Arquivo para Impotência

Sinto vergonha de mim

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/10/2014 by Joe

Sinto vergonha de mim

Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…

Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto” (Rui Barbosa).

By Cleide Canton, texto erroneamente atribuído a Ruy Barbosa. De Ruy Barbosa é apenas a citação final, colocada entre aspas, no original.

Poder

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/01/2013 by Joe

Poder interno

Há um poder enorme dentro de você e, na medida que você se tornar consciente da verdade de quem você realmente é, esse poder vai aumentar!

Você é o criador, não a coisa criada. Você é o grande responsável pela sua própria vida. Quando você entender isto, terá condições de criar os recursos necessários para a sua vida. Todos os recursos!

O contato com seu próprio poder surge do reconhecimento de que você é a causa do seu modo de vida. Entende isso? Em algum momento de sua vida, certamente você sentiu o grande poder que você tem. É só analisar e ver que, se chegou até aqui, você é um grande vencedor, um merecedor, certo? Crie você mesmo condições para obter qualquer recurso que mais precisa para continuar a sua vida!

Nada de dar espaço para sentimentos de impotência, despreparo e de desamparo, tá? E quando se sentir assim, lembre das conquistas, dos desafios que venceu. Lembre-se de que tem um Pai! E assuma totalmente as suas responsabilidades pelo seu viver!

Admita que ninguém pode oprimi-lo a não ser que você consinta! Portanto, valorize-se mais, aceite-se mais, ame-se mais! E mesmo quando estiver rodeado de negatividade, lembre-se que você dispõe do poder de programar a sua mente no sentido de tão somente captar o bem. Só o bem!

Torne-se um instrumento para o bem! Deixe que o Universo opere através de você! Talvez a sua missão de vida seja exatamente essa, viu?

Tenha sempre em mente que você tem capacidade de criar o seu próprio caminho! E tem mais: a divindade que há em você é a sua força! Procure ser positivo, autoconfiante e otimista! Transforme-se no próprio criador de sua vida e do seu mundo, tá?

“Pode quem acha que pode. E não pode quem acha que não pode.”

By Luis Carlos Mazzini.

Aprendendo a “só ser”

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 26/03/2012 by Joe

Ecoa na minha cabeça a voz vibrante de Alceu Valença cantando o refrão:

“A solidão é fera, a solidão devora/ É amiga da noite, prima-irmã do tempo/ E faz nossos relógios caminharem lentos/ Causando descompasso no meu coração…”

De fato, quando se está desesperadamente só, o tempo custa a passar. As noites são intermináveis e, em geral, velamos por elas como se, ao encará-las, acelerássemos o relógio, trazendo a luz do novo dia e renovando as esperanças.

Dor de solidão é visceral porque nenhum sentimento é experimentado tão intimamente. Medo, raiva, amor, alegria quase sempre são exteriorizados e compartilhados.

Abandono, impotência e amargura ficam corroendo os solitários, arrastando-os ao fundo do poço como uma âncora da qual não se pode libertar.

Que caminhos nos conduzem à solidão?

Em muitos casos, “estar sozinho” não é sinônimo de “ser solitário”. E há muita gente que experimenta, a contragosto, esse sentimento, mesmo estando acompanhada…

Há dois tipos básicos de solidão:

O primeiro é fruto de carências e do sentimento de abandono desenvolvido na infância, que reflete a história pessoal do indivíduo, o modelo de mundo criado a partir das experiências do seu passado.

O segundo é resultante de um processo de diferenciação do ser humano: quanto mais elevado o seu nível de consciência e compreensão, maior a dificuldade de encontrar interlocutores para partilhar ideias e expectativas. Apesar de todos os seus conhecimentos, esse indivíduo se vê, aos poucos, “falando com as paredes” e vai se fechando.

Pode chegar ao extremo de tentar refrear seu desenvolvimento ou até mesmo regredir, para novamente se integrar à massa dos “simples mortais”. Tentativas assim, em geral, resultam inúteis.

Esse tipo de solitário precisa entender que pessoas diferenciadas existem em menor número mesmo.

O remédio é persistir na procura e fluir com o tempo…

By Regina M. Azevedo.

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