
Nossa mente e nossos olhos são seletivos e “focalizamos” o que queremos ver e deixamos de ver o restante (aquilo que chamamos de ponto cego).
Deveríamos focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!
Ficamos de baixo astral muito fácil…
Ficamos de baixo astral porque está chovendo, porque temos contas para pagar, porque não temos dinheiro, ou não temos a aparência que gostaríamos de ter, porque ainda não fomos valorizados, porque ainda não encontramos o amor da nossa vida, porque a pessoa que queremos não nos quer, porque, porque, porque…
É fácil, muito fácil, porque sempre vai ter alguma coisinha para nos contrariar!
É claro que tem hora que não estamos bem. Faz parte da vida. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, captar o lado bom da vida.
Na natureza, nós temos uma antena que é assim: o girassol!
O girassol se volta para onde o sol estiver. Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.
Deveríamos ser mais assim, aprender a realçar o que de bom recebemos, a olhar sempre o lado bom da vida. Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.
Você quer um exemplo?
Você já ajudou alguém em alguma coisa que você considerasse muito simples, tipo explicar uma matéria, fazer um pequeno favor, dar um elogio merecido. Algo assim, que não custou quase nada e a outra pessoa ficou super feliz. Você já fez isso, não fez?
Mas você soube aproveitar este momento?
Você gravou no seu coração a expressão de alegria da outra pessoa por alguma coisa que você fez?
Pense nisso. Pense se você soube realmente extrair a beleza daquele momento. O ser humano precisa de beleza. Não estamos falando da beleza externa, dos padrões de beleza, estamos falando da beleza como um todo. E, principalmente, da beleza que reside dentro das coisas, das pessoas e até mesmo dentro dos nossos olhos.
Porque é a beleza que já vive dentro de nós que vai reconhecer a beleza em todos os outros lugares,você sabia disso?
Se não tivéssemos referencial de beleza, não saberíamos reconhecê-la. Agora, imagine que você só conhecesse o bem: você não saberia reconhecer o mal, certo?
Para reconhecer a beleza, portanto, é preciso carregar um pouco dela consigo, dentro dos olhos, dentro do coração.
Temos de treinar para sermos como o girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.
Suponhamos que você já soubesse que iria viajar para um lugar muito bonito. O lugar já é bonito, mesmo que você não soubesse disso, ele já iria te surpreender, certo?
Mas faz toda diferença a expectativa com que você vai. Você verá mais os detalhes, aproveitará melhor o momento único que estará vivendo, seja este lugar um linda montanha cheia de neve ou um misterioso e vivo oceano onde você estivesse mergulhando.
Então, por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que é também uma grande viagem?
No nosso dia-a-dia há muitos momentos de beleza e devíamos aprender a parar para vê-los, para apreciá-los. Apreciar o amor profundo que alguém, em um determinado momento, dirige a você. Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta.
Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora. Apreciar a festividade, a alegria, a risada.
E quando estivéssemos sendo dominados pelo baixo astral, voltando a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados, que pudéssemos nos lembrar de novo se sermos girassóis. Como quem tem um “estalo” e acorda de um sono equivocado. Porque é um equívoco passar dias sem ver a beleza da vida.
E quando não vemos – veja que triste! – deixamos de investir nela e de construí-la também.
Lembre-se do seguinte: há um vasto mundo para ser enxergado, ouvido, sentido.
Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom que há nele e retenha isto dentro de você.
Este é o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade interna!
Um ótimo dia de sol!
Desconheço a autoria.
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