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Lidando com a raiva

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/12/2014 by Joe

Lidando com a raiva

No livro “A Arte de Lidar Com a Raiva”, o Dalai Lama conta um historinha muito sábia.

Um eremita vivia sozinho nas montanhas. Certo dia, um pastor passou pelo refúgio do ermitão e perguntou-lhe o que estava fazendo ali no meio do nada. O eremita respondeu:

– “Estou meditando sobre a paciência”.

Silêncio.

Passado um bom tempo, o pastor virou-se para ir embora e gritou:

– “Ah, antes que eu me esqueça, vá para o inferno!!!”

E, imediatamente, o eremita, furioso, replicou:

– “Ora, vá você para o inferno!!!”

Rindo, o pastor seguiu seu caminho, não sem antes lembrar ao solitário que a paciência precisava antes de tudo ser posta em prática!

Esta história traz verdades profundas escondidas atrás de uma aparente simplicidade. Primeiro, ficamos sabendo que nossa paciência e tolerância estão sendo testadas a cada passo que damos.

Vamos lá, confira você mesmo as chances que teve hoje de estourar com alguém ou com alguma coisa! A raiva do ermitão nos faz perceber também que a paciência não é virtude que se desenvolva na solidão. Ao contrário, ela nasce do convívio.

Um rabino disse certa vez:

– “Não existe desenvolvimento espiritual fora do mundo. A gente precisa ser sábio aqui no meio dos homens, vivendo com eles, sofrendo com eles. Pular fora é fácil, mas não é para isto que estamos aqui!”

Conclusão: você pode ficar anos sem ver nenhuma criatura nem sofrer nenhuma contrariedade. No minuto em que você puser os pés no mundo de novo, os gatilhos que fazem detonar sua raiva vão estar lá, ao alcance do seu dedo.

Lidar com a raiva. Será possível? O Dalai Lama explica que a paciência e a tolerância “derivam da capacidade de permanecer firme e inabalável, de não se deixar sufocar pelas situações ou condições adversas”.

Nada a ver com sinais de fraqueza, passividade ou falta de entusiasmo. Coisas de gente débil, que aceita tudo. Não. Ao contrário, paciência e tolerância são sinais de força de caráter.

– “Pessoas que exercitam a tolerância e a paciência”, adverte o Dalai Lama, “mesmo que vivam em um ambiente agitado e estressante, conseguem manter a calma, a serenidade e a paz de espírito”.

Repararam no verbo exercitar? É isso mesmo, estes estados de alma são alcançados se você se acostumar a praticá-los. Simplesmente. Praticar a paciência, no entanto, seria um exercício vazio, se não fosse a compaixão. É ela que dá força e razão de ser para nossa vontade de melhorar e de contribuir para um mundo melhor.

– “A compaixão pode ser aproximadamente definida como um estado da mente que é não-violento, não-prejudicial, não-agressivo”, avisa o Dalai Lama, e completa: “nós possuímos, de forma inerente, este potencial ou base para a compaixão, assim como a natureza humana básica e fundamental é a gentileza”.

E, para começar, vou pegar estes dois versos do “Guia para o Modo de Vida do Bodhisattva”, do sábio Shantideva, para pendurá-los na porta da minha geladeira:

“Qualquer coisa que me aconteça não vai perturbar minha alegria mental. Por me fazer infeliz, não realizarei o que desejo e minhas virtudes não vão definhar.”

– “Por que ser infeliz com alguma coisa que a gente pode consertar? E de que adianta ser infeliz com algo que não é possível remediar?”

By Dalai Lama.

Saia do comodismo!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/12/2014 by Joe

Saia do comodismo

As pessoas, quando estão engessadas em alguma parte do seu corpo, não conseguem se locomover com facilidade, pois estão impossibilitadas. Mas, pelo menos, elas têm um pequeno pretexto.

Já as pessoas engessadas mentalmente são ociosas no pensar e principalmente no agir, ficam se deliciando de preguiça o dia todo e não têm coragem de mudar sua rota, poia são parasitas implacáveis. Esperam as oportunidades baterem à sua porta repentinamente.

Você já observou o quanto as pessoas de hoje vivem num consumismo desenfreado, reagindo bem ao mundo capitalista? Sempre querem mais e mais: uma TV nova, uma geladeira nova, um novo modelo de celular, uma roupa nova, um carro novo, e por aí vai…

Querem esbanjar aquilo que não têm, querem sempre estar na moda, passear muito, comer muito, e gastar com futilidades supérfluas que acabam se atolando na dispensa da casa ou no lixo.

No fundo no fundo as pessoas querem ser aquilo que não são. Isto é catastrófico, pois se torna algo desenfreado e sem limites.

As pessoas querem ser alguma coisa.

Não existe problema algum nesta vontade, pois é benéfico. Só que as mesmas não querem trilhar os caminhos penosos da vida, querem tudo fácil, sem lutas, sem suor.

Estamos condicionados a viver aquilo que escolhemos, e temos medo: medo de arriscar, medo de mudar, medo de sofrer, medo de enfrentar as diversas situações e oportunidades que a vida nos apresenta. Vivemos dentro de uma falsa zona conforto, incapazes de darmos saltos para uma nova vida.

Sempre fazemos as mesmas coisas sem mudar nada, nem o jeito de vestir, os lugares que vamos, as pessoas com quem conversamos. Temos medo do novo!

Que tal ser diferente? Sair da rotina, do marasmo. Busque novas possibilidades para sua vida, novos amigos, novos lugares, mude seu jeito de ser, de conversar, conheça mais, estude mais, passeie mais, mude de trabalho, se for necessário, mude sua qualidade de vida, pois isto é fundamental para que você se torne uma pessoa de sucesso.

Seja empreendedor! Torne-se capaz de empreender, de buscar metas, busque uma direção para sua vida que o satisfaça e o deixe feliz por estar fazendo. Saiba que o maior agente de mudança que temos é o “eu”. É você que, tem que querer.

By Leonardo Nunes.

Cheesecake

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/11/2014 by Joe

Cheesecake de limão

O cheesecake é, sem dúvida alguma, uma das mais adoradas sobremesas que existe!

Quem pensa que esse “bolo de queijo”, preparado a partir de bolachas com recheios à base de queijo e ovos, com cobertura de frutas, é uma sobremesa da era moderna inventada pelos norte-americanos, engana-se redondamente. Ela é bem mais antiga do que imaginamos.

Pesquisas e relatos históricos nos mostram indícios de que o cheesecake já era servido na Grécia antiga, durante os Jogos Olímpicos na Ilha de Delos, em 776 a.C. Naquela época, a receita era preparada com farinha de trigo, mel e queijo que eram misturados e formavam um bolo que era cozido, ou seja, muito diferente das receitas que preparamos hoje.

Posteriormente, quando os romanos conquistaram a Grécia, a receita foi levada e os romanos passaram a oferecer a iguaria aos deuses quando estes estavam irritados. Naquela época era chamada de “libum”. Com a expansão do império romano, a receita foi levada para quase todo o continente europeu. Em cada país, elas foram sendo adaptadas ao gosto, aos ingredientes locais e costumes alimentares.

Assim, o tempo foi passando e as receitas foram se mesclando e chegaram até os nossos dias, passando pelos velhos cadernos de receitas de nossas avós!

O principal ingrediente do cheesecake, óbvio, é o queijo. Numa busca rápida pela internet, descobrimos que vários tipos de queijos são usados no seu preparo: queijos cremosos, cottage, ricota e outros tipos menos conhecidos em terras tupiniquins. Por aqui, o queijo mais utilizado é o cremoso (cream-cheese).

Conta a história que, lá pelo final do século XIX, um leiteiro americano estava tentando recriar o famoso queijo francês NeufChateau e, não conseguindo, acabou criando o queijo cremoso, que acabou se tornando o ingrediente base do cheesecake. A partir da década de 70, a sobremesa se popularizou nos Estados Unidos, principalmente em Nova Iorque, onde até hoje é uma das sobremesas favoritas por lá.

Como sempre comento por aqui, centenas ou milhares de receitas e variações na sua preparação. A receita de hoje tem a massa básica de queijo – sua base crocante – e uma cobertura que não descaracteriza o delicioso sabor de queijo!

Antes, porém, existem algumas dicas importantes a serem observadas e seguidas que devem ser levados à risca para a perfeita elaboração do cheesecake:

– O queijo deve ser retirado da geladeira com pelo menos 1 hora de antecedência, para que sua textura fique bem macia, de fácil manuseio. Tente utilizar o melhor queijo que puder encontrar, pois ele é a alma da receita. Quando levar à batedeira, faça-o por, pelo menos, 10 minutos, a fim de homogeneizar o creme. Quanto mais macio e liso, melhor o resultado.

– O forno é um outro detalhe importante. Como a estrutura do bolo é dada pelos ovos que são acrescentados à massa, uma temperatura muito alta de forno fará com que as proteínas das gemas e claras se coagulem muito rapidamente, fazendo com que a textura fique dura e granulada. O ideal é assá-lo em forno muito baixo e a seco (100°C), ou a 160°C em banho-maria. Se você tiver tempo, tente assar a 100°C. Vai demorar umas 4 horas, mas o resultado é surpreendente.

– Não abra a porta do forno enquanto o bolo assa. O vapor criado pelos líquidos da massa e/ou do banho-maria vão escapar e a superfície do bolo vai rachar.

– O cheesecake estará pronto quando parecer firme, porém ainda balançar ligeiramente no centro. Não deixe que fique totalmente firme no forno. Se isso acontecer, quando o cheesecake esfriar e contrair vai rachar bem no meio.

Cheesecake de limão

Ingredientes

Base

1 pacote de bolacha maizena
75 g de manteiga

Recheio

150 g de açúcar
600 g de cream-cheese
1 colher (sopa) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de suco de limão
3 ovos
100g de creme de leite
gotas de essência de baunilha a gosto
raspas de limão a gosto

Creme de limão

100g de chocolate branco
100g de creme de leite
suco de 1 limão
raspas de limão para decorar

Modo de preparo

Triture a bolacha maizena e reserve. Derreta a manteiga no microondas e junte à farinha da bolacha, mexendo bem até formar uma massa consistente. Em uma forma de fundo falso, unte a base com manteiga e papel manteiga e coloque a massa de bolacha, apertando com as mãos no fundo e nas laterais. Coloque no refrigerador por 10 minutos.

Enquanto isso, na batedeira, coloque o cream-cheese e o açúcar e bata em velocidade média até a mistura ficar homogênea e cremosa. Acrescente o creme de leite e a farinha de trigo e bata até misturar bem. Acrescente os ovos, um de cada vez, e bata até que cada um seja completamente incorporado. Por último, acrescente as gotinhas de baunilha, o suco e as raspas de limão.

Acenda o forno e deixe pré-aquecer a 180º C. Distribua o recheio na forma que ficou na geladeira e bata levemente a forma sobre uma superfície para eliminar as bolinhas de ar. Leve ao forno por, aproximadamente, 45 minutos, em banho maria, ou até que o recheio esteja firme no centro. Tire do forno e deixe esfriar. Leve ao refrigerador por, pelo menos, 8 horas para adquirir consistência.

Para fazer a calda, basta derreter o chocolate branco em banho maria e misturar com o creme de leite ate formar um creme encorpado. Misture com o suco de limão e coloque sobre o cheesecake gelado. Decore com as raspas de limão ou com fatias de limão.

By Joemir Rosa.

Papai Noel não existe!

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Mamãe Noel

Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem!

Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, justo ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe.

Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho…

Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?

Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, Coca-Cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, a mousse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?

Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.

Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?

Por trás do protagonista desse mega-evento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.

By Martha Medeiros.

Cardápio da alma

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 03/01/2013 by Joe

Alma

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?

Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta.

Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.

Se não há silêncio à sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.

Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.

Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver.

Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.

By Martha Medeiros.

Torta de sorvete e damasco

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 04/02/2012 by Joe

Estamos em pleno verão e um dos mais quentes que já tivemos por aqui. O calor continua castigando o Brasil, de norte a sul. E verão significa férias, viagens, calor, alegrias! Mas se tem uma coisa que representa bem o verão, definitivamente, é o sorvete!!!

Sorvete é um alimento super saudável, além de ser muito delicioso! E, na minha opinião, é pra ser saboreado o ano inteiro, independente da estação e da temperatura.

Quando escolhi a receita deste sábado, a primeira coisa que me veio à mente foi que eu não tinha muita noção sobre a origem deste alimento. Pesquisando, como sempre faço quando cito um prato que tem história, descobri que a origem do sorvete é cheia de curiosidades. Algumas pesquisas mostram que ele foi inventado há uns três mil anos pelos chineses! Naquela época, o ancestral desse alimento era feito com neve, suco de frutas e mel.

Outras pesquisas apontam para Alexandre, o Grande, como o responsável por levar o sorvete para a Europa, já com uma receita um pouco diferente daquela usada pelos chineses: era feito com uma mistura de frutas embebida em mel e colocada para resfriar em potes de barro guardados na neve.

Mas coube ao famoso viajante italiano Marco Polo, em 1292, trazer ao seu país o que conhecemos hoje como sorvete, com a forma que tem atualmente. Retornando de uma viagem à China, ele trouxe algumas novidades: o arroz, o macarrão e o sorvete feito com leite!

A partir dessa época o sorvete passou a ser muito consumido em toda a Itália, evoluindo sempre com novas fórmulas, o que consagrou o sorvete italiano como um dos melhores do mundo. Naquele país, em qualquer região, pode-se encontrar uma “gelateria”, ou seja, uma sorveteria. Sorvete, por lá, se chama gelato.

De lá, o consumo do sorvete espalhou-se por toda a Europa, até os ingleses o levarem para os Estados Unidos, onde a história dessa delícia ganhou novos e importantes capítulos.

Os EUA são o país que mais produz e, consequentemente, mais consome sorvete no mundo. Foi lá que, em 1851, Jacob Fussel abriu a primeira fábrica de sorvetes do mundo. Pela primeira vez, os ice-creams (sorvetes, em inglês) eram produzidos em grande quantidade!

Outro fato importante que mudou a história do sorvete foi a invenção da refrigeração mecânica, ou seja, das geladeiras. Desta forma, ficou assegurado às pessoas que moram em lugares muito quentes, como nós, os brasileiros, o consumo desse alimento tão saboroso sem termos de viajar a países frios só para tomar um sorvetinho!

E no Brasil, mais exatamente no Rio de Janeiro, é que veio a notícia do primeiro sorvete vendido por aqui. Em 1834 um navio americano chamado Madagascar aportou na cidade, trazendo mais de duzentas toneladas de gelo!

Dois comerciantes cariocas compraram a carga e, poucos dias depois, começaram a vender sorvetes de frutas aos cariocas. Naquela época, os sorvetes ainda eram chamados de “gelados” no Brasil.

Para que o gelado não derretesse, ele era embalado, envolvido em serragem e enterrado em grandes buracos. Desta forma, ele podia ser mantido por até cinco meses!

Por aqui ganhou cores e sabores tropicais, graças à grande variedade de frutas existentes em nosso solo! Hoje, além das grandes marcas existentes no mercado, também encontramos sorvetes tipicamente artesanais, geralmente, regionais.

A receita de hoje não é de um sorvete, especificamente, pois acredito que cada brasileiro tem uma, desde aquele que as crianças fazem, com groselha e água, até as mais sofisticadas, com ingredientes nem sempre ortodoxos.

Aproveitando que o damasco seco ainda é facilmente encontrado em qualquer supermercado, sugiro a preparação de uma receita simples, deliciosa e muito refrescante.

Torta de sorvete e damasco

Ingredientes

200 g de damascos secos picados
1 xícara (chá) de água
1 xícara (chá) de açúcar
1 lata de creme de leite sem soro
1 litro de sorvete de flocos

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o damasco, a água e o açúcar. Leve ao fogo, cozinhe até obter uma calda e os damascos ficarem macios. Deixe esfriar e divida em duas partes. Reserve uma parte e na outra acrescente o creme de leite.

Em uma forma retangular, forrada com filme plástico, coloque metade do sorvete um pouco amolecido, o creme de damasco com creme de leite e cubra com o restante do sorvete. Leve ao congelador até endurecer. Na hora de servir, desenforme e por cima regue com a outra parte da calda de damasco.

By Joemir Rosa.

Torta de sorvete e damasco

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 13/02/2010 by Joe

Ainda estamos em pleno verão e um dos mais quentes que já tivemos por aqui. É carnaval, feriado em praticamente todo o Brasil,  e o calor continua castigando de norte a sul. Verão significa férias, viagens, calor, alegrias! Mas se tem uma coisa que representa definitivamente o verão, esta coisa é o sorvete!!!

Sorvete é um alimento super saudável, além de ser muito delicioso! E, na minha opinião, é pra ser saboreado o ano inteiro, independente da estação e da temperatura.

Quando escolhi a receita deste sábado, a primeira coisa que me veio à mente foi que eu não tinha muita noção sobre a origem deste alimento. Pesquisando, como sempre faço quando cito um prato que tem história, descobri que a origem do sorvete é cheia de curiosidades. Algumas pesquisas mostram que ele foi inventado há uns três mil anos pelos chineses! Naquela época, o ancestral desse alimento era feito com neve, suco de frutas e mel.

Outras pesquisas apontam para Alexandre, o Grande, como o responsável por levar o sorvete para a Europa, já com uma receita um pouco diferente daquela usada pelos chineses: era feito com uma mistura de frutas embebida em mel e colocada para resfriar em potes de barro guardados na neve.

Mas coube ao famoso viajante italiano Marcopolo, em 1292, trazer ao seu país o que conhecemos hoje como sorvete, com a forma que tem atualmente. Retornando de uma viagem à China, ele trouxe algumas novidades: o arroz, o macarrão e o sorvete feito com leite!

A partir dessa época o sorvete passou a ser muito consumido em toda a Itália, evoluindo sempre com novas fórmulas, o que consagrou o sorvete italiano como um dos melhores do mundo. Naquele país, em qualquer região, pode-se encontrar uma “gelateria”, ou seja, uma sorveteria. Sorvete, por lá, se chama gelato.

De lá, o consumo do sorvete espalhou-se por toda a Europa, até os ingleses o levarem para os Estados Unidos, onde a história dessa delícia ganhou novos e importantes capítulos.

Os EUA são o país que mais produz e, consequentemente, mais consome sorvete no mundo. Foi lá que, em 1851, Jacob Fussel abriu a primeira fábrica de sorvetes do mundo. Pela primeira vez, os ice-creams (sorvetes, em inglês) eram produzidos em grande quantidade!

Outro fato importante que mudou a história do sorvete foi a invenção da refrigeração mecânica, ou seja, das geladeiras. Desta forma ficou assegurado às pessoas que moram em lugares muito quentes, como nós, os brasileiros, o consumo desse alimento tão saboroso sem termos de viajar a países frios só para tomar um sorvetinho!

E no Brasil, mais exatamente no Rio de Janeiro, é que veio a notícia do primeiro sorvete vendido por aqui. Em 1834 um navio americano chamado Madagascar aportou na cidade, trazendo mais de duzentas toneladas de gelo!

Dois comerciantes cariocas compraram a carga e, poucos dias depois, começaram a vender sorvetes de frutas aos cariocas. Naquela época, os sorvetes ainda eram chamados de “gelados” no Brasil.

Para que o gelado não derretesse, ele era embalado, envolvido em serragem e enterrado em grandes buracos. Desta forma, ele podia ser mantido por até cinco meses!

Por aqui ganhou cores e sabores tropicais, graças à grande variedade de frutas existentes em nosso solo! Hoje, além das grandes marcas existentes no mercado, também encontramos sorvetes tipicamente artesanais, geralmente, regionais.

A receita de hoje não é de um sorvete, especificamente, pois acredito que cada brasileiro tem uma, desde aquele que as crianças fazem, com groselha e água, até as mais sofisticadas, com ingredientes nem sempre ortodoxos.

Aproveitando que o damasco seco ainda é facilmente encontrado em qualquer supermercado, proponho a preparação de uma receita deliciosa e muito refrescante.

Torta de sorvete e damasco

Ingredientes

200 g de damascos secos picados
1 xícara (chá) de água
1 xícara (chá) de açúcar
1 lata de creme de leite sem soro
1 litro de sorvete de flocos

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o damasco, a água e o açúcar. Leve ao fogo, cozinhe até obter uma calda e os damascos ficarem macios. Deixe esfriar e divida em duas partes. Reserve uma parte e na outra acrescente o creme de leite.

Em uma forma retangular, forrada com filme plástico, coloque metade do sorvete um pouco amolecido, o creme de damasco com creme de leite e cubra com o restante do sorvete. Leve ao congelador até endurecer. Na hora de servir, desenforme e por cima regue com a calda de damasco.

By Joe.

Dicas: 8 erros na cozinha

Posted in Saúde with tags , , , , , , , , , , , on 27/11/2009 by Joe

Como é a sua cozinha? Limpinha? Um brinco?? Será mesmo?

Veja abaixo os 8 erros mais comuns que cometemos, no nosso dia a dia, no aposento que normalmente temos certeza que é o mais limpo de casa!

1° erro:

Lavar as carnes debaixo da torneira.
Primeiro: você perde nutrientes, a carne fica esbranquiçada.
Segundo: a contaminação que existe vai aumentar, porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda.
A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada.

2° erro:

Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero.
O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja. Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente.
O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode, no futuro, dar um problema para a sua saúde.
Para limpar sem exagero você precisa apenas de oito gotas de detergente em um litro de água.

3° erro:

Usar tábua de carne de madeira.
Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo! Tábua tem que ser de plástico.

4° erro:

Não guardar comida quente na geladeira.
Este é um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa. Não há erro algum em guardar comida quente na geladeira.
O único problema é que vai aumentar um pouco o consumo de energia, mas não vai estragar a geladeira de modo algum.

5° erro:

Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado.
O ar frio vai bater na tampa. Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar! Então, coloque tudo destampado.
Depois de duas horas você pode fechar.

6° erro:

Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes.
As pessoas pegam a lata de leite condensado e fazem dois buraquinhos, um de cada lado.
Sai leite condensado por um lado e pelo outro entra uma chuva de bactérias.
Abram a lata inteira e passem o leite condensado para um recipiente de plástico ou de vidro.
Sirva sempre com uma colher, depois tampe e guarde na geladeira.

7° erro:

Ignorar as formigas.
Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas.
Você provavelmente não se importaria se encontrasse uma formiguinha em cima do seu bolo, não é?
E se fosse uma barata?
Aí você não comeria, certo?
E se a gente pegar uma barata, matar essa barata e deixar no meio da cozinha. No dia seguinte, cadê a barata?
Sumiu, né? E quem a levou?
As formigas, naturalmente …
As mesmas que estavam em cima do bolo, né?
Pois é … as formigas são consideradas até maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata.
Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.

8° erro:

Soprar velinhas do bolo de aniversário.
Este é um péssimo mau hábito. Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias da saliva.
Esta bactéria produz uma toxina que pode ocasionar aquelas intoxicações com 24 horas de vômito e mal-estar.
Evite, também,  deixar o bolo fora da geladeira.

By Roberto Figueiredo, biomédico que personifica o Dr. Bactéria.

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