Arquivo para Existência

Decisões

Posted in Reflexão with tags , , , , , , on 02/11/2015 by Joe

Decisões

A cada momento de nossa existência temos que escolher entre um caminho e o outro.

Uma simples decisão pode afetar uma pessoa para o resto da vida.

By Paulo Coelho.

A paz começa comigo

Posted in Comportamento with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/04/2015 by Joe

A paz começa comigo

Os meus problemas são memórias que se repetem no meu subconsciente. Os meus problemas não têm nada a ver com uma pessoa, lugar ou situação. Eles são o que Shakespeare poeticamente assinalou em um dos seus sonetos como “antigas aflições renovadas”.

Quando vivencio problemas de memórias reencenadas, tenho uma escolha. Posso permanecer envolvido com elas ou posso pedir à Divindade que as liberte por meio da transmutação, devolvendo assim a minha mente ao seu estado original de vazio… de ser livre de memórias. Quando estou livre de memórias, sou o meu Eu Divino como a Divindade me criou à sua exata semelhança.

Quando o meu subconsciente se encontra no estado zero, ele é intemporal, ilimitado, infinito, imortal. Quando as memórias dominam, ele fica retido no tempo, no lugar, nos problemas, na incerteza, no caos e no pensamento, além de preocupado em enfrentar e administrar as dificuldades. Ao permitir que as memórias assumam o controle, renuncio tanto à clareza mental quanto à minha harmonia com a Divindade. Sem Harmonia, não há inspiração. Sem Inspiração, não existe Propósito.

Quando trabalho com as pessoas, sempre peço à Divindade que transmute as memórias do meu subconsciente que são reencenadas como as percepções, os pensamentos e as reações que tenho a respeito delas. A partir do estado zero, a Divindade permeia então a minha mente subconsciente e a consciente de Inspirações, possibilitando que a minha Alma experimente as pessoas como a Divindade as vivencia.

Quando trabalho com a Divindade, as memórias transmutadas no meu subconsciente são transmutadas no subconsciente de todas as mentes, não apenas no das pessoas mas também no subconsciente dos reinos mineral, animal e vegetal, bem como no de todas as formas de existência visíveis e invisíveis.

Como é maravilhoso constatar que a Paz e a Liberdade começam comigo!!!

Paz do Eu,

By Ihaleakala Hew Len, terapeuta que trabalha com um sistema havaiano secreto para a prosperidade, saúde, paz chamado Ho’oponopono.

A razão de viver

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/03/2015 by Joe

Razão de viver

– “O que estamos fazendo nesta Terra, Mestre?”

– “Sinceramente? Não sei. Já procurei em muitos cantos, em lugares iluminados e escuros; hoje estou convencido que ninguém sabe – apenas Deus.”

– “Não é uma boa resposta para um mestre.”

– “É uma resposta honesta. Conheço muita gente que irá explicar-lhe em detalhes a razão da existência. Não acredite, são pessoas ainda presas à antiga linguagem, e só acreditam nas coisas que tem explicação.”

– “Quer dizer que não há uma razão para viver?”

– “Você não entendeu o que estou dizendo. Eu disse que não sei a razão. Mas claro que existe um motivo para estar aqui, e Deus o conhece.”

– “Por que não nos revela?”

– “Revela a cada um de nós, mas numa linguagem que às vezes não aceitamos, porque ela não é lógica – e estamos por demais acostumados a receitas e fórmulas. O nosso coração sabe por que estamos aqui. Quem escutar o coração, seguir os sinais, e viver sua Lenda Pessoal, vai entender que está participando de algo, mesmo que não compreenda racionalmente. Diz a tradição que, no segundo antes da nossa morte, a gente se dá conta da verdadeira razão da existência. E, neste momento, nasce o Inferno e o Paraíso.”

– “Não entendi…”

– “O Inferno é, nesta fração de segundo, olhar para trás e saber que desperdiçamos uma oportunidade de honrar a Deus e dignificar o milagre da vida. O Paraíso é poder dizer, neste momento, “Cometi alguns erros, mas não fui covarde: vivi minha vida, e fiz o que devia fazer”. Tanto o Inferno como o Paraíso irão nos acompanhar por muito tempo, mas não para sempre.”

– “Como posso saber se estou vivendo minha vida?”

– “É quando, ao invés de amargura, você sente entusiasmo. Essa é a única diferença. De resto, há que respeitar o Mistério, e aceitar – com humildade – que Deus tem um plano para nós. Um plano generoso, que nos conduz em direção à Sua presença, e que justifica estes milhões de estrelas, planetas, buracos negros, etc., que estamos vendo nesta noite, no céu.”

– “É muito difícil viver sem uma explicação.”

– “Você pode explicar porque o homem necessita de dar e receber amor? Não. E você vive com isso, não vive? Não apenas você vive com isso, como é a coisa mais importante da vida: o amor. E não existe explicação nenhuma. Da mesma forma, tampouco há explicação para a vida. Mas existe uma razão para estarmos aqui, e você precisa ser humilde o suficiente para aceitar isso. Confie em minhas palavras: a vida de cada um dos seres humanos tem um sentido, embora ele cometa o erro de passar grande parte do seu tempo na terra buscando uma resposta, enquanto se esquece de viver.”

“Posso lhe dar um exemplo de uma época em que cheguei perto de entender tudo isso. Eu tinha comparecido à festa de comemoração dos 50 anos da minha formatura do ginásio. Ali, na escola onde estudei enquanto adolescente, encontrei muitos amigos. Bebemos, fizemos as mesmas piadas de meio século atrás.

“Em um dado momento, olhei para o pátio da escola. Então, me vi criança, brincando com eles, olhando a vida com surpresa e intensidade. De repente, aquela criança que eu fui pareceu ganhar forma e se aproximou se mim.

“Me olhou nos olhos e sorriu. Então, eu entendi que não havia traído os meus sonhos de infância. Que a criança que eu tinha sido um dia, ainda estava orgulhosa de mim. Que a mesma razão que eu tinha para viver quando criança, continuava viva em meu coração.

“Procure viver com a mesma intensidade de uma criança. Ela não pede explicações; mergulha em cada dia como se fosse uma aventura diferente e, de noite, dorme cansada e feliz.”

By Paulo Coelho, da série “Diálogos com o Mestre”.

Bem-estar

Posted in Astral with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 06/03/2015 by Joe

Bem-estar

O bem-estar vem de onde?

Óbvio: da convivência com amigos, de relações saudáveis, de não permitir que frustrações e ressentimentos virem a tônica da vida, de não reagir com exagero diante de insignificâncias, da valorização das miudezas grandiosas do cotidiano, de sentir-se disponível para o novo e o diferente a fim de enriquecer a própria existência, mantendo uma espiritualidade básica que envolva a generosidade, a compaixão, a tolerância (não é obrigatório ter religião pra isso).

Mais: de aceitar as mudanças, de trocar de perspectiva quando se estiver obcecado com algo, de buscar a evolução da mente.

By Martha Medeiros.

Teatro da existência

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , on 11/02/2015 by Joe

Teatro da existência

Trabalhamos, compramos, vendemos e construímos relações sociais; discorremos sobre política, economia e ciências, mas no fundo somos meninos brincando no teatro da existência, sem poder alcançar sua complexidade.

Escrevemos milhões de livros e os armazenamos em imensas bibliotecas, mas somos apenas crianças.

Não sabemos quase nada sobre o que somos.

Somos bilhões de meninos que, por décadas a fio, brincam neste deslumbrante planeta.

By Augusto Cury.

Gratidão

Posted in Astral with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/02/2015 by Joe

Gratidão

Dói constatar que há muito pouco espaço para a gratidão manifesta, não importa sobre que tipo de justificativa: somos pródigos em arrumar desculpas, mesmo a respeito de pequenas omissões.

Geralmente não nos detemos o suficiente para analisar a importância que tiveram e têm em nossas vidas os conselhos e as atitudes de pessoas que cruzaram o nosso caminho nas mais variadas circunstâncias (muitas vezes nem as conhecíamos, o que não as impediram de ter desempenhado um papel importantíssimo no rumo de nossas vidas).

Estão perdidas em algum canto obscuro da nossa memória aquelas pessoas que:

– despertaram em nós uma vocação, ou até mesmo nos ensinaram a arte de um hobby, de um esporte, de uma profissão: foram para nós, num determinado momento, um ícone, uma referência; lógico que, depois, fizemos por merecer o que somos e construímos hoje, mas, seguramente, sem aquele “empurrão”, tudo teria sido muito mais difícil (ou, quem sabe, até impossível);

– num momento difícil de nossas vidas, em que o dinheiro era muito escasso, alimentaram nossos estômagos vazios, com lanches simples e maravilhosos, e/ou nos abrigaram por uns tempos, cedendo um espaço para ficarmos, tudo isso sem nada nos cobrar;

– nos disseram que haveria um concurso interessante e, muitas vezes, até nos emprestaram o dinheiro para a inscrição (através delas prestamos o concurso, fomos aprovados e estamos trabalhando lá até hoje);

– nos apresentaram ao mundo das artes e da cultura em geral, emprestando-nos discos e livros, nos permitindo o acesso à leitura de jornais, revistas (pode ser que nem nos emprestaram nada, mas, como vizinhos, nos brindaram com o som de cantores e músicas inesquecíveis, muitos deles determinantes nos rumos da nossa vida.

Merecem igualmente um espaço nobre na galeria da gratidão todas as pessoas que trabalharam para nós, ou nos prestaram serviços (em escolas, creches), cuidando de nossos filhos, principalmente quando eles eram mais indefesos: você pode até argumentar que sempre lhes pagou muito bem por esse serviço (o que não se discute), mas não se esqueça que, mesmo assim, seus filhos poderiam ter sido maltratados, agredidos, ter adquirido péssimos hábitos.

As pessoas, quando são atendidas em suas pequenas ou grandes solicitações, raramente se dignam a agradecer a gentileza a quem as valorizou e se mobilizou, sabe lá a que preço (em termos de dificuldade, de ordenação de agenda, disponibilidade de tempo), para atendê-las.

Agem como se fosse obrigação sua, como se fossem naturais os pedidos delas, como se fosse uma honra atendê-las, mesmo que você nunca as tenha visto ou ouvido falar delas antes. É bom se ressaltar que, quanto maior a amizade, maior a necessidade da valorização do gesto.

É restrito, também, o espaço das pequenas gentilezas, principalmente no trânsito. Quando você quer sair de uma vaga diagonal, e o trânsito está intenso, é normal você ter que esperar muito tempo: geralmente alguém só pára o carro e lhe dá passagem se ele estiver interessado em ocupar a sua vaga.

Se você quase sobe na calçada com o carro, ou espera pacientemente, para lhe dar passagem, o motorista passa por você na maior imponência e desprezo, sem olhar de lado e sem dar o menor aceno de reconhecimento pela gentileza com que foi distinguido, como se fosse um imenso prazer para você ter cedido espaço para tão importante personalidade.

Vestidas as carapuças, o mais importante de qualquer reflexão não é provocar lágrimas, arrependimentos, autocensuras: o que mais interessa é, com base no estímulo ao nosso campo de memória, o que podemos fazer de diferente agora, a partir do resgate da consciência de significativos momentos de nossa existência.

É possível reparar alguma coisa com aquelas pessoas que tanto representaram para nós? Se a resposta for negativa (“já morreram”, “não tenho a menor ideia como reencontrá-las”, etc.), cabe outra reflexão, como forma grata de “pagamento” pelo que, de maravilhoso, recebemos um dia: “O que está ao meu alcance fazer, para participar da vida de outras pessoas que, no momento presente, tal como eu, precisam de algum tipo de estímulo?”

E por que tudo isso? E por que dar atenção a esses convites? Se não movido por impulsos afetivos, éticos e de reconhecimento, pelo menos em atenção a um princípio interessante na vida, que nos convida a continuamente renovarmos o ciclo “receber, agradecer, desfrutar, compartilhar, devolver”.

By Lourival Antonio Cristofoletti.

Problemas e soluções

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on 09/12/2014 by Joe

Problemas e soluções

Os homens vivem procurando soluções que os satisfaçam. Conclusões que tragam para suas vidas bem estar e tranquilidade. Esse é um dos focos principais de suas existências.

Porém, esquecem que se soluções são necessárias é porque existem problemas a serem resolvidos. Caso contrário, não haveria a emergência das soluções. Mas será que atentam devidamente para os problemas?

Existe a clara tendência de se passar por cima dos problemas, saltando-os, para que as soluções sejam alcançadas. Os problemas não são analisados, ou simplesmente são avaliados de maneira superficial, pois a busca da verdade que trazem incomoda, fere o ego, e dá trabalho. É mais fácil não questionar, para somente afirmar as soluções, nem sempre cabíveis ou pertinentes.

Se os homens resolverem colocar os problemas sob as lentes da inteligência, interpretando seus significados e transmutando imperfeições, já conseguirão obter inúmeras respostas que antes pareciam ser soluções distantes. Pois, até mesmo através de pontos contraditórios, obtem-se resultados importantes pela lógica paraconsistente.

Não existe nenhum paradoxo em concluir que problemas trazem soluções latentes, mas quando ambos são desvinculados, trazem novas dúvidas.

Dessa forma, ao invés de se tornarem seres angustiados e impacientes por soluções para os problemas que enfrentam, procurem primeiro entender os valores intrínsecos desses mesmos problemas. Certamente encontrarão inúmeras soluções de que precisam. E soluções que podem lhes indicar como evitar novos problemas. Poupando-lhes tempo e energia para dias melhores e para soluções muito mais construtivas, não apenas passageiras.

Desconheço a autoria.

Um dia de cada vez

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 27/11/2014 by Joe

Um dia de cada vez

A vida da gente é realmente muito dura, quase ninguém vem a este mundo a passeio. A maioria vem a trabalho. E trabalho significa mudar as coisas. Coisas que não estão certas, coisas que queremos que sejam melhores para nós e para os outros.

Mas não adianta tentar consertar o mundo, e sim a nós mesmos. Se conseguirmos corrigir em nós as coisas que sabemos que estão erradas, já teremos cumprido importante tarefa.

Temos que alimentar nossos sonhos… Devemos sempre sonhar com coisas melhores, coisas que desejamos realizar. Sonhar e agir. Sem ação os sonhos acabam morrendo de inanição.

Dentro de você há toda força que precisa para fazer tudo o que quer na vida. Essa força pode estar muito escondida, mas ela esta lá, esperando que você a descubra. Está decidido a dar uma virada na sua vida! Então? Claro! Comece por limpar da sua mente os maus pensamentos.

Dê um “delete” em tudo que não presta dentro de você. Sim, faça uma limpeza mesmo! Arraste tudo para o lixo! A tristeza, o medo, o pessimismo (esse, então, nem se fala!) e tudo mais que você considerar negativo e depressivo. Trate de ter pensamentos positivos.

Você quer fazer sua vida ou quer que a vida lhe dê a felicidade como uma benção, de presente? A felicidade geralmente tem que ser conquistada, mesmo que para isso tenhamos que sofrer, chorar, passar por momentos difíceis. Mas tudo isso acaba e só não consegue ser feliz quem não tenta ou quem para de tentar. Você quer parar de tentar já? Se não quer, você terá a vida toda pela frente pra conquistar sua felicidade.

E o que é a felicidade? Bem, para mim é amar a vida, amar a si próprio, amar e respeitar as pessoas que você gosta como a você mesmo. Mas você é e sempre será seu melhor amigo. Por isso, desde já, faça por você tudo aquilo que faria pela pessoa mais querida. Felicidade é compreender que recebemos essa existência para aprender e não para exigir.

Nossa evolução depende das atitudes que tomamos diante de cada acontecimento. A garra em nos ajustarmos às leis da vida permite que alcancemos a transformação que nos conduz à felicidade. Ela está no próprio caminho e não na chegada, pois ela é dinâmica não estática.

Felicidade é um estado de espírito, independe de coisas materiais e de outras pessoas. Está na sua cabeça e nada nem ninguém lhe pode privar dela, apenas você mesmo! Portanto, mãos à obra! À obra de viver para fazer dos momentos a eternidade, amando e respeitando nossos irmãos.

Um dia de cada vez!

Desconheço a autoria.

Você entregou o seu poder?

Posted in Inspiração with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 19/11/2014 by Joe

Perdão

Quando culpamos o outro, entregamos o nosso poder, porque estamos colocando a responsabilidade pelos nossos sentimentos em outra pessoa. As pessoas em nossas vidas podem se comportar de maneiras que desencadeiem reações desconfortáveis em nós. Entretanto, elas não entraram em nossas mentes e criaram os botões que foram empurrados.

Assumir a responsabilidade pelos nossos próprios sentimentos e reações é dominar a nossa “capacidade de responder.” Em outras palavras, aprendemos a escolher conscientemente, ao invés de simplesmente reagirmos.

Não podemos falar de ressentimento sem também falarmos sobre o perdão. Perdoar alguém não significa que toleremos o seu comportamento. O ato do perdão ocorre em nossa própria mente. Ele realmente nada tem a ver com a outra pessoa. A realidade do verdadeiro perdão está em deixarmos de nos agarrarmos à dor. É simplesmente um ato de nos liberarmos da energia negativa.

O perdão não significa permitir que as ações ou comportamentos dolorosos do outro continuem em sua vida. Algumas vezes, o perdão significa liberação. Você os perdoa e os libera. Tomar uma posição e estabelecer limites saudáveis são, muitas vezes, as coisas mais amorosas que você pode fazer – não somente para si mesmo, mas para a outra pessoa também.

Eu realmente acredito que não há erros. Quando os nossos corações estão fechados e sentimos ressentimento, raiva e tristeza, é difícil ver alguma coisa boa. No entanto, quando os nossos corações estão abertos, é como se grande parte desta negatividade desaparecesse e fôssemos capazes de liberar estes velhos pensamentos e despertarmos para a alegria. Para cada um de nós, há sempre a alegria interior. E precisamos saber que somos muito perfeitos como somos.

Não importa quanto caos possa estar acontecendo ao nosso redor, não importa quantas coisas possam estar acontecendo de errado ou não da forma como queremos, não importa o que os nossos corpos possam estar fazendo no momento – podemos amar e aceitarmos a nós mesmos. Pois a nossa verdade – a verdade do nosso ser – é que somos eternos. Sempre fomos e sempre seremos. E esta parte de nós mesmos continua para sempre. Alegre-se que assim seja.

Quando nos amamos e nos aceitamos exatamente como somos, torna-se mais fácil passarmos pelos momentos difíceis. Não estamos mais lutando contra nós mesmos. Estamos nos aceitando. Estamos nos tornando sensíveis. Estamos nos valorizando. Estamos nos confortando e tornando as coisas mais fáceis para nós mesmos.

Veja-se na frente de um espelho, olhando para os seus próprios olhos e dizendo:

– “Eu o amo e o aceito exatamente como você é!”

E respire. Permita-se sentir o que você está sentindo. Você não tem que ser perfeito. Você já é perfeito como é: você é você. Você é exatamente o que escolheu ser nesta existência. De todos os corpos e de todas as personalidades que estavam disponíveis, você escolheu ser quem você é – experienciar este mundo, esta vida, através do seu corpo, através de sua personalidade. Assim, ame a sua escolha, pois é parte da sua evolução espiritual.

By Louise Hay.

Wi-Fi: fidelidade sem fio

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Wi-fi - fidelidade sem fio

Acho que foi em 1993. Numa entrevista histórica para a MTV, Renato Russo disse a Zeca Camargo que achava lealdade mais importante que fidelidade. Eu era menina, mas lembro que gravei a entrevista numa fita VHS e revi inúmeras vezes, me intrigando sempre nessa parte.

Eu entendia pouco acerca do amor, dos afetos, da durabilidade das relações. Mas Renato Russo me influenciava numa época em que meu pensamento ainda estava sendo moldado e eu tentava, imaturamente, entender aquela declaração.

Isso foi há vinte anos. De lá pra cá, relações se construíram e desconstruíram na minha frente. E, vivendo minha própria experiência, finalmente consigo entender, e de certa forma concordar, com Renato Russo.

A fidelidade é permeada por regras, obrigações, compromisso. É conexão com fio, em que te dou uma ponta e fico com a outra. Assim, ficamos ligados, mas temos que manter a vigília para o fio não escapar e nosso aparelho não desligar.

Já a lealdade permeada pelo vínculo, vontade e emoção é o pacto que se firma não por valores morais, e sim emocionais. É conexão “wi-fi: fidelidade sem fio”, que faz com que eu permaneça unida a você, independente da existência de condutores ou contratos. Permaneço em pleno funcionamento por convicções permanentes e duradouras, invisíveis aos olhos.

Amor nenhum se atualiza sozinho. O tempo passa, a gente muda, o amor modifica. E, nessa evolução toda, a única tecla capaz de atualizar e permitir a duração do amor, é a tecla da lealdade. É ela que conta ao outro que estou mudando, que não gosto mais daquele apelido, ou que aquela mania de encostar os pés gelados em mim embaixo do cobertor ficou chata. É ela que diz que eu gosto tanto do seu cabelo jogado na testa, por que é que não deixa sempre assim?

Ou que traduz que tenho medo de te perder, mas ainda assim preciso lhe contar que na época da faculdade usei drogas, pratiquei magia ou fiz um aborto. É ela que permite que coisas ruins ou não tão bonitas encontrem um refúgio, um lugar seguro onde possam descansar em paz. É ela que faz o amor se atualizar e durar!

Lealdade é não precisar solicitar conexão. É conectar-se sem demora, reservas ou desconfianças. É compartilhar a senha da própria vida, com tudo de bom e ruim que lhe coube até aqui.

Leal é quem conhece as fraquezas, revezes, tombos e dificuldades do outro e não usa isso como álibi na hora da desavença; ao contrário, suporta sua imperfeição e o ajuda a se levantar.

Leal é quem lhe defende na sua ausência. É quem prepara seu terreno, se preocupa com sua dor, antecipa a cura.

Leal é aquele que é fiel por opção, atento ao amor que possui, zeloso com o próprio coração; é quem não omite o próprio descontentamento, mas aponta o que pode ser feito pra não se perder.

Então, sim, eu concordo com Renato Russo e acho que deslealdade separa mais que infidelidade. Pois não adianta não trair por fora, se traio o amor por dentro; se tenho medo de arriscar e polpo meu afeto de se conhecer por inteiro; se não tolero meu caos e vivo uma mentira imaculada; se não absolvo minha história nem perdoo meu enredo, desejando fazer dele uma fábula fantasiosa aos olhos de quem amo; se contrario minha vontade e disposição e omito minhas intolerâncias pra não ferir, me afastando silenciosa e gradativamente até a ruptura; se me apresento por partes – as melhores ficam aparentes, as nem tanto eu omito e não permito ser conhecido.

Finalmente, se não confio a ponto de compartilhar a poltrona do carona ao meu lado reservando apenas o banco de trás (e olhe lá!) à minha companhia nessa viagem!

By Fabíola Simões, do blog “A Soma de Todos Afetos“.

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