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Creme Prestígio

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 06/12/2014 by Joe

Creme Prestígio

O dicionário da língua portuguesa ensina:

Prestígio – s.m. Valor sócio-cultural positivo atribuído a um indivíduo ou a um grupo.
Grande influência exercida por pessoa ou coisa sobre outra ou outras pessoas.
Fig. Sedução, fascinação; poder de atração.

A receita de hoje não tem história, mas tem tradição pela combinação de sabores: chocolate com coco! A essa combinação foi dado o nome de Prestígio por um grande fabricante de chocolates. E não é pra menos, pois o chocolate que leva esse nome tem grande poder de atração, de sedução, de fascinação!

Poucas pessoas se dão ao luxo de desprezarem tal alquimia. Prestígio é sinônimo de coisa gostosa, de sobremesa que enche a boca de água.

Inúmeras são as receitas que levam esse nome. Basta uma rápida pesquisa nos sites de gastronomia, ou nos velhos cadernos receitas de nossas avós e tias, para encontrarmos uma grande variedade de sobremesas que carregam esse nome!

No post de hoje trago uma dessas receitas, que tem sabor muito próximo ao do chocolate produzido em barrinhas. Basta checar, no próprio site do fabricante, os ingredientes utilizados na elaboração desse produto. Aqui, claro, sem aqueles aditivos químicos para mantê-lo conservado por longos meses. Além dos toques de sofisticação na apresentação da sobremesa!

Neste caso, é fazer e comer!

Creme Prestígio

Ingredientes

Creme

1 lata de leite condensado
200 g de coco ralado
1/2 xícara (chá) de glucose de milho (Karo)
5 colheres (sopa) de leite em pó
1/2 lata de creme de leite.

Cobertura

300 g de chocolate meio amargo picado
1/2 lata de creme de leite
lascas de coco para decorar

Modo de preparo

Prepara o creme, misturando, em uma tigela, o leite condensado, o coco ralado, a glucose de milho, o leite em pó e o creme de leite, até formar um creme bem homogêneo. Coloque em taças individuais e leve à geladeira.

Para a cobertura basta derreter o chocolate em banho-maria e misturar o creme de leite. Despeje sobre o creme gelado e leve novamente à geladeira por, no mínimo, duas horas.

Na hora de servir, decore com lascas de coco (ou ralado).

By Joemir Rosa.

Manjar de laranja

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/11/2014 by Joe

Manjar de laranja

Há tempos eu contei a história um tanto curiosa do manjar e, com ela, pudemos compreender como as mudanças na cozinha ocidental ocorreram.

Interessante também é percebermos como as receitas foram se adaptando aos costumes, preferências e gostos regionais, principalmente no Brasil, um país onde a fartura de variedade de frutas, principalmente, é imensa.

Entre as mudanças na gastronomia, o manjar é uma caso típico: de salgado, logo se transformou numa das mais delciosas sobremesas!

Caso queira conhecer a história desse prato e duas dessas receitas, sugiro dar uma olhada na de Manjar Branco e de Manjar de Abóbora com Coco!

E hoje trago mais uma dessas delícias, fácil de preparar e com aquele gostinho de laranja que todo mundo curte!

Manjar de laranja

Ingredientes

6 colheres (sopa) de amido de milho
1 litro de suco de laranja natural
1 lata de leite condensado
1 vidro de leite de coco (200 ml)
50 g de coco ralado

Calda

1 colher (sobremesa) de amido de milho
2 xícaras (chá) de suco de laranja natural
1/2 xícara (chá) de açúcar
Gomos de laranja e frutas para decorar

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o amido de milho dissolvido no suco de laranja, o leite condensado, o leite de coco e o coco ralado. Leve ao fogo brando, mexendo sempre até engrossar. Coloque em uma forma, umedecida com água. Deixe esfriar e leve a geladeira até firmar.

Calda

Em uma panela coloque o amido de milho dissolvido no suco de laranja, o açúcar e leve ao fogo brando mexendo sem parar até incorporar. Deixe esfriar. Desenforme o manjar, decore com as frutas e sirva com a calda.

By Joemir Rosa.

Ramen Burger

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/10/2014 by Joe

Ramen Burger

Quando o chef Keizo Shimamoto resolveu inovar e preparou um hamburger substituindo o pão por macarrão instantâneo, não imaginou que sua criação iria fazer um grande sucesso em vários países.

O sanduíche, conhecido como Ramen Burger, ou simplesmente hamburger de Miojo, tem sido uma das grandes atrações da feira gastronômica Smorgasburg, em Nova Yorque. Foi lá que o chef Keizo lançou seu novo prato antes de vir a São Paulo para servir sua criação na Feirinha Gastronômica, que acontece aos domingos, no bairro de Pinheiros.

Miojo é sinônimo de alimento prático e rápido, muito popular e barato. O inventor do macarrão instantâneo – também conhecido como “lámen” – foi um japonês chamado Momofuku Ando, presidente da Nissin Products, empresa que fundou.

Quando da sua morte, em 2007, o jornal “The New York Times” publicou o editorial “Mr. Noodle”, em homenagem a Ando, reafirmando que o “lámen” foi uma das maiores invenções japonesas do pós-guerra. No Japão, ele recebeu o título de maior invenção do século 20, seguida pelo karaokê e pelo Walkman.

A ideia nasceu após ver longas filas de gente esperando para conseguir uma sopa de macarrão que era servida aos desafortunados depois da segunda guerra. Era preciso produzir alimentos de baixo custo e fácil acesso a toda a população.

A primeira versão do seu “lámen”, chamada Chicken Ramen, foi criada em 1958 e chegou a causar estranheza e receio entre vendedores e consumidores. Mas, com o tempo, o produto caiu no gosto popular e a fábrica passou rapidamente das 300 para 6.000 porções!

O “lámen” é um macarrão pré-cozido, preparado com pouco óleo. Sua preparação também é muito simples, bastando colocar o macarrão em água fervente e depois acrescentar o tempero que vem junto com a embalagem (ou incrementá-lo com temperos caseiros e até inventar novas formas de preparar).

A receita de hoje é exatamente o hamburger preparado com macarrão instantâneo, esse famoso sanduíche já consagrado em vários países!

Ramen Burger

Ingredientes

1 pacote de macarrão instantâneo (Miojo)
1 ovo
400 gr de carne moída
sal e pimenta do reino a gosto
óleo de gergelim para fritar os hamburgers
molho Teriyaki
cebolinha picada
folhas de rúcula

Modo de preparo

Prepare o macarrão de acordo com as instruções do pacote, sem utilizar o tempero pronto que vem na embalagem. Retire do fogo e deixe assim por uns dois minutos para absorver a água. Em seguida, escorra a água restante e deixe esfriar por uns dez minutos.

Assim que o macarrão estiver frio, quebre o ovo em cima, acrescente o tempero pronto que vem junto no pacote e misture cuidadosamente até que esteja tudo bem homogêneo.

Agora é hora de formarmos os “pães” com o macarrão. Para formá-los, utilize qualquer prato pequeno de fundo redondo forrado com filme plástico (você pode usar qualquer outro utensílio que dê a forma de um pão redondo). Divida em duas partes o macarrão e, depois de colocá-los em dois pratos, feche bem o filme plástico sobre ele.

Ramen Burger - peso sobre o lámenEm seguida, coloque uma lata com algum peso – ou pote de vidro mais pesado – sobre o macarrão para ajudar a comprimir e dar firmeza, e leve à geladeira por uns 30 minutos.

Na hora de preparar o lanche, tempere a carne moída com sal e pimenta e molde-a no formato de dois hamburgers (uns 200 gr cada um). Leve para grelhar em uma frigideira larga ligeiramente untada com óleo de gergelim. Quando virar a carne, pincele um pouco de molho teriyaki.

Paralelamente, dê uma grelhada no “pão” de lámen com um pouco de óleo numa outra frigideira, mantendo o formato do pão (aqui você pode usar um aro para chapas).

Na hora de montar, coloque o “pão” de “lámen” em um prato, as folhas de rúcula, a carne grelhada, uma boa dose de molho teriyaki, a cebolinha picada e termine com o segundo “pão” de “lámen”. Utilize um papel impermeável – ou saquinho para lanches – para degustá-lo, pois o molho escorre bastante!

Você pode alterar os temperos, a composição do seu hamburger, adicionando queijo, ovo frito, cebolas, etc, de acordo com seu gosto! O que vale é a alquimia que a gastronomia nos proporciona!

By Joemir Rosa.

Ricos e pobres

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Ricos e pobres

Anos atrás escrevi sobre um apresentador de televisão que ganhava R$ 1 milhão por mês e que, em uma entrevista, vangloriava-se de nunca ter lido um livro na vida. Classifiquei-o imediatamente como um exemplo de pessoa pobre.

Agora leio uma declaração do publicitário Washington Olivetto em que ele fala sobre isso de forma exemplar. Ele diz que há no mundo os ricos-ricos (que têm dinheiro e têm cultura), os pobres-ricos (que não têm dinheiro, mas são agitadores intelectuais, possuem antenas que captam boas e novas ideias) e os ricos-pobres, que são a pior espécie: têm dinheiro, mas não gastam um único tostão da sua fortuna em livrarias, shows ou galerias de arte; apenas torram em futilidades e propagam a ignorância e a grosseria.

Os ricos-ricos movimentam a economia gastando em cultura, educação e viagens, e com isso propagam o que conhecem e divulgam bons hábitos. Os pobres-ricos não têm saldo invejável no banco, mas são criativos, abertos e efervescentes. A riqueza destes dois grupos está na qualidade da informação que possuem, na sua curiosidade, na inteligência que cultivam e passam adiante. São estes dois grupos que fazem com que uma nação se desenvolva. Infelizmente, são os dois grupos menos representativos da sociedade brasileira.

O que temos aqui, em maior número, é um grupo que Olivetto nem mencionou, os pobres-pobres, que devido ao baixíssimo poder aquisitivo e quase inexistente acesso à cultura, infelizmente não ganham, não gastam, não aprendem e não ensinam: ficam à margem, feito zumbis.

E temos os ricos-pobres, que têm o bolso cheio e poderiam ajudar a fazer deste país um lugar que mereça ser chamado de civilizado, mas, que nada: eles só propagam atraso, só propagam arrogância, só propagam sua pobreza de espírito. Exemplos? Vou começar por uma cena que testemunhei semana passada.

Estava dirigindo quando o sinal fechou. Parei atrás de um Audi preto, do ano. Carrão. Dentro, um sujeito de terno e gravata que, cheio de si, não teve dúvida: abriu o vidro automático, amassou uma embalagem de cigarro vazia e a jogou pela janela no meio da rua, como se o asfalto fosse uma lixeira pública. O Audi é só um disfarce que ele pode comprar, pois, no fundo, é um pobretão que só tem a oferecer sua miséria existencial.

Os ricos-pobres não têm verniz, não têm sensibilidade, não têm alcance para ir além do óbvio. Só têm dinheiro. Os ricos-pobres pedem, no restaurante, o vinho mais caro e tratam o garçom com desdém; vestem-se de Prada e sentam com as pernas abertas; viajam para Paris e não sabem quem foi Degas ou Monet; possuem TVs de LCD em todos os aposentos da casa e só assistem programas de auditório; mandam o filho para Disney e nunca foram a uma reunião da escola. E, claro, dirigem um Audi e jogam lixo pela janela.

Uma esmolinha para eles, pelo amor de Deus!!!

O Brasil tem saída se deixar de ser preconceituoso com os ricos-ricos (que ganham dinheiro honestamente e sabem que ele serve não só para proporcionar conforto, mas também para promover o conhecimento) e valorizar os pobres-ricos, que são aqueles inúmeros indivíduos que fazem malabarismo para sobreviver, mas, por outro lado, são interessados em teatro, música, cinema, literatura, moda, esportes, gastronomia, tecnologia e, principalmente, interessados nos outros seres humanos, fazendo da sua cidade um lugar desafiante e empolgante.

É este o luxo que precisamos, porque luxo é ter recursos para melhorar o mundo que nos coube. E recurso não é só dinheiro: é atitude e informação.

By Martha Medeiros.

Punheta de bacalhau

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 16/08/2014 by Joe

Punheta de bacalhau

Calma, gente!! Não é nenhuma receita retirada de algum Kama-Sutra da Gastronomia Lusa!!!

O nome dessa deliciosa receita vem da maneira como ela é preparada, usando os dois punhos para desfiar o bacalhau! Trata-se de uma das mais populares entradas frias portuguesas.

O prato tem sua origem nas tabernas, preparado com o bacalhau seco e cru, sem a necessidade de ser cozido.

É ideal para uma boa roda de amigos, conversa fiada e um bom vinho!

Geralmente as pessoas preferem comprar os lombos de bacalhau e acabam desprezando as lascas! Neste tradicional tira-gosto português, as lascas são o principal ingrediente!

Vamos à receita, muito fácil e rápida de preparar! Ah, sim: existem diversas formas de se preparar essa entrada. Alguns adicionam pimentões, tomates, batatas cozidas, ovos cozidos, etc. A versão abaixo é uma das mais simples e fáceis!

Punheta de bacalhau

Ingredientes

600 g de lascas de bacalhau
3 cebolas roxas grandes cortadas bem fininha
2 dentes de alho bem picados
cheiro-verde
100 g de azeitonas pretas portuguesas
azeite extra-virgem
uma pitada de pimenta
uma pitada de noz moscada
vinagre
salsinha picada a gosto
pão amanhecido

Modo de preparo

Desfie finamente o bacalhau seco, tirando as peles e espinhas. Lave-o e escorra a água usada, repetindo essa operação quatro ou cinco vezes para retirar o sal até que fique com o ponto de sal a seu gosto. Coloque o bacalhau em uma saladeira e regue com azeite.

Acrescente as cebolas, o alho, o cheiro-verde picado, a pimenta e a noz-moscada. Adicione algumas gotas de vinagre e misture bem com as mãos. Coloque mais azeite e misture novamente. Por fim, adicione as azeitonas pretas e a salsinha.

Na hora de servir, molhe levemente os pães amanhecidos e esquente no forno. Desta forma, as cascas ficarão bem crocantes. Uma vez aquecidos, retire do forno, corte transversalmente ao meio, retire um pouco do miolo e preencha a cavidade com a punheta de bacalhau ou sirva com uma bela salada verde.

Essa é a forma tradicional que é servido em Portugal. Para acompanhar, um bom vinho branco, tipo Salvignon Blanc!

By Joemir Rosa.

Escondidinho de carne desfiada com polenta

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/05/2014 by Joe

Escondidinho de carne desfiada com polenta

O frio vem chegando aos poucos e o corpo começa a pedir alimentos um pouco mais quentes e aconchegantes. Sabe aquele prato que, quando a gente sai da mesa, dá uma vontade de ficar quieto num canto (na verdade, eu quis dizer pegar uma cama!)? É exatamente isso!

Eu sempre digo que a gastronomia é uma alquimia! Transformar ingredientes em algo mais rico, saudável e saboroso é uma arte, uma verdadeira alquimia mesmo!

A receita de hoje vem de um prato muito apreciado no nordeste e alguns estados do sudeste. Mas como gastronomia não tem bússola, acredito que tudo é uma questão de experimentar… e ousar!

Por isso o escondidinho foi sendo modificado, principalmente aqui em São Paulo, e seus elementos foram sendo substituídos por outros com sabores mais regionais. Desta forma, a mandioca (ou aipim) foi trocada pela batata, a carne seca foi substituída pela carne moída (ou boi ralado, como é conhecida em outras regiões), frango, camarão e até bacalhau.

E hoje vou deixar com vocês uma variação desse prato. Claro que essas variações podem ser feitas ao gosto de cada um. O preparo é super simples e vai agradar a quase todos os paladares.

Escondidinho de carne desfiada com polenta

Ingredientes

Recheio

2 colheres (sopa) de óleo de milho
1 cebola grande
3 dentes de alho bem picados
4 tomates sem pele e sem sementes picados
1 kg de fraldinha cozida e desfiada
sal e pimenta a gosto
½ xícara (chá) de azeitonas verdes picadas
4 colheres (sopa) de cheiro-verde picado

Polenta

1 de xícara (chá) de fubá
1 ½ xícara (chá) de água fria
2 colheres (sopa) de óleo de milho
2 dentes de alho picados
2 xícaras (chá) de caldo de legumes
1 colher (sopa) de manteiga
4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado

Modo de preparo

Comece preparando o recheio: doure a cebola e o alho no óleo. Junte o tomate e a carne cozida e desfiada e refogue até o tomate desmanchar. Tempere com o sal e a pimenta. Adicione a azeitona e o cheiro-verde. Misture e reserve, mantendo aquecido.

Prepare a polenta misturando bem o fubá com a água fria em uma vasilha pequena. Reserve.

Em uma panela de pressão, aqueça o óleo e doure levemente o alho. Junte o caldo de legumes e deixe ferver. Com uma escumadeira, coloque o fubá molhado, aos poucos, no caldo fervente, mexendo sempre. Tampe a panela e, assim que levantar pressão, conte 15 minutos. Retire do fogo e deixe sair a pressão. Incorpore a manteiga e o queijo ralado.

Distribua metade da polenta em um refratário. Recheie com a carne e cubra com a polenta restante. Polvilhe mais queijo ralado e sirva.

Sugestão? Um ótimo vinho tinto!

Enjoy!

By Joemir Rosa.

Torta aerada de liquidificador

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/04/2014 by Joe

Torta de liquidificador

A sugestão deste sábado não tem história e nem artistas vinculados. Porém, ela é ótima para um lanche de fim de tarde ou um sábado à noite, para quem quer fugir um pouco daquela pizza nossa de cada fim de semana.

A receita é bem simples e é preparada no liquidificador. O que diferencia esta receita de outras tantas é a massa, que fica bem leve e aerada. O recheio fica a critério de cada um, podendo variar de acordo com a vontade e o gosto de cada pessoa. Eu curto muito o recheio de frango e também o de carne moída refogada. Outras opções são: sardinhas, palmito, camarão com catupiry, queijo, presunto e orégano ou legumes.

Se alguém tiver outras sugestões de recheios, pode deixar nos comentários, não esquecendo o modo de preparar, ok?

Vamos à receita!

Torta de liquidificador

Ingredientes

Massa

2 xícaras (chá) de leite
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 ovos
1 tablete de caldo de galinha
1 colher (sopa) de açúcar
20 gr de fermento biológico seco instantâneo
queijo parmesão ralado grosso

Recheio

1 peito de frango desossado (em torno de 800 gr)
1 colher de azeite
2 cebolas picadas
4 dentes de alho picados
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
1 lata de ervilhas ou milho
1 tomate grande picado, sem sementes
1 xícara de leite
1 copo de requeijão (sugiro sabor cheddar)
salsa e cebolinha picados

Modo de preparo

Massa: coloque o leite numa panela e leve ao fogo até amornar. Retire do fogo e despeje no liquidificador. Adicione o azeite (reserve 1 colher de sopa), a farinha de trigo, os ovos, o sal e o açúcar. Bata até obter uma mistura homogênea. Acrescente o fermento e bata apenas por alguns segundos. Cubra o copo do liquidificador com filme plástico e deixe descansar entre 45 e 60 minutos, até a massa dobrar de volume. Se o copo de liquidificador for de 1 litro, sugiro dividir a massar em outro recipiente pois ela cresce bastante e fica bem aerada.

Recheio: cozinhe o peito de frango em panela de pressão e depois desfie bem. Em uma panela, com uma colher de azeite, refogue o alho e as cebolas. Adicione o frango desfiado e refogue bem, acertando o sal e a pimenta. Adicione a ervilha (ou milho), os tomates e misture tudo. Cuide para que o recheio não fique seco. Adicione a salsa e cebolinha picados e reserve.

Pré-aqueça o forno à temperatura média (180ºC).

Numa panela pequena coloque o requeijão e o leite, leve ao fogo baixo e dissolva tudo muito bem até obter um creme. Despeje sobre o frango reservado e misture bem. Com o azeite de oliva reservado, unte uma assadeira de 30 cm de diâmetro e polvilhe com farinha de trigo. Em seguida, despeje metade da massa e distribua uniformemente o recheio. Cubra com o restante da massa, polvilhe com o queijo parmesão ralado e leve ao forno por 50 minutos, ou até a torta dourar. Retire do forno, fatie e sirva.

Vinho tinto ou cerveja são ótimos acompanhamentos!

By Joemir Rosa.

Fricassée de frango com batata palha

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/04/2014 by Joe

Fricassée de frango com batatapalha

O mundo está globalizado, com os meios de comunicação (leia-se Internet) cada vez mais unindo os povos dos mais recônditos cantos do planeta.

E, quando isso acontece, todos têm contato com diferentes culturas, costumes, história e … gastronomia! A culinária atual, globalizada, mistura sabores e línguas de todo o mundo!

Um dos meus pratos prediletos tem origem na França, uma receita deliciosa e muito simples de se preparar! Do francês “fricasser”, que significa guisar, formado a partir do verbo “frire” (fritar, mas que também significa comer) mais “casser” (partir, cortar, quebrar), o fricassée é um guisado de vitela ou frango, cortados em pedaços e cozidos em molho bem temperado.

Esta receita é uma verdadeira tentação! Como sempre comento nas receitas que costumo publicar, existem muitas variações de ingredientes e modos de preparo. A receita de hoje é uma dessas variações que adaptei ao meu gosto pessoal, preparada com frango e, em vez do tradicional creme de leite, utilizo requeijão cremoso e finalizo com batata palha.

Outras variações usam o próprio creme de leite em vez do requeijão, e adicionam presunto em cubinhos, ervilhas e noz moscada para dar um toque mais exótico ao sabor final.

Uma coisa é comum a todas elas: qualquer que seja sua preferência, tenho certeza que ficará deliciosa!

Fricassée de frango com batata palha

Ingredientes

1 kg de peito de frango dessossado
1 colher (sopa) de manteiga
2 cebolas raladas
6 dentes de alho moídos
2 cubos de caldo de galinha
quanto baste de água para cozer o frango
2½ xícaras (chá) de leite
1 colher (sopa) de amido de milho
1 copo de requeijão cremoso sabor cheddar
sal
salsa
pimenta-do-reino branca moída
200 gr de mussarela ralada
100 gr de batata palha (de preferência sabor cebola e salsa)

Modo de preparo

Cozinhe, em panela de pressão por uns 25 minutos, o peito de frango em um caldo temperado com metade do alho, os cubos de caldo de galinha, uma cebola ralada e a salsa. Estando cozido, tire do fogo, desfie e reserve. Guarde a água temperada do cozimento para preparar o arroz.

Numa panela, coloque a manteiga, deixe aquecer e refogue a outra cebola e os três dentes de alho até dourarem. Junte o frango desfiado e a pimenta. Refogue bem. Enquanto isso, dissolva o requeijão em duas xícaras de leite e leve ao fogo, numa panelinha pequena, até que fique mais líquido. Junte o amido de milho dissolvido em meia xícara de leite e mexa até quase engrossar. Despeje essa mistura no frango refogado e acerte o sal, corrigindo, se necessário. Misture bem, corrija com mais leite, caso fique muito seco para que fique bem cremoso.

Coloque esta pasta num refratário untado. Cubra com a mussarela ralada, espalhe por cima a batata palha e leve ao forno para gratinar ou até que a mussarela esteja bem derretida.

Pode ser servido com salada completa e arroz preparado com a água utilizada no cozimento do frango, sem necessidade de acrescentar mais temperos.

Um bom vinho branco é o acompanhamento ideal!

Bon appétit!!

By Joemir Rosa.

Chipas

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 08/02/2014 by Joe

Chipas

Chipas são um tipo de biscoito tradicional de origem paraguaio, fazendo parte de sua rica culinária, onde são consumidas a qualquer hora do dia ou refeição. Elas são semelhantes ao nosso pão de queijo mineiro, porém com consistência e sabor próprios: são crocantes por fora e macias por dentro. No Paraguai, normalmente são assadas num forno à lenha chamada Tatakuá.

Contam que sua origem vem da região de Chipá, que era, inicialmente, domínio dos índios Guaranis antes da chegada de colonizadores e que acabaram influenciando a cultura e gastronomia local. Os índios preparavam alguns tipos de pães e tortas utilizando mandioca e milho, base de sua culinária. Posteriormente, por influência das missões jesuítas, novos ingredientes foram incorporados à culinária: ovos, queijos, carnes.

Depois da Guerra do Paraguai, onde o país foi derrotado pela Tríplice Aliança (Argentina, Brasil e Uruguai), houve uma grande escassez de alimentos entre a população. E foi exatamente nesse contexto que se originou a receita base do chipa (ou chipá) e, a partir dela, suas distintas variantes. Pelo seu alto teor calórico, a chipa garantia maior saciedade com menos alimentos.

Atualmente, ele está presente não só no Paraguai – onde é preparado com queijo Paraguai – como também na Argentina e no Brasil. Aqui, conhecido como pão de queijo!

É um produto paraguaio tradicional, passado de uma geração à outra. Mas as chipas não são apenas vendidas nas ruas: transformou-se em uma indústria no país de 7 milhões de habitantes. É um alimento artesanal, exportado para Espanha e Estados Unidos.

A receita de hoje é exatamente a desse pão paraguaio, que pode ser preparado com queijos misturados, calabresa moída ou outros recheios ao gosto de cada um.

Chipas

Ingredientes

400 g de polvilho doce
100 g de margarina
15 g de fermento em pó
500 g de queijo parmesão ralado
3 ovos
Leite
200 g de queijo meia-cura ralado

Modo de preparo

Em uma vasilha, coloque os ovos, a margarina, o fermento em pó, o queijo ralado, o polvilho doce e o queijo ralado. Misture bem. Vá acrescentando o leite em pequenas quantidades e misturando até não grudar mais nas mãos.

Faça pequenas porções em forma de ferradura (pode ser também em forma de S ou bolinhas), e coloque em uma forma untada com manteiga. Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 15 a 20 minutos, até que fiquem douradas.

Sugestão: substitua o queijo ralado por linguiça calabresa moída, por exemplo.

By Joemir Rosa.

Strogonoff de caramelo

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/12/2013 by Joe

Strogonoff de caramelo

O famoso Strogonoff conhecido no mundo inteiro é de origem russa, mais especificamente, da Ucrânia. A receita, muito parecida com a que conhecemos hoje, à base de carne, creme de leite, cebola, sal, etc, já era preparada na Rússia czarista do século XIX.

Segundo vários historiadores da gastronomia, o nome vem da família russa Stroganov, cuja origem é anterior ao ano 1500. Difícil é saber qual Stroganov foi, de fato, o criador da receita. O mais provável é que tenha sido a família do conde e diplomata Pavel Stroganov, que teve importante atuação política no reinado de Alexandre I (1777-1825), ou a um de seus cozinheiros franceses.

A família era considerada uma das mais ricas da Rússia Imperial; além de construírem palácios e possuírem imensas propriedades, eles faziam parte de uma confraria gastronômica de nobres russos, cujos chefs de cozinha tinham o costume de criar novas iguarias.

A Baronesa Hélène de Lüdinghausen, descendente da família Stroganov, diz que a receita original era bastante diferente da utilizada hoje em dia. De acordo com ela, a carne não era filé mignon picado, mas sim, carne partida em fatias finas do tamanho de um dedo e preparada na véspera, para que desmanchasse com o garfo. O molho também era diferente, cuja receita original levava mostarda e nata azeda, criando um creme de sabor azedo e mais ácido do que o comum.

Com a fuga da nobreza russa após a revolução de 1917, o prato chegou à França e de lá se espalhou para o mundo. A utilização de ketchup na receita foi popularizada pelos Estados Unidos.

Como sempre comento, variações de um prato existem aos montes, dependendo inclusive da região, dos ingredientes e do gosto de cada pessoa.

A receita de hoje é uma variação bastante extrema: um strogonoff doce!! Porém, para os mais ortodoxos, deixo também uma receita do saboroso e famoso strogonoff de carne!

Strogonoff de caramelo

Ingredientes

1 e 1/2 xícaras (chá) de açúcar
500 ml de leite
2 colheres (sopa) de amido de milho
2 xícaras (chá) de creme de leite fresco
10 bombons (Sonho de Valsa ou Bis) picados

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o açúcar, leve ao fogo brando mexendo sempre até formar um caramelo. Com cuidado, acrescente o leite e continue mexendo até o caramelo se dissolver. Acrescente o amido de milho dissolvido em um pouco de leite e mexa até engrossar. Reserve e deixe esfriar.

Bata o creme de leite em ponto de chantilly e misture ao creme de caramelo. Misture o bombom, distribua em taças individuais e leve-as para gelar. Decore com bombons picados.

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Para quem gosta de um bom strogonoff de carne, aqui vai uma receita muito fácil e saborosa.

O clássico estrogonofe de carne é perfeiro para os dias ainda frios

Strogonoff de carne

Ingredientes

4 colheres (sopa) de manteiga
1 kg de carne em tiras finas (filé mignon, contra-filé, alcatra)
2 cebolas picadas
1/2 colher (sopa) de sal
1 pitada de pimenta-do-reino
1/2 xícara (chá) de conhaque
200 g de champignons em conserva fatiados
2 colheres (sopa) de catchup
1 colher (sopa) de mostarda
1 lata de creme de leite

Modo de preparo

Em uma frigideira grande, derreta três colheres (sopa) da manteiga e doure a carne, aos poucos, em fogo alto, para não juntar suco. Reserve num prato.

Coloque a manteiga restante na frigideira e refogue a cebola. Junte a carne, tempere com o sal e a pimenta-do-reino. Despeje o conhaque, deixe aquecer e incline levemente a frigideira para que o conhaque incendeie. Deixe flambar até acabar a chama e junte os champignons.

Acrescente o catchup, a mostarde e misture bem. Baixe o fogo, tampe a frigideira e deixe por mais uns 5 minutos. Incorpore delicadamente o creme de leite e retire do fogo antes de ferver.

Sirva a seguir com arroz branco e batata palha.

By Joemir Rosa.

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