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Paixão e amor

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/08/2015 by Joe

Paixão e amor

Paixão e amor não são a mesma coisa, apesar do parentesco. Alguns acreditam que todo amor inicia com uma paixão, outros que as paixões são efêmeras e que os amores são pra sempre.

Enfim, há verdades ao gosto do freguês. A minha verdade, que não é lá muito original, é a seguinte: a maior diferença entre a paixão e o amor é que a paixão escraviza e o amor liberta, o que parece contraditório, pois geralmente nos apaixonamos quando estamos livres e começamos a amar depois de comprometidos.

A paixão escraviza porque te torna refém do telefone, do correio eletrônico e demais sinais sonoros e visuais de reciprocidade.

O amor liberta porque tem certeza do sentimento do outro, e se não tem, ao menos tem certeza do próprio sentimento, e isso faz com que a gente gaste o nosso precioso tempo pensando em outras coisas igualmente importantes, como trabalho, viagens, leituras e amigos.

A paixão escraviza porque te faz planejar cada frase dita e cada decote escolhido.

O amor liberta porque está dominado. Não precisa forjar as provas da sua existência. Não corre risco de terminar apenas porque ela está acima do peso e ele está com a camiseta furada. O amor acontece por dentro.

A paixão escraviza porque corre contra o relógio: a qualquer momento, o outro pode descobrir que não somos tão bacanas assim e tirar o time.

O amor liberta porque ultrapassou o tempo do “qual é o seu ascendente?” e tem o tempo inteiro do mundo para gastar com parceria, trocas profundas de ideias e carinhos, e muito silêncio compartilhado sem cobrança.

A paixão escraviza porque a concorrência é acirrada, toda a torcida do Flamengo quer se apaixonar e o prazo esgota no sábado.

O amor liberta porque é raro, exige intimidades maiores do que ficar juntos apenas numa festa, exige cumplicidade e dedicação, e como nem todos estão a fim deste esforço, passam batido por aquele ou aquela que poderia ser o amor eterno deles, mas que é todo seu.

By Martha Medeiros.

Paixão e amor

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/02/2011 by Joe

Paixão e amor não são a mesma coisa, apesar do parentesco. Alguns acreditam que todo amor inicia com uma paixão, outros que as paixões são efêmeras e que os amores são pra sempre.

Enfim, há verdades ao gosto do freguês. A minha verdade, que não é lá muito original, é a seguinte: a maior diferença entre a paixão e o amor é que a paixão escraviza e o amor liberta, o que parece contraditório, pois geralmente nos apaixonamos quando estamos livres e começamos a amar depois de comprometidos.

A paixão escraviza porque te torna refém do telefone, do correio eletrônico e demais sinais sonoros e visuais de reciprocidade.

O amor liberta porque tem certeza do sentimento do outro, e se não tem, ao menos tem certeza do próprio sentimento, e isso faz com que a gente gaste o nosso precioso tempo pensando em outras coisas igualmente importantes, como trabalho, viagens, leituras e amigos.

A paixão escraviza porque te faz planejar cada frase dita e cada decote escolhido.

O amor liberta porque está dominado. Não precisa forjar as provas da sua existência. Não corre risco de terminar apenas porque ela está acima do peso e ele está com a camiseta furada. O amor acontece por dentro.

A paixão escraviza porque corre contra o relógio: a qualquer momento, o outro pode descobrir que não somos tão bacanas assim e tirar o time.

O amor liberta porque ultrapassou o tempo do “qual é o seu ascendente?” e tem o tempo inteiro do mundo para gastar com parceria, trocas profundas de idéias e carinhos, e muito silêncio compartilhado sem cobrança.

A paixão escraviza porque a concorrência é acirrada, toda a torcida do Flamengo quer se apaixonar e o prazo esgota no sábado.

O amor liberta porque é raro, exige intimidades maiores do que ficar juntos apenas numa festa, exige cumplicidade e dedicação, e como nem todos estão a fim deste esforço, passam batido por aquele ou aquela que poderia ser o amor eterno deles, mas que é todo seu.

By Martha Medeiros.

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