Arquivo para Fiel

Decreto!

Posted in Astral with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/02/2015 by Joe

Decreto

Que assumamos hoje, nesse raiar de novo dia, um compromisso prático e simples, um decreto sem volta: de rejeitar terminantemente tudo que nos faça mal, tudo que não venha de Deus, tudo que reforce nossos medos, e diminua nossa capacidade de ser feliz.

Está decretado!

E que venham novas forças, novas motivações, novos pensamentos, banhados em luz! Desfazendo toda escuridão teimosa, resistente, que, atrevida, pensa ser nosso coração sua morada.

E abramos espaço para um reluzente sorriso de boas vindas às novidades trazidas pela sempre fiel esperança!

By Gi Stadnicki.

Amor confesso!

Posted in Astral with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/02/2015 by Joe

Amor confesso

Quando se encontra, finalmente, o verdadeiro amor!

Muito foi preciso para que eu chegasse à esta confissão.

E agora confesso.

Quero dizer que você eu amo. Amo mais do que tudo. Amo com todos os seus defeitos, e eu posso dizer que já conheço cada um deles. Amo seu corpo com todas as suas imperfeições. Amo você a cada dia um pouco mais, mesmo que com isso você envelheça. Porque amo quem você é por dentro. Amo sua alma, seu jeito de acreditar nas coisas. Amo sua loucura declarada, sua paixão pela vida e sua vontade de amar, ainda que tenha quebrado a cara tantas vezes.

Amo você com toda essa sua história escondida, desde os tempos de infância até os últimos anos, sobre os quais você não gosta de falar. Amo você, mesmo quando se magoa com a falta de reciprocidade de seus amores, de suas iludidas paixões. Amo essa sua vontade compulsiva de falar; de se abrir, por palavras faladas ou escritas. Amo você assim.

Aprendi a amar você aos poucos, mesmo quando outros não o fizeram como você esperava. Entendi que outros não amaram você, porque simplesmente não puderam compreender a sua essência. Talvez nem tenham visto, quem você é de verdade. E mesmo assim eles tiveram o seu amor. Demorei a compreender e aceitar você. Com todos os males que você carrega, e ainda que sejam muitos, percebi que com meu amor, seus fardos ficaram mais leves.

Desde que amei você, seu sorriso ficou mais largo e constante. Seus risos subiram de tom e até seu corpo se tornou mais suave, com mais gingado.

Apesar de todas as suas dores, vejo em você uma força que guia seus passos sempre para frente. Uma força que não sei de onde vem, mas que me inspira e contagia.

Apesar dos seus dias ruins, nos quais você se pergunta “Afinal, pra que isso tudo? Quando é que tudo isso vai acabar?”, vejo no fundo uma esperança no viver que parece não ter fim.

Vou viver ao seu lado até o fim de meus dias. Decidi ser fiel à você, à todos os seus desejos e loucuras, ainda que uma sociedade inteira condene seu jeito de ser. Assinarei embaixo de cada atitude sua, de cada palavra e até de cada insanidade.

Vou com você buscar outros amores, outras paixões, desde que não se traia. Conte comigo. De você aceitarei tudo: seus momentos de fraqueza e de tristeza; você pode. Mas não vou admitir que se traia novamente, tentando ser o que não é. Quero ver você satisfazendo seus próprios desejos.

Quero viver a alegria de ser você, com todas as dores que isso possa representar.

Gosto de quando olha pro passado e tenta entender cada episódio de sua vida como um aprendizado, como em sua cabeça tudo faz sentido e, cedo ou tarde, tudo se encaixa. Mas gosto mais ainda de como olha pro futuro, dando espaço ao seu presente, de ser o que quer que seja. Gosto do seu desprendimento, da sua energia e vontade de mudança, do seu ritmo, que varia de acordo com a dança de sua vida.

Amar você foi a melhor coisa que já fiz. Me desculpe, por todo mal que já causei com a falta do meu amor. Me perdoe pelas vezes em que não aceitei você, causando tão intensa dor. Perdão quando não deixei você sofrer o que precisava e teve que prender o choro. E mesmo assim você derrubou suas lágrimas incontidas. Me desculpe por toda falta de amor e pelos falsos e poucos amores. Você merecia mais, eu sei. Agora eu entendo tudo muito melhor.

Você precisava de mim e de todo meu amor, que agora é todo seu. E sempre será.

De mim, pra mim mesma!

By Carolina Vila Nova, escritora: “Minha Vida na Alemanha”, “A Dor de Joana”, “Carolina Nua”, “Carolina Nua Outra Vez”, “Vamos Vida, Me Surpreenda!” todos disponíveis na Amazon (www.amazon.com.br).

Wi-Fi: fidelidade sem fio

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Wi-fi - fidelidade sem fio

Acho que foi em 1993. Numa entrevista histórica para a MTV, Renato Russo disse a Zeca Camargo que achava lealdade mais importante que fidelidade. Eu era menina, mas lembro que gravei a entrevista numa fita VHS e revi inúmeras vezes, me intrigando sempre nessa parte.

Eu entendia pouco acerca do amor, dos afetos, da durabilidade das relações. Mas Renato Russo me influenciava numa época em que meu pensamento ainda estava sendo moldado e eu tentava, imaturamente, entender aquela declaração.

Isso foi há vinte anos. De lá pra cá, relações se construíram e desconstruíram na minha frente. E, vivendo minha própria experiência, finalmente consigo entender, e de certa forma concordar, com Renato Russo.

A fidelidade é permeada por regras, obrigações, compromisso. É conexão com fio, em que te dou uma ponta e fico com a outra. Assim, ficamos ligados, mas temos que manter a vigília para o fio não escapar e nosso aparelho não desligar.

Já a lealdade permeada pelo vínculo, vontade e emoção é o pacto que se firma não por valores morais, e sim emocionais. É conexão “wi-fi: fidelidade sem fio”, que faz com que eu permaneça unida a você, independente da existência de condutores ou contratos. Permaneço em pleno funcionamento por convicções permanentes e duradouras, invisíveis aos olhos.

Amor nenhum se atualiza sozinho. O tempo passa, a gente muda, o amor modifica. E, nessa evolução toda, a única tecla capaz de atualizar e permitir a duração do amor, é a tecla da lealdade. É ela que conta ao outro que estou mudando, que não gosto mais daquele apelido, ou que aquela mania de encostar os pés gelados em mim embaixo do cobertor ficou chata. É ela que diz que eu gosto tanto do seu cabelo jogado na testa, por que é que não deixa sempre assim?

Ou que traduz que tenho medo de te perder, mas ainda assim preciso lhe contar que na época da faculdade usei drogas, pratiquei magia ou fiz um aborto. É ela que permite que coisas ruins ou não tão bonitas encontrem um refúgio, um lugar seguro onde possam descansar em paz. É ela que faz o amor se atualizar e durar!

Lealdade é não precisar solicitar conexão. É conectar-se sem demora, reservas ou desconfianças. É compartilhar a senha da própria vida, com tudo de bom e ruim que lhe coube até aqui.

Leal é quem conhece as fraquezas, revezes, tombos e dificuldades do outro e não usa isso como álibi na hora da desavença; ao contrário, suporta sua imperfeição e o ajuda a se levantar.

Leal é quem lhe defende na sua ausência. É quem prepara seu terreno, se preocupa com sua dor, antecipa a cura.

Leal é aquele que é fiel por opção, atento ao amor que possui, zeloso com o próprio coração; é quem não omite o próprio descontentamento, mas aponta o que pode ser feito pra não se perder.

Então, sim, eu concordo com Renato Russo e acho que deslealdade separa mais que infidelidade. Pois não adianta não trair por fora, se traio o amor por dentro; se tenho medo de arriscar e polpo meu afeto de se conhecer por inteiro; se não tolero meu caos e vivo uma mentira imaculada; se não absolvo minha história nem perdoo meu enredo, desejando fazer dele uma fábula fantasiosa aos olhos de quem amo; se contrario minha vontade e disposição e omito minhas intolerâncias pra não ferir, me afastando silenciosa e gradativamente até a ruptura; se me apresento por partes – as melhores ficam aparentes, as nem tanto eu omito e não permito ser conhecido.

Finalmente, se não confio a ponto de compartilhar a poltrona do carona ao meu lado reservando apenas o banco de trás (e olhe lá!) à minha companhia nessa viagem!

By Fabíola Simões, do blog “A Soma de Todos Afetos“.

Sermão de casamento

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Sermão de casamento

Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento na igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre:

“Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?”

Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões:

– “Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?”

– “Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando deve entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?”

– “Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?”

– “Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e, portanto, a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?”

– “Promete se deixar conhecer?”

– “Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, e que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?”

– “Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?”

– “Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?”

– “Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?”

– “Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?”

Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros!

By Martha Medeiros.

Observação: este texto é constante e erroneamente atribuído a Mario Quintana!

Felicidade a dois

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/02/2012 by Joe

A sua felicidade não depende do seu parceiro. Aprenda a deixar as expectativas de lado: para amar alguém, basta depender de si mesma.

Os assuntos do coração costumam desestabilizar muita gente. Isso acontece porque, muitas vezes, as pessoas apostam todas as fichas no parceiro. Elas acham que a felicidade depende exclusivamente daquilo que o outro pode proporcionar. Eu já disse a vocês que isso é impossível. Então, pare de alimentar expectativas – dependa apenas de si mesma para ser feliz. Esse já é um bom começo para que um relacionamento dê certo.

Nesta semana, trago um texto que ilustra muito bem o que acabo de dizer:

“Namoro, casamento e romance têm começo, meio e fim, como tudo na vida. Detesto escutar este tipo de conversa:

– Ah, terminei o namoro.
– Nossa! Quanto tempo?
– Cinco anos… Não deu certo.

Claro que deu! Deu certo por cinco anos, mas acabou. O bom da vida é poder ter vários amores. Não acredito que há pessoas complementares. Há, sim, pessoas que se somam. Às vezes você não consegue dar 100% de você nem para si.. Então, como cobrar isso do outro? Além do mais, não existe companheiro completo. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ele é saradinho, mas não é sensível. Nós não podemos ter tudo nesta vida.

Perceba qual é o aspecto mais importante e invista nele. Quando você tem química com alguém, pode ser o papai-e-mamãe mais básico, mas é uma delícia. Às vezes, por outro lado, você tem aquele sexo cheio de acrobacias, mas que não impressiona nem um pouco. Acho que o beijo é importante. E se o beijo bate, se joga! Se não bater, peça mais um Martini e vá dar uma voltinha. Se ele ou ela não quer mais você, não force a barra. O outro tem todo o direito de não querer você. Não lute, não ligue, não faça escândalo.

Se a pessoa está com dúvidas, o problema é dela. Cabe a você esperar ou não. Tem gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto: ele hesita, vacila, tem dúvidas e medos… Mas se a pessoa realmente gostar, ela volta. Então, nada de drama! Que graça tem ficar com alguém sob chantagem – gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você, e vice-versa. Não fique com alguém por pena ou por medo da solidão. Nascemos sós, morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua: seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é esse de se ver só, na própria companhia? Gostar dói! Você vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Quando você namora outro ser, encara outro universo – e nem sempre as coisas saem como você quer. Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que convida você para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Quem disse que ser adulto é fácil?”

By Luiz Gasparetto.

Felicidade a dois

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 04/05/2010 by Joe

A sua felicidade não depende do seu parceiro. Aprenda a deixar as expectativas de lado: para amar alguém, basta depender de si mesma.

Os assuntos do coração costumam desestabilizar muita gente. Isso acontece porque, muitas vezes, as pessoas apostam todas as fichas no parceiro. Elas acham que a felicidade depende exclusivamente daquilo que o outro pode proporcionar. Eu já disse a vocês que isso é impossível. Então, pare de alimentar expectativas – dependa apenas de si mesma para ser feliz. Esse já é um bom começo para que um relacionamento dê certo.

Nesta semana, trago um texto que ilustra muito bem o que acabo de dizer:

“Namoro, casamento e romance têm começo, meio e fim, como tudo na vida. Detesto escutar este tipo de conversa:

— Ah, terminei o namoro.
— Nossa! Quanto tempo?
— Cinco anos. Não deu certo.

Claro que deu! Deu certo por cinco anos, mas acabou. O bom da vida é poder ter vários amores. Não acredito que há pessoas complementares. Há, sim, pessoas que se somam. Às vezes você não consegue dar 100% de você nem para si… Então, como cobrar isso do outro? Além do mais, não existe companheiro completo. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ele é saradinho, mas não é sensível. Nós não podemos ter tudo nesta vida.

Perceba qual é o aspecto mais importante e invista nele. Quando você tem química com alguém, pode ser o papai-e-mamãe mais básico, mas é uma delícia. Às vezes, por outro lado, você tem aquele sexo cheio de acrobacias, mas que não impressiona nem um pouco. Acho que o beijo é importante. E se o beijo bate, se joga! Se não bater, peça mais um Martini e vá dar uma voltinha. Se ele ou ela não quer mais você, não force a barra. O outro tem todo o direito de não querer você. Não lute, não ligue, não faça escândalo.

Se a pessoa está com dúvidas, o problema é dela. Cabe a você esperar ou não. Tem gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto: ele hesita, vacila, tem dúvidas e medos… Mas se a pessoa realmente gostar, ela volta. Então, nada de drama! Que graça tem ficar com alguém sob chantagem – gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você, e vice-versa. Não fique com alguém por pena ou por medo da solidão. Nascemos sós, morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua: seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é esse de se ver só, na própria companhia? Gostar dói! Você vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Quando você namora outro ser, encara outro universo – e nem sempre as coisas saem como você quer. Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que convida você para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Quem disse que ser adulto é fácil?”

By Luiz Gasparetto.

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