Arquivo para Frustração

A descoberta da felicidade

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/03/2015 by Joe

A descoberta da felicidade

Quando olho o estilo de vida das pessoas no mundo de hoje, percebo que o final do filme é triste. A maioria luta para realizar metas que as afastam cada vez mais da sua realização pessoal. Conhecemos muito sobre culinária, telecomunicações, engenharia, mas quase nada sobre vida. Lutamos muito para conseguir o abacaxi, gastamos muita energia para descascá-lo e, na hora de saboreá-lo, estamos tão exaustos que não o aproveitamos.

Muitas pessoas se matam para ter uma casa de campo que só visita para pagar o caseiro. Outros querem garantir o futuro dos seus filhos, mas nunca brincaram com eles. As pessoas estão cada vez mais pressionadas, a palavra cooperação é substituída pela palavra competição.

É impressionante o aumento do número de famílias desagregadas, do consumo de drogas e de pessoas destruindo seus corpos. Empresas onde 40% dos seus gerentes com mais de dez anos de casa são enfartados. As pessoas estão desperdiçando suas vidas correndo atrás de miragens.

Todo mundo sabe que a felicidade não pode ser sedimentada em bens materiais, mas a maioria se ilude construindo castelos de areia.

Por que isso acontece?

As pessoas aprenderam a valorizar quantidade ao invés de qualidade. Colecionam mulheres, viagens, festas, sem conseguirem escutar a voz do seu coração. Procuram a felicidade onde ela não se encontra, buscam a segurança no outro. Tentam achar o amor, a tranquilidade e a paz fora de si. Parece mais fácil, mas é impossível pois o único lugar onde alguém pode encontrar a felicidade é dentro de si próprio.

As pessoas procuram a sua felicidade nos olhos dos outros. Bens materiais, carros importados, casas, roupas, enfim, tudo o que pode levar à admiração da sociedade.

As pessoas hoje vivem comparando quem tem mais dinheiro, status, reconhecimento ou sucesso. A comparação tem, como consequência, o sentimento de inferioridade. Sempre tem alguém com mais dinheiro, prestígio ou poder, que consegue mais admiração. É inevitável acabar se sentindo por baixo… então, vem uma avalanche de sentimentos ruins.

Para não se sentirem inferiores, as pessoas se sacrificam cada vez mais por algo que, muitas vezes, lhes destrói a alma. Valorizam o que todo mundo valoriza, sem saber se essas coisas as realizam. Vivem correndo como cachorro atrás do rabo, sem nunca alcançar a sua meta e, nas vezes em que conseguem realizá-las, se machucam muito.

Mas, afinal, o que é a felicidade?

Quando era criança eu me sentia muito limitado, existiam tantas coisas que queria fazer e não podia. Quando me sentia frustrado, pensava que, no dia em que entrasse na escola, seria muito feliz. Tudo daria certo, passaria a ser mais respeitado e não teria mais problemas. Quando entrei no primário, percebi que os problemas continuavam e eu não tinha me tornado feliz.

Comecei a achar que, ao entrar no ginásio, seria totalmente feliz e constatei também que não era assim. Mais uma vez adiei, joguei para a frente a minha expectativa de felicidade total. Imaginei que, quando entrasse no colegial, então, finalmente seria feliz.

No colegial os problemas continuaram. Ah! Mas quando eu entrasse na faculdade de medicina a felicidade seria inevitável! Triste frustração! Os problemas continuavam e a angústia aumentou. Idealizei, então, que quando me tornasse médico, seria totalmente feliz. Teria poder, as pessoas me respeitariam e tudo daria sempre certo para mim.

Acabei percebendo que não era desse jeito que a vida funcionava. Não tinha um momento definitivo de felicidade. Imaginei que a felicidade não existia. Descobri que as pessoas diziam que não existe a felicidade, só os momentos de felicidade, e nós temos que aproveitá-los para poder curtir da vida o melhor possível.

Então pensei: é isso mesmo! Nos momentos em que vivia o amor com alguém, ou conseguia uma vitória no trabalho, eu me sentia bem. Felicidade devia ser algo por aí. Esses momentos me davam a sensação de ser uma pessoa feliz, mas depois de algum tempo percebia que faltava alguma coisa, não era possível que fosse só isso – tanta luta para tão pouco prazer.

Em 1986 minha vida funcionava muito bem. Tinha conquistado tudo o que havia imaginado que me tornaria feliz, mas vivia frustrado. Ficava me perguntando se a vida era só isso. Uma coletânea de filmes, de momentos…

Como sempre fui muito religioso, não podia acreditar que o Criador houvesse me mandado para essa viagem por tão pouco. Deveria haver algo mais e, assim, decidi ir para o Oriente, conversar com os mestres e saber o que eles pensavam a respeito da felicidade.

Fui para o Nepal, mais exatamente para Katmandu, a um mosteiro budista, para descobrir o segredo da felicidade. Chegar em Katmandu é uma epopéia. Um avião até Londres, outro de Londres para Nova Deli e mais um até Katmandu. Sabia, através de um amigo, da existência de um mestre naquele lugar. Encontrei um hotel e fui procurar o mosteiro. A pessoa da portaria que me atendeu disse que o mestre iria me receber na manhã seguinte às nove da manhã.

Naquela noite praticamente não dormi, fiquei excitado com a possibilidade de ver revelado o segredo da felicidade. Saí de madrugada do hotel, na esperança de o mestre estar disponível e poder conversar comigo mais cedo. Fiquei lá esperando até que, ao redor das nove horas, uma mulher falando inglês com sotaque de francesa entrou na sala.

Exultei imaginando que ela me levaria até o mestre. Ela me acompanhou até uma sala, estendeu uma almofada para eu me sentar e sentou-se à minha frente. A francesa era uma jovem morena, muito bonita e eu lhe disse:

– “Quero falar com o mestre!”

Ela me respondeu:

– “Eu sou o mestre.”

Naquele momento, certamente, não consegui esconder minha frustração e pensei:

– “Puxa vida, viajei tanto tempo para chegar aqui e conversar com um mestre de verdade e me mandam uma mestra francesa. Sacanagem! Todo mundo tem um mestre homem, velhinho, oriental, de barba. Não uma mulher jovem, bonita e, ainda por cima, francesa!”

Então, falei para ela:

– “Você não entendeu direito: quero falar com o mestre.”

Ela me respondeu:

– “Eu sou o mestre.”

Aí, pensei:

– “Vou fazer uma pergunta muito difícil para que ela não saiba a resposta e tenha que me levar até o mestre de verdade.”

Fiz uma pergunta, a mais difícil que pude pensar naquela hora:

– “O que é budismo?”

E ela me respondeu, tranquilamente:

– “A base do budismo é que todo ser humano sofre.”

Pensei comigo mesmo:

– “Não é possível! Eu saio da nossa cultura ocidental que diz que o sofrimento é a base da purificação e da sabedoria, e venho para cá para escutar que a base do budismo é o sofrimento!”

Não satisfeito, pensei:

– “Vou fazer uma pergunta mais difícil para que ela não saiba a resposta e me leve até o verdadeiro mestre”.

– “E por que os seres humanos sofrem?”

– “Porque são ignorantes.”

Bem… se somos ignorantes, deve haver alguma coisa que não sabemos e que, talvez, seja a resposta que estou procurando.

– “E qual é o conhecimento que nos falta?”

– “O conhecimento que nos falta é a compreensão de que as coisas na nossa vida são dinâmicas e fluidas. Quando o ser humano está feliz, ele bloqueia a felicidade, pois quer a eternidade para aquele momento. Então, ele fica rígido, com medo do fim do prazer. Quando está infeliz pensa que o sofrimento não vai terminar nunca, mergulha na sombra e assim amplia a sua dor.

A vida é tão dinâmica quanto as ondas do mar. É tão certa a subida quanto a descida. Cada momento tem sua beleza. No prazer nos expandimos e na dor evoluímos. Um movimento é complementar ao outro. Saber apreciar a alegria e a dor na sua vida é a base da felicidade. Você não pode ser feliz somente quando tem prazer, pois perderá o maior aprendizado da existência. Você deve descobrir um jeito de ser feliz na experiência dolorosa porque essa experiência carrega dentro dela a oportunidade de muito aprendizado. Não curta somente o sol, aproveite também a lua. Não curta somente a calmaria, aproveite a tempestade. Tudo isso enriquece a vida. Ela não pode ser vivida somente dentro de uma casa; a vida tem que ser experimentada dentro do universo.

A felicidade é um jeito de viver, é uma postura de vida, é uma maneira de estar agradecido a tudo, não somente ao sol, mas também à lua, não somente a quem lhe estende a mão, mas também a quem o abandona, pois certamente nesse abandono existe a possibilidade de descobrir a força que existe dentro de você.

A felicidade não é o que você tem, mas o que você faz com isso. Por isso, existem pessoas que têm muitos bens materiais, um grande amor, filhos lindos e, apesar disso, se sentem angustiadas e depressivas.”

Já apaixonado por aquela mulher à minha frente, somente consegui balbuciar antes de sair:

– “Obrigado mestra!”… (por pouco meu preconceito a respeito do sexo e do mestre me afasta dessa lição de vida).

A felicidade não é o que acontece em sua vida, mas como você elabora esse episódio. A diferença entre a sabedoria e o desespero, o sábio e o desesperado, é que o sábio sabe aproveitar as suas dificuldades para evoluir e o desesperado sente-se vítima dos seus problemas.

A felicidade é uma experiência que está diretamente ligada à sabedoria e, certamente, para criarmos um planeta mais feliz precisamos muito mais de sábios do que de gênios.

As pessoas procuram sucessos em bens materiais, mas, na verdade, o único sucesso que vale a pena é ser feliz!

By Roberto Shinyashiki.

Não tente ser feliz!

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Não tente ser feliz

Ser feliz está na moda. Com a felicidade pululando em todo canto (mídia e redes sociais, principalmente) caímos num processo autofágico: enfiamos na cabeça que precisamos alcançá-la a todo custo. Assim como obedecer as leis, ser feliz passa a ser um dever.

Mas o que é ser feliz? A resposta depende da lente pela qual se enxerga o mundo. Para Epicuro, a chave de uma vida feliz estaria na ataraxia (tranquilidade da alma) que pode ser alcançada com prazeres moderados, leitura e introspecção. A vida feliz é simples, justa e virtuosa. Assim, a ambição é o grande obstáculo para alcançar a felicidade. Anos mais tarde, Sêneca diria que o ser humano só seria feliz se renunciasse aos padrões de referência de sua sociedade.

Os dois pensadores concordam ao definir que a vida feliz está em dissonância com os moldes da sociedade contemporânea. Hoje, influenciados principalmente pelo senso comum e pelo aparato midiático, nos movemos por arquétipos e projeções: almejamos um corpo escultural, uma quantia razoável de dinheiro, carisma, uma relação amorosa perfeita, além de muitos dos produtos ou serviços que as empresas nos empurram a todo instante. Como os cães que nunca alcançam o coelho na pista de corrida, corremos a vida toda atrás de algo que acreditamos ser a felicidade. Entretanto, como as coisas não transcorrem como no capítulo derradeiro de uma telenovela, emerge a frustração.

Schopenhauer, no século XIX, alertou-nos quanto a isso. Para ele, a felicidade seria apenas uma breve interrupção do sofrimento. Quem procura a felicidade nas coisas do mundo está sempre incompleto. Ora compra uma casa ou um carro (ou trabalha a vida toda para isso), ora vai a festas ou faz viagens, ora procura a “alma gêmea” e, assim, o tempo vai passando e a felicidade nunca dá as caras. Nestes termos, a vida não passa de um pêndulo entre o sofrimento e o tédio.

Modestamente compartilho de modo parcial a concepção de Schopenhauer de que a felicidade plena é um simulacro que massacra o homem. Todavia, não creio que a única saída seja o total desapego ao mundo, como ele afirma. Talvez o que tenhamos que fazer, em vez de corrermos atrás deste fantasma, seja colecionar momentos de alegria. Singelos, modestos, mas que, somados, podem emprestar alguma cor a essa coisa a que costumam chamar de vida.

By Matheus Arcaro.

A mudança é uma obrigação!

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Mudança

A mudança não é uma necessidade, não é uma opção; é uma obrigação!

É uma obrigação para nós que temos a convicção necessária de que só com uma mudança podemos empreender a evolução e o crescimento que precisamos para atrair felicidade, amor, prosperidade e progresso em todos os âmbitos das nossas vidas.

E esclareço: quando digo que é uma “convicção” é porque a decisão de aceitar ou não a mudança é um poder absoluto que cabe só a nós, pois ela se inicia nos nossos modelos mentais, na nossa maneira de pensar e, sobre isso tudo, só nós temos o controle. Quando digo “necessária”, refiro-me a que quando não aceitamos esta realidade, quando não aceitamos a mudança, ficamos encerrados em ciclos de contínuas experiências repetitivas que nos perturbam ou acabam por encerrar-nos na mediocridade e no conformismo, ou na tristeza e na desesperança.

E quando falo de “evolução” não estou falando da possibilidade de que saiam “asinhas” nas nossas costas; as asas se desenvolvem nos nossos pensamentos e elevarão as nossas ambições e a visão das nossas próprias vidas por ilimitados e abundantes espaços do universo. E lá encontraremos nossos próprios espaços individuais onde desenha definida e claramente nossos objetivos e metas, nossa visão de vida; definir nossos sonhos.

Então, falo de crescimento, mas crescer não significa chegar às alturas esticando nossos corpos, senão fazer crescer a força dos nossos corações, a riqueza da nossa personalidade, a determinação e a coragem das nossas ações, para assim conseguir o crescimento que nos leve para a altura de todos nossos sonhos, sem importar quão altos eles estejam, e poder alcançá-los. Estou convencido destas ideias e por isso hoje quero compartilhá-las.

Em algumas ocasiões tenho recebido mensagens – e estou ciente desta posição – em que me dizem que o que escrevo é irreal, que são palavras que pertencem a um mundo de ilusão e fantasia. Eu mesmo, às vezes, tenho pensado isso. Sei que antigamente algumas pessoas liam minhas propostas e em algum momento se sentiram “enjoadas” de tanto ler sobre “céus despejados” quando realmente as nuvens não param de aparecer nas nossas vidas.

É por isso que estou escrevendo isto, pois também tenho que encarar muitos problemas e sinto tristeza ao ver a dor e a frustração, e inclusive os momentos de fraqueza de pessoas que aprecio, algumas ao meu redor, outras conhecidas nos espaços que a Internet nos oferece, mas todas próximas em carinho e sentimento.

Desde a perspectiva de quem tem encarado e ainda encara muitos desafios e inseguranças, adversidades e contradições, só me resta insistir em compartilhar aquilo no que acredito e que tive que experimentar. A única maneira de alcançar mudanças positivas nas nossas vidas é aceitando a mudança, com todo o desconforto e todas as turbulências que isso possa representar. Comecemos pelos menores detalhes, comecemos por nossos pensamentos. A mudança é movimento e o movimento atrai oportunidades para nossas vidas.

Todos merecemos, podemos e devemos ser felizes, viver em prosperidade e abundância, amar e ser amados. Cultivemos no nosso entorno e, sobre tudo, no nosso interior, o terreno fértil para aceitar estas benções nas nossas vidas.
Iniciemos a mudança imediatamente!

Desconheço a autoria.

Sucesso e fracasso são temporários

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/07/2014 by Joe

Sucesso e fracasso são temporários

Sucesso e fracasso são temporários; o que permanece é a competência!

Não se assuste com a afirmação acima, ela é a mais pura verdade. Todos queremos ter sucesso e lutamos para não fracassar. Não existe nada de errado nisso, mas achar que a vida pessoal ou profissional vai sempre caminhar linearmente é besteira.

Hoje a turbulência do mercado de trabalho só nos deixa uma certeza: a de que nada é definitivo. Ou você ainda pensa que obedecer o chefe é o caminho da felicidade? O ser humano que procurava criar novas possibilidades, se antes era relegado a segundo plano, a partir do ano 2000 emerge como uma mina de ouro para as empresas.

O sucesso é a soma de competência e talento com ação. Imaginar ser um Bill Gates é maravilhoso, melhor ainda é colocar o sonho em prática. Você pode fracassar uma vez, pode cair duas, porém, focando sempre seu objetivo e conquistas (mesmo que venham em gotas), conseguirá alcançar o pódio. Para ter sucesso é preciso ser um empreendedor. Aqui vão algumas dicas para que você possa se tornar uma pessoa desse time:

1- Sucesso não é feito durante o expediente.

Ele é construído à noite, quando você faz um curso, lê, estuda. Vencer na carreira será consequência deste esforço. Planejar e realizar os projetos é fundamental para seu sucesso. E depende de estudo, pesquisa. Hoje, fazer pós graduação já não é mais um diferencial, e sim uma “obrigação” de qualquer profissional que está no mercado. Para ser muito bom tem que fazer mais. Cada vez mais o sucesso está ligado ao processo de aprendizado e da educação. Portanto, nunca pare.

2- Aceite ser o pior aluno da classe.

Fazer um curso sobre o qual não entende muito não é um problema e sim uma solução. Pense que no final do curso você estará dominando um assunto sobre o qual, até então, era um peixe fora d’água. Um profissional de recursos humanos, fazendo um curso de planejamento financeiro, com certeza se sentirá inferiorizado, assim como alguém da área de finanças se sentirá perdido num curso sobre relações humanas. Não importa, o que conta é que passados seis meses, um ano, ele agregará muito valor ao seu potencial. Quebre a cabeça nos trabalhos, não tenha vergonha de perguntar. É desta forma que se aprende. Melhorar o potencial é “somar” cada vez mais capacidades, e isto só pode acontecer adquirindo, absorvendo novidades.

3- Aceite ser um tolo.

Hoje, nas escolas, existem dois tipos de alunos: o tolo e o esperto. Quando você faz uma pós, um curso de especialização ou seja lá o que for, mesmo que seus colegas queiram assinar o trabalho que você fez sozinho, aceite e faça mais do que o professor pediu. Surpreenda-o. Aceite pesquisar sozinho, deixe os espertos assinarem, agregue conhecimento. Se a sua empresa está implantando um programa de qualidade total e as reuniões têm de ser fora do expediente, seja tolo, fique na reunião, não faça como os espertos, não vá para casa. Cada vez mais, dar algo além do combinado fará a diferença.

4- Trabalhe com campeões.

Os campeões vão ensinar você a ser um campeão. Os medianos vão te ajudar a “quebrar galhos”, “apagar incêndios”. O campeão vai exigir que você seja sempre melhor, ele vai te motivar. Fazer você buscar sempre mais, ser o melhor. Um importante consultor de marketing sempre fala da importância do cavalo, ou seja, não adianta você ser um bom jóquei se está montando um cavalo pangaré. Não adianta ser só competente. A empresa, o local de trabalho também tem que ” ter competência”, são elas que irão investir no seu potencial. Seu talento só será desenvolvido ao trabalhar com os campeões, por isso, não perca tempo com os “mais ou menos”.

5 – Tenha metas claras.

A história da humanidade é uma coleção infinita de vidas desperdiçadas. Amores que não criam relacionamentos gratificantes, talentos que não se transformam em carreiras de sucesso. Os seus objetivos vão ajudar a manter o foco e evitar o desperdício de tempo, energia e dinheiro.

6 – Eleve as suas expectativas.

Os campeões sempre querem escalar a próxima montanha. Acomodação é sinal de pré-falência; pessoas com sonhos grandes olham para o futuro e criam energia para crescerem. Os perdedores dizem: “isso não é para nós”. Os vencedores procuram uma forma de realizar o seu objetivo. Comemore cada vitória, mas no dia seguinte parta para uma nova viagem.

7 – Tenha um orientador.

Viver é ter de decidir no meio da neblina, com a consciência de que o resultado das nossas decisões vai ser conhecido somente quando pouco restar a ser feito. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido, para lhe orientar nos momentos de indecisão.

8 – Pague o preço do seu sonho.

Sonhar é o primeiro passo, porém, depois do sonho vem o trabalho. Ninguém consegue nada de graça na vida. O pódium é daqueles que aprendem a lutar por suas metas. É muito melhor investir no sacrifício da realização do que administrar a eterna dor da frustração.

9 – Amplie os seus relacionamentos profissionais.

Os amigos são a melhor referência em um momento de crise e a melhor fonte de oportunidades no momento de expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos. Invista em seu networking.

10 – Aprenda a trabalhar em velocidade.

O ritmo do mundo só vai acelerar. Você já observou como as pessoas sobem e descem a um ritmo frenético? Quem aprender a produzir sob pressão vai levar uma vantagem infinita.

11 – Seja organizado e planeje bem antes de iniciar a mudança.

Os arquitetos gostam muito de conhecer bem as pessoas, discutir muito o projeto antes de iniciar a obra. Fazer tudo de supetão leva a um desgaste desnecessário. A melhor ação é sempre a análise consistente do novo projeto de vida.

12 – Celebre as vitórias.

Compartilhe seu sucesso com pessoas queridas. Mesmo as pequenas conquistas devem ser celebrada com alegria. Grite, chore, encha-se de energia para os próximos desafios.

13 – Realize.

Estabeleça um objetivo e parta para a ação. Ficar imaginando como seria bom ver seu sonho realizado não vai torná-lo realidade. Planejar e cumprir o passo-a-passo é que permitirá o sucesso da empreitada.

14 – Relacione-se.

Relacionar-se com as pessoas é uma das qualidades mais exigidas de um profissional, pois é convivendo que aprendemos a compreender e ajudar. Duas características que todos os líderes devem ter de sobra.

15 – Delegue.

Confiar no parceiro com o qual trabalha é a grande virtude de um líder; só assim os dois poderão crescer dentro da empresa. Se você não treinar alguém para o seu cargo, permanecerá onde está para sempre, pois ninguém saberá fazer melhor do que você. Para subir é necessário delegar.

16 – Seja utópico e lute pela sua utopia.

Já pensou a vida sem o avião? Se Santos Dumont não acreditasse em sua utopia é provável que esse instrumento tão comum ainda não fizesse parte de nosso cotidiano. Portanto, acredite na sua utopia e mãos à obra.

By Roberto Shinyashiki, psiquiatra e consultor organizacional, autor de diversos livros.

Aceitação

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/06/2014 by Joe

Aceitação

A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância, é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos.

De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos, devemos começar aceitando. A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.

É difícil aceitar uma perda material ou afetiva, uma dificuldade financeira, uma doença, uma humilhação, uma traição. As pessoas são como são, dificilmente mudam. Não podemos contar com isso. A única pessoa que podemos mudar somos nós mesmos; portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.

A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar. Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se. Aceitar é estarmos lúcidos, conscientes do momento presente e, se assim a vida se apresenta, assim deve ser.

Tudo está coordenado pela Lei da Ação e Reação. No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazem as respostas e as saídas para o problema.

Tudo é movimento. Nada é permanente. A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento. Dessa forma prolongamos a situação.

Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.

Quando não aceitamos, nos tornamos amargos, revoltados, frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução.

Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio. Aceitar é o que nos leva à fé. É fundamental entender que aceitar não significa desistir, mas sim, seguir adiante com otimismo.

Ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável diante da vida. Aceitar se refere ao momento presente, ao agora. No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer lhe oferecer. Novas ideias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.

By Ana Cristina Pereira, terapeuta transpessoal.

Atitudes que drenam energias

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Atitudes que drenam energia

Às vezes você se sente cansado, esgotado e não sabe o porquê?

Então, está na hora de avaliar se suas atitudes e pensamentos não estão influenciando a sua saúde física, emocional e mental.

Leia e reflita sober os tópicos abaixo e depois avalie como têm sido suas atitudes e pensamentos… e mude-os!!

1. Pensamentos obsessivos

– Pensar gasta energia e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental – torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2. Sentimentos tóxicos

– Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a autoestima, a alegria e o bom-humor recarregam as energias e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. Maus hábitos e falta de cuidados com o corpo

– Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4. Fugir do presente

– As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão

– Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e a si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal

– Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro

– Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos; mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também a nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados

– A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas nos dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livra-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e determinação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza

– A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais. Pise no chão, na terra, na grama. Banhos de cachoeiras são ótimos para reabastecermo-nos!

10. Preguiça e negligência

– E falta de objetivos na vida. Esse ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono…

11. Fanatismo

– Passa um ventinho e a pessoa diz “Ai meu Deus! Tem energia ruim aqui!” Alguém olha para você e logo você fala “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil, manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!

12. Falta de aceitação

– Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’. O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!

Desconheço a autoria.

Erotismo e frustração

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Erotismo e frustração

Li uma longa matéria no “Valor Econômico” que trata sobre pornografia e sua interferência no nosso cotidiano. De cara, estranhei o uso da palavra pornografia, que eu trocaria por excesso de erotismo ou qualquer coisa menos alarmista, mas se pornografia é tudo aquilo que incita a sexualidade, talvez o uso do termo seja exato e estejamos mesmo em plena overdose de algo que parece apenas divertido, mas não é apenas divertido. Às vezes, não é sequer divertido.

Pornografia era aquilo que buscávamos fora de casa, nos cinemas com programação especializada, em shows para adultos, em lugares quase clandestinos, o que favorecia a excitação. Então surgiu o videocassete e a pornografia entrou em casa, já não era preciso consumi-la na rua. Mais um pouquinho e veio a TV a cabo e a Internet, e o que era um prazer com ares de ilícito passou a ser escancarado e de livre acesso a qualquer um, em qualquer horário. O sexo trivializou-se, o corpo passou a ser mais valorizado que o cérebro e uma certa estética libidinosa ganhou todos os espaços – mídia impressa, eletrônica e virtual, manhã, tarde e noite.

Tudo em nome da liberdade, que é sagrada. Mas até onde a gente avançou ou retrocedeu? Antes as mulheres se queixavam quando eram tratadas como objetos sexuais, agora fazem questão absoluta de sê-lo. Quem não tem peitão, bundão e bocão – ou tiver e não fizer bastante uso deles – está fora do jogo, não é deste século, perdeu o bonde da História. É este o recado que a gente recebe 24 horas por dia através de cartazes publicitários, cenas de novela, sites da internet. Seja boazuda ou morra.

Sexo é a coisa mais formidável que existe, em todas as suas formas e variações, exceto com crianças. Sexo é saudável, natural, alegre, dinâmico, valioso, essencial. E o mais importante: íntimo. Assunto seu. Assunto meu. Particular. Exclusivo. Secreto. Algum mistério a gente tem que preservar nesta vida, senão qual é a graça?

Sem algum pudor e mistério, barateamos nosso preço. Vamos todos para as prateleiras de 1,99. Fica todo mundo à venda. “Quero dar muito beijo na boca” é a frase mais repetida por aí. Eu também quero, a empregada lá de casa também, nossos primos, nossos psicanalistas, todo mundo quer uma fatia deste bolo, está todo mundo morto de tesão. Só que sexo não mata todas as nossas fomes.

Algumas pessoas têm transado pra caramba e estão afundadas em frustração. Outras não têm transado nada e estão atoladas na mesma frustração. Tudo parece tão fácil, tão ao alcance, é só pegar… Uns vivenciam, outros fantasiam, e a insatisfação é a mesma, nosso isolamento emocional lateja, o espaço pro sentimento é quase nenhum. E pensar que esta fartura de sacanagem um dia foi nosso sonho de consumo.

Nem pensar numa reação puritana ou em abrir a guarda para que tentem nos converter, resgatar, trazer de volta ao rebanho, essas coisas que envolvem sermões intermináveis e lavagens cerebrais. Creio que podemos dar conta sozinhos desta encrenca em que nos metemos, talvez tentando controlar nossa ansiedade dedicando-nos mais aos livros do que à TV, mais à música do que ao computador, mais ao silêncio do que às baladas.

Não virando refém de modismos e muito menos entrando em ondas que não são a nossa. Não acreditando em tudo o que se vê e em tudo o que se diz: ninguém está assim tão mais feliz que a gente. Mas há os que estão bem à vontade, sim. Geralmente são aqueles que não se rendem a esta vulgarização explícita e ainda preservam uma certa pureza original, que é muito bem-vinda. O sexo pelo sexo, superexposto no dia-a-dia, nos tenta, nos tonteia, mas não responde quase nada do que realmente queremos saber sobre nós mesmos.

By Martha Medeiros.

Mães

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Feliz Dia das Mães

Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos, sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto, etc.

Não sejam preguiçosas! É mais fácil fazer que ensinar. Mas tenham coragem, ensinem. E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem uma segunda natureza e não um procedimento para se ter só na frente das visitas.

Sejam rigorosas! Eles vão te odiar, às vezes. Você vai querer esganá-los frequentemente. Faz parte entre as pessoas que se amam. Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado, prestativo, gentil, querido. Você vai desmaiar de surpresa e felicidade.

Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber com que idade ela deveria colocar seu filho no curso. Ao saber que o filho estava com três meses de idade, ela respondeu: “Mas talvez já seja muito tarde!”.

Não morra de vergonha se seu filho der um vexame na frente dos seus amigos. Não valorize os erros nem dê bronca em público. Nunca trate a criança com se ela fosse uma débil mental, elas entendem tudo!

Use sempre um bom vocabulário. Isso aumenta a capacidade linguística das crianças e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida, etc. Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vez em quando prepara a criança para aprender a suportá-las quando, no decorrer da vida, elas infelizmente acontecerem.

O palavrão. É dito por todos. Até em televisão, escrito nos jornais, etc. Pretender que uma criança não repita é puro delírio. Vamos moderar. Mas a regra de ouro seria: palavrão na linguagem corriqueira é uma coisa, mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga. Isso vale também para os adultos.

Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem. O copo de Coca-Cola? De volta pra cozinha. A revistinha que acabou de ler? Para o quarto. Os milhares de papeizinhos de Bis? Amassar e jogar no cinzeiro. A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança para instalar o caos onde quer que esteja é também infinita.

Alguns mandamentos:

Não sair pra se servir correndo na frente dos outros. O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessem as refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado, patrulhando as boas maneiras. Não deixar cair um grão sequer na mesa. Não encher demais o prato. Há fome no mundo, etc, etc. Se encher, que coma tudo. A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez. Cinco? Talvez eu tenha exagerado. Sete. Não misturar carne com peixe. Macarrão com farofa, etc. Isso é cultura.

Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar, pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura de ficar na mesa até a hora do café. Um suplício.

Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com o irmão. Só gritar se for por mordida de cobra. Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.

Não chamar a amiga da mãe de tia. Aliás, não chamar ninguém de tia a não ser as tias de verdade. E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tia só!

Eu adoro bebês! Quando começa a idade da correria, eu confesso que já adoro um pouco menos. Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.

Vamos, então, falar dessa fase sublime: elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existe entre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois por três. Colocam a cadeira na frente da televisão, se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala, o teto e etc, etc e tudo aos gritos.

Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do ser humano. Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas que voam pela janela. Jovens pais adoram essas traquinagens. Tudo bem. Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seus filhotes. Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência pra aguentar o que elas frequentemente aprontam.

Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer a namorada pra dormir em casa. Dinheiro para o Motel só se você der. Então, o que fazer? Claro, a gente compreende a situação, mas francamente, ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando:

– “Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?”

Ok, dá. Mas e se você tem três filhos? Vão ser três gatonas? Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana e iria dormir no sofá da casa da minha mãe, de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade. Eles e eu numa boa. Mas só ate domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais!

Mesmo os filhos mais modernos costumam ser caretésemos em relação as suas próprias mães. Portanto, vá anotando, na frente dos filhos: mãe não namora, não toma mais de um drink, não fala que acha o Jeff Bridge um tesão. Perdão! Mãe não pronuncia essa palavra! Nem sabe o que quer dizer. Não usa mini-saia, não pode adorar Madona, só pode gostar de Roberto Carlos, Julio Iglesias. Eles te amam, mas essas preferências sempre incomodam.

Nem amigos comuns se deve ter por precaução. Portanto, quando o destino colocar vocês na mesma festa, pareça o que eles querem que você seja, anule-se. Tenha pouca, pouquíssima personalidade. Faça o tipo distinto e alegre, se possível, use uma peruca grisalha. Seja discreta e assexuada, tenha poucas opiniões, se enturme com os mais velhos e trate os mais jovens como se fosse assim uma tia simpaticona, nada mais. Ria das historias deles e não conte nenhuma sua.

Mãe não tem passado. Só fale de receitas, crianças, se ofereça pra levar um vestido na costureira pra consertar, tenha bons endereços pra fornecer. Dicas de cozinha, conte como era o mundo do seu tempo, seus filhos vão adorar e depois dessa festa, vá correndo tomar um whisky duplo no bar do Bonju pra não ter um enfarte.

Em compensação, na frente dos netos, faça tudo que não deve e muito mais! Netos costumam adorar avós, digamos, fora dos padrões. É que eles sabem que vão poder contar com elas como fortes aliadas nas crises de caretice dos pais.

Cruel? Não… apenas verdade.

E mais: isso é que faz o equilíbrio da vida!

By Pedro Bial.

Sabotadores invisíveis

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Crenças limitantes

Muitas pessoas não conseguem ter o reconhecimento e o sucesso que elas gostariam. Às vezes, pessoas menos inteligentes e dedicadas conseguem ir bem mais longe!

Isso causa muita frustração porque parece muito injusto, não faz sentido que seja assim. Talvez você já tenha se sentido dessa forma. Entretanto, existem razões bem definidas que levam isso a acontecer. E essas causas vão muito além da inteligência racional e da questão do nosso esforço pessoal.

O fato é que você pode ter várias objeções inconscientes contra o seu crescimento. E essas objeções vão fazer você simplesmente se sabotar. São as crenças que você carrega que levam você pra direção contrária do sucesso e prosperidade. Existem inúmeras, centenas delas. Vou detalhar aqui algumas.

Uma objeção interna que você pode ter contra ter mais sucesso pode vir do pensamento: “Pessoas ricas e bem sucedidas trabalham muito e não tem paz interior”. O que é que o seu inconsciente faz então pra ajudar você? Ele trata de afastar você do sucesso. Afinal, ele está lhe protegendo pra que você não se torne alguém que só trabalha e não tem paz.

No nível racional você deseja crescer. Só que, no nível inconsciente você tem essa objeção. E o nosso inconsciente é muito poderoso, muito esperto. Até por que ele é bem mais vasto do que a parte consciente racional. Se você pensar na figura de um iceberg, a parte consciente é a que fica acima da água, enquanto que a parte inconsciente é representada pela parte submersa, muito maior.

A partir disso o seu inconsciente começa a trabalhar contra o seu sucesso. Ele vai influenciar nas suas escolhas, nas suas ações para que você não tenha chance de ser bem sucedido. A missão dele é proteger você a qualquer custo. E ele é muito bom nisso!

Se por acaso você entrar num caminho que pode levá-lo a ser bem sucedido, seu inconsciente vai dizer: “O que é que esse cara está fazendo? Ele vai ter sucesso e se ele fizer isso vai se tornar uma pessoa sem paz, eu tenho que impedir a todo custo”. E aí o inconsciente vai utilizar todas as armas para impedir você.

Ele pode fazer com que você sinta preguiça e falta de energia. Ele pode fazer você procrastinar as coisas importantes. Ele pode fazer você escolher um sócio que só vai trazer problema. Ele faz você gastar mais do que deveria para não ter como investir. Ele vai fazer você abrir um negócio no pior momento. Ou então vai dizer que agora não é o momento ideal, e fica repetindo isso para sempre. Sutilmente ele vai interferir em todas as suas decisões e ações para garantir que você não tenha sucesso. E então as coisas nunca andam conforme você gostaria, e parece tudo azar, má sorte…

E você se esforça, usa a sua inteligência, toda a sua força de vontade para tentar crescer, mas o que você não percebe é que tudo que você pensa e faz já vem impregnado com a influência do inconsciente. Cada objeção interna que você tem contra a prosperidade vira um jogador que trabalha no time da sabotagem. Cada crença limitante que você carrega reforça esse time.

Vá somando as crenças: dinheiro causa discórdia na família; o sucesso deixa você escravo dele; as pessoas só vão se aproximar por interesse; dinheiro é sujo; o dinheiro é o mal do mundo; o dinheiro muda as pessoas para pior.

Tem crenças ainda ligadas à espiritualidade: dinheiro afasta do caminho espiritual; pensar em crescimento material é coisa de pessoas egoístas que não evoluíram; para ser bom eu tenho que me doar o tempo todo, receber não é bom; só o espiritual é que é importante, etc.

Crenças ligadas à autoestima: eu não tenho capacidade; eu não posso; quem sou eu pra merecer; coisas boas não são pra mim, etc. E o seu inconsciente vai trabalhar para comprovar essas crenças que você guarda como verdades.

E tem muitas outras…

Quando você ve alguém que é muito competente e dedicado, mas que não tem um sucesso à altura, pode ter certeza, essa pessoa está cheia desses sabotadores invisíveis. E quando você ve alguém que nem tem tanta competência assim, mas que é bem sucedido, pode ter certeza, essa pessoa está muito mais liberta de crenças limitantes.

By Andre Lima, engenheiro, palestrante, ministra cursos presenciais e online sobre a EFT – Emotional Freedom Techniques, uma técnica revolucionária, simples e eficaz, para limpeza e cura de todos os tipos de emoções, pensamentos e crenças limitantes. E-mail: andre@eftbr.com.br.

A influência das emoções na saúde

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Emoções e estados de saúde

Complementando o post de ontem – e ainda a respeito de uma matéria que escrevi há algum tempo sobre o efeito das emoções em nosso corpo físico, o que deu origem à psiconeuroimunoendocrinologia – vejo que a ciência está cada vez se aproximando mais desta verdade que já sabemos há muito tempo: “somos o que pensamos”!

O texto abaixo faz parte de uma palestra realizada pela psicóloga Paula Freitas num Encontro Municipal do Idoso. Tomara que as pessoas acordem para o assunto e comecem a educar seus filhos mostrando a eles o quanto as emoções são importantes para a saúde mental e física!

By Joemir Rosa.

“Quando a boca cala, o corpo fala; quando a boca fala, o corpo sara!”

Muitas são as músicas que nos falam sobre as emoções. Pixinguinha compôs uma música romântica chamada Carinhoso, onde diz: “Meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê…

E o que sentimos quando estamos apaixonados? Geralmente o coração acelera, suamos frio, sentimos arrepios e as pernas bambas…

E quando sentimos medo? As principais reações físicas são: frio na barriga, coração acelerado, tremores, etc.

Então, quer dizer que quando sentimos algo, o nosso corpo reage?

É verdade. O nosso corpo reage a cada sentimento, emoção ou pensamento. Por exemplo, quando nos deparamos com uma situação de perigo, sentimos medo. Este medo é importante para que possamos nos proteger/reagir frente a esse perigo. Após a visão do estímulo, a informação é enviada ao cérebro, que prepara o nosso corpo para lutar ou fugir. O corpo acelera, fica mais atento e alerta.

Estudos da nova ciência de neurocardiologia mostram que o coração não é somente uma bomba mecânica, mas um sofisticado sistema para receber e processar informações. O coração envia muitas mensagens ao cérebro. Desta forma, estados emocionais negativos como raiva ou frustração geram ondas eletromagnéticas totalmente caóticas no coração (como se estivéssemos pisando no freio e no acelerador ao mesmo tempo). Esse estado de batimentos desordenados (chamado de incoerência cardíaca) está ligado às doenças cardíacas, ao envelhecimento precoce, ao câncer e à morte prematura.

Já sentimentos de amor e gratidão estimulam um batimento cardíaco “coerente”, pois a secreção do cortisol (hormônio do estresse) diminui e a depressão, a hipertensão e a insônia são reduzidas. Neste estado, o sistema imunológico se fortalece e a clareza mental aumenta (ref: Susan Andrews, em “O Círculo do amor”, Instituto Visão Futuro, 2006, p.11).

Portanto, concluímos que emoções positivas harmonizam a mente e influenciam no batimento cardíaco. Da mesma forma, emoções e pensamentos negativos aceleram o batimento cardíaco, provocando o surgimento de doenças cardíacas.

As doenças podem ter uma origem genética, podem ser causadas ou agravadas de acordo com os hábitos alimentares, com o estilo de vida da pessoa, entre outros fatores. Entretanto, também existe uma estreita relação das doenças com as emoções e sentimentos. Por isso, precisamos compreender a doença numa perspectiva biológica, mas também numa perspectiva simbólica. A fisiologia do órgão está ligada ao psicológico. Muitas são as pesquisas e os estudos sobre o assunto.

Sentimentos de vulnerabilidade, ansiedade, baixa autoestima, solidão ou um domínio insatisfatório da vida profissional ou familiar podem repercutir consideravelmente sobre a saúde. Por isso, é importante cuidarmos de nós mesmos através da medicina (consultas, exames, medicamentos, etc.), mas também devemos nos cuidar emocionalmente, através de outras formas (lazer, grupos de reflexão, escuta profissional, etc.).

Convido, então, você a fazer algumas reflexões:

– O que você tem feito com suas emoções? Tem colocado pra fora o que sente ou tem guardado só para si?

– Você tem “ouvido” seu corpo? Tem prestado atenção nele?

Como diz o ditado popular:

“Quando a boca cala, o corpo fala; quando a boca fala, o corpo sara!”.

Então, é preciso falar com a boca, pra não falarmos através de insônia, depressão, hipertensão, etc.

Num mundo onde somos tão cobrados e que acabamos funcionado como máquinas, as emoções nos lembram que temos sentimentos, sensações, que somos gente! São os nossos afetos que dão colorido especial às nossas vidas.

Cuidando do corpo e da mente podemos viver a felicidade, apesar das dores… e as conquistas, apesar dos obstáculos!

By Paula Freitas, psicóloga, professora universitária e terapeuta comunitária em formação. Este texto faz parte de uma palestra realizada por ela e pela psicóloga Amanda, no IV Encontro Municipal do Idoso, em Barra do Piraí (Setembro de 2007).

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