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Hormônio da felicidade

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Hormônio da felicidade

Sabe quando o dia não poderia estar mais estressante e tudo que você espera é chegar logo em casa e comer uma barra inteira de chocolate enquanto assiste à novela? Você não é a única. O chocolate é um dos alimentos que ajuda a liberar endorfina, neuro-hormônio associado à sensação de prazer e bem-estar. O problema é que chocolate engorda e não podemos recorrer a ele sempre que precisarmos de uma dose extra de bom humor.

Quando estamos bem, e relaxados, com mais disposição e menos ansiosos, pode colocar toda a culpa na endorfina. Ela é produzida pela hipófise, assim como a adrenalina e o cortisol, e tem como principais funções dar a sensação de prazer, de euforia e de analgesia. A grande vantagem é que nós mesmos podemos produzir essas sensações boas com atividades bastante simples.

Agora a má notícia para os preguiçosos de plantão: a produção de endorfina está diretamente ligada à prática de atividades físicas. Basicamente, esse hormônio é produzido com atividade aeróbica, caminhada rápida ou corrida de 30 minutos. Se a pessoa faz meia hora de exercícios diários, a endorfina se mantém circulando por cerca de duas horas. Se participa de uma maratona, a endorfina se mantém elevada por 72 horas, o que são três dias de bem-estar.

Estudos mostram que esse hormônio melhora a memória e o sistema imunológico (você fica mais resistente à doenças e infecções), remove os radicais livres (tem efeito antienvelhecimento), melhora a concentração, o humor, a resistência, a disposição física e mental, além de ter efeito analgésico e aliviar dores.

Por garantir todas as sensações ligadas ao prazer e ao bem-estar, a endorfina ainda é utilizada por médicos para tratar doenças, como a depressão. Esse hormônio auxilia muito, não só contra a depressão, mas para tratar a ansiedade também. Além da medicação, é fortemente recomendável a prática de atividades aeróbicas. Como a pessoa que sofre de depressão não tem o ânimo para sair de casa, é preciso insistir para que comece uma atividade. Vai com preguiça, vai com raiva, mas tem que ir. Assim que a endorfina começa a ser liberada, com apenas meia hora de exercícios, ela sente os efeitos e já relaxa.

Além da prática de atividades físicas, existem algumas outras maneiras de estimular a hipófise a trabalhar na liberação da endorfina. Veja abaixo uma lista com sete outras maneiras de estimular seu próprio corpo a produzir alegria e felicidade:

1. Deliciar-se com chocolate
Muitas pessoas, especialmente as mulheres, associam muito o chocolate à sensação de bem-estar. Isso acontece porque ele estimula a liberação de endorfina pela hipófise. No entanto, não é tão eficiente quanto a atividade física, além de engordar.

2. Apimentar
A pimenta tem um componente chamado capsaicina, que é utilizado até em pomadas, e que tem o poder de aliviar a dor. Isso acontece porque ele estimula a liberação da endorfina. Usar pimenta na alimentação melhora o humor, a imunidade e acelera o metabolismo. É um alimento muito bom.

3. Abusar das agulhas
A acupuntura ajuda a aumentar a produção de endorfina. As agulhas são colocadas nos terminais nervosos, gerando um impulso que faz com que a hipófise libere endorfina. Depois da prática de atividades aeróbicas, diria que a acupuntura vem em segundo lugar na eficiência.

4. Sexo
O orgasmo é maravilhoso! Além de estar associado à prática de alguma atividade aeróbica, o excitamento que o precede também estimula a liberação do hormônio. Aliás, esse excitamento é o mesmo de quando se está torcendo em um jogo de futebol e seu time faz um gol.

5. Ouvir música
Se for uma música que você goste, ela também ajuda na liberação da endorfina. Mas só se for uma canção que se goste muito ou que relembre momentos agradáveis.

6. Rir é sempre o melhor remédio.
Não é dar uma risadinha, é rir com gosto, gargalhar mesmo. Mas as pessoas parecem envergonhadas de dar uma boa gargalhada. Disfarçam, colocam a mão na boca, ficam vermelhas, eu não entendo isso. Uma vez ouvi alguém dizer: “ria muito, mas gargalhe sem vergonha”. É exatamente isso que precisamos. Uma boa comédia no teatro ajuda as pessoas gargalhar junto com todos!

7. Ver um filme de terror
É estranho, mas eu só consigo explicar isso da seguinte maneira: a hipófise, glândula que produz a endorfina, também produz a adrenalina, hormônio que geralmente é liberado quando nos preparamos para fazer um grande esforço físico ou estamos com medo. Provavelmente, quando liberamos adrenalina, liberamos um pouco de endorfina também.

By Joemir Rosa com base em textos científicos.

A influência das emoções na saúde

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Emoções e estados de saúde

Complementando o post de ontem – e ainda a respeito de uma matéria que escrevi há algum tempo sobre o efeito das emoções em nosso corpo físico, o que deu origem à psiconeuroimunoendocrinologia – vejo que a ciência está cada vez se aproximando mais desta verdade que já sabemos há muito tempo: “somos o que pensamos”!

O texto abaixo faz parte de uma palestra realizada pela psicóloga Paula Freitas num Encontro Municipal do Idoso. Tomara que as pessoas acordem para o assunto e comecem a educar seus filhos mostrando a eles o quanto as emoções são importantes para a saúde mental e física!

By Joemir Rosa.

“Quando a boca cala, o corpo fala; quando a boca fala, o corpo sara!”

Muitas são as músicas que nos falam sobre as emoções. Pixinguinha compôs uma música romântica chamada Carinhoso, onde diz: “Meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê…

E o que sentimos quando estamos apaixonados? Geralmente o coração acelera, suamos frio, sentimos arrepios e as pernas bambas…

E quando sentimos medo? As principais reações físicas são: frio na barriga, coração acelerado, tremores, etc.

Então, quer dizer que quando sentimos algo, o nosso corpo reage?

É verdade. O nosso corpo reage a cada sentimento, emoção ou pensamento. Por exemplo, quando nos deparamos com uma situação de perigo, sentimos medo. Este medo é importante para que possamos nos proteger/reagir frente a esse perigo. Após a visão do estímulo, a informação é enviada ao cérebro, que prepara o nosso corpo para lutar ou fugir. O corpo acelera, fica mais atento e alerta.

Estudos da nova ciência de neurocardiologia mostram que o coração não é somente uma bomba mecânica, mas um sofisticado sistema para receber e processar informações. O coração envia muitas mensagens ao cérebro. Desta forma, estados emocionais negativos como raiva ou frustração geram ondas eletromagnéticas totalmente caóticas no coração (como se estivéssemos pisando no freio e no acelerador ao mesmo tempo). Esse estado de batimentos desordenados (chamado de incoerência cardíaca) está ligado às doenças cardíacas, ao envelhecimento precoce, ao câncer e à morte prematura.

Já sentimentos de amor e gratidão estimulam um batimento cardíaco “coerente”, pois a secreção do cortisol (hormônio do estresse) diminui e a depressão, a hipertensão e a insônia são reduzidas. Neste estado, o sistema imunológico se fortalece e a clareza mental aumenta (ref: Susan Andrews, em “O Círculo do amor”, Instituto Visão Futuro, 2006, p.11).

Portanto, concluímos que emoções positivas harmonizam a mente e influenciam no batimento cardíaco. Da mesma forma, emoções e pensamentos negativos aceleram o batimento cardíaco, provocando o surgimento de doenças cardíacas.

As doenças podem ter uma origem genética, podem ser causadas ou agravadas de acordo com os hábitos alimentares, com o estilo de vida da pessoa, entre outros fatores. Entretanto, também existe uma estreita relação das doenças com as emoções e sentimentos. Por isso, precisamos compreender a doença numa perspectiva biológica, mas também numa perspectiva simbólica. A fisiologia do órgão está ligada ao psicológico. Muitas são as pesquisas e os estudos sobre o assunto.

Sentimentos de vulnerabilidade, ansiedade, baixa autoestima, solidão ou um domínio insatisfatório da vida profissional ou familiar podem repercutir consideravelmente sobre a saúde. Por isso, é importante cuidarmos de nós mesmos através da medicina (consultas, exames, medicamentos, etc.), mas também devemos nos cuidar emocionalmente, através de outras formas (lazer, grupos de reflexão, escuta profissional, etc.).

Convido, então, você a fazer algumas reflexões:

– O que você tem feito com suas emoções? Tem colocado pra fora o que sente ou tem guardado só para si?

– Você tem “ouvido” seu corpo? Tem prestado atenção nele?

Como diz o ditado popular:

“Quando a boca cala, o corpo fala; quando a boca fala, o corpo sara!”.

Então, é preciso falar com a boca, pra não falarmos através de insônia, depressão, hipertensão, etc.

Num mundo onde somos tão cobrados e que acabamos funcionado como máquinas, as emoções nos lembram que temos sentimentos, sensações, que somos gente! São os nossos afetos que dão colorido especial às nossas vidas.

Cuidando do corpo e da mente podemos viver a felicidade, apesar das dores… e as conquistas, apesar dos obstáculos!

By Paula Freitas, psicóloga, professora universitária e terapeuta comunitária em formação. Este texto faz parte de uma palestra realizada por ela e pela psicóloga Amanda, no IV Encontro Municipal do Idoso, em Barra do Piraí (Setembro de 2007).

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