Arquivo para Especiarias

Murgh Tandoori

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/08/2014 by Joe

Murgh Tandoori

A culinária indiana é caracterizada pelo seu uso sofisticado e sutil de muitas ervas e especiarias. Considerada por alguns como a culinária mais diversificada do mundo, cada ramo da cozinha indiana é caracterizada pelo uma ampla gama de pratos e técnicas culinárias. Embora uma significativa porção da comida indiana seja vegetariana, muito pratos indianos tradicionais incluem frango, peixe, bode, cordeiro e outras carnes. Carne de vaca não é comida pela maioria dos hindus.

A comida é uma parte importante da cultura indiana, desempenhando papel tanto na vida diária quanto nos festivais. Muitas vezes a comida indiana cotidiana consiste de dois ou três pratos principais com acompanhamentos variados como chutney (condimento agridoce, picante ou uma mistura dos dois) e picles, alimentos ricos em carboidratos como arroz e roti (pão), assim como sobremesas.

E esses são os pontos comuns da culiária indiana dentre as quatro grandes regiões geográficas: arroz, atta (farinha de trigo integral), e uma variedade de legumes sendo que os mais importantes o masoor (tipo de lentilha), chana (grão-de-bico), toor (guandu), urad (tipo de feijão) e mung (semente da vigna radiata).

Para a fritura, o mais comum são os óleos vegetais. Ao norte e oeste da Índia, o óleo de amendoin é tradicionalmente mais popular para fritar, enquanto que a leste, o óleo de mostarda é mais comum para essa mesma tarefa. No sul da India, óleo de coco e de gergelim são os mais comuns.

As especiarias mais importantes na culinária indiana são as pimentas, semente de mostarda preta, cominho, cúrcuma, feno-grego, gengibre e alho. Misturas de especiarias populares são comuns, como o Garam Masala, preparado com coentro, pimenta do reino, gengibre, canela, cravo, cardamomo, noz moscada, pimenta calabresa e casca de laranja. É uma deliciosa mistura que adiciona sabor sem ardência, muito utilizada no sul da Índia em receitas com frutos do mar. Experimente misturar com manteiga e cobrir pedaços de frango frito.

Com base nessa premissa do uso de especiarias é que trazemos hoje um prato comum naquele país, fácil de prepar e com um sabor exótico e delicioso! Espero que gostem!

Murgh Tandoori

Ingredientes

1 kg de frango (coxa e sobrecoxa)
2 colheres (chá) de pasta de alho e gengibre
1 colher (sopa) de suco de limão
2 colheres (chá) de páprica doce
2 colheres (chá) de coentro em pó
1 colher (chá) de curry em pó
1 colher (chá) de pimenta do reino
1 colher (chá) de garam masala
200 ml de iogurte
sal a gosto

Modo de preparo

Limpe bem as coxas e sobrecoxas, retirando a pele e as gordurinhas. Reserve.

Em um recipiente fundo, misture bem todos os temperos e passe em todos os pedaços do frango. Deixe marinando na geladeira por, pelo menos umas quatro horas.

Pré-aqueça o forno a 200º C. Coloque os pedaços de frango em uma forma untada com e leve para assar até que esteja dourado. Sirva com arroz branco ou, se preferir, Depois, coloque no forno para assar.

Sirva com arroz colorido de legumes (cenoura, ervilhas, milho) ou uma bela salada.

By Joemir Rosa.

Salpicão de frango

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/07/2014 by Joe

Salpicão de Frango

Salpicão tem sua origem na palavra “salpicar”, ou seja, salgar, polvilhar. O tempo alterou a origem e o termo não ficou restrito apenas ao sal.

Na Espanha é que alguns pratos podem ter sido os precursores do salpicão, tal como conhecemos hoje. Lá pelos meados dos séculos XVI e XVII começaram a aparecer algumas citações a um prato campesino chamado “vaca en salpicón“. Era preparado com pedaços de gorduras e sobras de carnes magras de vaca, bem picadinhas – e daí o termo espanhol, salpicón – e cozidas com cebolas, sal e pimentão. Podia ser servido frio ou quente.

Atualmente, com algumas poucas alterações, e mais o uso de especiarias, o vaca en salpicón é um prato tradicional da cozinha espanhola, muito comum em toda a Costa Andaluza. É desta região sua versão mais famosa, o salpicón de mariscos, que leva vôngoles, camarões, mexilhões, tudo marinado em muito azeite, ervas, rodelas de cebolas, pimentos verde e vermelhos.

O nosso salpicão, mais comum em terras tupiniquins, é preparado com carne de frango – ou de vaca – e legumes e grãos, com uma pitada de frutas cítricas. Variações existem aos montes, com adição de presunto em cubos, queijos, frutos do mar, várias frutas, batatas, vagens, azeitonas, massas e até batatas fritas. Enfim, o que sua imaginação e seu gosto permitirem. Como molho, o creme de leite ou a maionese.

Neste sábado, uma receita de salpicão para ser servido como um prato leve e fresco, próprio para esses dias de inverno de temperaturas mais altas.

Salpicão de frango

Ingredientes

1 peito de frango (600 g)
1 colher (sopa) de sal grosso
3 folhas de louro
1 dente de alho amassado
1 lata de milho verde bem escorrido
1 xícara (chá) de ervilhas frescas ou congeladas
3 cenouras médias raladas
2 maçãs verdes com casca picadas em cubinhos
3 talos de salsão, sem as folhas, fatiados finamente
1 cebola branca média ralada
40 g de uvas-passa sem sementes
1 colher (sopa) de alcaparras
30 ml de vinagre de vinho branco
80 ml de azeite de oliva extra-virgem
sal e pimenta do reino branca a gosto
300 g de creme de leite (fresco ou de caixinha)
10 tomatinhos cereja
100 g de batata palha fina e crocante

Modo de preparo

Em primeiro lugar um alerta: todas as saladas ou salpicões que envolvam creme de leite ou maionese em seu preparo necessitam que os legumes e grãos sejam bem higienizados e secos. Desta forma, ao utilizar grãos em lata, escorra bem em uma peneira e os legumes e folhas (inclusive temperos) devem ser lavados, higienizados e secos antes de sua utilização.

Cozinhe o peito de frango em uma panela de pressão com o sal grosso, o dente de alho amassado e as folhas de louro. Quando estiver cozido, desfie o frango e reserve.

Passe as ervilhas, o milho e a cenoura ralada em água fervente, rapidamente. Deixe escorrendo bem e reserve.

As uvas-passa também devem ficar de molho em água morna por uns 15 minutos, escorridas e reservadas.

Em uma travessa, acomode todos os ingredientes, exceto o creme de leite, os tomatinhos e a batata palha. Acerte o sal, se precisar, regue o vinagre e o azeite, jogue uma pitadinha de pimenta do reino e, com uma colher grande, misture tudo delicadamente. Distribua o creme de leite por cima, mexa mais uma vez e leve à geladeira por uns 10 minutos para refrescar.

Na hora de servir, salpique a batata palha, enfeite com os tomatinhos cereja e uns raminhos de salsinha.

Salpicão em cestinhasSe preferir, sirva o salpicão em forminhas de massa de pastel. Para tanto, utilize discos de massa para pastel de 12 cm. Enquanto os legumes e grãos estão escorrendo, acomode cada disco de massa em uma forminha de empada ou xícara de louça e leve para assar em forno médio. Assim que estiverem douradas, retire do forno e deixe esfriar. Coloque colheradas de salpicão e, por cima, a batata palha. Enfeite com um tomate cereja. Esta forma fica ótima para servir em reunião de amigos.

By Joemir Rosa.

Costela suína ao molho barbecue

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/06/2014 by Joe

Costela suína ao molho barbecue

Sabe aquela costela ao molho barbecue, servida naquele famoso restaurante, cujo preço dá para preparar o triplo em casa, sem muito trabalho?

Pois é… a receita deste sábado é justamente esse prato, saborosíssimo e muito fácil de preparar! E, aproveitando que o Dia dos Namorados está próximo, este prato é ideal para um jantar romântico, regado a um bom vinho tinto e à luz de velas!

Que tal você – namorado ou namorada, marido ou esposa, amigo ou amiga – fazer uma surpresa, preparar este prato e mostrar que não é tão difícil assim entrar na cozinha e mostrar todos seus dotes culinários?

Naturalmente – e como eu sempre comento nas receitas – existem diferentes formas de se preparar esta costela e o molho barbecue. Esta receita é uma forma mais simples – sem a necessidade de levar a carne à churrasqueira – mas nem por isso menos saborosa.

O molho barbecue – abreviado para BBC, em inglês – é o nome genérico de uma variedade de molhos de sabor forte, habitualmente empregados em churrascos e outros pratos com base em carne assada. Menos frequentemente, acompanha outros alimentos, como por exemplo, a batata frita e certas pizzas, por vezes substituindo o molho de tomate.

A sua preparação inclui ingredientes doces e ácidos. Via de regra enfatiza-se o sabor defumado típico do churrasco. A receita varia, mas ingredientes típicos incluem o molho de tomate, vinagre, especiarias e adoçantes.

Seu uso como acompanhamento para carne de porco e de frango é particularmente tradicional nos Estados Unidos.

Bom… vamos à receita? É bem simples, basta seguir as etapas abaixo!

Costela suína ao molho barbecue

Ingredientes

1 kg de costela de porco
1 colher (sopa) de óleo
2 dentes de alho triturados
1 cebola pequena picada
4 colheres (sopa) de açúcar mascavo
150 ml de vinagre de vinho tinto
250 g de nolho de tomate pronto
100 ml de refrigerante de Cola
1 tablete de caldo de carne
pimenta do reino a gosto
uma pitada de noz-moscada
1 folha de louro
1/2 colher (sopa) de pó de café

Modo de preparo

Prepare e limpe a costela, tirando o excesso de gordura que recobre a carne. Não precisa salgar a carne pois o molho é bem temperado.

Em uma panela quente, coloque o óleo, deixe esquentar e comece a colocar os ingredientes: primeiro o alho (deixe fritar), a cebola (frite até ela amolecer), adicione o açúcar aos poucos e vá mexendo ate obter um caramelo. Em seguida, adicione lentamente o vinagre, sempre mexendo, e deixe ferver para que todo o álcool evapore.

Adicione o molho de tomate, o refrigerante de Cola, o tablete de caldo de carne, a pimenta do reino, a noz-moscada e a folha de louro. Vá mexendo até ferver. Por último, coloque o pó de café – que dará um sabor defumado ao molho – misture bem e deixe cozinhar até o molho reduzir. Ao final, deverá obter um molho com aspecto e consistência de catchup, pois assim a água se evapora totalmente e o sabor dos temperos fixa mais.

Pegue uma assadeira em que caiba a costela, forre com papel-alumínio de forma que o papel possa ser dobrado de cada lado da costela. Espalhe um pouco do molho sobre o papel, coloque a costela sobre ele e espalhe o restante do molho sobre a carne.

Dobre as beiradas do papel-alumínio, fechando bem e leve ao forno pré-quecido a 180 graus por uma hora (a proporção é, mais ou menos, de uma hora pra cada kilo de costela). Abra o papel alumínio e deixe mais meia hora para dar uma tostada na carne. Caso tenha sobrado molho, espalhe por cima. O ponto certo da carne é quando você puxar um ossinho da costela e ele se desprender sem dificuldade (em hipótese alguma, coma carne de porco mal passada).

Sirva com batatas assadas e legumes cozidos! Complete o clima com um bom vinho tinto!

By Joemir Rosa.

Pastiera di grano

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 28/12/2013 by Joe

Pastiera di grano

“La Pastiera di Grano”, ou a torta de trigo, na tradução do dialeto napolitano, tem sua origem mais ligada à Páscoa, pois é quando se colhe o trigo na Europa e ele está mais novo e mole para ser cozido. Porém, as famílias italianas que vieram para o Brasil, também a preparavam no Natal, para celebrar o nascimento do menino Jesus e enfeitar suas mesas de Natal.

Esta receita é tipicamente mediterrânea, feita com grãos de trigo cozidos e saborizados com ricota, leite e frutas cristalizada, e tem sua origem na cucina casalinghe della campagna (cozinha caseira do campo), pois é feita com os ingredientes produzidos por uma família camponesa.

Sou neto de italiano imigrante direto e soube de uma lenda que explicaria a origem da Pastiera di Grano…

“Contam que a sereia Paternope encantou-se com a beleza do Golfo, entre Posillipo e Vesúvio, onde acabou fixando seu domicílio.

Na primavera, a bela sereia emergia das águas para saudar as felizes pessoas que povoavam o Golfo, encantando-os com canções de amor e alegria. Uma vez, sua voz foi tão melodiosa e suave que todos os habitantes ficaram fascinados e comovidos com a doçura do canto e das palavras de amor que a sereia tinha dedicado a eles.

Em agradecimento, decidiram então lhe oferecer aquilo que lhes era mais precioso. Assim, chamaram sete ninfas do vilarejo, as quais lhe ofereceram primeiramente a farinha, simbolizando a força e riqueza dos campos; depois, a ricota, em agradecimento dos pastores; os ovos, símbolo da vida que sempre se renova; o trigo tenro fervido no leite, como prova dos dois estados da natureza; água da flor de laranjeira, porque também o perfume da terra queria homenageá-la; as especiarias, representando os povos distantes; e, por último, o açúcar, para propagar a doçura do canto de Paternope no céu e na terra e em todo o universo.

A sereia, então, feliz com tantos presentes, voltou para as profundezas cristalinas do mar e depositou suas preciosas ofertas aos pés dos deuses que, por sua vez, também eram encantados com o suave canto da sereia.

Assim, reuniram e misturaram com a arte divina, todo os ingredientes, transformando-os na primeira Pastiera di Grano, que superava a doçura do canto da sereia.”

A receita de hoje é exatamente a Pastiera di Grano, uma torta deliciosa, de sabor único que vai bem na ceia de reveillon.

Pastiera di grano

Ingredientes

Massa

3/4 de xícara (chá) de açúcar
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 ovos
1 xícara (chá) de manteiga sem sal

Recheio

250 g de trigo em grãos
1/2 litro de leite integral
1 pitada de sal
raspas de limão verde
1 colher (sopa) de açúcar
500 g de ricota fresca
3 gemas
1½ xícaras de açúcar
1 colher (chá) de baunilha
1 colher (chá) de canela em pó
200 g de frutas cristalizadas
200 g de uvas passas escuras
3 claras em neve

Modo de preparo

Massa

Junte todos os ingredientes e misture bem. Não trabalhe demais a massa. Deixar descansar por 30 minutos, envolta em filme plástico, na geladeira.

Recheio

Deixe os grãos de trigo de molho na véspera e depois cozinhe por uns 25 minutos na panela de pressão. Em uma panela em fogo brando, coloque o trigo, uma colher de açúcar, meio litro de leite, as raspas de limão, a pitada de sal e deixe ferver, mexendo de vez em quando, até quase secar o leite. Reserve.

Hidrate as frutas secas e as uvas passas em um pouco de água morna, deixe uns minutos e depois escorra bem.

Em uma vasilha funda, misture bem a ricota esfarelada, as gemas bem batidas, o açúcar, a baunilha e a canela em pó. Junte a esta mistura o trigo apurado no leite, as frutas cristalizadas, as uvas passas e misture com cuidado.

Unte uma forma redonda, de fundo destacável, e forre o fundo e lateral com a massa. Reserve um pouco da massa para fazer o xadrez de cobertura.

Pastiera di grano trançadaBata as claras em ponto de neve e misture no recheio. Despeje esse recheio na forma, faça o xadrez com a massa reservada e leve ao forno a 180º C por 45 minutos ou até que esteja levemente dourada. Na hora de servir, pode pulverizar um pouco de açúcar fino de confeiteiro.

Caso prefiram, troquem as frutas cristalizadas por damasco seco.

Espero que gostem da receita e deixem seus comentários!

By Joemir Rosa.

Chocolate quente cremoso

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , on 21/05/2011 by Joe

Parece que as noites frias estão chegando pra valer! Esta semana tivemos dias e noites bem frias em boa parte do país. Além das roupas mais pesadas, uma boa pedida são as comidas e bebidas quentes!!

Existe uma quantidade muito grande de bebidas quentes, algumas variando apenas alguns ingredientes ou o modo de preparar.

A receita de hoje é uma das mais gostosas e mais pedidas em barzinhos, hotéis e restaurantes, principalmente nas cidades mais geladas do mundo: o chocolate quente!

Entre as várias formas de preparo, optei por uma receita com um toque diferente dado por algumas especiarias misturadas. Muito fácil de preparar, deliciosíssima de saborear!

Espero que curtam o sabor, o aroma e, claro …… a companhia!! É bebida pra se ser curtida acompanhado!!!

Chocolate quente cremoso

Ingredientes

1 barra (180 g) de chocolate meio amargo (ou ao leite)
4 colheres (sopa) de chocolate em pó solível
4 colheres (sopa) de leite em pó
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de amido de milho
1 litro de leite desnatado
150 ml de creme de leite fresco
1 xícara (chá) de água
1 pitada de sal
creme chantilly (para finalizar)
canela em pau (para decorar)

Especiarias

1 colher (café) de canela em pó
1/2 colher (café) de noz moscada
1 colher (café) de cravo em pó

Modo de preparo

Em um pequeno recipiente, misture bem a canela em pó, a noz moscada e o cravo em pó. Para ficar bem fino, sugiro que passe a mistura por uma peneira bem fina.

Corte a barra de chocolate ao meio e raspe uma das metades com uma faca (ou rale grossamente) e reserve.

Em um refratário maior, misture o chocolate ao leite em pó, acrescente o amido de milho, e as especiarias peneiradas. Uma vez bem misturadas (aqui, se quiser, passe pela peneira também para que fique bem homogênea a mistura), adicione a água e mexa tudo muito bem até que obtenha um creme. Reserve.

Leve uma panela ao fogo com o leite, acrescente o leite condensado, uma pitada de sal e a metade da barra em pedaço de chocolate para derreter. Vá mexendo para derreter o chocolate até começar a ferver. Em seguida comece a despejar lentamente o creme reservado e continue mexendo para misturar bem. Quando começar a ferver novamente acrescente o creme de leite fresco e misture apenas o tempo suficiente para que o creme de leite dissolva.

Pegue uma leiteira ou bule onde irá servir o chocolate quente e coloque três colheres de sopa de chocolate raspado. Em seguida despeje o chocolate quente na vasilha e está pronto!

Na hora de servir, use canecas ou copos largos e decore com creme chantilly e canela em pau (ou em pó, caso prefira).

É uma ótima pedida para as noites frias que se aproximam!

By Joemir Rosa.

Kafta de forno

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 12/06/2010 by Joe

No ano passado, nesta data, eu comentava sobre os relacionamentos que as pessoas buscam, projetam, e como isso, na maioria das vezes, acaba virando uma arma contra os valentes “guerreiros”!

A busca por parceiros que se enquadram em moldes, muitas vezes ultrapassados, impostos por uma sociedade hipócrita, que “exige” relações estáveis e duradouras a qualquer custo, algumas delas que terminam de forma trágica!

Acredito que, ano após ano, vamos vendo os mesmos “filmes” sendo reprisados, numa eterna roda-viva sem finais felizes, a não ser o terror da solidão, da decepção, da falta de esperança e da tristeza.

Bom … quem quiser saber mais, faça uma visita ao post do ano passado para ler o texto completo.

Hoje não quero falar de relacionamentos, nem reflexões sobre a vida, nem filosofar sobre o futuro das pessoas. Afinal … hoje é sábado!!! E sábado é dia de boa gastronomia, de comer bem, de curtir uma boa companhia, um vinho gostoso pra aquecer o corpo e o coração!

Antes, um pouquinho de história …

Sabemos que os árabes e seus descendentes tiveram a acolhida no Brasil facilitada pela existência de uma identidade cultural entre os dois povos provocada pela colonização portuguesa, pois Portugal trazia forte influência desses povos incorporada a seus hábitos. A herança trazida no terreno da comida foi sem dúvida das mais estimulantes.

Eles estão entre as poucas culturas que estabeleceram uma grande afinidade entre a sua milenar comida e a estrutura familiar. Cabe às mulheres a função de providenciar o alimento, preparando iguarias saborosas e inesquecíveis. Para os proprietários de restaurantes árabes, o melhor elogio que podem receber é, sem dúvida, a afirmação de que o prato que lhe foi servido é “quase tão bom quanto o de minha mãe”!

O povo árabe tem a tradição de comer com vontade e satisfação e, segundo o costume, não é de bom-tom recusar pedidos para que se repita os pratos, mesmo comendo mais do que se pretenda.

Alguns dos hábitos alimentares se solidificaram, como a importância dada aos grãos, a utilização de temperos e especiarias, a importância da coalhada, entre outros. A partir disso, infinitas combinações foram criadas e consumidas com prazer. Os kibes e esfihas, por exemplo, são consumidos por um número incalculável de brasileiros de todas as origens.

A receita de hoje é uma variação de um prato delicioso, bem temperado e de baixa caloria: a Kafta. Normalmente, este prato é preparado sob a forma de espetos, a carne bem temperada, e grelhados.

Hoje vou colocar uma receita mais prática, rápida (afinal, Dia dos Namorados, ninguém quer gastar horas numa cozinha, certo?), deliciosa e ótima para aqueles casais (ou toda a família) que resolverem ficar em casa neste sábado gelado.

Kafta de forno

Ingredientes

1 kg de alcatra moída duas vezes
1 cebola ralada
meia xícara (chá) de salsa
caldo de um limão
2 dentes de alho socados
2 tomates em rodelas
2 cebolas em rodelas
sal e canela em pó a gosto
azeite
manteiga

Modo de preparo

Misture muito bem a carne, a cebola ralada, a salsa, o alho, o sal e o limão. Tempere com um pouco de canela e regue com azeite. Espalhe tudo em uma assadeira muito bem untada com manteiga.

Cubra com rodelas de tomate e cebola. Regue novamente com azeite, distribua pedaços de manteiga e leve para assar em forno pré-aquecido. Sirva a receita com pão sírio, acompanhado de molho de salsa.

Molho de salsa

Ingredientes

2 colheres (sopa) de salsinha picada
2 colheres (sopa) de cebolinha picada
1 pitada de sal
1 colher (chá) de azeite de oliva
1 colher (café) de suco de limão

Modo de preparo

Muito simples: misture bem todos os ingredientes e sirva.

Feliz Dia dos Namorados e Namoradas!!!

By Joe.

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