Arquivo para Familiares

Amor, só, não basta!

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Amor, só, não basta

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.

Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto tem que haver muito mais do que amor e, às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência.

Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações.

Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar.

Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, “solamente”, não basta.

Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande, mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom amor aos que já têm!

Um bom encontro aos que procuram!

E felicidades a todos nós!

By Martha Medeiros.

Quero a vida de volta!

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Valores

Fui criado com princípios morais comuns: quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, todos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade. Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos e dos filmes de terror.

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto…

Anistia para políticos corruptos e sonegadores…

O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças…

O que vão querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma? Mais vale uma maquiagem que um sorvete? Mais vale parecer do que ser? Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?

Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho-no-olho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a esperança, a alegria, a confiança!

Abaixo o “ter”, viva o “ser”e viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã!

E definitivamente bela, como cada amanhecer.

Quero ter de volta o meu mundo, simples e comum, onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”, a nos indignarmos diante da falta de ética, de moral, de respeito… Vamos construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas…

Utopia? Quem sabe? Mas precisamos tentar… nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

Desconheço a autoria.

Erotizando a vida conjugal

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Erotizando a vida conjugal

Quando se casam, as pessoas mudam sua relação com o mundo. Antes, interagiam com várias pessoas – pais, familiares e amigos; depois, passam a “viver um para o outro”. A dependência cresce e aumentam as cobranças e as expectativas. Com elas, multiplicam-se as decepções, porque ninguém é capaz de resolver todos os nossos sonhos. Muitas das brigas e tensões conjugais surgem do desapontamento. O erro está na crença de que a salvação deverá vir do outro (e ele é apenas mais um mortal tentando sobreviver).

Pessoas com maior consciência de sua individualidade tendem a construir elos afetivos de melhor qualidade. Por serem mais independentes, esperam menos dos demais. E, em geral, conseguem manter a vida sexual no mesmo nível de frequência e de satisfação que experimentaram no namoro.

O fato do cônjuge ser outra pessoa – e não uma parte de nós – faz com que o desejemos mais. Platão já disse, há 25 séculos, que não se pode desejar o que se possui. Talvez por isso o ciúme funcione como estimulante sexual: a ameaça da perda fortalece a ideia de que o parceiro nos pertence.

O erotismo resulta de uma atmosfera impregnada de sensualidade. Devemos deixar claro que o clima erótico não é o romântico. Amor e sexo são coisas diferentes e merecem ser estimuladas separadamente se quisermos obter uma intensidade maior das duas. Para criar a atmosfera romântica, os casais deveriam passear de mãos dadas em belos bosques, andar por ruelas antigas e singelas, jantar à luz de velas e ouvir música clássica. Nesse tipo de programa, surgem a ternura e a vontade de dormir abraçadinhos. Já um ambiente praiano, onde as pessoas se exercitam, tomam sol, banham seus corpos suados no mar e ouvem canções que sugerem danças ritmadas é altamente estimulante para a nossa sexualidade.

O cotidiano da maioria dos casais não é nem romântico nem erótico. Por isso, as pessoas tendem a buscar atividades mais prazerosas fora do casamento. Acredito que nada disso é necessário. A mulher casada não precisa se descuidar, nem o homem tem de engordar. Ele pode, sem prejuízo das finanças, lembrar que a mulher gosta muito de um determinado cantor e chegar em casa com o novo CD dele. Ou preparar o prato predileto dela. Ela pode levar o café na cama para os dois no domingo e por lá ficar!

As situações eróticas devem se alternar com as românticas e, assim, ocupar um espaço respeitável no cotidiano dos casais, roubando tempo das cobranças e brigas. Mas, para isso, é essencial entender que a ternura e o erotismo não se estabelecem apenas porque duas pessoas se amam. O parceiro fixo precisa buscar uma renovação constante, tanto nos detalhes de sua postura e de sua aparência quanto na invenção de cenários e de figurinos interessantes. Podemos construir a vida cotidiana sobre dependências e decepções ou sobre o desejo de agradar e surpreender o ser amado.

Do ponto de vista sexual, tudo o que é novo provoca impacto imenso. Tudo o que for feito para enriquecer a vida romântica e erótica será sempre bem-vindo. Não creio que seja necessário detalhar mais. Seria subestimar a intuição e o poder criativo dos leitores.

By Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta, escritor e conferencista.

Excesso de bagagem

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25/03/2014 by Joe

Excesso de bagagem

Em minhas viagens costumo encontrar muitas pessoas que não curtem a jornada porque estão preocupadas demais com sua imensa bagagem.

O mesmo acontece com as pessoas que não conseguem desapegar-se das coisas que acumulam na vida: bens, cargos, posições e até mesmo relacionamentos. Elas, com frequência, deixam de aproveitar a vida porque não conseguem livrar-se de suas pesadas bagagens.

A ruptura de um relacionamento, por exemplo, não é nada fácil, embora em geral, no começo da relação tudo seja muito simples e gostoso. Estamos, normalmente, tomados pelo delicioso anestésico da paixão. Lidar com o fim de uma relação, porém, é coisa que poucos sabem – embora todos nós possamos aprender.

A melhor história de desapego que conheço aconteceu com um casal de amigos meus. Certo dia, eles me convidaram para uma festa. Ao chegar, vi que se tratava de uma ocasião especial: decoração caprichada, banda de música, todos os amigos e familiares presentes. Lá pelas tantas, para surpresa geral, o casal anunciou que a festa era em comemoração de sua despedida. Estavam celebrando o fim de um ciclo de sua vida após dezessete anos de união. Em um discurso, explicaram:

– “Para que a planta nasça é preciso matar a semente. Para que o fruto exista é preciso morrer a florada. A borboleta só surge com o desaparecimento da lagarta. O ser humano não existe sem o embrião e só vinga com a transformação do óvulo. Estamos morrendo para esse relacionamento, porém, sinceramente preocupados e comprometidos em nascer para outros muito melhores, em que possamos doar o máximo de cada um de nós! Por favor, não fiquem tristes com nossa separação porque os amigos do coração nunca se separam”.

Eles decidiram separar-se quando perceberam que estavam mais preocupados em anular a alegria um do outro do que em ser felizes. Se, para serem felizes, era importante transformar essa relação, eles dariam esse passo. Até mesmo para manter a amizade.

Que coragem, não?

É muito raro que alguém admita diante do parceiro que está casado por causa do conforto e não tem mais coragem de enfrentar a própria vida.

Se meu casal de amigos insistisse em seu relacionamento, provavelmente acumularia infelicidades e não poderia aproveitar os diversos passarinhos do amor que ainda surgiriam. Por isso, não tema deixar para trás as coisas que já morreram. Elas são como uma bagagem que não é mais necessária. Somente nossa experiência de vida e nosso desejo de criar uma existência cheia de significado são tesouros leves para carregar.

By Roberto Shinyashiki.

Vampiros

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 01/01/2014 by Joe

Vampiros

Eu não acredito em gnomos ou duendes, mas vampiros existem!

Fique ligado, eles podem estar numa sala de bate-papo virtual, no balcão de um bar, no estacionamento de um shopping. Vampiros e vampiras aproximam-se com uma conversa fiada, pedem seu telefone, ligam no outro dia, convidam para um cinema. Quando você menos espera, está entregando a eles seu rico pescocinho e mais (este “mais” você vai acabar descobrindo o que é com o tempo).

Vampiros tratam você muito bem, têm muita cultura, presença de espírito e conhecimento da vida. Você fica certo que conheceu uma pessoa especial. Custa a se dar conta de que eles são vampiros, parecem gente. Até que começam a sugar você.

Sugam todinho o seu amor, sugam sua confiança, sugam sua tolerância, sugam sua fé, sugam seu tempo, sugam suas ilusões. Vampiros deixam você murchinha, chupam até a última gota.

Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada em troca, que amou pelos dois, que foi sempre um ombro amigo, que sempre esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente que hoje se encontra aí, mais carniça do que carne.

Esta é uma historinha de terror que se repete ano após ano, por séculos. Relações vampirescas: o morcegão surge com uma carinha de fome e cansaço, como se não tivesse dormido a noite toda, e você se oferece para uma conversa, um abraço, uma força.

Aí ele se revitaliza e bate as asinhas. Acontece em São Paulo, Manaus, Recife, Florianópolis, em todo lugar, não só na Transilvânia. E ocorre também entre amigos, entre colegas de trabalho, entre familiares, e não só nas relações de amor.

Doe sangue para hospitais. Dê seu sangue por um projeto de vida, por um sonho. Mas não doe para aqueles que sempre, sempre, sempre vão lhe pedir mais e lhe retribuir jamais.

By Martha Medeiros.

Panetone prestígio

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 21/12/2013 by Joe

Panetone prestígio

Já contei, anteriormente, a origem do panetone e suas três possíveis versões! E também já postei duas deliciosas receitas (Sorvetone e Panetone recheado de sorvete) preparadas com esse pão recheado que faz a mesa de Natal ficar mais colorida.

O panetone é um tipo de pão muito versátil e pode ser saboreado sozinho, ou pode ser usado como ingrediente para muitas outras versões de sobremesas que podem fazer a diferença na sua ceia de Natal ou de Ano Novo.

A receita de hoje é uma dessas versões, muito simples de preparar, trazendo a receita de um panetone caseiro, muito macio e, além de tudo, com a combinação de chocolate com coco, muito conhecida por aqui pelo nome de “Prestígio”, em alusão a um delicioso chocolate de uma grande fabricante!

Espero que todos curtam essa deliciosa sobremesa, e aproveito para desejar a todos um maravilhoso Natal, junto aos amigos e familiares, num clima de paz, confraternização e amor!

Panetone prestígio

Ingredientes

Massa

2 tabletes de fermento fresco para pão (30 g)
1 colher (sobremesa) de sal
1 xícara (chá) de leite
1 kg de farinha de trigo
6 ovos
1 colher (chá) de essência de panetone
200 g de manteiga
120 g açúcar
100 g de gotas de chocolate ao leite

Recheio

1/2 xícara de chá de leite
2 latas de leite condensado
2 colheres (sopa) de margarina
100 g e 2 colheres (sopa) de coco ralado

Cobertura

100 g de chocolate ao leite picado
3 colheres (sopa) de creme de leite

Modo de preparo

Desmanche os tabletes de fermento com o sal, misturando bem. Adicione o açúcar, a essência de panetone, a margarina, o açúcar, a farinha (aos poucos), os ovos (coloque um a um), um pouco de leite e vá misturando com as mãos numa superfície lisa até que fique no ponto de desgrudar das mãos (acerte o ponto com o leite).

Misture bem as gotas de chocolate ao leite e trabalhe bem a massa para que fique bem incorporada. Deixe a massa descansar por uns 40 minutos.

Depois desse tempo, coloque a massa numa forma própria para panetone, de 500 gramas, e leve para assar em forno pré-aquecido a 180º C.

Enquanto isso, prepare o recheio. Em uma panela, coloque o leite, o leite condensado, a margarina e 100 g de coco ralado. Leve ao fogo, mexendo sempre até começar a aparecer o fundo da panela. Deve ficar um pouco mais mole do que o ponto de enrolar.

Prepare a cobertura, derretendo o chocolate em banho-maria e misture o creme de leite.

Quando o panetone estiver assado e mais frio, corte ao meio e espalhe o recheio, formando uma camada alta de uns dois dedos. Feche com a outra parte e, por cima, espalhe a cobertura.

Finalize polvilhando com o coco ralado restante.

By Joemir Rosa.

Comece de novo!

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 29/11/2013 by Joe

Comece de novo

Se você fez planos que não deram certo, se você tentou dar o melhor de si e não há mais o que tentar, se você falhou consigo mesmo sem saber porquê…

Comece de novo!

Se você falhou com seus familiares, se você já não é tão importante para eles, se eles perderam a confiança em você, se você se sente um estranho em seu próprio lar…

Comece de novo!

Se os anos passam tão depressa e os sucessos são poucos, se chega dezembro e você se sente triste, Deus dá um novo janeiro a você.

Portanto, não se acomode na falta de perspectivas, não se acostume com a dor e o sofrimento…

Comece de novo!

Desconheço a autoria.

Persistência X Mudanças

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 23/05/2013 by Joe

Moscas

Parte 1

Contam que, certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente; assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar, de se debater e afundou.

Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz, continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo que, aos poucos, o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca conseguiu, com muito esforço, subir e dali levantar voo para um lugar seguro.

Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como um elogio à persistência que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso.

No entanto…

Parte 2

Tempos depois a mosca, por descuido ou acidente, novamente caiu num copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:

“Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo”.

A mosca tenaz não lhe deu ouvidos e, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a se debater e a se debater até que, exausta, afundou no copo cheio … de água.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão? Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que, quem está de fora da situação, nos aponta como solução mais eficaz. Assim, perdemos a oportunidade de “reenquadrar” nossa experiência. Ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.

“Reenquadrar” é uma das ferramentas que temos a oportunidade de usar no apoio ao nosso aprendizado e crescimento. As pessoas já perceberam que nem sempre pais, esposos, amigos, familiares, ou mesmo o conselheiro espiritual, podem mostrar-lhes a visão isenta do ambiente ou da situação que estão vivendo.

“Reenquadrar” é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.

“Reenquadrar” é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.

Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à motivação de continuar buscando o que queremos, à autoestima que nos sustenta.

Este artigo é dedicado a todos nós que queremos vencer!

Desconheço a autoria.

O que nos pertence

Posted in Inspiração, Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 05/08/2012 by Joe

Um homem morreu de repente.

Ao dar-se conta, viu que se aproximava um ser muito especial que não se parecia com nenhum ser humano. Levava uma maleta consigo e lhe disse:

– Bem, amigo, é hora de irmos. Sou a morte.

O homem, assombrado, perguntou à morte:

– Já? Tinha muitos planos para breve.

– Sinto muito, amigo. Mas é o momento da tua partida.

– Que trazes nessa maleta?

E a morte lhe respondeu:

– Os teus pertences.

– Os meus pertences? São as minhas coisas, as minhas roupas, o meu dinheiro?

– Não, amigo, as coisas materiais que tinhas, nunca te pertenceram. Eram da terra.

– Trazes as minhas recordações?

– Não, amigo, essas já não vêm contigo. Nunca te pertenceram. Eram do tempo.

– Trazes os meus talentos?

– Não, amigo, esses nunca te pertenceram. Eram das circunstâncias.

– Trazes os meus amigos, os meus  familiares?

– Não, amigo, eles nunca te pertenceram. Eram do caminho.

– Trazes a minha mulher e os meus filhos?

– Não, amigo, eles nunca te pertenceram. Eram do coração.

– Trazes o meu corpo?

– Não, amigo, esse nunca te pertenceu. Ele é propriedade da terra.

– Então, trazes a minha alma?

– Não, amigo, ela nunca te pertenceu. Era do Universo.

Então o homem, cheio de medo, arrebatou à morte a maleta, abriu-a e deu-se conta de que estava vazia. Com uma lágrima de desamparo a brotar dos seus olhos, o homem disse à morte:

– Nunca tive nada?

– Tivestes sim, meu amigo, os momentos que vivestes foram teus!

A vida é só um momento… Um momento todo teu. Desfruta-o na totalidade. Vive agora, seja um homem bom pra todos e não te esqueças de ser feliz!

Desconheço a autoria.

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