Arquivo para Fatores

Acaso

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 14/10/2014 by Joe

Acaso

De um modo geral, não temos consciência do muito que devemos aos fatores aleatórios. O nosso cérebro está programado para não acreditar em acasos. Assim, e para que nos possamos orientar no mundo, o cérebro espelha-nos, muitas vezes uma segurança ilusória.

Num mundo cada vez mais complexo e intrincado, somos constantemente obrigados a tomar decisões sem estar na posse de todas as informações necessárias. Podemos orientar o nosso comportamento de modo a que possamos tirar proveito da situação, mesmo quando as condições exteriores se modificam surpreendentemente. É assim que podemos transformar o acaso num aliado.

Para além disso, o jogo com o inesperado abre-nos estratégias para desenvolvermos ideias e criarmos, de forma sistemática, oportunidades favoráveis.

No entanto, essas oportunidades não nos vêm cair às mãos de graça. Quem quiser tirar proveito delas tem de se distanciar de uma ilusão arraigada, que consiste na crença de que podemos planejar a nossa vida até ao mais ínfimo pormenor. Ocuparmo-nos com o acaso ensina-nos humildade.

No fundo, todos nós sabemos que, muitas vezes, a segurança é mais desejada do que real. Quando começamos a aprofundar o fenômeno do acaso, essas manobras ilusórias são substituídas por uma confiança no imprevisível – e pela consciência de que temos a capacidade de tirar proveito das surpresas. Conhecer o acaso acalma.

Se nos abrirmos para as incertezas do mundo, acabamos por ser premiados bem mais vezes do que esperávamos. Há que contar com milagres.

By Stefan Klein, no livro “Como o acaso comanda as nossas vidas”.

Saber perder

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/09/2014 by Joe

Saber perder

Lembro-me muito bem das palavras de meus pais, ainda criança, ao término de qualquer campeonato em que eu era participante, quando de lá saía com uma medalha pendurada no pescoço, de qualquer outra cor diferente da dourada:

– “O importante é participar!”

– “Uma ova”, eu pensava. “Participar é coisa para perdedor, se estou no campeonato é para ganhar! Se não for dessa forma, por que estar lá?”

Eu, sempre perfeccionista, como se isso fosse uma grande virtude…

O perfeccionismo – e não me refiro ao distúrbio neurótico – mas o normal, pode ser um triunfo, quando visto pelos esforços para se atingir a excelência, mas se tornar maléfico, quanto à reação defensiva às críticas, e desastroso, quanto às exigências de padrões inatingíveis.

Ouvi algumas vezes um ditado popular, que utilizo sempre que preciso tomar decisões:

– “O ótimo é inimigo do bom”.

Outro ditado, que agora está na moda, traz uma mensagem próxima:

– “Menos é mais”.

Isso significa que estamos em constante mudança e evolução. Para tanto, é possível dizer que o tempo que se gasta com o propósito da perfeição pode ser mais bem aproveitado.

Até que se atinja a perfeição, oportunidades podem ser desperdiçadas em função do olhar centrado. Estatisticamente, um ponto fora da curva é chamado de especial e desconsiderado na análise de um processo.

Concomitantemente, é possível afirmar que no jogo do dinheiro não existe quem acerte todas as análises. É preciso saber perder. E estudos de finanças comportamentais apontam que a aversão à perda é um dos fatores que prejudicam a tomada de decisão mais coerente.

Com o passar do tempo, experiência, maturidade e educação financeira é que percebi a importância de se buscar a excelência, mas sem o medo do arrependimento por uma decisão equivocada. Aprendi que perder faz parte do jogo e é melhor assumir a perda, a sustentar, com orgulho, uma teoria que se mostra ineficaz.

As palavras do velho Lou, dirigidas ao aprendiz Bud Fox, chamaram a minha atenção em um dos mais famosos filmes sobre o mercado acionário, “Wall Street – Poder e Cobiça”, no momento em que o ambicioso jovem o procurou para tratar de um investimento que, de acordo com ele, era garantido:

– “Ambiciosos entram e saem no mercado em alta. Os responsáveis sobrevivem ao mercado em baixa”.

Sábio Lou! Sinto-me confortável em afirmar que devemos buscar uma medalha de ouro, ainda que, ao término da competição, não ocupemos o lugar mais alto do pódio. Competindo, ao menos corremos o risco de ganhar.

Perder não é nada bom, mas saber perder é, no mínimo, inteligente.

By Prof. Boro.

Onde você procura a tal felicidade?

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Onde você procura a felicidade

Há algum tempo entrei na Amazon, a famosa livraria virtual da Internet, e fiz uma pesquisa sobre livros que tratam do assunto “felicidade”. Quase caí para trás com a quantidade de títulos que encontrei: nada menos que 4.695!

Felicidade é, realmente, a grande busca do ser humano. É o que está na origem de todos os nossos desejos, sejam eles quais forem. É para ser felizes que buscamos a prosperidade, o amor da nossa vida, a saúde e a beleza, o sucesso no trabalho, a harmonia em família e tudo o que podemos imaginar.

Mas que difícil é encontrar esta tal felicidade, hein?

Tentar achá-la com a ajuda dos livros, pelo visto, é uma missão tão complicada como procurar uma agulha num palheiro!

Se tanto já se escreveu – e continua se escrevendo – sobre o assunto, é porque não é fácil encontrar a felicidade, mesmo porque, para falar a verdade, felicidade não é o tipo de coisa que se “encontra” nem se “busca” como algo que está fora da gente, como um pote de ouro no final do arco-íris. Não existe felicidade em lugar algum, a não ser dentro de você mesmo! E isso não é uma conclusão só minha, não; é também a de pesquisadores de universidades de vários lugares do mundo, que encontramos com alguma facilidade na Internet.

Quem diria, então: a felicidade é assunto de estudos científicos!

Em alguns desses estudos, chegou-se à conclusão que a felicidade independe de fatores externos como o país em que se vive, a condição financeira que se tem, o trabalho que se faz ou o lugar onde se mora, independemente até mesmo da existência de problemas. Os autores de um deles, Haydeé Cuadra e Ramon Florenzano, pesquisadores da Universidade do Chile, se surpreenderam como algumas pessoas são capazes de enfrentar dificuldades, até mesmo viver sem confortos e facilidades e, mesmo assim, se considerarem felizes.

“Qual seria o segredo destas pessoas?”, se perguntam eles.

Vou me atrever a responder: posso não ser pesquisadora, cientista e nem psicóloga, mas, como todo ser humano, me interesso por felicidade e tenho lá minhas teorias a respeito. Uma delas é que o conceito de felicidade é pessoal e intransferível. Quer dizer, ninguém pode ser feliz tentando viver a vida dos outros, tendo os mesmos resultados e sucessos que eles têm. E isso, infelizmente, é o que as pessoas mais fazem! Elas se espelham em profissionais poderosos, em modelos deslumbrantes, em pares românticos de novela e outros modelos de felicidade achando que, se obtiverem os mesmos resultados, serão felizes. E como é muito difícil viver a vida dos outros, dá no que dá: elas se sentem infelizes.

Outra teoria que tenho sobre a felicidade é que ela vem de uma disposição interior, uma capacidade para ter satisfação com o que se é aqui e agora. Olhe à sua volta e você encontrará alguém que se mostra satisfeito com o que faz, a vida que leva, o seu dia-a-dia, o seu mundo sem se comparar com o que os outros fazem, vivem ou têm. Pode ser o colega que ganha um salário modesto, mas usufrui tão bem dele que é feliz como um milionário. Pode ser o parente que, no seu modo de ver, leva uma vida dura, mas não deixa de ser entusiasmado por ela.

Não estou insinunando que você deva se satisfazer com pouco: a ideia é que você reconheça o que o satisfaz e se proporcione isso. Não existe aquela frase que diz “Não devo satisfação da minha vida à ninguém”? Pois está aí o mapa da felicidade! Deixe de lado o pote de ouro e questione interiormente onde está a sua satisfação.

Só você pode saber se o calo dói, se a água mata a sede, se a roupa aperta, se a vida satisfaz.

O que impede que você tenha satisfação agora? Onde está sua satisfação? Você já parou para se dar uma satisfação sobre os desejos que não realizou ou abandonou no meio do caminho?

Entenda que ninguém mais pode proporcionar satisfação à você a não ser você mesmo! Assuma isso e você descobrirá que pode ser feliz agora!

By Leila Navarro, palestrante motivacional, autora de cinco livros, vencedora do “8º Prêmio Top of Mind Fornecedores de RH” na categoria “Palestrante do Ano”, em 2005.

Vida nova

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/01/2014 by Joe

Vida nova

Você quer mudanças. Você pede prosperidade. Você quer sucesso.

Mas acorda, vai ao espelho e não vê novidades. A vida transcorre igual, pálida, sem motivação, sem a energia que você gostaria.

Sua voz interior sopra ” Vida Nova “, mas tudo parece distante e difícil. A culpa fica por conta do patrão, da sogra, do governo, da falta de sorte…

Aí você resolve mudar! Bem… “mas só segunda-feira”, ”dia 1º ”, “depois das férias”… Não raro, prevalecem outros fatores condicionais: “Se eu tivesse dez anos menos”, “se eu ganhasse na loteria”, “quando eu me casar”, “quando eu me aposentar”…

Desculpas não faltam, não é mesmo?

Hoje pode ser um novo dia. Basta você querer. Se fizer as mesmas coisas que sempre fez, continuará obtendo os mesmos resultados que sempre obteve. Enquanto continuar somando 2 + 2, continuará obtendo 4! Para obter 5 ou 8, é preciso mais, é preciso mudar os elementos!

Logo, é preciso agir diferente e, claro, com ousadia positiva e forte determinação. Afinal, Deus nunca vai fazer por você aquilo que você mesmo pode fazer!

Chega de enrolar a si próprio! É preciso agir! É preciso decretar as mudanças que tanto almeja!

“Mudar” significa inovar, alterar costumes, processar com coragem e força de vontade as transformações que se fazem necessárias. Chega de assistir à vida passar do alto da cômoda cadeira dos críticos! Chega de se colocar na condição de vítima!

Você pode – e sabe que pode! – melhorar a sua vida.

A conquista de uma Vida Nova requer persistência e autoconfiança. Mas exige, sobretudo, que você elimine de vez o vício de tudo adiar, entendendo, definitivamente, que está mais do que na hora de mudar!

Vamos lá? O que está esperando? Chegar segunda-feira?

Desconheço a autoria.

O espelho de Gandhi

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 10/12/2013 by Joe

O espelho de Gandhi

Perguntaram a Mahatma Gandhi quais seriam os fatores que destroem os seres humanos. E ele respondeu:

– a política, sem princípios;
– o prazer, sem compromisso;
– a riqueza, sem trabalho;
– a sabedoria, sem caráter;
– os negócios, sem moral;
– a ciência, sem humanidade;
– a oração, sem caridade.

A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável; que as pessoas são tristes, se estou triste; que todos me querem, se eu os quero; que todos são ruins, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio; que há faces amargas, se eu sou amargo; que o mundo está feliz, se eu estou feliz; que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva; que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.

A atitude que eu tomar perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.

“Quem quer ser amado… ame”!

By Mahatma Gandhi.

 

Não desista nunca!

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/03/2011 by Joe

Se você não acreditar naquilo que você é capaz de fazer, quem vai acreditar? Dizer que existe uma idade certa, tempo certo, local certo, não existe.

Somente quando você estiver convicto daquilo que deseja e esta convicção fizer parte integrante do processo. Mas quando ocorre este momento?

Imagine uma ponte sobre um rio. Você está em uma margem e seu objetivo está na outra. Você pensa, raciocina, acredita que a sua realização está lá. Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e não olha para trás. Estoura a sua ponte.

Pode ser que tenha até dificuldades, mas se você realmente acredita que pode realizá-lo, não perca tempo: vá e faça!

Agora, se você simplesmente não quer ficar nesta margem e não tem um objetivo definido, no momento do estouro você estará exatamente no meio da ponte. Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão? Eu também não. Realmente não é simples.

Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem suficiente em realizá-lo, tenha em mente que, para a sua concretização, alguns detalhes deverão estar bem claros na sua cabeça. Ou seja, facilidades e dificuldades aparecerão, mas se realmente acredita que pode fazer, os incômodos desaparecerão. É só não se desesperar.

Seja, no mínimo, um pouco paciente.

Existem diferenças básicas entre os três momentos:

1) Estourar a ponte antes de atravessá-la.

Você começou a sonhar, sonhar, sonhar! De repente, sentiu-se estimulado a querer ou gozar de algo melhor. Entretanto, dentro de sua avaliação, começa a perceber que fatores que fogem ao seu controle não permitem que suas habilidades e competências o realize.

Pergunto, vale a pena insistir?

Para ficar mais tangível, imaginemos que uma pessoa sonhe viver ou visitar a lua, mas as perspectivas do agora não o permitem; adianta ficar sonhando ou traçando este objetivo?

Para que você não fique no mundo da lua, meio maluquinho, estoure a sua ponte antes de atravessá-la, rompa com este objetivo e parta para outros sonhos!

2) Estourar a ponte no momento de atravessá-la.

Acredito que tenha ficado claro, mas cabe o reforço. O fato de você desejar não ficar numa situação desagradável é válido. Entretanto, você não saber o que é mais agradável, já não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem explorada em pensamento não leva a lugar algum. Você tem a obrigação consciencional de criar alternativas melhores.

Nos dias de hoje não podemos nos dar ao luxo de sair sem destino. O nosso futuro não é responsabilidade de outrem, nós é que construímos o nosso futuro. Sem desculpas, pode começar…

3) Estourar a ponte depois de atravessá-la.

No início comentei sobre as pessoas que realizaram o sucesso e outras que não tiveram a mesma sorte. Em primeiro lugar, acredito que temos de definir o que é sucesso. Sou pelas coisas simples, então, sucesso é gostar do que se faz e fazer o que se gosta.

Tentamos nos moldar a uma cultura de determinados valores, onde o sucesso é medido pela posse de coisas, mas é muito mesquinho você ter e não desfrutar daquilo que realmente deseja.

As pessoas que tiveram a oportunidade de estourar as suas pontes de modo adequado e consistente, não só imaginaram, mas também atravessaram e encontraram os objetivos do outro lado.

Os objetivos a serem perseguidos foram construídos dentro de uma visão clara do que se queria alcançar, em tempo suficiente, de modo adequado, através de fatores pessoais ou impessoais, facilitadores ou não, enfim, o grau de comprometimento utilizado para a sua concretização.

A visão sem ação não passa de um sonho.
A ação sem visão é só um passatempo.
A visão com ação pode mudar o mundo.

By Martha Medeiros.

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