando das alturas Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os 10 mandamentos.

E há ainda a estória do profeta Oséias, homem apaixonado! Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava! Mas ela tinha outras idéias. Amava a prostituição. Pulava de amante a amante enquanto o amor de Oséias pulava de perdão a perdão. Até que ela o abandonou. Passado muito tempo Oséias perambulava solitário pelo mercado de escravos e o que foi que viu? Viu a sua amada sendo vendida como escrava. Oséias não teve dúvidas. Comprou-a e disse: “Agora você será minha para sempre…” Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus. Deus era o amante apaixonado. O povo era a prostituta. Ele amava a prostituta. Mas sabia que ela não era confiável.

O povo sempre preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhes contavam mentiras. As mentiras são doces. A verdade é amarga. Os políticos romanos sabiam que o povo se enrolava com pão e circo. No tempo dos romanos o circo era os cristãos sendo devorados pelos leões. E como o povo gostava de ver sangue e ouvir gritos!

As coisas mudaram. Os cristãos, de comida para os leões, se transformaram em donos do circo. O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas. As praças ficavam apinhadas com o povo em festa, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.

Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro “O homem moral e a sociedade imoral” observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se “responsáveis” por aquilo que fazem. Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas. Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta; porém, se incorporados a um grupo, tornam-se capazes dos atos mais cruéis. Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival. Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.

Meu amigo Lisâneas Maciel, no meio de uma campanha eleitoral, me dizia que estava difícil porque o outro candidato a deputado comprava os votos do povo por franguinhos da Sadia. E a democracia se faz com os votos do povo.

Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade. É sobre esse pressuposto que se constrói o ideal da democracia. Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado. O povo é movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão. Quem decide as eleições – e a democracia – são os produtores de imagens. Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras. O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam. Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à coletividade. Uma coisa é o ideal democrático, que eu amo. Outra coisa são as práticas de engano pelas quais o povo é seduzido. O povo é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.

Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo. Jesus Cristo foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás. Durante a Revolução Cultural na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária. Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar. O nazismo era um movimento popular. O povo alemão amava o Führer. O mais famoso dos automóveis foi criado pelo governo alemão para o povo: o Volkswagen. Volk, em alemão, quer dizer “povo”…

O povo unido jamais será vencido! Tenho vários gostos que não são populares. Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos. Mas, que posso fazer? Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de Saramago, de silêncio, não gosto de churrasco, não gosto de rock, não gosto de música sertaneja, não gosto de futebol (tive a desgraça de viajar por duas vezes, de avião, com um time de futebol…).

Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo, eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos e engolir sapos e a brincar de “boca-de-forno“, à semelhança do que aconteceu na China. De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. Mas, para que esse acontecimento raro aconteça é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute:

– “Caminhando e cantando e seguindo a canção…”

Isso é tarefa para os artistas e educadores. O povo que amo não é uma realidade. É uma esperança.

By Rubem Alves.

Nunca desista de seus sonhos

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , on 24/10/2010 by Joe

Livro: Nunca desista de seus sonhos
By Augusto Cury
Editora Sextante

Com mais de um milhão de livros vendidos sobre temas como crescimento pessoal, inteligência e qualidade de vida, o psiquiatra Augusto Cury debruça-se neste livro sobre nossa capacidade de sonhar e o quanto ela é fundamental na realização de nossos projetos de vida.

Os sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que seguiremos e as metas que queremos alcançar. São eles que nos impulsionam, nos fortalecem e nos permitem crescer. Se os sonhos são pequenos, nossas possibilidades de sucesso também serão limitadas. Desistir dos sonhos é abrir mão da felicidade porque quem não persegue seus objetivos está condenado a fracassar 100 % das vezes.

Analisando a trajetória vitoriosa de grandes sonhadores, como Jesus Cristo, Abraham Lincoln e Martin Luther King, Cury nos faz repensar nossa vida e nos inspira a não deixar nossos sonhos morrerem.

Trecho do livro:

A criança e o sábio

Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: “Que tamanho tem o universo?” Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: “O universo tem o tamanho do seu mundo.”

Perturbada, ela novamente indagou: “Que tamanho tem o meu mundo?” O pensador respondeu: “Tem o tamanho dos seus sonhos.”

Se os seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.

Shakespeare disse que “quando se avistam nuvens, os sábios vestem seus mantos”. Sim! A vida tem inevitáveis tempestades. Quando elas sobrevêm, os sábios preparam seus mantos invisíveis: protegem sua emoção usando sua inteligência como paredes e os seus sonhos como teto.

Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances.

A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, e a ausência dos sonhos transforma milionários em mendigos. A presença de sonhos faz de idosos, jovens, e a ausência de sonhos faz dos jovens, idosos.

By Joe.

Operação Cavalo de Tróia

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , on 13/12/2009 by Joe

Livro: Operação Cavalo de Tróia
By J.J. Benitez
Editora Mercuryo

Operação Cavalo de Tróia é uma coletânea de dossiês que foram divulgados em oito livros do autor J. J. Benítez que narra uma missão da USAF onde um modulo chamado “berço” é levado ao ‘passado’ com o propósito de comprovar a existência de Jesus Cristo. A missão é batizada de “Operação Cavalo de Tróia” e, como de costume das forças militares Norte Americanas, não são revelados grandes detalhes dos meios científicos utilizados para a ‘reversão de massa’ que permitisse a viagem “no tempo”. Apenas algumas referências a “novos conceitos da física quântica vindos da Europa”. Conceitos, obviamente, sigilosos também.

Um major, de nome não revelado, e um piloto voltam no tempo até a época de Jesus Cristo e presenciam muitos fatos narrados na Biblia que, na verdade, é tomada como referência, uma vez que contém as datas e eventos da época. Fornecem, também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaísmo), crenças (judaicas e pagãs), geografia, ambiente, etc. O major, que durante a viagem adota o nome de Jasão, é escolhido para a operação pelo seu ceticismo e imparcialidade, mas quando encontra Jesus – o Mestre – é tocado profundamente por sua mensagem e a narrativa ganha um tom delicado e humano.

Os detalhes da vida de Jesus, assim como as conversas onde Ele fala abertamente sobre sua origem divina e sobre o que é a sua missão na Terra, deixam claro que a Igreja Católica teria passado longe da mensagem original. A diferença entre os acontecimentos presenciados pelo Major e os narrados nos textos sagrados é enorme, mas compreensível. Segundo as próprias observações da personagem, os evangelistas nem sempre estavam presentes aos acontecimentos que narraram anos depois e, mesmo quando estiveram, sua formação cultural não permitia que compreendessem totalmente os acontecimentos.

Segundo esta obra, a mensagem de Jesus fala de um Deus-pai – sempre bom e generoso. Um Deus que não exige templos e nem rituais. Algo que precisa ser vivenciado para ser compreendido, e que não pode ser comprovado, como desejavam os militares (e a ciência).

Confesso que esta obra (ainda inacabada, pois o Volume 9 só deverá ser lançado em 2010 aqui no Brasil) foi uma das que mais me tocaram, seja pelo conteúdo histórico, mas principalmente pelo Jesus homem que fica delineado em toda a obra. Muito diferente daquele Jesus “inventado” para nos pregar lições nem sempre fundamentadas no Amor e na Verdade.

Quando da sua visita ao Brasil, em 1996, tive a oportunidade de participar de um evento com o autor, J.J.Benitez, por ocasião do lançamento do volume 5 de sua obra, com quem pude conversar por alguns segundos e ganhar uma dedicatória.

No evento Benitez manteve o segredo de sempre, toda vez que é indagado sobre a veracidade ou não dos fatos narrados na sua obra maior: “Esta obra é fruto de muita pesquisa!”, é a única frase com a qual comenta “Operação Cavalo de Tróia”.

Prefiro não entrar em mais detalhes para não estragar o prazer e as surpresas que estes oito volumes nos apresentam. Só lendo para entender o que milhões e milhões de leitores em todo o planeta já captaram!

Vale a pena a leitura desde o primeiro volume!

* Cavalo de Tróia 1: Jerusalén
* Cavalo de Tróia 2: Masada
* Cavalo de Tróia 3: Saidan
* Cavalo de Tróia 4: Nazaret
* Cavalo de Tróia 5: Cesarea
* Cavalo de Tróia 6: Hermón
* Cavalo de Tróia 7: Nahum
* Cavalo de Tróia 8: Jordán

By Joe (fontes: Wikipedia e site do autor)

%d blogueiros gostam disto: