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O leite só ferve quando você sai de perto

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O leite só ferve quando

Em meados dos anos 80, lá em Minas, o costume era comprar leite na porta de casa, trazido pela carroça do leiteiro, que vinha gritando:

– “Ó o lêeeeeite!!!”.

Minha mãe corria porta afora e o leite – fresquinho, gorduroso e integral – era despejado na leiteira para nosso consumo. Porém, era um leite impuro, não pasteurizado, e necessitava ser fervido antes de consumir.

No início, minha mãe tinha um ritual no mínimo interessante para esse evento: colocava o leite na fervura e saía de perto. Literalmente esquecia. Simplesmente i.g.n.o.r.a.v.a.!

É claro que o leite fervia, subia canecão acima e despencava fogão abaixo. Eu era criança e, quando via a conclusão do projeto, gritava:

– “Mãe!!! O leite ferveu!!! Tá secaaaannndo…”

E ela vinha correndo, apavorada, soltando frases do tipo:

– “Seja tudo pelo amor de Deus…” – e desandava a limpar o fogão, o canecão, e ver o que sobrou do leite… pra tudo se repetir no dia seguinte, tradicionalmente.

Até hoje não entendo o porquê dessa técnica. Parecia combinado, tamanha precisão com o que ocorria.

Mais tarde, ela mudou de estratégia. Eu já era maiorzinha e podia ficar perto do fogo. Assim, ficava ao lado do fogão, de olho no leite esquentando… pra desligar assim que a espuma subisse, impedindo que transbordasse. Foi assim que aprendi uma grande lição:

“O leite só ferve quando você sai de perto.”

Não adianta ficar sentada ao lado do fogão, fingir que não está ligando; até pegar um livro pra se distrair. É batata: ele não ferve. Parece existir um radar sinalizador capaz de dotar o leite de perspicácia e estratégia. Porque também não basta se afastar fingindo que não está nem aí. O leite percebe que é só uma estratégia. E só vai ferver (e transbordar) se você esquecer de fato.

A vida gosta de surpresas e obedece à “lei do leite que transborda”: aquilo que você espera acontecer não vai acontecer enquanto você continuar esperando.

Antigamente, o sofrimento era ficar em casa aguardando o telefone tocar. Não tocava. Então, pra disfarçar, a gente saía, fingia que não estava nem aí (no fundo estava), até deixava alguém de plantão. Também não tocava. Porém, quando realmente nos desligávamos, a coisa fluía, o leite fervia, a vida caminhava.

Hoje, ninguém fica em casa por um telefonema, mas piorou. Tem e-mail, WhatsApp, MSN, Facebook, SMS, e por aí vai. O celular com internet sempre à mão, a neurose andando com você pra todo canto. E o leite não ferve…

Acontece também de você se esmerar na aparência, com esperança de esbarrar no grande amor, na fulana que te desprezou, no canalha que te quer como amiga. Então, ajeita o cabelo, dá um jeito pra maquiagem parecer “linda e casual”, capricha no perfume… e com isso faz as chances de encontrá-lo(a) na esquina despencarem.

Esqueça, baby. O grande amor, a fulaninha ou o canalha podem cruzar seu caminho nos dias de cabelo ruim, roupa esquisita e couve no cantinho do sorriso.

Do mesmo modo, se quiser engravidar, pare de desejar. Não contabilize seu período fértil e desista de armar estratégias pro destino. Continue praticando esportes radicais, indo à balada, correndo maratonas. Na hora que ignorar de verdade, dará positivo.

A vida – como o leite – não está nem aí pra sua pressa, pro seu momento, pra sua decisão. Por isso você tem que aprender a confiar. A relaxar. A tolerar as demoras. A não criar expectativas. A fazer como minha mãe: i.g.n.o.r.a.r…

E lembre-se: tem gente que prefere ser lagarta do que borboleta. Sem paciência com os ciclos, destrói seu casulo antes do tempo e não aprende a voar.

By Fabíola Simões de Brito Lopes.

A obra de uma vida

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A obra de uma vida

Não se pode morrer sem deixar uma grande obra… e não se pode viver sem executá-la!

Penso no que fiz e chego não à coisa em si, ao físico, material, mas ao espírito da coisa: o amor. O que eu sei fazer não foi o dinheiro que me ensinou. Nem o tenho para exibir.

Sexagenário, preocupo-me em atender e entender o significado de “a obra de uma vida”. Seria a felicidade orgástica após ter consumado um ato? Consumindo matérias? Adquirindo bens? Viver é produzir atos.

Mamãe dizia: “se pegou em dinheiro, lave bem as mãos!” Isso lá é educação financeira?!

Papai falava: “Fique só com o dinheiro digno, que seu trabalho e suor lhe proporcionarem!” É o fim da picada nestes novos tempos!!

O que você diria para um estudante que rejeita uma oferta de US$ 1 milhão da Microsoft? Provavelmente que ele está maluco, não é? Pois Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, já é mais rico do que Steve Jobs, chefão da Apple, só porque entendeu o valor da pobreza da vida social da Universidade de Harvard, e projetou uma grande rede de relacionamentos humanos.

Cresci lendo clássicos como Honoré de Balzac, que disse: “Por detrás de uma grande fortuna há sempre um grande crime”.

Aprendi com a Cabala Judaica que o melhor louvor que um homem pode receber é: “Que seu nome sempre seja lembrado!”, e também aprendi que “De três maneiras é um homem conhecido: por seu copo, por seu bolso e por sua ira”.

A mesma moeda que compra a paz paga a guerra. Explicam os rabinos: “Qual a causa da morte? A vida. Mas qual é a causa do dinheiro? O desejo de justiça. O dinheiro em si é uma idolatria não só quando amado, mas quando desprezado”. “A resposta”, escreve o Rabino Nilton Bonder, “é que ele não foi criado para ser uma forma de opressão ou um instrumento de ganância, mas, ao contrário, o dinheiro – surpreendentemente – surge de um desejo humano por justiça e pela esperança de um mundo melhor”.

Quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Quer ser feliz para sempre? Perdoe!

Negócios!!! Sagrado é o instante em que dois indivíduos fazem uso de sua consciência na tentativa de estabelecer uma troca que otimiza o ganho para os dois e a perda para ninguém.

Goethe descreve a arquitetura como “música congelada” e para os sábios, o dinheiro é “trabalho congelado”.

Aprendi também, que na hora de minha passagem, quando daqui nada levarei, terei de dar consciência a algumas destas questões:

• qual o tamanho da minha casa, e quantas pessoas abriguei nela?

• as roupas do meu armário, quantas pessoas ajudei a vestir?

• sobre o montante de meus bens materiais, em que medida eles ditaram minha vida?

• qual foi meu maior salário, comprometi meu caráter para obtê-lo?

• quantas promoções recebi em meu ofício, e de que forma promovi outros?

• o que fiz para proteger meus direitos, e o que fiz para garantir os direitos dos outros?

• nos bairros onde morei, como tratei meus vizinhos?

• quantos amigos tive, e para quantos realmente fui amigo?

A “grande obra” seria manter os amigos que fiz, que não deixarão meu nome ser esquecido?

Pior que ganhar inimigos é perder um amigo. Como um homem pode perder-se dos amigos?

Tento elencar alguns dos nomes que me serviram de inspiração:

Nobreza de caráter: Ayrton Senna, Gandhi, Einstein.

Estadistas: JK, Rondon, Barão do Rio Branco.

Artes: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, Malfatti, Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila, Ohtake, Jobim, Vinicius, Cartola, Noel, Beatles, Caymmi, Niemeyer, Lobato, Machado, Alencar.

Ciências: César Lattes, Vital Brazil, Chagas e Cruz, Santos Dumont.

Esportes gerais, olímpicos e paraolímpicos: muitos, muitos mesmo.

Quero lembrar de políticos: chego ao patético!

Cristo: “Amai-vos uns aos outros como vos amei”.

Regis, eu mesmo: “Ama o quanto podes se tens a capacidade de fazê-lo e faze o que tanto queres se tens a capacidade de amá-lo”.

Não sei quem: “Eduque seu filho para ser feliz e não para vencer na vida; assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço”.

By Regis Vianna.

Dia do Doador de Órgãos

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/09/2013 by Joe

Dia Nacional de Doação de Órgãos

O Brasil está vivenciando a Semana do Doador de Órgãos, com encerramento hoje, dia 27, quando se comemora o Dia do Doador de Órgãos.

Sabemos que, pela legislação federal, a decisão de doar órgãos ou não, cabe à família da pessoa. O que se pretende é regulamentar uma lei que cria o Cadastro Estadual de Doadores de Órgãos. Desta forma, a decisão passaria a ser de cada pessoa e não mais da família que, muitas vezes, pega pela emoção da perda de um ente querido, acaba não concordando com a doação de órgãos que poderia salvar a vida de muitas pessoas.

Atualmente, quase 40.000 pessoas estão na fila de espera por órgãos (rins, fígados, corações, pulmões, tecidos, córneas, etc). Mesmo tendo havido um aumento de 100% no número de doadores nos últimos tempos, ainda é pouco! Em dez anos, os transplantes aumentaram de 7.500 para 15.141 cirurgias. Ou seja, ainda precisaríamos triplicar isso o mais rápido possível para tentarmos zerar essa fila enorme.

O Brasil é considerado referência nas cirurgias de transplantes de órgãos doados, sendo 95% delas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Existem 27 centrais de notificação, captação e distribuição de órgãos, 11 câmaras técnicas nacionais, 1047 equipes de transplantes e 71 organizações de procura por órgãos. Tudo isso para coordenar as doações.

Porém, o número de pessoas que irá precisar de um órgão no futuro vai aumentar à medida que a nossa população for envelhecendo (e isso já é uma realidade, segundo dados do IBGE). Então, precisamos incentivar as pessoas a se tornarem doadoras, conversando com amigos e familiares, manifestando nossa vontade e divulgando cada vez mais esta iniciativa.

Além disso, podemos fazer mais: ajude a divulgar esta campanha no Facebook como forma de mostrar que você também é um doador. Para isso, basta acessar o link abaixo no seu Facebook, assistir ao infográfico e depois COMPARTILHAR com seus amigos!

https://www.facebook.com/DoacaodeOrgaos/app_154545541303155

Vamos ajudar a salvar mais vidas? Pensem nisso com carinho! Afinal, nunca se sabe se amanhã ou depois estaremos nessa fila…

By Joemir Rosa.

Síndrome da solidão

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Ponte

Não importa se está solteiro ou casado. Não importa sem tem muitos ou poucos amigos. Nem tampouco se é introvertido ou extrovertido. A síndrome da solidão não tem a ver com convites para festas e baladas ou a ausência deles.

Justamente num tempo em que o mundo está cada vez mais globalizado, em que as facilidades para os encontros são inúmeras e de diversas formas, parece que a maioria das pessoas está, cada uma no seu grau, sofrendo de solidão.

A carência parece nos consumir em desejos que inexplicavelmente não se realizam e numa saudade que a gente nem sabe de que, de onde ou de quem. Buscamos o outro sem encontrá-lo, ainda que vivamos um sem número de relações. Este outro, tão esperado, parece nunca chegar. Ou melhor, às vezes parece nem existir.

O velho e bom carteiro continua passando todos os dias. Temos telefone, fax e computador. Dentro dele, os e-mails, as salas de bate-papo, os sites de encontros, o facebook, oorkut, o gazzag, o multiply e o msn. Temos também blogs, fotologs e skype. Instalamos câmera, microfone e colecionamos uma lista interminável de amigos (alguns que a gente nem sabe quem são… mas vale mantê-los porque nos dão a sensação de estar junto). Tudo para tentar aplacar este eco interior. Qualquer coisa que preencha o vazio, o abismo que insiste em nos separar de alguém que já fomos um dia ou – pior! – que gostaríamos de ser, mas não sabemos como construir, enfim, a ponte.

Creio que este seja o primeiro passo. Precisamos aprender a construir pontes. Pontes que nos levem até onde desejamos chegar, especialmente do outro lado de nós mesmos.
Estamos sempre do lado de fora, procurando, olhando, observando, acusando, apontando, amando, desejando, rindo e chorando… sempre do lado de fora… Basta uma conversa, uma situação, um encontro e lá estamos nós falando do que o outro fez, do que o outro disse, de como o outro nos faz sentir. Basta uma nova paixão ou uma velha briga com quem já está ao nosso lado para encontrarmos todas as justificativas no outro.

Não temos as pontes, as benditas pontes… Caramba! Nem tentamos construí-las. Simplesmente nos acomodamos com as facilidades dos encontros sem laços com o outro sem nos darmos conta de que o único encontro necessário não tem acontecido há anos, há muito, muito tempo! E, assim, muitos estão morrendo, ou melhor, se matando de solidão no meio da multidão.

Paradoxal? Lamentável? Pode até ser! Mas as saídas existem, eu tenho certeza! Você pode encontrar a sua. Eu posso encontrar a minha. Só que, definitivamente, tem que ser dentro e não fora!!!

Temos confundido liberdade e amor-próprio com egoísmo e individualismo. Olhamos constantemente para o outro, mas não conseguimos vê-lo verdadeiramente porque somente poderemos enxergar alguém – quem quer que seja – depois de termos nos enxergado. Falta nos responsabilizarmos. Falta parar com essa mania desgraçada de acreditar que o outro é o causador dos fatos em nossa vida.

E assim, quando finalmente começarmos a olhar para tudo o que nos acontece com um pouco mais de propriedade, estou certa de que a solidão diminuirá consideravelmente, porque permitiremos a aproximação das pessoas sem tantas ressalvas e compreenderemos que somos todos um e que, sozinhos, fechados em nossa concha pessoal, não somos ninguém, nossa existência perde qualquer sentido. Não faz link, não tem significado nem importância, porque perdemos a chance preciosa de compartilhar nosso coração.

Sugiro que você aposte mais na delícia dos encontros, mas comece hoje, agora, a construir pontes pelas quais você possa passar, atravessar o abismo que sente aí dentro. Porque do outro lado, está certamente a sua imensa capacidade de mudar qualquer situação para melhor. E que esta mudança inclua a humildade que requer a convivência, para definitivamente conseguir sentir bem mais amor e bem menos solidão.

By Rosana Braga.

Doe Palavras

Posted in Solidariedade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/01/2012 by Joe

Um movimento muito importante está em andamento, principalmente para os antenados em tecnologia. Trata-se do projeto “Doe Palavras”, iniciativa do Instituto Mário Penna, de Belo Horizonte, que trata de pacientes com câncer.

O projeto é justamente esse: Doe Palavras. Você escreve uma mensagem de apoio através do site www.doepalavras.com.br ou pelo Twitter (use a hashtag #doepalavras) e ela é veiculada nos monitores internos do Hospital Mario Penna, Hospital Luxemburgo e Casa de Apoio Beatriz Ferraz, em locais onde os pacientes mais precisam de força, como a sala de quimioterapia.

Então, sugiro a todos que participam de redes sociais como Orkut, Facebook, Flickr, MySpace, Hi5, Linkedin, Sonico, UOLK e tantas outras, que participem desse projeto. Para tanto basta enviar uma mensagem usando frases divertidas, inteligentes, criativas.

Vamos sair do lugar comum, fugindo daquelas frases tipo, “tenha fé, Deus está contigo, etc.”, e outras que, de tanto serem repetidas acabam perdendo o efeito. Lembrem-se que as pessoas que lá se encontram estão sofrendo, com dores, às vezes até sem perspectivas e precisam de muito carinho, precisam de força e alto astral.

Quem acompanha meu blog leu, há pouco tempo, textos que falam sobre os neuropeptídeos, substâncias liberadas pelo cérebro e que têm um efeito sobre as células do corpo humano. Então, vamos fazer essas pessoas darem risadas, sentirem-se mais leves, para que seus corpos sejam beneficiados com a serotonina, que ajuda a recuperar e melhorar o sistema imunológico.

Então, vamos cooperar enviando mensagens via Twitter (#doepalavras) ou pelo site www.doepalavras.com.br. Aproveite também para conhecer o Instituto Mario Penna e o trabalho importante que eles realizam, bem como outros projetos!

Vamos lá?

Doem palavras … com criatividade, bom humor, alto astral! Não custa nada e faz bem para quem recebe e para quem envia!

By Joemir Rosa.

Basta de hipocrisia!

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/01/2012 by Joe

Todo ano é a mesma história: basta entrar no ar o programa global BBB e começa o patrulhamento ideológico!

Além disso, os mesmos e-mails e arquivos em PowerPoint voltam a circular, com pequenas alterações, adaptados à edição do ano. Os mesmos argumentos – alguns válidos, admito! – mas trazendo uma sombra negra navegando ao redor.

Numa época em que lutamos contra a SOPA-PIPA, em discussão no Congresso dos Estados Unidos, e que poderá atentar contra a liberdade de expressão e informação na Internet, ainda tem gente querendo a volta da censura aos meios de comunicação em nosso país!

Mas, voltando aos e-mails e PPTs que circulam nesta época, os autores fazem críticas contra Pedro Bial e os participantes, chamando a casa de zoológico humano, ofendendo os participantes, e até cometendo crime de homofobia com preconceitos gratuitos!

As críticas dirigidas a Pedro Bial vai até o ponto de chamarem-no de cúmplice da “morte da cultura, dos valores e princípios morais, éticos e da dignidade”!

E por aí adiante, sempre citando muitos detalhes do programa, mostrando um conhecimento profundo, que somente os que o acompanham diariamente podem ter.

Nas redes sociais não é menor o furor de algumas pessoas contra o programa! Diariamente encontramos publicações criticando o baixo nível do programa e a vergonha que está sendo divulgada pela Rede Globo de Televisão.

Não sou fã de carteirinha do BBB e nem morro de amores pela Rede Globo. E muito menos tenho procuração para defender qualquer um dos dois! Porém, fico muito irritado quando leio alguma crítica a um veículo de comunicação no sentido de querer ditar regras ou, pior ainda, no sentido de querer censurar a veiculação de um programa, texto ou seja lá o que for.

Quem viveu os anos de chumbo que imperaram por quase 30 anos em nosso país sabe o quanto foi dolorido esse período de trevas, onde tudo era censurado, onde as artes não podiam ser veiculadas pois tudo era uma “ameaça ao sistema”!

Hoje, que recobramos parte da liberdade de imprensa, ainda me assusto quando um indivíduo – covarde por nem assinar o que redige – vem à público exigindo a volta da censura! Claro que não estou classificando o BBB como uma manifestação de arte, mas também  não sou hipócrita como a pessoa que redigiu o tal texto, mostrando conhecer todos os detalhes do programa, o que demonstra que ela assiste atentamente.

Em outro trecho o autor do texto diz: “o BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir este programa ao lado dos filhos”.

É óbvio que não é um programa indicado para se ver ao lado dos filhos! Para isso o programa apresenta, antes do seu início, a classificação etária, avisando que é impróprio para menores de tal idade. Cabe aos pais tirar os filhos da frente da TV ou mudar de canal. Aliás, TODOS os programas da TV brasileira apresentam essa indicação. Basta saber ler para ver na telinha antes do início de qualquer programa!

E, caso não tenham percebido, ele tem a mais democrática ferramenta de censura em suas mãos: o controle remoto! Ele não é obrigado a assistir o BBB, nem outros programas de baixo nível que são apresentandos na nossa TV, diariamente. E também não precisa que alguém (na maioria das vezes, tão desqualificado quanto ele mesmo) faça isso por nós!

Achar que o programa é “a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade”, também me parece uma hipocrisia e – me perdoem o termo – uma idiotice que não tem tamanho! Pergunto ao caro autor se ele busca a cultura, a moral, a ética e a dignidade na televisão!! Cultura você busca em livros, em cursos, em teatro (existem ótimas peças em cartaz), em escolas e universidades (experimente cursar uma).

Então, querer censurar a TV, ou qualquer outro veículo de comunicação, é uma atitude tão infeliz que só os pobres de espírito são capazes de ter! Além de ser muito perigosa essa manifestação, pois já vivemos anos negros em nossa história, como já citei antes.

Já vivemos num mundo em que a informação nos chega deturpada, distorcida pelos donos do poder, pelas segundas intenções das indústrias que ditam moda, e ainda tem gente querendo estreitar mais os canais de informação!

Eu acho uma imbecilidade tão grande (e me perdoem novamente pela bronca) essa coisa das pessoas ficarem esperando que o governo faça tudo na vida delas. A gente cansa de ouvir o tempo todo as pessoas dizerem que é um absurdo o governo não fazer isso, não fazer aquilo, não proibir isto, não permitir aquilo … e o que as pessoas fazem pra melhorar a vidas delas? Jogam lixo pelo chão da cidade e reclamam que o prefeito não limpa a cidade e depois choram quando as enchentes cobrem suas casas de água e outros detritos; não desempenham o seu melhor no trabalho e reclamam que o patrão paga mal; reclamam dos mensalões, do dinheiro nas cuecas de políticos, mas continuam votando nos mesmos em todas as eleições; em vez de procurarem melhorar sua vida profissional e pessoal procurando estudar, fazer um curso de especialização, ficam vendo programas de baixíssimo nível na TV!

Outro detalhe: por que será que as pessoas não manifestam igual furor contra a violência que permeia o nosso país e contra as autoridades (??) que nada fazem? Por que não se manisfestam também contra a violência que cambeia solta em programas e noticiários de televisão? Por que não publicam sua indignação contra a falta de leitos em hospitais? Contra o baixo nível da educação brasileira e os salários que pagam aos nossos professores? Por que não fizeram um movimento e sairam às ruas quando os bandidos de colarinho branco aumentaram absurdamente seus salários, enquanto o salário mínimo sofre um “aumento” de 6%? Por que será que a sexualidade incomoda tanto essa gente? Por que temos tantos “fiscais de fio-fó espalhados pelas ruas, batendo e matando pessoas que têm uma opção sexual diferente das deles?

Minha opinião? Hipocrisia pura! O brasileiro tem essa mania de criticar (e até tentar derrubar) as pessoas que alcançam aquilo que ele, cidadão verde-amarelo, não alcança… para ele as uvas estão sempre verdes! Aposto como esses críticos ao BBB, por exemplo, adorariam ser convidados a participar da casa e lutar pelo prêmio!

Acho que está mais do que na hora das pessoas pararem com tanta hipocrisia e assumirem suas responsabilidades em todos os aspectos!!!

Assumam seus papéis como cidadãos conscientes na hora de escolherem seus representantes nas próximas eleições! E cobrem deles atitudes comprometidas com o nosso povo!

Assumam, isso sim, seus papéis de pais, orientando seus filhos, estabelecendo limites, horários, dizendo “não” e explicando o porquê das negativas! Assumam para si a responsabilidade de criarem filhos melhores para o nosso planeta! Só assim seremos um nação de cidadãos de verdade e não marionetes nas mãos dos que só querem se aproveitar da passividade do nosso povo!

Ah, em tempo: querem tirar do ar um programa de baixo nível? É muito simples: basta deixar de consumir os produtos fabricados pelos patrocinadores  do programa. São eles que mandam na grade de programação de uma emissora. E publiquem nas redes sociais a sua atitude como cidadão consciente que você deveria ser! Façam campanhas no Twitter, no Facebook e no Orkut! Mandem e-mails pros amigos explicando a forma mais inteligente de tirar um programa do ar. Mas jamais peçam a volta da censura … vocês não têm ideia do quão perigoso isso pode ser!

Basta de hipocrisia!!!!

By Joemir Rosa.

Natal na era digital

Posted in Humor with tags , , , , , , , , , , , , , , on 25/12/2011 by Joe

Todas as histórias que envolvem o Natal, desde o anúncio de que Maria ficaria grávida até o nascimento de Jesus, passando pela visita dos três reis magos, são muito bem conhecidas de todos.

Mas já pararam para pensar como seriam todas essas histórias nos dias de hoje? Com a Internet, celulares, Facebook, Twitter, YouTube, Google Maps, Wikipedia, GMail, Foursquare, Amazon, etc, será que o espírito natalino continuaria sendo o mesmo?

Aposto que sim! Os tempos mudam, o sentimento continua o mesmo!

Vejam o video que nos mostra como seria o Natal Digital!!

By Joemir Rosa.

A força das redes sociais

Posted in Atualidade with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/10/2011 by Joe

Nesta última semana vimos surgir uma campanha no Facebook que, em pouca horas, conseguiu a adesão de milhões de pessoas. Era algo simples: trocar a foto do perfil por uma imagem de desenho animado como forma de protestar contra a violência infantil!

Mesmo sabendo que uma simples mudança de imagem no perfil não iria mudar nada a situação de milhares de crianças que sofrem abuso, o protesto ganhou proporções inacreditáveis e também serviu para divulgar os contatos da Polícia Federal e o Disk Denúncia Contra a Violência Infantil.

Porém, ontem começou a pipocar entre os usuários do Facebook uma mensagem pré-formatada dizendo que essa troca de imagens poderia prejudicar as investigações da Polícia Federal contra pedófilos. No meu ver, o que essa contra-campanha talvez tenha a intenção é desmobilizar as pessoas. Justamente num momento em que as redes sociais estão ganhando força pelo poder de comunicação e união, aparecem com essa história de que fotos de desenhos animados podem atrapalhar a Polícia Federal. Vamos analisar alguns pontos:

Em primeiro lugar, redes sociais não deveriam ser lugares para crianças ficarem brincando sem controle dos pais (assim como no Orkut havia uma orientação para que apenas maiores de 18 anos deveriam se cadastrar). A TV e o computador não são babás!

Em segundo lugar a Polícia Federal não faz suas investigações através de desenhos ou fotos no perfil, mas sim do conteúdo de postagens e imagens em sites. Até porque os verdadeiros pedófilos e outros criminosos não devem usar suas próprias fotos em sites e redes sociais. Cabe a cada cidadão de bem denunciar sites e grupos que exponham imagens de crianças em situações degradantes, seja de que tipo for! Denunciar também vizinhos que espancam crianças e que, muitas vezes, você acaba ficando quieto dizendo que não é problema seu!

Em terceiro lugar, se começarmos a desistir da união e da força das redes sociais, o que sobrará para mudar este país? Os milhões de pessoas que, neste horário, estão em frente às TVs, emburrecendo com programas de baixo nível, colaborando com o poder que dá circo para o povo se divertir e não pensar na força que tem, caso se mobilizem e comecem a pedir as cabeças dos corruptos e bandidos que se travestem de cidadãos de bem de terno e gravata e se auto-intitulam “representantes do povo”? Claro que não, né?

Os “donos do poder” em todo o mundo estão começando a ficar preocupados com a união das populações que estão cansadas de tanta corrupção e opressão. Veja, por exemplo, o que está acontecendo nos EUA, onde milhares de pessoas se reuniram em Wall Street pra protestar contra a crise financeira causada por elites corruptas (veja aqui). E foi através das redes sociais que eles se mobilizaram, bem como outros povos também conseguiram se mobilizar e até derrubar os corruptos que estavam no poder há anos.

Vamos pensar um pouco e não fazer o jogo deles! Somos muito mais e podemos mais! Se você tem filhos, comece a orientar e verificar onde eles navegam pela internet quando estão fechados em seus quartos (lugar de computador é na sala, sob o olhar dos pais).

E se você quer fazer deste país um lugar melhor para seus filhos e futuros netos, comece a pensar em quem você votou nas últimas eleições e o que ele tem feito em seu nome. E também em quem você vai votar no ano que vem!

É hora de união e mobilização, e não ficar com medo porque usou um desenho animado no seu perfil. O Brasil é muito maior que isso e o futuro depende de cada um de nós!!

By Joemir Rosa.

Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook

Posted in Livros with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 24/04/2011 by Joe

Livro: Bilionários por Acaso
A Criação do Facebook
By Ben Mezrich
Editora Intrínseca

A excitante história de como dois estudantes desenturmados de Harvard, que tentavam aumentar suas chances com o sexo oposto, criaram o site de relacionamento que se tornou uma das mais poderosas empresas do mundo, o Facebook.

Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook é uma aventura real, que envolve investidores poderosos, mulheres maravilhosas, a busca do estrelato social e muitas intrigas. De forma divertida e interessante, narra o fim da inocência no ritmo da criação controversa da rede social que revolucionou a maneira como milhões de pessoas se relacionam.

Antes mesmo de chamar a atenção para a narrativa central, a escrita de Ben Mezrich fisga o leitor por mostrar como a ambiente de Harvard impulsionou a criação da rede. Muito além da atmosfera romântica exibida pelo cinema, as páginas revelam um pouco das tradições locais, da difícil e necessária entrada em clubes exclusivos, das festas sem animação e até das paredes descascadas que aumentam o clima de competição e melancolia.

Foi em uma dessas reuniões de alunos que o nerd com alma de homem de negócios, o brasileiro Eduardo Saverin, e o gênio dos computadores sem nenhuma habilidade social, o norte-americano Mark Zuckerberg, conversaram pela primeira vez e rapidamente se tornaram amigos. À primeira vista, o garoto engomadinho que queria ser aceito e o rapaz fechado de bermudas e sandálias podiam ter pouco em comum, mas os dois compartilhavam algumas características significativas, como a sensação de não se encaixar e a falta de talento com as garotas.

Segundo o livro, o primeiro esboço do que viria a ser o Facebook nasceu quando o programador levou um fora e invadiu o sistema das diversas casas da universidade para reunir fotos de todas as alunas e criar um site no qual os homens poderiam escolher a universitária mais bonita. Mais acessada do que Zuckerberg poderia imaginar, a brincadeira vingativa teve que ser tirada do ar em pouco tempo e trouxe sérios problemas para seu autor. Ainda assim, colocou o rapaz em contato com os gêmeos Winklevoss, atletas endinheirados que procuravam um bom programador para lançar um site de relacionamentos.

O contato não resultou da maneira que os gêmeos gostariam e Zuckerberg pediu a ajuda financeira de Saverin para fazer seu próprio site. O brasileiro embarcou com um investimento inicial de mil dólares para disponibilizar servidores e garantir o funcionamento da rede. Em alguns meses, o sucesso do então The Facebook já atraía investidores de fora da universidade e problemas para a amizade dos dois estudantes.

É inegável que a história de sexo, inveja, traição e muitos milhões de dólares escrita por Mezrich envolve o leitor em sua narrativa: é o tipo de livro que se devora em poucos dias. O grande problema é que, apesar de conter o relato de Eduardo Saverin, que se sentiu traído pelo amigo e sócio, a trama não tem a versão de Zuckerberg, que não concedeu entrevista ao autor. Com isso, o perfume tendencioso tende a tomar conta – mesmo que a obra se utilize do depoimento de outros envolvidos (muitos pediram para ficar no anonimato), ações judiciais e em matérias de jornal para buscar sua isenção.

A história de uma amizade desfeita por conta de um site popular que deveria aproximar as pessoas é o tipo de material que Hollywood não poderia desperdiçar. “A Rede Social”, filme que estreou no final do ano passado em território nacional, tem seu roteiro baseado no livro “Bilionários por Acaso”.

Para quem curte a rede social Facebook, é imperdível!

By Joe.

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