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A questão do ciúme

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 11/09/2014 by Joe

Ciúmes

Um tema muito polêmico e que está presente hoje na sociedade como um todo. Ninguém sabe como começa ou onde surge, mas o ciúme acontece e isso prejudica as pessoas em suas relações.

Para alguns, parece até ser um bom sinal, o parceiro está se importando com o que está acontecendo de alguma maneira, mas com o tempo esse bom sinal se transforma em uma doença que dificilmente terá algum remédio. É a partir desse momento que as relações entre o casal começa a se desgastar.

Você já parou para pensar ou refletir realmente o que é o ciúme? O dicionário diz que é o medo de perder o objeto amado, mas será somente isso? Para alguns, pode ser a falta de confiança no parceiro o que faz com que essa doença comece a nascer e estrague uma relação.

Mas, na verdade, não é bem assim, pois o ciúme é a falta de confiança, sim, mas não no parceiro e sim em si próprio. Pensando não ser capaz de atingir ou realizar algo, você acaba pensando que a pessoa que está com você a trocará por outra e esse medo faz com que você tenha as reações denominadas de “ciúme”.

Se essa doença tem cura? Como qualquer doença ela tem uma solução sim, mas para você se curar dela, só há um antídoto: você querer mudar e tomar a iniciativa para isso. Pensando que você é capaz, acreditando e agindo com essa ideia, o ciúme não virá a aparecer e, assim, não irá estragar a relação que você tem com o seu companheiro.

Evite também falar de assuntos que tragam lembranças ruins, de momentos em que essa epidemia esteve presente; afinal, para que ficar relembrando um passado amargo?

Se for necessário para você, procure algum tipo de auxílio, onde você poderá tratar de problemas como a autoestima e a autoconfiança. Após tudo isso, você mesmo se sentirá muito melhor e o seu romance estará cada vez mais forte com o seu verdadeiro amor.

O ciúme não constrói nada de positivo, muito pelo contrário, destrói aquilo que há de mais bonito, como duas pessoas que se amam e que estão juntas.

Pense nisso. A solução está apenas em suas mãos.

Desconheço a autoria.

Procura-se afeto

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Procura-se afeto

A impressão que tenho é de que estamos todos tentando satisfazer um mesmo desejo, porém de maneira tão individualista e ansiosa que perdemos a noção do que realmente importa.

Assim, a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações…

E, enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que poderia nos fazer sentir melhores seria “apenas” um pouco de carinho.

A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho. Talvez você argumente: “de forma alguma, eu nunca saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter carinho!”.

Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto; das relações sexuais fáceis e fugazes, da liberação desenfreada de intimidade, da cama que chega às relações muito antes de uma apresentação de corações… Expomos nossos corpos, mas escondemos nossos sentimentos de qualquer maneira!!!

Ou, ao contrário de tudo isso, estou falando da amargura e do mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto…

Enfim, os extremos demonstram exatamente o quanto pagamos. De uma forma ou de outra, estamos pagando pelo carinho que não damos e pelo carinho que, muitas vezes, não nos abrimos para receber.

Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto “prometem” as revistas femininas, as cenas equivocadamente exageradas das novelas ou os sites eróticos, estaríamos satisfeitos, não é? Mas não estamos, definitivamente não estamos!

Sabe por quê? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Não se trata de julgamento de valor e nem de pudor hipócrita. Não se trata de contar quantas vezes já saiu com alguém para saber se já pode transar sem ser chamada de “fácil”…

Trata-se de disponibilidade para dar e receber afeto de verdade, sem contabilizar, sem morrer de medo de parecer tolo; sem ser, de fato, pegajoso ou insensível… apenas encontrar a sua medida, o seu verdadeiro desejo de compartilhar o seu melhor!

Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um abraço que encoste coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam, sobretudo, fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.

Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual temos vivido. Quem disse que você precisa ficar à espera de alguém que faça isso por você?!?

Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estejam dispostos a “serem” a solução! Portanto, se você quer vivenciar o amor, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida daqueles com quem você se relaciona, para quem você se disponibiliza.

A partir de hoje, ao invés de sair por aí dizendo que vai “beijar muuuuito”, concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado. Beije sim, sem se preocupar se é muito ou pouco. Beijar é bom, muito bom, sem dúvida, mas empenhe-se, antes, em trocar afeto, em se relacionar exercitando o respeito pelo outro, o respeito por si mesmo… e estou certa de que os encontros valerão muito mais a pena!

By Rosana Braga.

Maledicência

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Maledicência

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.

Qual a razão última dessa mania de maledicência? É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade: diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.

A maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros. Esses homens julgam necessário apagar luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente as suas próprias luzes. São como vagalumes que não podem luzir, senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar. Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros. Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.

As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência. Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.

A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente. Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras. Fala-se muito por falar, para “matar o tempo”.

A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta. Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades. Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano. Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.

Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra. Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel. Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste. Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas. Pense nisso!

Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas. Evitemos a censura. A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno. Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente. Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz. Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina. Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, “a boca fala do que está cheio o coração”.

Pensemos nisso!

By Huberto Rohden, do livro “A essência da amizade”.

Vida Assistida

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Livro: Vida Assistida
By Tess Gerritsen
Editora Record

A idealista Toby Harper trabalha no tranquilo turno da noite da emergência do Hospital Springer. O horário permite que ela se dedique à mãe, que sofre de Alzheimer. Mas esta rotina está prestes a desabar, depois que ela admite um homem em condições críticas causadas por uma possível infecção viral do cérebro. O paciente mal responde ao tratamento e, então, desaparece sem deixar pistas.

Antes que Toby possa encontrá-lo, um segundo caso ocorre, revelando um fato terrível: o vírus só pode ser transmitido através da troca direta da tecidos. Seguindo uma pista de mortes que vai de uma jovem prostituta grávida de 16 anos até a sua própria casa, Toby descobre o impensável: a epidemia não aconteceu espontaneamente — alguém a deflagrou.

Vida assistida é mais que um thriller eletrizante. É uma provocante reflexão sobre controversas questões médicas que não devem ser ignoradas. Grande nome do thriller médico, considerada a versão feminina do mestre Robin Cook, seus livros impressionam pela acuidade dos aspectos técnicos e pela equilibrada mescla de ciência e investigação criminal. Sem descuidar da intriga e do mistério.

Com fãs do naipe de Stephen King, Gerritsen transpira autenticidade nesta história sobre uma médica dedicada a investigar as causas de uma epidemia letal.

Imperdível para os fãs de Robin Cook e de thrillers médicos!

By Joemir Rosa.

Procura-se afeto!

Posted in Relacionamentos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 17/03/2011 by Joe

A impressão que tenho é de que estamos todos tentando satisfazer um mesmo desejo, porém de maneira tão individualista e ansiosa que perdemos a noção do que realmente importa.

Assim, a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações…

E, enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que poderia nos fazer sentir melhores seria “apenas” um pouco de carinho.

A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho. Talvez você argumente: “de forma alguma, eu nunca saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter carinho!”.

Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto; das relações sexuais fáceis e fugazes, da liberação desenfreada de intimidade, da cama que chega às relações muito antes de uma apresentação de corações … Expomos nossos corpos, mas escondemos nossos sentimentos de qualquer maneira!!!

Ou, ao contrário de tudo isso, estou falando da amargura e do mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto…

Enfim, os extremos demonstram exatamente o quanto pagamos. De uma forma ou de outra, estamos pagando pelo carinho que não damos e pelo carinho que, muitas vezes, não nos abrimos para receber.

Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto “prometem” as revistas femininas, as cenas equivocadamente exageradas das novelas ou os sites eróticos, estaríamos satisfeitos, não é? Mas não estamos, definitivamente não estamos!

Sabe por quê? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Não se trata de julgamento de valor e nem de pudor hipócrita. Não se trata de contar quantas vezes já saiu com alguém para saber se já pode transar sem ser chamada de “fácil”…

Trata-se de disponibilidade para dar e receber afeto de verdade, sem contabilizar, sem morrer de medo de parecer tolo; sem ser, de fato, pegajoso ou insensível… apenas encontrar a sua medida, o seu verdadeiro desejo de compartilhar o seu melhor!

Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um abraço que encoste coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam, sobretudo, fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.

Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual temos vivido. Quem disse que você precisa ficar à espera de alguém que faça isso por você?!?

Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estejam dispostos a “serem” a solução! Portanto, se você quer vivenciar o amor, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida daqueles com quem você se relaciona, para quem você se disponibiliza.

A partir de hoje, ao invés de sair por aí dizendo que vai “beijar muuuuito”, concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado. Beije sim, sem se preocupar se é muito ou pouco. Beijar é bom, muito bom, sem dúvida, mas empenhe-se, antes, em trocar afeto, em se relacionar exercitando o respeito pelo outro, o respeito por si mesmo… e estou certa de que os encontros valerão muito mais a pena!

By Rosana Braga.

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