Arquivo para Inocente

Sagrada zona

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/06/2015 by Joe

Sagrada zona

Todas as zonas erógenas e emocionais do corpo humano devem ser exploradas, tocadas, acariciadas, abraçadas, beijadas e lambidas – religiosamente.

Delicadamente. Sensualmente. Amorosamente. Mas isso só acontece com quem já é livre e sabe amar de verdade. Com quem é puro, inocente e feminino em suas relações de amor.

Pena que os preconceituosos e os presidiários da moral fiquem de fora. E acabem desperdiçando para sempre esse potencial maravilhoso da sua vida.

Por isso mesmo – e infelizmente – são seres incompletos. Imperfeitos.

By Edson Marques, em seu livro “O Evangelho de Edson Marques”.

Modo de usar-se

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Foi usada

Coitada, foi usada por aquele cafajeste!

Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.

Não costumo ir atrás dessa história de que “foi usada”. No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.

Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.

Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.

Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.

Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.

E esse coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou “apenas” 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.

Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção veem muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.

Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

By Martha Medeiros.

Fofocas

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/12/2012 by Joe

Fofocas

Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade.

É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal.

Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. “Onde há fumaça há fogo”, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial.

Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas.

By Martha Medeiros.

Palavras

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/02/2011 by Joe

Certa vez um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.

Algum tempo depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação, e processou o homem.

No tribunal, o homem disse ao juiz:

– Comentários não causam tanto mal…

E o juiz respondeu:

– Então hoje, ao ir para casa, o senhor vai escrever os comentários que fez sobre o rapaz num papel. Depois vai picar o papel e jogar os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte aqui para ouvir a sentença!

O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:

– Antes da sentença, o senhor terá que voltar pelo caminho de casa e catar os pedaços de papel que espalhou ontem!

– Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem – O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!

Então, o juiz respondeu:

– Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!

Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras.

Desconheço o autor.

Atitudes

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , on 15/10/2010 by Joe

Só se é possível tomar uma atitude quando, internamente nos sentimos livres da culpa. Quando uma criança está aprendendo a andar e cai, inocentemente se levanta e tenta outra vez. Se se sentisse culpada pela queda, teria muita dificuldade de andar outra vez.

Sua atitude inocente não visa lucros, nem tem segundas intenções; ela apenas responde com espontânea simplicidade ao momento presente.

As atitudes que tomamos conectados com a Alma no coração nos coloca sob a proteção da inocência e, portanto, é fácil e natural prosseguir.

From “O Livro das Atitudes – Sônia Café – Ed. Pensamento”

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