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Coisas da nossa língua – 2

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Coisas da nossa língua 2

Dando continuidade à expressões que utilizamos em nosso dia-a-dia (veja aqui a primeira parte desta matéria), trazemos mais algumas explicações quanto à origem das mesmas.

1. Jurar de pés juntos:

“Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu”! A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresia tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

2. Motorista barbeiro:

“Nossa, que cara mais barbeiro”! No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão “coisa de barbeiro”. Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

3. Tirar o cavalo da chuva:

“Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje”! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

4. Dar com os burros n’água:

A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

5. Guardar a sete chaves:

No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

6. OK:

A expressão inglesa “OK” (okay), que é mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa “0 killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo “OK”.

7. Onde Judas perdeu as botas:

Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

8. Pensando na morte da bezerra:

A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

9. O pior cego é o que não quer ver:

Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

10. Andando à toa:

Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.

11. Nhen-nhen-nhem:

Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer “nhen-nhen-nhen”.

12. Vai tomar banho:

Em “Casa Grande & Senzala”, Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio , além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem “tomar banho”.

13. Eles que são brancos que se entendam:

Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português… O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: “Vocês que são pardos que se entendam “. O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de D. Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, D. Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, D. Luís se explicou: “Nós somos brancos, cá nos entendemos”.

14. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura:

Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio (43 a.C. – 18 d.C), autor de célebres livros como “A arte de amar” e “Metamorfoses”, que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: “A água mole cava a pedra dura”. É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase para que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros.

By Joemir Rosa.

Camarão na moranga

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 29/06/2013 by Joe

Camarão na moranga

O camarão na moranga é um prato típico da culinária litorânea brasileira, servido e preparado com uma abóbora do tipo moranga, recheada com camarão e requeijão.

Para entender a história desse prato, vamos primeiro conhecer um pouco do local que deu origem a essa receita tão especial.

Em Ubatuba fica localizada a Ilha Anchieta, a 2ª maior ilha do Litoral Norte paulista, com 828 hectares de exuberante Mata Atlântica em meio a montanhas e praias de águas cristalinas.

O local abrigou, na década de 1930, um presídio político que foi desativado após uma grande rebelião. As ruínas do presídio que ali funcionou de 1904 a 1955, hoje são um grande atrativo turístico para quem visita a Ilha.

Enquanto esteve em funcionamento, mais especificamente no ano de 1945, o presídio recebeu um grupo de presos políticos japoneses. E como é da cultura oriental, esse grupo era bastante dedicado ao trabalho em atividades agrícolas, e assim deram início ao cultivo de legumes e verduras na Ilha Anchieta.

Acredita-se que, de tanto andarem descalços e comer peixe cru, aliada à falta de higiene que era muito comum nos presídios da época, acabaram adquirindo várias doenças, entre elas a esquistossomose, conhecida como “barriga d’água”, que é uma infecção por parasitas, muito comum entre pessoas que trabalham no campo.

Um médico local sugeriu que tomassem remédios tradicionais, mas o grupo não aceitou e passaram a plantar abóboras, pois de suas sementes era obtido um poderoso vermífugo e o problema acabou sendo resolvido.

A novidade fez tanto sucesso que os moradores do continente começaram a comprar as abóboras plantadas na ilha e torrar as sementes para comer e curar suas moléstias também.

Ocorreu que, durante uma das travessias da ilha para o continente, uma das abóboras caiu no mar e afundou rapidamente pois havia um furo no lugar do talo. Passadas algumas semanas o fruto reapareceu cerca de 5 km de onde havia afundado, e uma senhora que tinha um restaurante na praia da enseada encontrou o fruto e não pensou duas vezes, colocou a abóbora inteira para ser fervida.

Ao abrir a tal abóbora, descobriu que dentro tinha mais de dois quilos de camarão sete-barbas. Vendo aquilo, e como boa cozinheira que era, teve a brilhante ideia de retirar as sementes e adicionar cheiro-verde, folha de coentro, tomate, alho e cebola.

Estava criado mais um prato típico da culinária caiçara: “Camarão na Moranga”, prato este que passou a fazer parte do cardápio de muitos restaurantes litorâneos espalhados pelo Brasil.

Camarão na moranga

Ingredientes

1 moranga média
1 kg de camarão pequeno limpo
3 camarões grandes com rabo para decorar o prato
4 limões
pimenta a gosto
sal a gosto
100 ml de azeite de dendê
azeite comum
3 tomates
1 cebola média
4 dentes de alho
salsinha picada
cebolinha picada
200 g de creme de leite
250 g de requeijão ou catupiry cremoso
100 g de queijo parmesão ralado

Modo de preparo

Esprema os limões e tempere os camarões juntamente com pimenta e sal a gosto, deixando no tempero por aproximadamente 30 minutos. Não jogue fora esse tempero, pois será usado para temperar os 3 camarões grandes.

Abra uma tampa na moranga, retire todas as sementes, pincele com azeite por dentro e por fora, coloque água quente dentro (mais ou menos até a metade), cubra com papel-alumínio e leve ao forno pré-aquecido até que fique macia.

Enquanto a moranga está no forno, refogue a cebola e o alho no azeite de dendê em uma panela grande. Em seguida coloque os tomates e refogue um pouco mais. Acrescente os camarões, o requeijão e cozinhe por 3 minutos no máximo, para que não fiquem duros. Acrescente o creme de leite sem soro, um pouco de salsinha, cebolinha, o requeijão e um pouco de queijo ralado, mexendo até ficar tudo bem misturado e, em seguida, desligue o fogo.

Tempere os 3 camarões grandes no suco de limão que foi reservado anteriormente.

Se a moranga estiver macia, retire do forno, coloque o recheio e cubra com o restante do queijo ralado, da salsinha e da cebolinha. Leve novamente ao forno para gratinar.

Enquanto isso, refogue os camarões grandes no azeite para decorar a borda da moranga. Retire a moranga do forno, decore com os 3 camarões grandes e sirva esta delícia com arroz branco e farofa.

Sugestões: você poderá fazer algumas variações no modo de preparo e ingredientes. Uma opção é cozinhar a moranga em uma panela grande com água, em vez utilizar o forno. Outra variação que pode ser feita é utilizar mussarela junto ao recheio que fica muito bom também. Seja criativo que o resultado sempre poderá surpreender seus convidados, e sua receita terá sua assinatura.

By Joemir Rosa.

Emoções que geram saúde

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Pensamentos positivos

Quando pensamos no conceito de felicidade, é inevitável que relacionemos esta palavra a muitas coisas: saúde, dinheiro, realização afetiva e profissional, segurança, etc.

Sem elas se torna difícil alcançarmos o estado de equilíbrio interior e paz, a que chamamos felicidade, pois ficamos paralisados por sentimentos de angústia e frustração.

No entanto, a sensação de bem-estar e alegria pode tornar-se permanente em nós, mesmo quando a vida nos apresenta grandes desafios e obstáculos. Isso será possível se nos dedicarmos constantemente não só à manutenção de nossa saúde física como também de nosso equilíbrio emocional.

A prevenção de doenças em nosso corpo físico tem sido frequentemente abordada pelos meios de comunicação. Hoje sabemos que a reeducação alimentar, o sono regular, a prática de exercícios físicos e o controle de vícios como o álcool e o fumo, são os requisitos básicos para uma vida saudável.

Entretanto, muito pouco se fala sobre os meios de se alcançar a saúde emocional que, conforme já comprovaram diversos estudos científicos, é tão importante para a prevenção de doenças quanto a mudança nos hábitos alimentares.

Assim como um pensamento negativo é capaz de abalar nosso ânimo, do mesmo modo pensamentos positivos podem ser um antídoto poderoso para a tristeza, o desânimo e a falta de fé. Por isso, devemos cultivá-los constantemente e fazer com que a alegria, o otimismo e a esperança prevaleçam em nossa mente.

Você já experimentou contabilizar quantas das notícias que lê ou assiste diariamente na TV trazem algo de positivo para sua vida? Se já fez isso, pode constatar que a maioria delas só servem para estimular sentimentos negativos como o medo, a insegurança, a violência e a desesperança.

O médico Wanderlei Ribeiro Pires, em seu livro “Qualidade de Vida”, afirma que o fluxo contínuo de informações negativas, aliado ao excesso de atividade mental e à falta de interiorização, é o principal mecanismo desencadeador das chamadas doenças do homem moderno.

Segundo Wanderlei, as doenças são o apelo final do corpo. Elas tiram-nos de circulação por algum tempo. Fazem-nos parar, refletir. Elas sim, cobram mudanças radicais.

Por isso, zelar pela saúde de nosso corpo, é cuidar da higiene e saúde de nossas mentes, inundando-as de pensamentos positivos e aquietando-as através de um longo e silencioso mergulho para dentro de nós mesmos, no nosso mundo interior.

Não sejamos assimiladores passivos da negatividade. Optemos diariamente por cultivar hábitos saudáveis como meditar, ler livros comoventes, assistir filmes que trazem valiosas lições de vida ou simplesmente nos fazem rir, ouvir música que alimenta a alma, ou admirar obras de arte, que reforçam em nós o valor da beleza.

À medida em que recorremos a estes preciosos remédios, mais amor, alegria e esperança penetram em nossa mente. Consequentemente, mais saúde física e emocional!

By Elisabeth Cavalcante.

A intimidade precisa ser bem cuidada

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/06/2012 by Joe

Os tempos mudaram, é verdade, mas a idéia de um casal (jovem ou velho), com compromisso sério ou nem tanto, ser displicente com aparência na intimidade é muito triste.

De modo geral, tanto homens como mulheres, no início de seus relacionamentos, costumam dar “aquela caprichada” no visual. Eles não poupam esforços para ficar mais atraentes. Nessas horas vale tudo: roupas íntimas novinhas, depilação em dia, perfume, sabonete cheiroso. É o momento do investimento.

As mulheres não fogem à regra, até as que podemos definir como “mais desencanadas” querem, no fundo, sentir-se atraentes. Batom, rímel, lingerie ousada, sapatos de salto, perfumes, qualquer coisa é útil quando se está interessada em alguém.

O gostoso disso é que somos todos iguais. Afinal, a preocupação com a estética faz parte do jogo da sedução.

Com o tempo, à medida que aumenta a intimidade,  a relação vai perdendo a cerimônia e diminui a preocupação do casal com a estética. O difícil é entender que, se isso faz parte da vida, para que tanta propaganda, métodos e produtos para melhorar a aparência? Será que é só para dar conta dos “sem-compromisso”? Pouco provável…

A intimidade que traz conforto para o espírito, sentimento de proteção e mais um monte de coisas boas para o relacionamento, pode também ser a grande vilã em muitos relacionamentos.

A maioria das mulheres, quando deixa uma relação estável, precisa refazer sua gaveta de roupas íntimas. Em geral, só tem peças gastas e sem charme. Com os homens é a mesma coisa. Será que é preciso esperar uma separação para que eles comecem a dar importância para aparência, comprar roupas novas e entrar em dieta?

Apesar de estranho, a intimidade faz os casais perderem o pudor, até que passam a ficar em casa de qualquer jeito. Aceitar que isso acontece passa a significar uma prova de amor, mas não é.

De alguma forma os casais se esquecem do que faziam antes para agradar o companheiro. Esquecem dos banhos intermináveis, de escovar os dentes toda hora para ficar com o hálito fresquinho e de andar sempre cheiroso.

Quem acha que pensar nisso é bobagem pode acabar levando um grande susto. Com medo de ofender, nem sempre o parceiro fala o que pensa. Aí, um dia, sem mais nem menos, recebe um comunicado:

– “Fui…”

Para quem acha que vale a pena mudar o final do filme é bom estar sempre pronto para uma alteração de roteiro. Para isso, seguem algumas dicas:

– Relação nenhuma sobrevive a bafo de onça, chulé, cecê e outras coisinhas mais. A higiene pessoal tem que estar sempre em dia. Vale a pena gastar com sabonete, desodorante, pasta de dente, perfume, etc. Afinal, nesse roteiro, nada tem hora para acontecer.

– Roupas íntimas sempre em dia. Alças, calcinhas ou cuecas: largas, manchadas, encardidas, judiadas ou sem combinar devem ser jogadas no lixo. Só para lembrar, dizem as más línguas que os homens detestam lingerie bege.

– Se trocar de roupa para ficar em casa, não vista a mais velha, furada ou super larga! Coloque uma confortável, mas que lhe caia bem. Imagine que um ex ou uma ex-namorada pode, a qualquer momento, tocar a campainha. A última coisa que qualquer um ia querer ouvir é: “Nossa! Ainda bem que não deu certo!”

– Preserve a sua intimidade: usar o banheiro os dois ao mesmo tempo só se for para tomar banho junto ou passar creme no corpo; para as outras coisas o melhor é fechar a porta.

– Quem usa camiseta ou pijama para dormir, cuidado! Com o tempo, o que era uma graça fica um terror: mulheres com mais de 30 anos de pijama com motivo infantil ou homem com o pijamão xadrez não estão livres de receber um PT (Perda Total) do companheiro. Não precisa cair no sexy, as lojas estão cheias de pijamas confortáveis e modernos.

De resto, é sempre bom lembrar: para que dure, uma relação precisa, além do amor e respeito, de uma boa pitada de sal. Use bem a intimidade e divirta-se!

By Lícia Egger Moellwald, consultora na área de Treinamento Corporativo e doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP.

A intimidade precisa ser bem cuidada

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/08/2010 by Joe

Os tempos mudaram, é verdade, mas a idéia de um casal (jovem ou velho), com compromisso sério ou nem tanto, ser displicente com aparência na intimidade é muito triste.

De modo geral, tanto homens como mulheres, no início de seus relacionamentos, costumam dar “aquela caprichada” no visual. Eles não poupam esforços para ficar mais atraentes. Nessas horas vale tudo: roupas íntimas novinhas, depilação em dia, perfume, sabonete cheiroso. É o momento do investimento.

As mulheres não fogem à regra, até as que podemos definir como “mais desencanadas” querem, no fundo, sentir-se atraentes. Batom, rímel, lingerie ousada, sapatos de salto, perfumes, qualquer coisa é útil quando se está interessada em alguém.

O gostoso disso é que somos todos iguais. Afinal, a preocupação com a estética faz parte do jogo da sedução.

Com o tempo, à medida que aumenta a intimidade,  a relação vai perdendo a cerimônia e diminui a preocupação do casal com a estética. O difícil é entender que, se isso faz parte da vida, para que tanta propaganda, métodos e produtos para melhorar a aparência? Será que é só para dar conta dos “sem-compromisso”? Pouco provável…

A intimidade que traz conforto para o espírito, sentimento de proteção e mais um monte de coisas boas para o relacionamento, pode também ser a grande vilã em muitos relacionamentos.

A maioria das mulheres, quando deixa uma relação estável, precisa refazer sua gaveta de roupas íntimas. Em geral, só tem peças gastas e sem charme. Com os homens é a mesma coisa. Será que é preciso esperar uma separação para que eles comecem a dar importância para aparência, comprar roupas novas e entrar em dieta?

Apesar de estranho, a intimidade faz os casais perderem o pudor, até que passam a ficar em casa de qualquer jeito. Aceitar que isso acontece passa a significar uma prova de amor, mas não é.

De alguma forma os casais se esquecem do que faziam antes para agradar o companheiro. Esquecem dos banhos intermináveis, de escovar os dentes toda hora para ficar com o hálito fresquinho e de andar sempre cheiroso.

Quem acha que pensar nisso é bobagem pode acabar levando um grande susto. Com medo de ofender, nem sempre o parceiro fala o que pensa. Aí, um dia, sem mais nem menos, recebe um comunicado: “fui…”

Para quem acha que vale a pena mudar o final do filme é bom estar sempre pronto para uma alteração de roteiro. Para isso, seguem algumas dicas:

• Relação nenhuma sobrevive a bafo de onça, chulé, cecê e outras coisinhas mais. A higiene pessoal tem que estar sempre em dia. Vale a pena gastar com sabonete, desodorante, pasta de dente, etc. Afinal, nesse roteiro, nada tem hora para acontecer.

• Roupas íntimas sempre em dia. Alças, calcinhas ou cuecas: largas, manchadas, encardidas, judiadas ou sem combinar devem ser jogadas no lixo. Só para lembrar, dizem as más línguas que os homens detestam lingerie bege.

• Se trocar de roupa para ficar em casa: não vista a mais velha, furada ou super larga! Coloque uma confortável, mas que lhe caia bem. Imagine que um ex ou uma ex-namorada pode a qualquer momento tocar a campainha. A última coisa que qualquer um ia querer ouvir é: “Nossa! Ainda bem que não deu certo!”

• Preserve a sua intimidade: usar o banheiro os dois ao mesmo tempo só se for para tomar banho junto ou passar creme no corpo; para as outras coisas o melhor é fechar a porta.

• Quem usa camiseta ou pijama para dormir, cuidado! Com o tempo o que era uma graça fica um terror: mulheres com mais de 30 anos de pijama com motivo infantil ou homem com o pijamão xadrez não estão livres de receber um PT (Perda Total) do companheiro. Não precisa cair no sexy, as lojas estão cheias de pijamas confortáveis e modernos.

De resto, é sempre bom lembrar: para que dure, uma relação precisa, além do amor e respeito, de uma boa pitada de sal. Use bem a intimidade e divirta-se!

By Lícia Egger Moellwald, consultora na área de Treinamento Corporativo e doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP.

Lavar as mãos evita doenças

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , , , , on 16/10/2009 by Joe

Lavando as mãosPesquisas mundiais apontam que 40% das pessoas não lavam as mãos depois de ir ao banheiro. Índices sobre o assunto são ratificados com novas pesquisas a cada ano, como a publicada no Journal of Environmental Health de Setembro, que apontou que apenas 17% de estudantes de uma universidade canadense seguiam as recomendações de lavar as mãos.

Por isso, não é exagero lembrar os procedimentos corretos de higienização das mãos, tão importante em tempos da gripe tipo A, vírus H1N1 (a famosa gripe suína). No dia 15 de Outubro, comemorou-se pelo segundo ano o Dia Mundial de Lavagem das Mãos, iniciativa do Unicef, organizações não-governamentais ligadas à saúde e de empresas privadas. É a segunda data destinada à conscientização do gesto. A Organização Mundial de Saúde comemora o Dia Mundial de Lavagem das Mãos em 5 de maio.

“Lavar as mãos com sabão é a maneira mais eficaz e barata de prevenir diarreias e infecções respiratórias agudas, causa da morte de milhares de crianças em países em desenvolvimento em todo o mundo. Apesar desse potencial, é raramente praticado e difícil de promover”, diz o texto sobre a campanha, realizada desde o ano passado.

O simples gesto reduz em 50% o índice de mortes por diarreia e em 25% as por infecções respiratórias, e são mais eficientes do que prevenção por meio de vacinas ou intervenções médicas.

Neste dia, crianças de mais de 70 países em todos os continentes irão desenvolver atividades nas escolas, playgrounds e comunidades envolvendo a higiene das mãos. O desafio é transformar a lavagem das mãos com sabão em um hábito automático feito em casa, escolas e comunidades em todo o mundo.

“É necessário que se transforme em um comportamento”, disse a médica Thais Guimarães, infectologista do Hospital das Clínicas em São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Veja abaixo como deve ser feita a correta higienização das mãos e como proceder caso as condições não sejam ideais, principalmente em locais públicos.

Quando lavar:

Antes de comer e antes e depois de ir ao banheiro são fundamentais. “E sempre que levar a mão ao nariz ou à boca, pois pode contaminar objetos e outras pessoas com germes”, afirmou a infectologista. Não é necessário lavar as mãos várias vezes por dia, fora dessas situações. “Não é preciso ser neurótico. Basta lavar sempre que perceber que estão sujas e precisam ser higienizadas. É diferente de um profissional de saúde que tem necessidade de lavar várias vezes por dia”. As situações mais indicadas são após pegar em locais de grande contato como telefones, volantes, maçanetas, corrimão.

Condições ideais:

A correta higiene das mãos é feita com água corrente, sabonete líquido e papel toalha para secar a pele. Mas isso não significa que basta usar os itens e pronto, você estará com a pele limpa. A remoção das bactérias é feita por ação mecânica, ou seja, é necessário esfregar as mãos. “Além disso, a espuma presente no sabonete ajuda a remover a gordura da pele, eliminando maior quantidade de germes”, disse Thais.

Sabonete:

Fora de casa, é necessário usar sempre sabonete líquido. Se a única opção for o em barra, não use. “É ítem contaminado, pois quem lavou as mãos antes deixou bactérias no produto”, afirmou Thais Guimarães. Nesse caso, esfregue as mãos, seguindo os movimentos que faria com o sabão, mas lave apenas com água.

Secagem:

O material disponível para secagem das mãos deve ser de uso exclusivo, ou seja, toalhas de papel descartáveis. Se as opções forem as de pano ou toalhas convencionais, melhor não secar. “E não enxugue na roupa, pois estará contaminando novamente as mãos”, disse a infectologista. Segundo a especialista, o ar quente, disponível em aparelhos também é eficaz e tem o mesmo efeito da toalha de papel. E um outro cuidado ainda é importante: fechar a torneira protegendo a mão com o papel. “Enxágue as mãos, pegue o papel e seque as mãos. Com esse mesmo papel feche a torneira.” Isso é importante pois são partes contaminadas por bactérias oriundas das mãos de pessoas que acabaram de ir ao banheiro. Thais ainda completa dizendo que o uso do papel para abrir a porta do banheiro não é tão necessário.

Sem água:

Na ausência de pia ou a presença de uma pia que não oferece condições de higiene, o gel de limpeza de mãos são tão eficientes quanto uma lavagem correta das mãos, pois a maioria contém álcool, que remove boa parte das bactérias. No caso de outros produtos, como lenços umedecidos, é preciso prestar atenção à formulação. As que contiverem álcool são eficazes, mas os demais farão limpeza parcial das mãos, resultado mais da ação mecânica.

Produtos de ação bactericida:

Não é recomendado o uso de sabonetes antibacterianos, a não ser sob indicação médica. “Tem maior poder de destruição de bactérias, eliminando até as que fazem a defesa da nossa pele, o que pode causar ressecamento e outras dermatites, como alergias”, afirmou Thais Guimarães. Não é necessário nem em crianças que brincaram na rua. “Não há diferença entre os sabonetes, não há um mais eficaz, pois a eficiência está na ação mecânica.”

By Michelle Achkar para o Terra.

Veja aqui um video com animação sobre como os germes se espalham.

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