Descobri porque muita gente se recusa a ouvir a verdade: elas não desejam que suas ilusões sejam destruídas!
By Friedrich Nietzsche.
Descobri porque muita gente se recusa a ouvir a verdade: elas não desejam que suas ilusões sejam destruídas!
By Friedrich Nietzsche.
A nossa mente original é um microcosmos onde tudo que existe está ali registrado. Trazemos toda a história do Universo em nossos neurônios como uma grande biblioteca, disponível para qualquer consulta.
Um determinado trecho do livro “Ilusões”, de Richard Bach, diz assim:
“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você”.
Portanto, tudo já está em nossa mente, nossa HD com capacidade ilimitada, inclusive as coisas que, por padrão, classificamos como ruins ou não aceitáveis. Mas estão lá!
Cabe a nós, através das vivências e experiências, saber quais arquivos acessar e qual uso fazer deles!
By Joemir Rosa.
Quando se encontra, finalmente, o verdadeiro amor!
Muito foi preciso para que eu chegasse à esta confissão.
E agora confesso.
Quero dizer que você eu amo. Amo mais do que tudo. Amo com todos os seus defeitos, e eu posso dizer que já conheço cada um deles. Amo seu corpo com todas as suas imperfeições. Amo você a cada dia um pouco mais, mesmo que com isso você envelheça. Porque amo quem você é por dentro. Amo sua alma, seu jeito de acreditar nas coisas. Amo sua loucura declarada, sua paixão pela vida e sua vontade de amar, ainda que tenha quebrado a cara tantas vezes.
Amo você com toda essa sua história escondida, desde os tempos de infância até os últimos anos, sobre os quais você não gosta de falar. Amo você, mesmo quando se magoa com a falta de reciprocidade de seus amores, de suas iludidas paixões. Amo essa sua vontade compulsiva de falar; de se abrir, por palavras faladas ou escritas. Amo você assim.
Aprendi a amar você aos poucos, mesmo quando outros não o fizeram como você esperava. Entendi que outros não amaram você, porque simplesmente não puderam compreender a sua essência. Talvez nem tenham visto, quem você é de verdade. E mesmo assim eles tiveram o seu amor. Demorei a compreender e aceitar você. Com todos os males que você carrega, e ainda que sejam muitos, percebi que com meu amor, seus fardos ficaram mais leves.
Desde que amei você, seu sorriso ficou mais largo e constante. Seus risos subiram de tom e até seu corpo se tornou mais suave, com mais gingado.
Apesar de todas as suas dores, vejo em você uma força que guia seus passos sempre para frente. Uma força que não sei de onde vem, mas que me inspira e contagia.
Apesar dos seus dias ruins, nos quais você se pergunta “Afinal, pra que isso tudo? Quando é que tudo isso vai acabar?”, vejo no fundo uma esperança no viver que parece não ter fim.
Vou viver ao seu lado até o fim de meus dias. Decidi ser fiel à você, à todos os seus desejos e loucuras, ainda que uma sociedade inteira condene seu jeito de ser. Assinarei embaixo de cada atitude sua, de cada palavra e até de cada insanidade.
Vou com você buscar outros amores, outras paixões, desde que não se traia. Conte comigo. De você aceitarei tudo: seus momentos de fraqueza e de tristeza; você pode. Mas não vou admitir que se traia novamente, tentando ser o que não é. Quero ver você satisfazendo seus próprios desejos.
Quero viver a alegria de ser você, com todas as dores que isso possa representar.
Gosto de quando olha pro passado e tenta entender cada episódio de sua vida como um aprendizado, como em sua cabeça tudo faz sentido e, cedo ou tarde, tudo se encaixa. Mas gosto mais ainda de como olha pro futuro, dando espaço ao seu presente, de ser o que quer que seja. Gosto do seu desprendimento, da sua energia e vontade de mudança, do seu ritmo, que varia de acordo com a dança de sua vida.
Amar você foi a melhor coisa que já fiz. Me desculpe, por todo mal que já causei com a falta do meu amor. Me perdoe pelas vezes em que não aceitei você, causando tão intensa dor. Perdão quando não deixei você sofrer o que precisava e teve que prender o choro. E mesmo assim você derrubou suas lágrimas incontidas. Me desculpe por toda falta de amor e pelos falsos e poucos amores. Você merecia mais, eu sei. Agora eu entendo tudo muito melhor.
Você precisava de mim e de todo meu amor, que agora é todo seu. E sempre será.
De mim, pra mim mesma!
By Carolina Vila Nova, escritora: “Minha Vida na Alemanha”, “A Dor de Joana”, “Carolina Nua”, “Carolina Nua Outra Vez”, “Vamos Vida, Me Surpreenda!” todos disponíveis na Amazon (www.amazon.com.br).
Quando a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem dela. Esta imagem tem a ver com o que ela é de verdade, tem a ver com as nossas expectativas e tem muito a ver com o que ela “vende” de si mesma. É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos.
Se esta pessoa for bem parecida com a imagem que projetou em nós, desfazer-se deste amor, mais tarde, não será tão penoso. Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. No final, sobreviverão as boas lembranças. Mas se esta pessoa “inventou” um personagem e você caiu na arapuca, aí, somado à dor da separação, virá um processo mais lento e sofrido: a de desconstrução daquela pessoa que você achou que era real.
Desconstruindo Fulana, desconstruindo Sicrano, desconstruindo Beltrano… Milhares de pessoas estão vivendo seus dias aparentemente numa boa, mas por dentro estão desconstruindo ilusões, tudo porque se apaixonaram por uma fraude, não por alguém autêntico.
Ok, é natural que, numa aproximação, a gente “venda” mais nossas qualidades que os nossos defeitos. Ninguém vai iniciar uma história dizendo: muito prazer, eu sou arrogante, preguiçoso e cleptomaníaco. Nada disso, é a hora de fazer charme. Mas isso é no começo. Uma vez o romance engatado, aí as defesas são postas de lado e a gente mostra quem realmente é, nossas gracinhas e nossas imperfeições. Isso se formos honestos. Os desonestos do amor são aqueles que fabricam ideias e atitudes, até que um dia cansam da brincadeira, deixam cair a máscara e o outro fica ali, atônito.
Quem se apaixonou por um falsário, tem que desconstruí-lo para se desapaixonar. É um sufoco. Exige que você reconheça que foi seduzido por uma fantasia, que você é capaz de se deixar confundir, que o seu desejo de amar é mais forte do que sua astúcia. Significa encarar que alguém por quem você dedicou um sentimento nobre e verdadeiro não chegou a existir, tudo não passou de uma representação – e olha, talvez até não tenha sido por mal, pode ser que esta pessoa nem conheça a si mesma, por isso ela se inventa.
A gente resiste muito a aceitar que alguém que amamos não é, e nem nunca foi, especial. Que sorte quando a gente sabe com quem está lidando: mesmo que venha a desamá-lo um dia, tudo o que foi construído se manterá de pé.
By Martha Medeiros.
As perdas são partes da vida. E elas são necessárias porque, para crescer temos de perder, não só pela morte, mas também por abandono ou pela desistência. Em qualquer idade, perder é difícil e doloroso, mas só através de nossas perdas nos tornamos seres humanos plenamente desenvolvidos.
As pessoas que somos e a vida que vivemos são determinadas, de uma forma ou de outra, pelas nossas experiências de perda. Esta compreensão ajuda a ampliar o campo de nossas escolhas e possibilidades.
Todos nós, em princípio, lutamos contra as perdas, mas as perdas são universais, inexoráveis e muito abrangentes em nossas vidas. E nossas perdas incluem não apenas separações e abandonos, mas também a perda consciente ou inconsciente, de sonhos românticos, ilusões de segurança, expectativas irreais e outras.
As perdas que enfrentamos ao longo da vida, e das quais não podemos fugir são:
– que o amor de nossos pais não é só nosso.
– que nossos pais vão nos deixar, e que nós vamos deixá-los.
– que por mais sábio, belo e encantador que alguém seja, ninguém tem assegurado casar e ” ser feliz para sempre”.
– que temos de aceitar – em nós mesmos e nos outros – um misto de amor e ódio, de bem e de mal.
– que tudo nesta vida é implacavelmente efêmero.
– que estamos neste mundo essencialmente por nossa conta.
– que somos completamente incapazes de oferecer a nós mesmos ou aos que amamos, qualquer forma de proteção contra a dor e contra as perdas necessárias.
– que nossas opções são limitadas pela nossa anatomia e pelo nosso potencial.
– que nossas ações são influenciadas pelo sentimento de culpa incutido em nós pela educação que recebemos.
Examinar estas perdas permitem aceitar e modelar melhor os fatos da nossa vida. Começar a perceber como nossas perdas moldaram e moldam nossas vidas pode ser o começo de uma vida mais promissora e feliz!
Desconheço a autoria.
Ninguém pode ser bom em tudo. Ao longo de nossa história são inúmeras as situações que, se mal digeridas, acabam gerando em nós um sentimento de inferioridade. São dores, desamores, rejeições, incompreensões, entre outras realidades, que acabam nos marcando negativamente e nos impedindo de ser aquilo que verdadeiramente somos.
Infelizmente, em virtude da ausência de autoconhecimento e do péssimo hábito de se comparar aos outros, muitas vezes, o coração se torna refém do medo e escravo do sentimento de inferioridade. Existem momentos na vida nos quais nos sentimos fracos e inferiorizados, e é natural que isso aconteça. Porém, precisamos aprender a trabalhar tais sentimentos em nós e as consequências que estes imprimem em nosso interior.
Para bem enfrentarmos nossos complexos, precisamos saber quem de fato somos nós, pois necessitamos nos conhecer em profundidade, libertando-nos assim das máscaras e ilusões. Precisamos compreender como funciona nosso coração, para que possamos investir em nossas limitações, procurando superá-las, e cultivar nossas virtudes, buscando aperfeiçoá-las.
Ninguém pode ser bom em tudo, e quem não se assume em sua verdade de “fraqueza, e também, virtude”, correrá o risco de viver constantemente aprisionado em um labirinto interior, encontrando-se com sentimentos e dores que não consegue nomear nem compreender.
As máscaras nos ausentam de nós, ausentando-nos da própria vida, pois, quando vivemos uma superficial ilusão a respeito de nós mesmos, não conseguimos caminhar nem progredir em virtude de não termos aquilo que realmente somos por alicerce.
Quem se conhece compreende que está em construção e consegue ter paciência consigo, não se sentindo inferior diante das virtudes alheias. Dessa forma, também consegue buscar pacientemente, e com ternura, o alvorecer das próprias virtudes.
É sabedoria ter humildade e paciência para se trabalhar. Quem não se ilude a respeito de si, consegue ter a humildade de reconhecer as virtudes dos outros e as fraquezas que lhe são próprias. Quem assim age não se condena a ser o “melhor em tudo”, pois, acaba aprendendo a lidar com as próprias imperfeições, sem se julgar inferior.
Todos temos limites e estamos nos construindo à medida que vivemos; por isso, o brilho dos outros não ofusca o que somos, mas, ao contrário, ilumina-nos na descoberta de nossa essência e lugar. Existem realidades nas quais não somos bons, e existem outras nas quais nos destacamos. Precisamos aprender a investir em nosso positivo e em nossas qualidades, para que, a partir delas, possamos superar nossas fragilidades.
Não somos menores que ninguém, somos o que somos: únicos, amados e capazes de amar. Somos seres de superação, seres que têm um imenso céu para brilhar, e que, em virtude disso, não precisam apagar estrela alguma para que a sua luz se faça real.
Somos cada qual com suas belezas e ausências, um universo onde a felicidade é sempre uma possibilidade real. Na medida em que formos assumindo nossa verdade e encarando de “cabeça erguida” nossa história e aquilo que somos, mais conseguiremos conquistar o território que somos nós, sem nos compararmos nem nos julgarmos inferiores a ninguém.
Assumamos nosso lugar e valor, e assim construamos, com a força e graça de Deus, nossa vitória e liberdade.
By Padre Adriano Zandoná.
Livro: A Travessia
By William P. Young
Editora Arqueiro
Se você leu e gostou de “A Cabana“, de William P. Young, garanto que esta obra também vai tocar seu coração! Não se trata de uma continuação daquele primeiro, embora siga o mesmo gênero e estilo.
“A Travessia” é uma história sobre as escolhas que fazemos e a maneira imprevisível como elas afetam não só a nossa vida, mas também o coração e o mundo das pessoas à nossa volta. É sobre sermos convidados pelas circunstâncias a examinar quem somos e, talvez, a abraçar as escolhas que fizemos e suas consequências – em vez de fugir delas.
O extraordinário se esconde nas coisas mais simples, mas a maioria das pessoas está ocupada demais perseguindo ou alcançando o sucesso, sem se preocupar com o alto preço que terá de pagar, sacrificando os relacionamentos e aquilo que realmente importa em nome de ilusões.
Anthony Spencer, um multimilionário egocêntrico, tem um derrame cerebral que o deixa em coma. Quando “acorda”, ele se vê em um mundo surreal habitado por um estranho, que descobre ser Jesus, e por uma idosa que é o Espírito Santo.
À sua frente se descortina uma paisagem que lhe revela toda a mágoa e a tristeza de sua vida terrena. Jamais poderia ter imaginado tamanho horror. Debatendo-se contra um sofrimento emocional insuportável, ele implora por uma segunda chance.
Sua prece é ouvida e ele é enviado de volta à Terra, onde viverá uma experiência de profunda comunhão com uma série de pessoas e terá a oportunidade de reexaminar a própria vida. Nessa jornada, precisará “enxergar” através dos olhos dos outros e conhecer suas visões de mundo, suas esperanças, seus medos e seus desafios.
Na busca de redenção, Tony deverá usar um poder que lhe foi concedido: o de curar uma pessoa. Será que ele terá coragem de fazer a escolha certa?
Como “A Cabana”, espero que “A Travessia” toque o que existe de mais profundo em você, que o incentive a ter conversas sinceras sobre a vida, Deus e o amor. E que consiga curar parte do que este mundo e as circunstâncias possam ter danificado no precioso milagre que é a sua alma. Vamos torcer juntos para que sim (William P. Young).
By Joemir Rosa.