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Murgh Tandoori

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 30/08/2014 by Joe

Murgh Tandoori

A culinária indiana é caracterizada pelo seu uso sofisticado e sutil de muitas ervas e especiarias. Considerada por alguns como a culinária mais diversificada do mundo, cada ramo da cozinha indiana é caracterizada pelo uma ampla gama de pratos e técnicas culinárias. Embora uma significativa porção da comida indiana seja vegetariana, muito pratos indianos tradicionais incluem frango, peixe, bode, cordeiro e outras carnes. Carne de vaca não é comida pela maioria dos hindus.

A comida é uma parte importante da cultura indiana, desempenhando papel tanto na vida diária quanto nos festivais. Muitas vezes a comida indiana cotidiana consiste de dois ou três pratos principais com acompanhamentos variados como chutney (condimento agridoce, picante ou uma mistura dos dois) e picles, alimentos ricos em carboidratos como arroz e roti (pão), assim como sobremesas.

E esses são os pontos comuns da culiária indiana dentre as quatro grandes regiões geográficas: arroz, atta (farinha de trigo integral), e uma variedade de legumes sendo que os mais importantes o masoor (tipo de lentilha), chana (grão-de-bico), toor (guandu), urad (tipo de feijão) e mung (semente da vigna radiata).

Para a fritura, o mais comum são os óleos vegetais. Ao norte e oeste da Índia, o óleo de amendoin é tradicionalmente mais popular para fritar, enquanto que a leste, o óleo de mostarda é mais comum para essa mesma tarefa. No sul da India, óleo de coco e de gergelim são os mais comuns.

As especiarias mais importantes na culinária indiana são as pimentas, semente de mostarda preta, cominho, cúrcuma, feno-grego, gengibre e alho. Misturas de especiarias populares são comuns, como o Garam Masala, preparado com coentro, pimenta do reino, gengibre, canela, cravo, cardamomo, noz moscada, pimenta calabresa e casca de laranja. É uma deliciosa mistura que adiciona sabor sem ardência, muito utilizada no sul da Índia em receitas com frutos do mar. Experimente misturar com manteiga e cobrir pedaços de frango frito.

Com base nessa premissa do uso de especiarias é que trazemos hoje um prato comum naquele país, fácil de prepar e com um sabor exótico e delicioso! Espero que gostem!

Murgh Tandoori

Ingredientes

1 kg de frango (coxa e sobrecoxa)
2 colheres (chá) de pasta de alho e gengibre
1 colher (sopa) de suco de limão
2 colheres (chá) de páprica doce
2 colheres (chá) de coentro em pó
1 colher (chá) de curry em pó
1 colher (chá) de pimenta do reino
1 colher (chá) de garam masala
200 ml de iogurte
sal a gosto

Modo de preparo

Limpe bem as coxas e sobrecoxas, retirando a pele e as gordurinhas. Reserve.

Em um recipiente fundo, misture bem todos os temperos e passe em todos os pedaços do frango. Deixe marinando na geladeira por, pelo menos umas quatro horas.

Pré-aqueça o forno a 200º C. Coloque os pedaços de frango em uma forma untada com e leve para assar até que esteja dourado. Sirva com arroz branco ou, se preferir, Depois, coloque no forno para assar.

Sirva com arroz colorido de legumes (cenoura, ervilhas, milho) ou uma bela salada.

By Joemir Rosa.

Pensamentos podem ser mudados

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 18/04/2013 by Joe

Pensamentos podem ser mudados

Pare um pouco e pergunte-se: quais são os seus pensamentos dominantes frente aos acontecimentos? Não para se acusar ou se culpar, mas simplesmente para tomar consciência dos seus pensamentos e verificar se eles ajudam você a viver feliz.

Tenha certeza: nós temos uma imensa capacidade de mudar o mundo e nossas vidas com os nossos pensamentos.

Se você, como eu, tem um jardim, sabe como tratá-lo: a gente prepara o terreno, aduba, semeia, rega, tira as ervas daninhas. O universo se encarrega do resto. Com a vida é a mesma coisa: quando você limpa a mente de todos os pensamentos negativos, e lança as sementes de pensamentos positivos, aquilo que você pensa germina lindamente.

Se conseguíssemos nos concentrar no momento presente, tomaríamos as providências necessárias para resolver os problemas que se apresentam. Mas deixamos que nossa mente fique ocupada por pensamentos de culpa e autoacusação ligados ao passado, ou por pensamentos aflitivos sobre o que pode acontecer no dia ou na semana seguintes. Esses pensamentos não constroem nada, apenas nos enfraquecem.

Quando entendemos que os nossos pensamentos controlam a nossa vida, e que a única coisa que temos que controlar é a nossa maneira de pensar, adquirimos um poder que é quase milagroso. Esta consciência nos dá enormes possibilidades para melhorar a qualidade de nossas vidas e nos libertar do medo.

E lembre-se:

“O medo, assim como todas as outras coisas em que acreditamos, são somente pensamentos… e pensamentos podem ser mudados”.

By Louise Hay.

Cassoulet

Posted in Reflexão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 02/02/2013 by Joe

Cassoulet 1

O cassoulet é uma especialidade gastronômica de origem francesa da região de Languedoc-Roussillon, em especial das cidades de Carcassonne, Castelnaudary e Toulouse.

Originalmente era preparado com feijão seco e carne, principalmente o de ganso, de pato, salsichas, linguiça, carne de porco, e até carne de perdiz ou cordeiro dependendo da temporada do ano ou da variedade local.

Os feijões eram cozidos juntos com as carnes e temperos em um recipiente de barro chamado “cassole“, o que deu origem ao nome do prato, cassoulet.

O que antes era uma comida grosseira para trabalhadores rurais e soldados que defendiam as terras da região (dizem que foi durante a Guerra dos Cem anos, de 1337 a 1453), transformou-se numa das mais importantes e ricas receitas do mundo ocidental.

A combinação básica do cassoulet é composta de feijão branco, carne de porco, tomate, alho, cebola e ervas. Sobre esta base, outros ingredientes foram sendo acrescentados com o decorrer do tempo.

Para Prosper Montagné, um renomado chef de cuisine, autor de muitos livros sobre gastronomia, o cassoulet se divide em uma “Santíssima Trindade”: o “Pai” proviria de Castelnaudary, cidade batizada de “A Capital Mundial do Cassoulet”, no oeste do Languedoc entre Toulouse e Carcassone. O “Filho” proviria de Carcassone, cidade próxima do Golfo do Leão, onde se localiza Marselha. E o “Espírito Santo” proviria de Toulouse.

Os ingredientes estabelecem as diferenças. Em Castelnaudary usam várias partes do porco: lombo, pernil, as linguiças de diferentes formulações, o toucinho fresco, peito e coxas de ganso. Em Carcassone, usa-se o pernil de cordeiro. E em Toulouse são acrescentados mais tipos de linguiças e pedaços de pato.

Basicamente, o similar francês para a nossa popular feijoada, o cassoulet ao longo do tempo sofreu transformações e pode ser preparado de várias maneiras. A receita de hoje é a versão adaptada ao nosso país, com ingredientes facilmente encontrados e não menos saborosa que a original francesa. Apesar de um pouco trabalhosa, o resultado final é saborosíssimo!

Cassoulet

Ingredientes

500 g de feijão branco
150 g de toucinho defumado picado
1 kg de lombo de porco
800 g de linguiça fresca
2 cenouras inteiras
2 cenouras picadas
1 cebola grande com alguns cravos espetados
1 cebola picada
6 dentes de alho descascados, inteiros
5 tomates sem pele e sem sementes
150 ml de vinho branco
1 talo de salsão picado
1 talo de alho poró picado
1 amarrado de ervas (salsa, tomilho, alho poró, salsão e louro)
sal e pimenta-do-reino a gosto
200 g de caldo de frango pronto
farinha de rosca

Modo de preparo

Comece deixando o feijão de molho por 12 horas. Depois desse tempo, cozinhe-o com as cenouras inteiras, a cebola com cravo, 3 dentes de alho e o amarrado de ervas, por 1 hora.

Em uma panela grande, frite o toucinho, em fogo baixo, até que fique crocante e solte bastante gordura. Retire da panela e reserve.

Na gordura que sobrou na panela, frite a linguiça, retire e reserve. Ainda nessa gordura, frite o lombo temperado com sal e pimenta (se preciso, coloque mais um pouco de óleo). Retire e reserve também.

Acrescente a cenoura e a cebola picadas, o salsão, o alho poró e os 3 dentes de alho restantes à panela, e deixe dourar um pouco. Acrescente o vinho branco e o caldo de frango, e deixe reduzir um pouco.

Em seguida, acrescente os tomates e as carnes reservadas e cozinhe por 1 hora e meia (ou até que as carnes fiquem macias).

Em uma outra panela que possa ir ao forno, alterne camadas de feijão, o caldo do cozimento das carnes e as próprias carnes. Salpique a farinha de rosca e leve ao forno por 1 hora.

Sirva bem quente.

By Joemir Rosa.

Pizza enrolada

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , on 18/02/2012 by Joe

Dizem que a história da pizza começa com os egípcios. Eles teriam sido os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros foram os gregos, que faziam massas a base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e assavam em tijolos quentes.

Ao contrário do conhecimento popular, apesar de tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo e amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5000 anos. A massa era chamada de “pão-de-Abraão”, muito parecida com os pães árabes atuais e a ele eram acrescidos ervas e alho.

Os fenícios, sete séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão; os turcos muçulmanos adotaram esse costume durante a Idade Média e, por causa das cruzadas, essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo em seguida incrementada em suas coberturas, dando origem à pizza que conhecemos hoje.

No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza, comuns no cotidiano da região. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado a Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.

A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo “picea”, na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. “Picea” indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava “matar a fome”, principalmente da parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia, como cobertura, o toucinho, peixes fritos e queijo.

Dizem que a fama da receita alastrou-se por toda a Itália e logo correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria que se tem notícia, a Port’Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época, tais como Alexandre Dumas, que inclusive citou variações de pizzas em suas obras.

Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos, e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras. Até meados de 1950 era muito mais comum ser encontrada em meio à colônia italiana, tornando-se logo em seguida parte da cultura deste país.

Receitas de pizzas existem aos montes, basta dar uma olhada rápida no Google. E cada um pode criar a sua própria, variando a combinação de ingredientes na cobertura.

Então, não serei eu quem vai sugerir alguma receita das já tradicionais pizzas tão consumidas em quase todo o país, principalmente nos sábados à noite.

A receita de hoje foge um pouco da pizza tradicional, principalmente no que diz respeito ao formato da pizza. Tenho certeza que todos vão curtir a ideia e, principalmente, a combinação de ingredientes do recheio. Saborosíssima!

Pizza enrolada

Ingredientes

Massa

2 tabletes de fermento biológico
3 colheres de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
3 ½ xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de água morna
1/2 xícara de chá de óleo de soja

Recheio

1 embalagem de requeijão cremoso
1 embalagem de linguiça fina cortada em rodelas
2 tomates picados sem pele e sem sementes
10 azeitonas pretas picadas
3 ramos de tomilho picados
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de azeite de oliva
1 gema de ovo batida

Modo de preparo

Numa vasilha dissolva o fermento com o açúcar, junte o sal e o óleo. Junte a farinha de trigo aos poucos, alternando com a água morna. Misture bem e amasse com as pontas dos dedos até obter uma massa homogênea e lisa. Cubra e deixe crescer até dobrar de volume.

Pré-aqueça o forno em temperatura média (180 ºC). Com ajuda de um rolo, abra os discos de massa em uma superfície polvilhada com farinha.

Cubra a superfície da massa com o requeijão. Numa vasilha à parte, misture a linguiça, os tomates, as azeitonas, o tomilho, o sal e regue com o azeite. Espalhe o recheio sobre o requeijão, enrole a pizza como rocambole e pincele com a gema.

Leve para assar em uma assadeira untada com margarina e polvilhada com farinha de trigo por, aproximadamente, 25 minutos ou até dourar.

Sirva quente, acompanhada por um bom vinho tinto ou … guaraná!

Bom apetite!

By Joemir Rosa.

L’omelette de la Mère Poulard

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , on 03/12/2011 by Joe

A história do omelete perde-se no tempo. Dizem que surgiu na antiga Pérsia. Ovos batidos eram misturados com ervas picadas, fritos até ficarem firmes, e depois cortados em pedaços, para formar um prato conhecido como ‘kookoo’.

Acredita-se que essa receita chegou até a Europa através do Oriente Médio e da África do Norte, onde foi sofrendo adaptações e originou a “frittata” italiana, a “tortilla” espanhola e a “omelette” francesa.

Conta-se que na França, em 1888, uma senhora chamada Annette Poulard montou uma pousada junto com seu marido, no Monte Saint-Michel, na Normandia. A pousada chamava-se L’ Auberge Saint-Michel Tête D’ Or e lá eram recebidos viajantes famintos e cansados. Uma mesa bem grande, sempre posta, ao lado da lareira onde ela cozinhava, acolhia os visitantes, de braços abertos. Mère Poulard, como era conhecida, era muito simpática e hospitaleira e sempre preparava pratos nutritivos e bem saborosos. Fazia uma “quiche normande” que era muito conhecida nas redondezas.

Contudo, o que tornou Mère Poulard famosa até os dias de hoje, foi a invenção da célebre omelete. Ela queria um prato que sustentasse, fosse rápido no preparo e saboroso.

Sabe-se que ela usava o que havia de melhor: “fines herbes” dos terrenos da Bretanha e Normandia, ovos de sua granja e manteiga feita por ela. Mas havia um segredo! Uns diziam que era o separar da gema e da clara; outros, que ela colocava um cálice de creme de leite fresco, e até há quem diga que umas gotas de “bordeaux” era adicionado à receita.

Ninguém saberá jamais!

Quando alguém perguntava o segredo, Mme. Poulard respondia: “Nada como o calor da lenha queimada…”

Até hoje só sabemos alguns rumores de como Mme. Poulard fazia sua omelete. A felicidade proporcionada por ela com a calorosa cozinha oferecida a transformou em rainha nos corações dos felizardos hóspedes. A herança que essa mulher deixou tem inspirado até hoje os grandes chefs de cuisine.

Algumas receitas foram preparadas e testadas e – dizem! – se aproximam bastante da receita preparada por Mère Poulard. Acho que vale a pena experimentar a receita abaixo, uma das mais repetidas nas pesquisas que fiz. Eu, particularmente, gostei bastante do resultado. Espero que vocês também curtam!

L’omelette de la Mère Poulard

Ingredientes

150 ml de leite
30 gramas de manteiga sem sal
4 ovos inteiros
sal a gosto
ervas finas a gosto
30 gramas de farinha de trigo
1/2 colher (café) de bicarbonato
1 colher de sopa de manteiga (para untar a assadeira)
100 gramas de queijo prato ralado
70 gramas de parmesão ralado

Modo de preparo

Bata bem os ovos com o bicarbonato até ficarem cremosos e brancos. Ferva o leite, adicione a manteiga até dissolver e, ainda quente, incorpore aos ovos batidos, sempre batendo bem. Em seguida adicione o sal, as ervas finas e a farinha de trigo e misture tudo muito bem até dissolver a farinha.

Unte com manteiga uma assadeira pequena que possa ir ao forno. Acrescente metade da massa. Adicione metade dos queijos (prato e parmesão) ralados, coloque o restante da massa e, em seguida, a outra metade dos queijos por cima.

Leve ao forno, pré-aquecido a 180 graus, por uns 10 minutos até dourar nas laterais. Retire do recipiente e dobre ao meio. Sirva com salada verde, arroz ou até mesmo com molho de tomate e manjericão.

Algumas variações na receita podem ser feitas, como a adição de outras ervas e temperos ao gosto de cada um.

By Joemir Rosa.

Crispy fried chicken

Posted in Receitas with tags , , , , , on 13/08/2011 by Joe

Lembram daqueles pedaços de frangos crocantes que eram vendidos naquela famosa rede de fast food? Pois é, eles duraram pouco por aqui (algumas filiais ainda estão no Rio de Janeiro e em outros estados), mas deixaram saudades.

Pelo menos eu preferia o frango frito crocante do que esses big sanduiches feitos com hamburguer de isopor e batatas fritas de papelão que andam por aí.

A receita de hoje é a que mais se aproxima daquele frango frito, crocante e sequinho! Garanto que o resultado final vale a pena.

O tempero também pode variar em função do gosto de cada um. Ervas, principalmente, são bem-vindas!

Frango frito crocante

Ingredientes

6 coxas de frango em temperatura ambiente
6 sobrecoxas de frango em temperatura ambiente
12 dentes de alho
sal a gosto
pimenta vermelha a gosto
1 kg de farinha de trigo
pimenta calabresa seca
500 g de farinha de milho amarela
400 g de cereal de milho (corn flakes, sem açúcar)
4 ovos batidos com duas colheres (sopa) de água
óleo para fritar
água

Modo de preparo

Em primeiro lugar, prepare a farinha de trigo, temperando-a com sal e pimenta calabresa seca. Reserve.

Triture, grosseiramente, a farinha de milho amarela e reserve.Triture, no liquidificador, o cereal de milho e reserve também.

Agora prepare uma pasta de temperos com o alho bem amassado, sal e a pimenta vermelha picadinha. Em seguida tempere bem as coxas e sobrecoxas com essa pasta de temperos e deixe tomar gosto por uns 30 minutos. Detalhe: o frango tem que estar à temperatura ambiente para não estourar quando fritar.

Após esse tempo, passe os pedaços de frango temperados pela farinha de trigo temperada, retire o excesso, passe nos ovos batidos e, em seguida, pela farinha de milho (aperte bem com as mãos e não deixe falhas). Deixe descansar por uns 10 minutos.

Retire o excesso de farinha de milho, passe pelos ovos batidos novamente e agora pelo cereal de milho triturado, apertando bem com as mãos. Novamente deixe descansar por mais 10 minutos.

A dica aqui é preparar tudo com antecedência para, depois, fritar.

Agora é hora de fritá-los. Em uma panela larga e funda, aqueça o óleo, o suficiente  para cobrir os pedaços e frite-os aos poucos (não mais que dois ou três pedaços de cada vez). Vire-os para que fiquem dourados por igual.

Tampe a panela, deixando uma pequena abertura. Despeje uma colher (sopa) de água e feche a panela. Tome cuidado para não se queimar com a pressão produzida dessa mistura da água fria com o óleo quente. Vá repetindo esse processo toda vez que ouvir o chiado forte do óleo até que o frango esteja cozido (uns 10 minutos).

Tire da panela e coloque em uma travessa com papel-toalha para que fiquem bem secos. Sirva quente acompanhados de batatas fritas de verdade!

Dica para as batatas fritas:

As batatas fritas ficam bem sequinhas e crocantes se, depois de cortadas você olocá-las em água fervendo por alguns minutinhos e, em seguida, em água com gelo. Escorra bem, seque e frite em óleo bem quente e escorra em papel-toalha. Vão ficar crocantes e sequinhas!

By Joemir Rosa.

Denver omelette

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , on 01/01/2011 by Joe

Quando postei a receita da famosa L’omelette de la Mère Poulard, contei um pouco da história do omelete. Dizem que surgiu na antiga Pérsia, onde ovos batidos eram misturados com ervas picadas, fritos até ficarem firmes, e depois cortados em pedaços, para formar um prato conhecido como “kookoo“.

Acredita-se que essa receita tenha chegado até a Europa através do Oriente Médio e da África do Norte, onde foi sofrendo adaptações e originou a “frittata” italiana, a “tortilla” espanhola e a “omelette” francesa.

Nos Estados Unidos a western omelette, também conhecida como Denver Omelette, é uma espécie de tortilla francesa elaborada com pedaços de presunto, cebolas e pimentões. Consumida com frequência no médio-oeste dos Estados Unidos e às vezes tem queijo e acompanha-se com batatas fritas.

E é exatamente a receita desse prato – muito saborosa, por sinal – que trago para começar o Ano Novo!

Denver Omelette

Ingredientes

1 dente de alho picado
1/2 cebola em fatias finas
azeite ou manteiga
1/2 xícara (chá) de presunto magro picado
1/2 xícara (chá) cogumelos fatiados
pimenta-do-reino e sal a gosto
3 ovos grandes
1 colher (sopa) de leite desnatado
1/4 colher (chá) cúrcuma
1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado
1/2 xícara (chá) de pimentão picado
1 tomate picado, sem pele e sementes
manjericão
queijo de sua preferência, ralado grosso

Modo de preparo

Prepare o recheio primeiro. Aqueça uma frigideira com tefal, coloque um pouco de azeite e refogue o alho e a cebola. Adicione o presunto, o cogumelo, sal e pimenta. De uma rápida refogada e depois remova da frigideira, mantendo aquecido.

Com um garfo, bata levemente o ovo e as claras, o queijo parmesão ralado, o leite, a cúrcuma, sal e pimenta. Reaqueça a frigideira em fogo médio, adicione a mistura de ovos e quando começar a borbulhar, diminua o fogo. Deixe endurecer, mas não completamente. Coloque o recheio em uma metade do omelete. Acrescente o tomate picado, o pimentão, o manjericão e o queijo ralado grosso. Dobre com uma espátula. Retire do fogo e sirva.

By Joe.

Saladas de frutas

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , on 20/11/2010 by Joe

Verão batendo às portas, calor, hora de comer light. E nada melhor do que frutas para manter o corpo hidratado e bem alimentado. Uma das formas de se consumir frutas em quantidades apropriadas é através das saladas de frutas!

Sobremesa que não gera nenhum tipo de complicação, só necessitamos  de matéria-prima de qualidade: frutas frescas variadas acompanhadas de frutos secos, sucos de frutas, mel ou açúcar, iogurte natural ou com sabor, cereais, especiarias (canela e baunilha), ervas aromáticas (menta e verbena) ou licores.

Passos básicos para preparar uma boa salada de fruta:

# Lave bem e descasque as frutas (se for necessário) e corte-as sobre uma vasilha funda para aproveitar os sucos.

# Se utilizar frutas que se oxidam com o contato do ar (maçã, pêra, banana), é preciso salpicá-las com suco de limão para que elas não fiquem pretas.

# Caso deseje, prepare uma calda leve para macerar as frutas. Coloque em uma panela água e suco de limão, leve à ebulição para que seu volume diminua e agregue açúcar. Deixe esfriar e macere as frutas nesta calda durante pelo menos meia hora, guarde na geladeira.

# As saladas devem ser tiradas da geladeira cerca de dez minutos antes de servir para que as frutas estejam na temperatura ambiente.

# Pode-se enriquecê-las com iogurte, cereais, frutos secos e passas, além de um pouco de licor.

Veja, abaixo, algumas receitas diferentes na forma de preparar e servir saladas de frutas:

Salada de frutas ao vinho

Ingredientes

1/2 manga média descascada
1 kiwi médio descascado
1 xícara (chá) de uva rubi
1 xícara (chá) de abacaxi em cubos médios
1/2 xícara (chá) de vinho branco
2 colheres (sopa) de licor de laranja

Modo de preparo

Corte a manga em cubos médios e os kiwis em fatias. Em seguida, divida as fatias de kiwi ao meio. Em uma panela grande, coloque a manga, o kiwi, as uvas e o abacaxi. Regue com o vinho e o licor e leve ao fogo por 2 minutos, ou até todos os ingredientes ficarem aquecidos. Retire do fogo e sirva as frutas ainda quente acompanhadas de sorvete de creme. Caso prefira, regue com calda de caramelo.

Salada de frutas com granola e caldo de cana

Ingredientes

1 maçã média
1 laranja-pera média
1 xícara (chá) de abacaxi
1/2 xícara (chá) de melão
1 kiwi médio
1/2 xícara (chá) de mamão
1 banana prata
1/2 xícara (chá) de uvas rubi partidas ao meio
1/2 xícara (chá) de granola
200 ml de caldo de cana (existe à venda em caixinhas longa-vida nos supermercados)

Modo de preparo

Coloque o caldo de cana no congelador e deixe por 20 minutos. Enquanto isso, lave, descasque e pique em cubos médios as frutas e disponha-as em saladeiras individuais. Retire o caldo de cana do congelador, regue a salada e salpique a granola. Sirva em seguida.

Salada tropical de frutas

Ingredientes

1 manga madura
2 bananas nanicas
1 mamão papaia firme
1 goiaba
30 g de gengibre
2 colheres (sopa) de suco de limão
½ xícara de suco de laranja
½ xícara de guaraná
2 colheres (sopa) de açúcar

Modo de preparo

Descasque o gengibre e corte em fatias, coloque em uma pequena panela com o suco de laranja, suco de limão, guaraná e açúcar e leve ao fogo até ferver e dissolver o açúcar. Apague o fogo e deixe esfriar. Descasque todas as frutas e corte em cubos. Coloque as frutas em uma saladeira e regue com o suco preparado. Leve à geladeira por 2 horas, no mínimo. Se gostar, sirva com sorvete de coco.

Salada de frutas para o verão

Ingredientes

250g de melão amarelo
250g de melão orange
250g de melancia
6 colheradas de suco de limão
1 colherada de limão ralado
2 colheradas de açúcar glacê

Modo de preparo

Deixe que as frutas esfriem na geladeira por pelo menos 4 horas antes de preparar a sobremesa. Corte a polpa dos dois tipos de melões e da melancia em pedaços regulares e retire todas as sementes. Misture em uma vasilha o suco de limão e o açúcar glacê e bata bem. Coloque os pedaços de frutas em uma vasilha de vidro, ou até mesmo em uma das cascas do melão, e salpique com o molho de limão. Esta sobremesa deve ser servida fria, mas não gelada, para que seja possível apreciar as diferentes texturas e os sabores de todas as frutas. Adorne com limão ralado e sirva.

Salada de frutas com iogurte, uvas passas e castanha

Ingredientes

1 mamão papaia em cubos
1 maçã em cubos
2 bananas em cubos
1 goiaba sem sementes em cubos
12 uvas itália, sem sementes, cortadas ao meio
2 copos de suco de laranja
2 potes de iogurte com mel
4 colheres (sopa) de uvas passas
4 colheres (sopa) de castanha de caju moídas
mel a gosto

Modo de preparo

Em uma tigela, coloque todas as frutas e regue com o suco de laranja. Em uma taça de sobremesa, coloque o mel, metade do iogurte, das uvas passas e da castanha. Acrescente as frutas e distribua o iogurte, as uvas passas e a castanha restantes. Regue com o mel e sirva.

Frutas vermelhas com espuma de kiwi

Ingredientes

4 kiwis
150g de morangos
150g de cerejas
100g de framboesas
3 claras de ovo
3 ou 4 colheradas de açúcar
folhas de menta
uma colherada de açúcar glacê

Modo de preparo

Tire as sementes das cerejas, coloque-as em uma vasilha e acrescente os morangos cortados, as cerejas e as framboesas. Jogue o açúcar em cima para que elas soltem seu suco e macere com duas folhas de menta trituradas. Descasque os kiwis e triture no liquidificador. Faça um purê, misturando com um pouco de água. À parte, bata as claras em neve com um pouco de açúcar glacê, misture com o purê de kiwi e coloque no congelador. Coloque a salada de frutas em uma vasilha, a espuma de kiwi por cima e decore com uma folha de menta.

Salada de frutas flambadas

Ingredientes

2 xícaras (chá) de salada de frutas em conserva sem a calda
1/2 xícara (chá) de uísque
1 xícara (chá) de chantilly
4 folhas de hortelã para decorar

Modo de preparo

Leve ao fogo uma frigideira com a salada de frutas e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 2 minutos, ou até aquecer bem. Regue com o uísque e flambe em seguida. Retire do fogo e coloque as frutas num prato ou taça pequena. Cubra com o chantilly, decore com as folhas de hortelã e sirva em seguida.

By Joe com base em receitas do Terra Culinária.

Pizza enrolada

Posted in Receitas with tags , , , , , , , , , , , , , , on 08/05/2010 by Joe

Dizem que a história da pizza comça com os egípcios. Eles teriam sido os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros foram os gregos, que faziam massas a base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e assavam em tijolos quentes.

Ao contrário do conhecimento popular, apesar de tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo e amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5000 anos. A massa era chamada de “pão-de-Abraão”, muito parecida com os pães árabes atuais e a ele eram acrescidos ervas e alho.

Os fenícios, sete séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão; os turcos muçulmanos adotaram esse costume durante a Idade Média e, por causa das cruzadas, essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo em seguida incrementada em suas coberturas, dando origem à pizza que conhecemos hoje.

No início de sua existência, somente as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza, comuns no cotidiano da região. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado a Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.

A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, quando, próximo do início do primeiro milênio, surge o termo “picea”, na cidade de Nápoles, considerada o berço da pizza. “Picea” indicava um disco de massa assada com ingredientes por cima. Servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava “matar a fome” principalmente da parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia, como cobertura, o toucinho, peixes fritos e queijo.

Dizem que a fama da receita alastrou-se por toda a Itália e logo correu o mundo e fez surgir a primeira pizzaria que se tem notícia, a Port’Alba, ponto de encontro de artistas famosos da época, tais como Alexandre Dumas, que inclusive citou variações de pizzas em suas obras.

Chegou ao Brasil da mesma forma, por meio dos imigrantes italianos, e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras. Até os anos 1950 era muito mais comum ser encontrada em meio à colônia italiana, tornando-se logo em seguida parte da cultura deste país.

Receitas de pizzas existem aos montes, basta dar uma olhada rápida no Google. E cada um pode criar a sua própria, variando a combinação de ingredientes na cobertura.

Então, não serei eu quem vai sugerir alguma receita das já tradicionais pizzas tão consumidas em quase todo o país, principalmente nos sábados à noite.

A receita de hoje foge um pouco da pizza tradicional, principalmente no que diz respeito ao formato da pizza. Tenho certeza que todos vão curtir a ideia e, principalmente, a combinação de ingredientes do recheio. Saborosíssima!

Pizza enrolada

Ingredientes

Massa

2 tabletes de fermento biológico
3 colheres de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
3 ½ xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de água morna
1/2 xícara de chá de óleo de soja

Recheio

1 embalagem de requeijão cremoso
1 embalagem de linguiça fina (Guanabara, da Sadia) cortada em rodelas
2 tomates picados sem pele e sem sementes
10 azeitonas pretas picadas
3 ramos de tomilho picados
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de azeite de oliva
1 gema de ovo batida

Modo de preparo

Numa vasilha dissolva o fermento com o açúcar, junte o sal e o óleo. Junte a farinha de trigo aos poucos, alternando com a água morna. Misture bem e amasse com as pontas dos dedos até obter uma massa homogênea e lisa. Cubra e deixe crescer até dobrar de volume.

Pré-aqueça o forno em temperatura média (180 ºC). Com ajuda de um rolo, abra os discos de massa em uma superfície polvilhada com farinha.

Cubra a superfície da massa com o requeijão. Numa vasilha à parte, misture a linguiça, os tomates, as azeitonas, o tomilho, o sal e regue com o azeite. Espalhe o recheio sobre o requeijão, enrole a pizza como rocambole e pincele com a gema.

Leve para assar em uma assadeira untada com margarina e polvilhada com farinha de trigo por, aproximadamente, 25 minutos ou até dourar.

Sirva quente, acompanhada por um bom vinho tinto ou …… guaraná!
Bom apetite!

By Joe.

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