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Erotizando a vida conjugal

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Erotizando a vida conjugal

Quando se casam, as pessoas mudam sua relação com o mundo. Antes, interagiam com várias pessoas – pais, familiares e amigos; depois, passam a “viver um para o outro”. A dependência cresce e aumentam as cobranças e as expectativas. Com elas, multiplicam-se as decepções, porque ninguém é capaz de resolver todos os nossos sonhos. Muitas das brigas e tensões conjugais surgem do desapontamento. O erro está na crença de que a salvação deverá vir do outro (e ele é apenas mais um mortal tentando sobreviver).

Pessoas com maior consciência de sua individualidade tendem a construir elos afetivos de melhor qualidade. Por serem mais independentes, esperam menos dos demais. E, em geral, conseguem manter a vida sexual no mesmo nível de frequência e de satisfação que experimentaram no namoro.

O fato do cônjuge ser outra pessoa – e não uma parte de nós – faz com que o desejemos mais. Platão já disse, há 25 séculos, que não se pode desejar o que se possui. Talvez por isso o ciúme funcione como estimulante sexual: a ameaça da perda fortalece a ideia de que o parceiro nos pertence.

O erotismo resulta de uma atmosfera impregnada de sensualidade. Devemos deixar claro que o clima erótico não é o romântico. Amor e sexo são coisas diferentes e merecem ser estimuladas separadamente se quisermos obter uma intensidade maior das duas. Para criar a atmosfera romântica, os casais deveriam passear de mãos dadas em belos bosques, andar por ruelas antigas e singelas, jantar à luz de velas e ouvir música clássica. Nesse tipo de programa, surgem a ternura e a vontade de dormir abraçadinhos. Já um ambiente praiano, onde as pessoas se exercitam, tomam sol, banham seus corpos suados no mar e ouvem canções que sugerem danças ritmadas é altamente estimulante para a nossa sexualidade.

O cotidiano da maioria dos casais não é nem romântico nem erótico. Por isso, as pessoas tendem a buscar atividades mais prazerosas fora do casamento. Acredito que nada disso é necessário. A mulher casada não precisa se descuidar, nem o homem tem de engordar. Ele pode, sem prejuízo das finanças, lembrar que a mulher gosta muito de um determinado cantor e chegar em casa com o novo CD dele. Ou preparar o prato predileto dela. Ela pode levar o café na cama para os dois no domingo e por lá ficar!

As situações eróticas devem se alternar com as românticas e, assim, ocupar um espaço respeitável no cotidiano dos casais, roubando tempo das cobranças e brigas. Mas, para isso, é essencial entender que a ternura e o erotismo não se estabelecem apenas porque duas pessoas se amam. O parceiro fixo precisa buscar uma renovação constante, tanto nos detalhes de sua postura e de sua aparência quanto na invenção de cenários e de figurinos interessantes. Podemos construir a vida cotidiana sobre dependências e decepções ou sobre o desejo de agradar e surpreender o ser amado.

Do ponto de vista sexual, tudo o que é novo provoca impacto imenso. Tudo o que for feito para enriquecer a vida romântica e erótica será sempre bem-vindo. Não creio que seja necessário detalhar mais. Seria subestimar a intuição e o poder criativo dos leitores.

By Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta, escritor e conferencista.

Manjar de abóbora com coco

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/12/2012 by Joe

Manjar de abóbora com coco

A abóbora é, em termos botânicos, uma planta rasteira da família das cucurbitáceas, a mesma da melancia e do pepino. Vulgarmente classificada como hortaliça, a abóbora possui diferentes denominações no Brasil, como moranga, na região Sul, e jerimum, na região Norte e Nordeste.

Segundo pesquisadores, ela é originária da América, e fez parte da alimentação de muitos povos, como os astecas, incas e maias. Posteriormente, teria sido levada à Europa por colonizadores portugueses e espanhóis.

Em sua composição nutricional encontramos carboidratos, proteína, cálcio, sódio, potássio, fósforo, ferro, magnésio, vitamina A, C, E e outras vitaminas. Possui também bastante água e fibras e pouquíssima gordura.

Por toda essa composição, a ela é atribuída a propriedade de reduzir o risco de certos tipos de câncer, doenças do coração, derrames e problemas de visão.

Além da polpa, devemos aproveitar também as sementes, pois nelas estão 40% do óleo que dela aproveitamos. As sementes de abóbora são excelentes vermífugos no combate aos áscaris e às tênias, com a vantagem de não serem irritantes nem tóxicas. Há centenas de anos, os camponeses europeus usam as sementes de abóbora para manter a virilidade em idade avançada e evitar as doenças da próstata.

As sementes são, ainda, ricas em fitoestrógeno, outra substância funcional que pode auxiliar na redução dos sintomas da menopausa e TPM, além dos níveis de colesterol. O óleo feito dessa semente possui efeitos antioxidantes, que previnem o envelhecimento celular devido à concentração de vitamina E. São boas fontes de zinco e gorduras insaturadas.

O suco natural de abóbora age como estimulante suave dos rins, diminuindo a retenção de água, sem efeitos colaterais. A seiva obtida das folhas da aboboreira é aplicada sobre o corpo para tratamentos de pneumonia, erisipela, verrugas e queimaduras. Para combate à bronquite, moi-se as sementes descascadas, misturando-se mel à pasta e ingerindo-se várias colheradas por dia. Por sua natureza alcalinizante, seu suco é excelente para os que sofrem de artrite.

Por ser muito versátil, a abóbora pode ser consumida de diversas formas, como ingrediente em saladas, pratos quentes, refogados, sopas, pães, bolos, doces, etc. Suas sementes, ricas em ferro, também podem ser torradas e consumidas como aperitivo. Na hora da compra, é aconselhável optar por abóboras sem sinais de ferimentos e que apresentem cascas lisa, sem brilho, visto que isso significa que elas já amadureceram.

As receitas mais deliciosas que podemos preparar à base de abóbora são os doces, geralmente com a adição do coco ralado em suas composições. Hoje eu escolhi um desses doces, um tanto diferente no preparo, mas muito saboroso também! Espero que gostem!

Manjar de abóbora com coco

Ingredientes

500 g de abóbora picada
¾ de xícara (chá) de açúcar
3 xícaras (chá) de leite
5 colheres (sopa) rasas de amido de milho
50 g de coco ralado

Modo de preparo

Cozinhe a abóbora no vapor, escorra bem e leve a uma panela com apenas ½ xícara (chá) de açúcar. Cozinhe até a mistura ficar bem seca e reserve.

Em outra panela, coloque o leite, o amido de milho dissolvido em um pouco de leite, o coco e o açúcar restante. Vá mexendo até engrossar. Tire do fogo e misture com o doce de abóbora reservado de modo que fique um creme bem homogêneo.

Coloque em uma forma untada com óleo e água fria e leve à geladeira até endurecer.

By Joemir Rosa.

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