Arquivo para Independência

Quem determina as suas ações?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/12/2014 by Joe

Quem determina as suas ações

Conta um escritor que, certo dia, acompanhou um amigo até a banca de jornais onde este costumava comprar o seu exemplar, diariamente. Ao se aproximarem do balcão, seu amigo cumprimentou amavelmente o jornaleiro e, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro. O amigo pegou o jornal, que foi jogado em sua direção. Sorriu, agradeceu e desejou um bom final de semana ao jornaleiro.

Quando ambos caminhavam pela rua, o escritor perguntou ao seu amigo:

– “Ele sempre te trata assim, com tanta grosseria?”

– “Sim”, respondeu o rapaz. “Infelizmente é sempre assim …”

– “E você é sempre tão polido e amigável com ele?”, perguntou novamente o escritor.

– “Sim, eu sou”, respondeu prontamente seu amigo.

– “E por que você é educado, se ele é tão grosseiro e inamistoso com você?”

– “Ora, por que não quero que ele decida como eu devo ser!”, respondeu o jovem.

E você, como costuma se comportar diante de pessoas rudes e deseducadas?

Importante questão esta, que nos oferece oportunidade de refletirmos sobre a nossa maneira de ser, nas mais variadas situações do dia-a-dia.

É comum as pessoas justificarem suas ações grosseiras com o comportamento dos outros, mas essa é uma atitude bastante imatura e incoerente. Primeiro porque, se reprovamos nos outros a falta de educação, temos a obrigação de agir de forma diferente, ou então somos iguais e de nada temos que reclamar.

E se já temos a autonomia para nos comportarmos educadamente, sem nos fazermos espelho de pessoas mal-humoradas, deveremos ter, igualmente, a grandeza de alma para desculpar e exemplificar a forma correta de tratar os outros.

Se o nosso comportamento e a nossa educação dependem da forma como somos tratados, então não temos autonomia, independência, liberdade intelectual e nem moral para nos conduzirmos por nós mesmos.

Quando agimos com cortesia e amabilidade diante de pessoas agressivas ou deseducadas, como fez o rapaz com o jornaleiro, estaremos fazendo a nossa parte para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e mais feliz.

O que geralmente acontece é que costumamos refletir os atos das pessoas com as quais vivemos, sem nos darmos conta de que acabamos fazendo exatamente o que tanto criticamos nos outros.

Se as pessoas nos tratam com aspereza, com grosseria ou com falta de educação, estão nos mostrando o que têm para oferecer. Mas nós não precisamos agir da mesma forma, se temos uma outra face da realidade para mostrar.

Assim, lembremos sempre que, quando uma pessoa nos ofende ou maltrata, o problema é dela, mas quando nós é que ofendemos ou maltratamos, o problema é nosso. Por isso é sempre recomendável uma ação coerente, avalizada pelo bom senso, ao invés de uma reação impensada, que poderá trazer consigo grande soma de dissabores.

Pense nisso! Se lhe oferecem grosseria, faça diferente: seja cortês. Se lhe tratam com aspereza, responda com amabilidade. Se lhe dão indiferença, doe atenção. Se lhe ofertam mau humor, retribua com gentileza. Se lhe tratam com rancor, responda com ternura. Se lhe presenteiam com o ódio, anule-o com o amor.

Agindo assim, você será realmente grande pois, quanto mais alguém se aproxima da perfeição, menos a exige dos outros.

By John Powell.

Liberdade e libertinagem

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/08/2014 by Joe

Liberdade e libertinagem

Liberdade e libertinagem são dois conceitos relacionados e que muitas pessoas confundem. Os dois são muito importantes no processo de tomada de decisão do ser humano e revelam atitudes diferentes dos indivíduos.

A liberdade consiste no direito de se movimentar livremente, de se comportar segundo a sua própria vontade, partindo do princípio que esse comportamento não influencia negativamente outras pessoas. De acordo com a filosofia, a liberdade é a independência, autonomia e espontaneidade do ser humano.

Por outro lado, a libertinagem é fruto de um uso errado da liberdade, porque demonstra irresponsabilidade, que pode prejudicar não só a própria pessoa, mas outras pessoas também. Quem age com libertinagem, revela não se importar com as consequências que o seu comportamento pode ter.

Em muitos casos, a libertinagem é traduzida por uma ausência de regras. Desta forma, alguém que bebe e depois dirige, é um exemplo de alguém cuja atitude evidencia libertinagem, pois está colocando em risco a sua vida e a vida de outras pessoas.

A famosa frase “A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro”, atribuída por muitas pessoas ao filósofo inglês Herbert Spencer, indica que a verdadeira liberdade respeita o próximo, e o seus direitos.

Na própria Bíblia, o apóstolo Paulo afirma:

– “A mim tudo é lícito, mas nem tudo me convém”.

Ou seja, tudo nos é permitido, mas não podemos nos deixar dominar por coisa alguma. Essa passagem revela que nós temos a capacidade de fazer muitas coisas, mas que nem tudo o que podemos fazer é bom, porque as nossas ações têm consequências.

Já a libertinagem assume uma mentalidade oposta:

– “Eu posso fazer tudo o que eu quiser, ninguém tem nada a ver com isso e ninguém pode me impedir.”

Um libertino é alguém rebelde, egocêntrico, embrutecido, escravo de todos os desejos que surgem na sua mente e, por esse motivo, a libertinagem é a principal causa de muitas barbaridades.

A libertinagem escraviza e mutila o ser humano, enquanto a liberdade o capacita a ter uma convivência saudável com o seu próximo.

Desconheço a autoria.

Mulherões também querem colo

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/02/2014 by Joe

Mulherões querem colo

Há uma categoria de senhoritas que, especialmente, me faz a cabeça: os mulherões!

Entenda-se por tal rótulo um “conjunto da obra” devidamente condizente com o século em que vivemos: mulheres ao lado de seus homens (jamais atrás, talvez à frente), independentes, pró-ativas, protagonistas, competentes, resolvidas!

Eis que minha predileção não contém novidade alguma; todo e qualquer camarada normal deste planeta também admira predicados assim.

No entanto, meu caro – e aqui reside um importante divisor de águas do universo masculino – nem todo homem consegue encarar moças desse naipe. Talvez por insegurança, autoestima deficitária, ou um quê de emocional em desalinho, o fato é que apenas uma pequena parte dos meus colegas de gênero sente-se à vontade ao lado de um mulherão. A maioria – se é triste é porque é vero – ao deparar-se com uma mulher (na concepção mais sublime da palavra!), inebria-se e… corre! Isso mesmo: desaparece!

Ser mulherão virou quase que um problema, veja você… quase. Porque ainda existe uma meia dúzia de astutos – bravos homens inteligentes – que não só admiram, como fazem questão de navegar tão somente em mares distintos assim. Saiam pra lá, mulherzinhas! É pra essa pequena parcela do público masculino – na qual humildemente me incluo – que vai o último parágrafo, na verdade o porquê deste texto.

Não é de hoje que venho desconfiando… Em que pese toda a força, independência, carisma, etc, típicas de mulherões, nelas existe também uma característica fundamental, algo amarrado em seus âmagos, e que jamais deveríamos ignorar: a necessidade de colo, de, por mínimos instantes, também serem um pouco mulherzinhas, no sentido de ter um homem que efetivamente tome as rédeas da situação. Manja? Um negócio meio macho dominante, fêmea dominada.

A mulher faz acontecer, trata-se de uma fortaleza, é mãe e esposa na excelência da coisa… que maravilha! Contudo, essa valente, ora também precisa de uma dose disso que sua mais arreigada latência sugere: ser acolhida, ter abrigo, carinho, segurança! Ombro e atitude de um homem.

Engana-se quem pensa que tais heroínas são autossuficientes em tudo!

By Dudu Oltramari, mescla de publicitário, escritor e homem de negócios, que publica a crônica simultaneamente no (jornal) Pioneiro.

Poder pessoal

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/09/2013 by Joe

Poder pessoal

Um alto nível de senso de valor próprio e de autoconfiança é vital para uma vida feliz e bem-sucedida. É isso que você vai usar para construir uma fé inabalável em si mesmo.

A fé poderosa na própria capacidade, segurança e recursos interiores é o que separa os mestres das massas, os seres humanos extraordinários dos comuns, os líderes carismáticos dos seguidores. No mundo de hoje, a segurança de uma pessoa vem do fato de ela ser independente. E a independência está enraizada em indestrutível fé, que em troca, traz serenidade, segurança, autoaceitação, fazendo com que a pessoa esteja bem consigo mesma.

Tudo o que uma pessoa atrai na vida é um reflexo do que ela acha que merece, do que ela acha que vale. As oportunidades, as pessoas, os fracassos e a sorte que atrai são todos resultados diretos das mensagens que ela envia para fora. As circunstâncias de sua vida pessoal, profissional e social dizem exatamente que grau de valor ela se atribui. Portanto, o senso de valor próprio nada mais é do que o grau de estima que cada um sente por si mesmo.

Todos nascemos com um forte senso do próprio valor – isso é parte da natureza humana. Mas, ao longo do caminho, a maioria das pessoas perde uma grande porção dele. Então, levadas pela necessidade de se sentirem valiosas a seus próprios olhos e aos olhos dos outros, começam a procurar esse valor fora delas, esperando recebê-lo de alguém. E é aí que está o erro, porque o verdadeiro valor próprio só pode ser gerado por nós mesmos. Ninguém, nem nada, nos pode dá-lo.

Esse valor não é determinado pela aprovação dos outros, por situação econômica ou sucesso intelectual. É algo interno. Quando o temos, as escolhas com que nos deparamos surgem de talentos e desejos genuínos, não da necessidade de impressionar os outros. Portanto, tome a decisão de trabalhar, de fazer as mudanças necessárias para elevar seu senso de valor próprio ao máximo.

By Fiona Harrold, em “Seja o Treinador de sua Vida”.

Borboletas

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , on 08/04/2012 by Joe

Uma borboleta voa e você levanta a cabeça para seguí-la. Tenta acompanhá-la com olhares, não somente pela graça do seu voo, mas por seu significado físico e poético.

A borboleta é o símbolo mais perfeito do ócio artístico e da liberdade criadora. Fascina porque é bela e livre.

As borboletas são independentes. Não existe ciúme entre elas, nenhuma controla o voo da outra, não existe desenho prévio para o tipo de voo que vão voar quando saem a passeio. Não fazem planos para os voos do dia seguinte, não acumulam coisas, não carregam nada nas costas, não se casam e nem se prometem coisas absurdas.

Por isso as borboletas fascinam. Por isso as pessoas querem seguir as borboletas. Voar como elas. Ser como elas.

By Edson Marques, trecho de seu livro “A Teoria do Acaso”, a ser lançado este ano.

Quem determina suas ações?

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/06/2011 by Joe

Conta um escritor que, certo dia, acompanhou um amigo até a banca de jornais onde este costumava comprar o seu exemplar, diariamente. Ao se aproximarem do balcão, seu amigo cumprimentou amavelmente o jornaleiro e, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro. O amigo pegou o jornal, que foi jogado em sua direção. Sorriu, agradeceu e desejou um bom final de semana ao jornaleiro.

Quando ambos caminhavam pela rua, o escritor perguntou ao seu amigo:

– “Ele sempre o trata assim, com tanta grosseria?”

– “Sim”, respondeu o rapaz. “Infelizmente ele é sempre assim!”

– “E você é sempre tão polido e amigável com ele?”, perguntou novamente o escritor.

– “Sim, eu sou”, respondeu prontamente seu amigo.

– “E por que você é educado, se ele é tão grosseiro e inamistoso com você?”

– “Ora, por que não quero que ele decida como eu devo ser!”, respondeu o jovem.

E você, como costuma se comportar diante de pessoas rudes e deseducadas?

Importante questão esta, que nos oferece oportunidade de refletirmos sobre a nossa maneira de ser, nas mais variadas situações do dia-a-dia.

É comum as pessoas justificarem suas ações grosseiras com o comportamento dos outros, mas essa é uma atitude bastante imatura e incoerente. Primeiro porque, se reprovamos nos outros a falta de educação, temos a obrigação de agir de forma diferente, ou então somos iguais e de nada temos que reclamar.

E se já temos a autonomia para nos comportarmos educadamente, sem nos fazermos espelho de pessoas mal-humoradas, deveremos ter, igualmente, a grandeza de alma para desculpar e exemplificar a forma correta de tratar os outros.

Se o nosso comportamento e a nossa educação dependem da forma como somos tratados, então não temos autonomia, independência, liberdade intelectual e nem moral para nos conduzirmos por nós mesmos.

Quando agimos com cortesia e amabilidade diante de pessoas agressivas ou deseducadas, como fez o rapaz com o jornaleiro, estaremos fazendo a nossa parte para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e mais feliz.

O que geralmente acontece é que costumamos refletir os atos das pessoas com as quais vivemos, sem nos darmos conta de que acabamos fazendo exatamente o que tanto criticamos nos outros.

Se as pessoas nos tratam com aspereza, com grosseria ou com falta de educação, estão nos mostrando o que têm para oferecer. Mas nós não precisamos agir da mesma forma, se temos uma outra face da realidade para mostrar.

Assim, lembremos sempre que, quando uma pessoa nos ofende ou maltrata, o problema é dela, mas quando nós é que ofendemos ou maltratamos, o problema é nosso. Por isso é sempre recomendável uma ação coerente, avalizada pelo bom senso, ao invés de uma reação impensada, que poderá trazer consigo grande soma de dissabores.

Pense nisso! Se lhe oferecem grosseria, faça diferente: seja cortês. Se lhe tratam com aspereza, responda com amabilidade. Se lhe dão indiferença, doe atenção. Se lhe ofertam mau humor, retribua com gentileza. Se lhe tratam com rancor, responda com ternura. Se lhe presenteiam com o ódio, anule-o com o amor.

Agindo assim você será realmente grande pois, quanto mais alguém se aproxima da perfeição, menos a exige dos outros.

By John Powell.

Mulherões também precisam de colo

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/12/2010 by Joe

Há uma categoria de senhoritas que, especialmente, me faz a cabeça: os mulherões. Entenda-se por tal rótulo um “conjunto da obra” devidamente condizente com o século em que vivemos: mulheres ao lado de seus homens (jamais atrás, talvez à frente), independentes, pró-ativas, protagonistas, competentes, resolvidas!

Eis que minha predileção não contém novidade alguma; todo e qualquer camarada normal deste planeta também admira predicados assim.

No entanto, meu caro – e aqui reside um importante divisor de águas do universo masculino -, nem todo homem consegue encarar moças desse naipe. Talvez por insegurança, auto-estima deficitária, ou um quê de emocional em desalinho, o fato é que apenas uma pequena parte dos meus colegas de gênero sente-se à vontade ao lado de um mulherão. A maioria – se é triste é porque é vero – ao deparar-se com uma mulher (na concepção mais sublime da palavra!), inebria-se e … corre! Isso mesmo, desaparece!

Ser mulherão virou quase que um problema, veja você … quase. Porque ainda existe uma meia dúzia de astutos – bravos homens inteligentes -, que não só admiram, como fazem questão de navegar tão somente em mares distintos assim. Saiam pra lá, mulherzinhas! É pra essa pequena parcela do público masculino – na qual humildemente me incluo – que vai o último parágrafo, na verdade o porquê deste texto.

Não é de hoje que venho desconfiando … Em que pese toda a força, independência, carisma, etc, típicas de mulherões, nelas existe também uma característica fundamental, algo amarrado em seus âmagos, e que jamais deveríamos ignorar: a necessidade de colo, de por mínimos instantes também serem um pouco mulherzinhas, no sentido de ter um homem que efetivamente tome as rédeas da situação. Manja? Um negócio meio macho dominante, fêmea dominada. A mulher faz acontecer, trata-se de uma fortaleza, é mãe e esposa na excelência da coisa …  que maravilha! Contudo, essa valente ora também precisa de uma dose disso que sua mais arreigada latência sugere: ser acolhida, ter abrigo, carinho, segurança! Ombro e atitude de um homem. Engana-se quem pensa que tais heroínas são auto-suficientes em tudo.

By Dudu Oltramari, mescla de publicitário, escritor e homem de negócios, que publica a crônica simultaneamente no (jornal) Pioneiro.

Israel Kamakawiwo’ole

Posted in Música with tags , , , , , , , , , , , , , on 03/10/2010 by Joe

Israel Kamakawiwo’ole, nome artístico de Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo‘ole (20 de Maio de 1959, Honolulu – 26 de Junho de 1997, Honolulu), foi um cantor norte-americano, muito popular no seu estado, onde continua sendo, mesmo depois de sua morte. Era conhecido também pelo nome “Braddah IZ”.

No Havai, de onde é oriundo, sempre foi famoso, não só pela música, mas pelas letras que exprimiam o amor pela sua cultura e raízes. Israel era descendente de uma linhagem pura de nativos havaianos. Também nunca ocultou a sua posição a favor da independência do Havai e de defesa dos direitos dos havaianos.

Um de seus álbuns mais famosos foi “Facing the Future”, de 1993, trabalho que o lançou para a fama mundial, onde consta o tema “Over the Rainbow/What a Wonderful World”, uma versão que mistura dois clássicos da música dos E.U.A.: “Somewhere Over the Rainbow”, do filme “O Mágico de Oz”, e “What a Wonderful World”. Nela apenas se ouve a sua voz suave acompanhada pelo seu ukelele. Este album o consagrou e lhe rendeu vários prêmios.

“Over the Rainbow” aparece em diversos episódios de séries norte-americanas como Cold Case e E.R.; também foi trilha dos filmes Meet Joe Black (Encontro Marcado, de 1998), Finding Forrest (Encontrando Forrest, de 2000) e, mais recentemente, 50 First Dates (Como se fosse a primeira vez, de 2004).

Ao longo da sua carreira musical Iz debateu-se com muitos problemas de saúde relacionados com o peso excessivo, chegando a pesar 343 kg, para um corpo com 1,88 m. Faleceu aos 38 anos devido a problemas respiratórios causados pela obesidade mórbida.

Até hoje suas músicas ainda são tocadas em todos os cantos do Havai.

Ele criou um estilo contemporâneo da música tradicional havaiana ao gravar o clássico “Somewhere Over The Rainbow. Em 2001 foi lançado o cd “Alone In IZ World”, um álbum póstumo contendo vários sucessos e temas inéditos.

No vídeo abaixo, o clip desse grande sucesso, finalizado com cenas de seu funeral, quando suas cinzas foram lançadas ao mar.

By Joe.

Até quando, Brasil?

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 07/09/2010 by Joe
Mais um 7 de Setembro e a mentira continua sendo ensinada nas escolas, contada ao povo brasileiro, enganando a toda a gente!

O Brasil comemora sua independência … mas de qual independência estamos falando? Da de Portugal? Está certo … ficamos livres do domínio português.

Mas e a verdadeira independência do nosso povo? Como podemos falar de independência se ainda somos reféns da falta de educação, da falta de saúde, do desemprego e sub-emprego (agora disfarçado sob o nome de MEI – Micro Empreendedor Individual – com o único objetivo de arrecadar impostos), da falta de moradias populares, do crime organizado, da corrupção, das cartilhas econômicas editadas e impostas pelos capitais estrangeiros, pela ganância dos lucros desenfreados dos bancos (sempre blindados pelo próprio governo), da mídia, do poder dos impérios televisivos que mandam e desmandam no país … poderia citar mais um tanto de motivos pelos quais não podemos comemorar independência nenhuma!

Como eu havia escrito nesta mesma data, no ano passado, “o certo é que hoje somos dependentes da nossa própria ignorância, da nossa própria passividade e das nossas raízes colonialistas que nos tornaram um povo inculto, sem tradições e acomodado”.

Enquanto não houver consciência da nossa força enquanto povo, não haverá independência, não haverá liberdade e nem futuro!

A mentira também é uma arma de destruição em massa!

Até quando, meu Brasil?

By Joe.

Consciência ou morte!

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , on 07/09/2009 by Joe

BrasilMais um 7 de Setembro e comemorações pipocam por todo território nacional. Demonstrações de civismo e patriotismo por parte de uma pequena parte da população que comparece aos desfiles militares para aplaudir aqueles que nos impuseram os anos mais negros de nossa história.

Interessante é a constatação que essa pequena parte da população é justamente aquela que mais sofre com as consequências dessa ditadura militar e os efeitos econômicos que ela provocou ao país com o seu “milagre” brasileiro!

Mas, para não ser totalmente injusto com o militares, vamos voltar alguns anos no tempo, rever como tudo isso começou e entender melhor essa farsa da independência comemorada no 7 de Setembro e porque o nosso Brasil nunca se tornou independente.

Em 1799 Napoleão chegou ao poder na França, após um golpe militar, e acabou arrastando grande parte da Europa à guerra com suas invasões e desejos de conquistas. Sua intenção era tornar a França a maior potência mundial. Em 1810 ele já havia conquistado toda a Europa Ocidental e parte da Oriental, exceto a Inglaterra, que resistia bravamente.

Portugal era um grande país naquela época, mas com um povo fraco e inculto. Seu rei, D. João VI, ante a ameaça que Napoleão estava prestes a lhe impor, resolveu fugir para o Brasil. Transformou o  nosso país em Reino Unido a Portugal, devido ao nepotismo que o levou a agradar a Grã-Bretanha, em decorrência do Bloqueio Continental imposto por Napoleão. Assim, Portugal e Inglaterra fizeram um acordo na calada da noite: D. João, para salvar a dinastia de Bragança, chegaria com toda sua corte ao Brasil, sob a proteção inglesa, mas teria que abrir os portos brasileiros, que serviriam de ancoradouro aos interesses da Inglaterra. E o Brasil tornou-se, assim, uma laranja dividida ao meio.

Desta forma, a abertura dos nossos portos às “nações amigas” (leia-se Inglaterra) propiciou aos ingleses todo tipo de negociações e negociatas. D. João VI fundou o Banco do Brasil para guardar todas as riquezas que adviram dessas negociações; o nosso país foi explorado e muitas riquezas naturais foram vendidas ou “subtraídas” em nome da proteção que a corte portugesa recebia da Inglaterra.

Enquanto isso, lá na Europa, Napoleão e seu exército cometiam atrocidades absurdas contra o povo português, matando, pilhando, violando e roubando bens particulares, arte sacra e tudo que era de valor.

Com a ajuda dos ingleses, porém, o povo e os militares portugueses começaram a reagir e venceram os exércitos franceses. Em 1810, finalmente, estes foram definitivamente expulsos e D. João VI pode voltar à Portugal, levando tudo que havia nos cofres do Banco do Brasil. Por aqui ficou seu filho, como garantia do seu domínio e já com a intenção de recolonizar o Reino Unido.

Sem dinheiro e sem nada, D. Pedro resolveu que era hora de declarar a independência do Brasil, independência essa que saiu no grito, literalmente falando, sem a participação do povo brasileiro (aliás, característica marcante na nossa história). Desta forma, “independentes” e sem dinheiro, inauguramos aquilo que até hoje conhecemos como dívida externa, através de empréstimos estrangeiros, autorizados pelo Visconde e Marquês de Maricá.

Ahh … e ainda tivemos que pagar dois milhões de libras esterlinas, como indenização ao governo português, para que ele reconhecesse a nossa independência. Depois de todas as negociatas e fraudes que realizaram por aqui, acredito que eles é que deveriam ter nos indenizado! Declarada a independência política, passamos a dependentes econômicos!

E de lá para cá pouca coisa mudou. Cada vez mais fomos nos tornando dependentes de capitais estrangeiros, nossa dívida externa se tornou uma dívida eterna e o que vemos no nosso país hoje é o predomínio da miséria, da violência, da bandalheira e da falta de vontade política dos nossos “políticos” em resolver os problemas de um povo sem cultura, sem acesso a um sistema de saúde decente, e com um alto índice de desemprego.

Continuamos sendo um “gigante pela própria natureza”, pelas riquezas naturais, pela sua extensão territorial, com recursos de grande valor econômico. Porém, o gigante é mantido anestesidado em “berço esplêndido” pela má vontade, pela má intenção e pela ganância.

Enquanto o país continuar sendo devedor, continuará sendo dependente, escravo. Enquanto o nosso povo continuar dormindo junto com o gigante, votando errado, mantendo no poder os mesmos mal-intencionados de sempre, o nosso país continuará sendo “iluminado ao sol do terceiro mundo”.

Frente a esse quadro, a pergunta que não quer calar é: do “brado retumbante às margens plácidas do Ipiranga”, o que sobrou? Independência ou a morte? O certo é que hoje somos dependentes da nossa própria ignorância, da nossa própria passividade e das nossas raízes colonialistas que nos tornaram um povo inculto, sem tradições e acomodado.

Quando o povo entrará para a história como parte ativa de uma revolução, de uma mudança, mesmo que não haja necessidade de pegar em armas? Um rápido olhar ao quadro de Pedro Américo, “Independência ou Morte”, e Pedro Américo - Independência ou Morteveremos que não há a participação do povo. Apenas um bando de cavalos alvoroçados e um homem com sua espada erguida. Aonde está o povo?

Só nos resta uma condição para mudarmos, mesmo que lentamente, através de algumas gerações, esse quadro triste e sem perspectivas: a consciência da nossa força como povo, como cidadãos, como gente. Ou é a consciência … ou é a morte!

By Joe.

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