Arquivo para Japonesa

Sayaka Shoji

Posted in Videos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/10/2013 by Joe

Sayaka Shoji

Nascida em Janeiro de 1983, Sayaka Shoji vem de uma família de artistas – sua mãe é pintora e a avó é poeta – e passou a infância em Siena, Itália. Estudou música e se formou em 2004 e a partir daí foi morar na Europa.

Ela é a primeira japonesa e a mais jovem ganhadora do Paganini Competition em Gênova, em 1999.

Zubin Mehta foi sempre um dos maiores torcedores pela carreira de Sayaka. Quando ela participou das audições em que ele era o condutor, Zubin imediatamente alterou sua agenda para que ela gravasse com a Orquestra Filarmônica de Israel logo no mês seguinte e depois convidou-a para se apresentar com a Bavarian State Opera e a Orquestra Filarmônica de Los Angeles.

Desde então, ela se apresentou com as maiores orquestra do mundo, conduzida por grandes maestros como Vladimir Ashkenazy, Semyon Bychkov, Sir Colin Davis, Charles Dutoit, Mariss Jansons, Lorin Maazel, Zubin Mehta, Sir Roger Norrington e Antonio Pappano, Yuri Temirkanov.

Durante a temporada 2010-2011, Sayaka Shoji apresentou-se em turnês pela Europa e Japão, com recitais focados em Beethoven. Posteriormente, apresentou-se com a Sinfônica de Sidney, uma volta ao Japão com a Filarmônica da Tchecoslováquia e a Sinfônica Metropolitana de Tokyo.

Sayaka Shoji grava para a Deutsche Grammophon e se apresenta com um violino Recamier Stradivarius de 1729.

No video abaixo, com quase 2.500.000 de visualizações, Sayaka apresenta Concerto em Ré Maior Op. 35 para violino, de Tchaikovsky, numa performance sensacional!

By Joemir Rosa.

Tempurá

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/08/2013 by Joe

Tempurá

O tempurá é uma das receitas mais atraentes da culinária japonesa. Sua massa leve e crocante encanta os mais delicados paladares.

Muitos povos passaram pelo Japão deixando suas marcas na cozinha local. Durante o século XVI, os jesuítas e os comerciantes portugueses montaram uma colônia em Nagasaki. Como todo bom estrangeiro, eles preparavam pratos de sua terra natal.

Durante o “Quatuor Tempora” (Quatro Tempos), celebração católica onde as pessoas deviam comer pouco e abster-se de ingerir carne vermelha, os jesuítas preparavam camarões fritos em uma massa com farinha e ovos. Incomodados com a tentativa de serem catequizados pelos portugueses, os japoneses expulsaram-nos do Japão, ficando apenas com sua herança gastronômica.

O “tempora” virou tempurá e com o passar do tempo os japoneses foram refinando essa técnica, usando um óleo mais leve e acrescentando vegetais, até chegar ao prato que conhecemos hoje em dia.

O tempurá se popularizou na cidade de Tokyo, onde era vendido em barracas assim como o sushi, e os ambulantes passaram a preparar empanados de peixe fresco. Em pouco tempo, o tempurá conquistou todo o arquipélago e hoje existem até casas especializadas no prato (os tempura-ya), chegando a diversos países como um dos pratos mais apreciados da culinária japonesa.

Espero que curtam este prato, assim como eu, que sou fanático por esta e outras iguarias da gastronomia japonesa!

Tempurá

Massa

1 ovo inteiro gelado
200 g de farinha peneirada e gelada
400 ml de água gelada

Ingredientes

12 camarões médios
4 shitakes inteiros (sem o talo)
2 pimentões pequenos
2 cenouras
1 batata-doce em rodelas (mergulhe em água para retirar o amido)
6 unidades de ervilha-torta
4 folhas de sálvia

Tentsuyu (molho para tempurá)

2 xícaras de caldo de peixe
1/2 xícara de shoyu
1/2 xícara de sopa de Mirin (saquê doce)
nabo ralado a gosto
gengibre ralado a gosto

Preparo dos ingredientes

Todos os vegetais devem ser cortados em tiras com espessura e tamanho não muito grandes, para facilitar a fritura. Pique finamente as folhas de sálvia (pode usar cheiro-verde, se preferir). Depois de cortados, misture-os bem.

O camarão deve ser descascado. Deixe o rabo, mas retire a cabeça e o intestino dorsal (retire com um palito, picando no dorso). Faça 3 cortes transversais na barriga do camarão (isso impede que ele se curve).

O camarão e os legumes devem estar bem secos para que a massa os envolva completamente. Uma pitada de sal pode ser colocada. Qualquer peixe de carne branca e firme pode ser utilizado em vez de camarões (ele deve ser limpo e sem espinhas). Tanto o peixe como o camarão devem ser finamente empanados com farinha, antes de serem mergulhados na massa. Na hora de preparar para fritar, misture bem os legumes e os camarões.

Preparo da massa

Misture o ovo com a água gelada numa vasilha gelada sobre banho-maria frio (água com gelo). Peneire por cima dessa mistura a farinha de uma vez só.

Misture levemente com 2 palitinhos longos ou 2 espetos (não use fouet, nem colher de pau), deixando a mistura bem empelotada, com farinha nas superfícies e nas bordas. A massa só deve ser preparada segundos antes de fritar. Antes disso, deixe preparados todos os ingredientes. Esta massa, caso sobre, não pode ser guardada.

Preparo do molho

Tradicionalmente utiliza-se o molho (tentsuyu) para acompanhar o tempurá, mas também fica ótimo passando-se o tempurá, depois de frito, no sal e pimenta.

Para o molho, coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo até começar a ferver. Pronto. Na hora de servir, acrescente o nabo cru ralado fino e gengibre fresco ralado a gosto.

Modo de preparo final

Aqueça o óleo a 180 ºC (para saber se está na temperatura exata, jogue um pouquinho de massa, se ela subir à superfície rapidamente, o óleo está no ponto) e comece a fritar os tempurás. Passe a mistura de legumes e camarões na farinha, retirando bem o excesso, e depois passe na massa – isso permite que a massa fixe bem.

Retire o excesso da massa e, com o auxílio de uma escumadeira, coloque no óleo. Não frite muitos por vez para não diminuir a temperatura do óleo. Quando estiverem ligeiramente dourados, retire e coloque em uma grade (o escorredor de macarrão pode funcionar como grade) para que fiquem sequinhos. Não utilize papel-toalha pois pode deixar os tempurás encharcados.

Sirva com o molho à parte e tigelinhas com sal e pimenta. Cada um tempera a gosto o seu tempurá (suco de limão também combina bem com frutos do mar).

By Joemir Rosa.

Feliz aniversário, São Paulo! 458 anos!

Posted in Homenagem with tags , , , , , , , , , , , on 25/01/2012 by Joe

São Paulo, São Paulo.

É sempre lindo andar na cidade de São Paulo, de São Paulo
O clima engana, a vida é grana em São Paulo
A japonesa loura, a nordestina moura de São Paulo
Gatinhas punks, um jeito yankee de São Paulo, de São Paulo.

Na grande cidade me realizar, morando num BNH
Na periferia a fábrica escurece o dia.

Não vá se incomodar com a fauna urbana de São Paulo, de São Paulo
Pardais, baratas, ratos na rota de São Paulo
E pra você criança muita diversão e Pauluição
Tomar um banho no Tietê ou ver TV.

Na grande cidade me realizar, morando num BNH
Na periferia a fábrica escurece o dia.

Chora Menino, Freguesia do Ó, Carandiru, Mandaqui, aqui
Vila Sônia, Vila Ema, Vila Alpina, Vila Carrão, Morumbi, Pari,
Butantã, Utinga, M’Boi Mirim, Brás, Brás, Belém
Bom Retiro, Barra Funda, Ermelino Matarazzo, Mooca, Penha, Lapa, Sé,
Jabaquara, Pirituba, Tucuruvi, Tatuapé

Pra quebrar a rotina num fim de semana em São Paulo, em São Paulo
Lavar um carro comendo um churro é bom pra burro
Um ponto de partida pra subir na vida em São Paulo
Terraço Itália, Jaraguá, Viaduto do Chá.

Na grande cidade me realizar morando num BNH
Na periferia a fábrica escurece o dia
Na periferia a fábrica escurece o dia
Na periferia a fábrica escurece o dia

Intérprete: Premeditando o Breque (Premê)

By Joemir Rosa.

Carpas japonesas

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , on 11/11/2010 by Joe

A carpa japonesa tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros, mas pode atingir três vezes esse tamanho, se colocada num lago.

Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.

Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos.

Se formos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, em vez de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano, mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.

Existe um oceano esperando por você.

Pense nisto!

Autoria desconhecida.

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