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Um Feliz Natal de gratidão!

Posted in Inspiração, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/12/2014 by Joe

Feliz Natal de gratidão

Senhor,

Se um dia eu estiver “cheio da vida”, com vontade de sumir, de morrer, insatisfeito comigo e com o mundo em torno de mim…

Pergunta-me se eu quero trocar a luz pelas trevas…

Pergunta-me se eu quero trocar a mesa posta pelos restos que tantos vêm buscar no lixo…

Se quero trocar meus pés por uma cadeira de rodas…

Se quero trocar minha voz pela linguagem dos gestos…

Se quero trocar o mundo dos sons pelo silêncio dos que nada ouvem…

Se quero trocar o jornal que leio e jogo no lixo pela miséria dos que vão buscá-lo para fazer dele o cobertor…

Se quero trocar minha saúde pelas enfermidades de tanta gente…

Pergunta-me até quando não reconhecerei tuas bênçãos, a fim de fazer de minha vida um hino de louvor e gratidão e dizer todos os dias, do fundo do meu coração:

Obrigado, Senhor, por mais um dia!

Agradeço e desejo a todos um Natal de paz, harmonia, alegrias e felicidade!

By Joemir Rosa.

Sinto vergonha de mim

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/10/2014 by Joe

Sinto vergonha de mim

Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…

Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto” (Rui Barbosa).

By Cleide Canton, texto erroneamente atribuído a Ruy Barbosa. De Ruy Barbosa é apenas a citação final, colocada entre aspas, no original.

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